fbpx
Conecte-se conosco

Cotidiano

Bolsa brasileira deve voltar do Carnaval em forte queda

Publicado

em

Painéis de indicadores econômicos da Bovespa, em São Paulo. (Foto: Alessandro Shinoda/Folhapress)

FOLHAPRESS

A Bolsa brasileira deve voltar do feriado de Carnaval em forte queda nesta quarta-feira (26), quando reabre às 13h. Enquanto as negociações brasileiras permaneceram paralisadas, o fundo de índice (ETF) que replica o Ibovespa em dólar (iShares MSCI Brazil) recua 6,4% desde segunda (24) na Bolsa de Nova York.

Baixe o app do Yahoo Mail em menos de 1 min e receba todos os seus emails em 1 só lugar

Siga o Yahoo Finanças no Google News

A queda reflete o aumento da preocupação de investidores com o impacto econômico do coronavírus, que se alastra fora da China, em especial, na Europa.

“A tendência é que o Ibovespa caia também. Os dois índices andam, em tese, juntos. Tudo indica que a queda do Ibovespa vai ser bem pesada amanhã”, afirma o economista-chefe da Necton, André Perfeito.

Os recibos de ações (ADRs) de Petrobras e Vale negociados na Bolsa de Nova York caíram 8,8% e 10%, respectivamente, desde segunda (24). Os ADRs da Gerdau acumulam queda de 8,6% e as do Bradesco, de 5%.

O risco-país da brasileiro medido pelo CDS (Credit Default Swap) de cinco anos subiu 12,5% nos últimos dois dias para 104,9 pontos, maior valor desde 27 de janeiro.

Como o EWZ e os ADRs brasileiros são negociados em dólar, a queda do mercado brasileiro pode ser ainda mais acentuada uma quarta, por incorporar uma eventual alta da moeda americana.

Nesta terça, porém, o dólar perdeu força ante as principais moedas globais. O índice DXY, que mede a força internacional do dólar, caiu 0,4% após subir 0,1% na segunda.

A desvalorização reflete a aposta de investidores de novos cortes na taxa de juros americana. O mercado precifica uma chance de 50% de um corte de 0,25 ponto no início de abril e mais de 0,50 ponto em reduções até o final do ano. Os cortes seriam uma maneira de estimular a economia, que deve ser impactada pelo coronavírus.

Na segunda (24), as principais Bolsas globais tiveram fortes quedas com o surgimento de novos surtos da doença em países fora da China, especialmente na Itália.

Na Europa, índices tiveram a pior queda desde 2016 e o ouro, ativo de segurança, foi ao maior patamar desde 2013.

Nesta terça, o movimento os mercados seguiram em queda depois que o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC) alertou que os americanos devem começar se preparar para a disseminação do vírus.

O índice Dow Jones caiu 3,15% e foi ao menor patamar desde outubro de 2019. S&P 500 e Nasdaq foram aos menores valores desde dezembro, com queda de 3% e 2,7%, respectivamente.

O título do Tesouro americano de dez anos caiu para o menor rendimento já registrado, a 1,354% ao ano.

“Pela primeira vez em algum tempo, nós finalmente estamos acordando para o fato de que esse problema pode continuar por um período e ter um impacto significativo no crescimento econômico chinês e global e potencialmente nos Estados Unidos”, afirma Randy Frederick, vice-presidente de negociação e derivativos da Charles Schwab Corporation.

O Stoxx 50, índice que reúne as ações das maiores empresa da Europa caiu 2% após recuar 4% na segunda.

Nesta terça, Suíça, Croácia, Áustria e Espanha registraram seus primeiros casos. O caso suíço é de um homem que esteve recentemente em Milão.

A Itália registrou a 11ª morte pelo novo coronavírus e já conta com mais de 320 casos. As principais regiões atingidas são o norte e o nordeste do país, embora a epidemia tenha avançado em direção ao sul.

A região norte da Itália compõe um importante polo industrial da Europa junto ao sul da Suíça, Áustria e Alemanha e investidores temem que a atividade manufatureira na área fique paralisada.

A Bolsa de Milão caiu 1,44% depois de despencar 5,4% na segunda.

Os preços do petróleo continuam a cair. O barril de Brent recuou 2,3% para US$ 55 e o WTI caiu 2,6% para US$ 50.

Comentários

Continue lendo

Cotidiano

Serviço 190 fica temporariamente fora do ar no Acre após rompimento de fibra óptica em Rondônia

Publicado

em

Sejusp orienta população a acionar a PM via WhatsApp ou Telegram enquanto problema não for resolvido; atendimento emergencial está sendo feito por canais alternativos

De acordo com o comunicado, o problema foi causado pelo rompimento de uma fibra óptica em Rondônia, afetando o funcionamento do canal telefônico. Foto: captada 

A Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) informou, nesta quinta-feira (14), que o serviço de emergência 190, operado pelo Centro de Comando e Controle (CICC), está fora do ar devido ao rompimento de uma fibra óptica em Rondônia, que afetou a conexão do sistema.

Como acionar a Polícia Militar durante a indisponibilidade?

Enquanto o serviço telefônico não é restabelecido, a população pode:

  • Enviar mensagem via WhatsApp para (68) 99920-8619
  • Registrar ocorrências pelo Telegram no perfil PM_190_AC ou pelo link: https://t.me/PM_AC_190_bot
  • Enviar textos, fotos, vídeos ou áudios pelos aplicativos
Nota da Sejusp

Em comunicado oficial, o secretário José Américo de Souza Gaia afirmou que as equipes estão de prontidão para garantir o atendimento emergencial pelos canais alternativos.

A Sejusp não informou previsão para o retorno do serviço 190, mas destacou que está trabalhando para normalizar a situação o mais rápido possível.

Fique atento:

Em caso de emergência, utilize os canais oficiais do WhatsApp e Telegram para garantir o atendimento policial.

José Américo de Souza Gaia. Secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública do Acre. Foto: captada 

Confira a nota:

Nota pública sobre serviço emergencial 190

A secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública do Acre (Sejusp) informa que o serviço emergencial 190 do Centro de Comando e Controle (CICC) está temporariamente fora do ar.

A situação foi constatada após o rompimento de uma fibra em Rondônia. Para assegurar os devidos atendimentos, nossas equipes seguem de prontidão.

Desta forma, orientamos que, caso necessário, a população entre em contato por meio do aplicativo WhatsApp do 190 pelo número (68) 99920-8619.

Outra alternativa de comunicação é o Telegram. Para acessar o serviço é muito simples. Basta baixar o aplicativo, digitar no buscador PM_190_AC, ou acessar o link https://t.me/PM_AC_190_bote registrar a ocorrência por meio de texto, vídeo, fotos ou áudio.

José Américo de Souza Gaia
Secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública do Acre

Comentários

Continue lendo

Cotidiano

Acre tem uma das maiores taxas de violência sexual contra crianças e adolescentes da Amazônia, aponta UNICEF

Publicado

em

Estudo revela que estado registrou 163,7 casos de estupro para cada 100 mil jovens em 2023; meninas negras e indígenas são as mais vulneráveis

No Acre, como em toda a Amazônia Legal, 81% das vítimas de estupro são pretas ou pardas, enquanto 17% são brancas e 2,6% indígenas. Foto: captada 

O Acre está entre os estados da Amazônia Legal com as maiores taxas de violência sexual contra crianças e adolescentes, segundo um estudo inédito divulgado nesta quinta-feira (14) pelo UNICEF e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP). Em 2023, o estado registrou 163,7 casos de estupro para cada 100 mil habitantes com até 19 anos – índice 40% acima da média nacional (116,4).

O levantamento aponta que, entre 2021 e 2023, mais de 38 mil casos de estupro e estupro de vulnerável foram registrados na Amazônia Legal, incluindo quase 3 mil mortes violentas intencionais, como homicídios, feminicídios, latrocínios e mortes decorrentes de ações policiais. A taxa de violência sexual na região em 2023 foi de 141,3 casos por 100 mil crianças e adolescentes, 21,4% acima da média nacional (116,4).

O estudo mostra ainda que as taxas são mais altas em municípios próximos a fronteiras, com 166,5 casos por 100 mil, e que meninas de 10 a 14 anos em áreas rurais são as mais vulneráveis, apresentando, 308 casos por 100 mil habitantes nessa faixa etária. No Acre, como em toda a Amazônia Legal, 81% das vítimas de estupro são pretas ou pardas, enquanto 17% são brancas e 2,6% indígenas.

A Amazônia Legal registrou casos de maus-tratos, com 94,7% dos agressores sendo familiares e 67,6% dos crimes ocorrendo dentro de casa, principalmente contra meninas negras de 5 a 9 anos.

Além da violência sexual, o estudo destaca que crianças e adolescentes negros da região têm três vezes mais chances de sofrer mortes violentas que brancos, e que 91,8% das vítimas de ações policiais eram negras. Entre adolescentes de 15 a 19 anos em áreas urbanas, o risco de violência letal é 27% maior do que em outras regiões do país.

Dados alarmantes na Amazônia Legal

Entre 2021 e 2023, a região registrou:

  • 38 mil casos de estupro e estupro de vulnerável
  • Quase 3 mil mortes violentas (homicídios, feminicídios e latrocínios)
  • Taxa de violência sexual 21,4% maior que a média do Brasil
Meninas negras e indígenas são as maiores vítimas
  • 81% das vítimas no Acre são pretas ou pardas
  • 2,6% são indígenas – grupo com taxa de 731,7 casos por 100 mil (entre meninas de 10 a 14 anos)
  • 91,8% das mortes por ação policial atingiram jovens negros
Violência dentro de casa e em zonas rurais
  • 67,6% dos crimes ocorreram no ambiente doméstico
  • 94,7% dos agressores são familiares ou conhecidos
  • Municípios próximos a fronteiras têm taxas mais altas (166,5 casos por 100 mil)
Crianças indígenas sob risco extremo

O estudo revela ainda um aumento de 151% nos casos de violência sexual contra povos originários na Amazônia, com 94 mortes violentas registradas no período.

Especialistas alertam que a combinação de pobreza, falta de acesso a serviços públicos e desigualdade racial agrava a vulnerabilidade de crianças e adolescentes na região, exigindo políticas urgentes de proteção.

No Acre, como em toda a Amazônia Legal, 81% das vítimas de estupro são pretas ou pardas, enquanto 17% são brancas e 2,6% indígenas. Foto: captada 

Comentários

Continue lendo

Cotidiano

Deracre abre licitações para recuperação de ramais em Sena Madureira e Epitaciolândia

Publicado

em

Em Epitaciolândia, a Concorrência Eletrônica nº 089/2025 prevê intervenções nos ramais Estrada Velha e Km 07, garantindo melhorias na trafegabilidade, segurança e acesso às comunidades rurais.

Ações reforçam o compromisso do governo com a infraestrutura rural. Foto: Ascom/Deracre

O governo do Acre, por meio do Departamento de Estradas de Rodagem, Infraestrutura Hidroviária e Aeroportuária (Deracre), anunciou nesta quinta-feira, 14, a abertura de duas licitações para contratação de empresas especializadas na execução de obras de melhoramento e recuperação de estradas vicinais em Sena Madureira e Epitaciolândia.

A presidente do Deracre, Sula Ximenes, ressaltou que as ações reforçam o compromisso do governo estadual com a infraestrutura rural: “Essas licitações são fundamentais para assegurar estradas em boas condições, garantindo mais acesso, segurança e desenvolvimento para as famílias do interior. Estamos atendendo à determinação do governador Gladson Camelí de investir na integração e no fortalecimento das comunidades rurais.”

Em Sena Madureira, a Concorrência Eletrônica nº 087/2025 contempla a recuperação dos Ramais Nova Olinda, Cassirian, Boca do Iaco e Ramal do 20, beneficiando comunidades rurais e fortalecendo o escoamento da produção agrícola.

O edital estará disponível a partir do dia 14 de agosto de 2025 nos sites www.licitacao.ac.gov.br e www.comprasnet.gov.br, sob o UASG 927996. As propostas deverão ser enviadas até às 9h15min (horário de Brasília) do dia 3 de setembro de 2025, com disputa de preços realizada no sistema eletrônico do ComprasNet.

Já em Epitaciolândia, a Concorrência Eletrônica nº 089/2025 prevê intervenções nos ramais Estrada Velha e Km 07, garantindo melhorias na trafegabilidade, segurança e acesso às comunidades rurais. O edital estará disponível a partir do dia 15 de agosto de 2025 nos mesmos endereços eletrônicos, com prazo para envio de propostas até às 9h15 do dia 4 de setembro de 2025, quando terá início a disputa no ComprasNet.

O Deracre destaca que as iniciativas integram o plano de manutenção e ampliação da infraestrutura viária do Acre, promovendo integração regional, qualidade de vida e desenvolvimento econômico.

Iniciativas promovem integração regional, qualidade de vida e desenvolvimento econômico. Foto: Ascom/Deracre

Comentários

Continue lendo