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Valente, Croácia encerra sonho do hexa brasileiro nas penalidades

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OGol

A Copa do Mundo pode ser cruel, e o foi mais uma vez para o Brasil, que esteve muito próximo da vitória. Mas pode recompensar também a entrega e a garra, e foi assim para a Croácia. Valente, os croatas conseguiram eliminar a seleção brasileira nos pênaltis, após empate em 1 a 1 na prorrogação, em que o único chute ano alvo rendeu o empate croata.

O Brasil cai mais uma vez nas quartas de final. Desta vez de forma talvez até mais cruel, com uma exibição que merecia maior sorte. O adversário croata nas semifinais sairá do vencedor de Holanda e Argentina, agendado para terça-feira, às 16h.

Desafiados pela primeira vez

Sérvia e Suíça não chutaram a gol. Contra Camarões, o Brasil foi com os reservas, e mesmo assim criou muito mais que o rival, apesar da derrota. Contra a Coreia a seleção sobrou em campo em dia inspirado e contra um rival limitado e muito aberto. A Croácia foi a primeira equipe a realmente desafiar os brasileiros, de igual para igual, e o resultado foi um primeiro tempo muito tenso e desconfortável para a Canarinha.

Os primeiros minutos, em especial, foram como um choque de realidade para o time de Tite. Com Militão e Danilo improvisados, a pressão croata forçou erros em sequência na saída de bola, além de chutões para frente para afastar o perigo. Até Casemiro e Paquetá se viram muitas vezes sem opções. Ao menos a defesa seguiu sólida, com Marquinhos e Thiago Silva atentos e evitando sustos maiores.

No campo ofensivo, o Brasil pouco criou e ficou completamente dependente de lances individuais. Vinícius Júnior foi o mais esforçado, como habitual, porém muito bem marcado, com grande atuação do lateral direito Juranovic do outro lado. Neymar fez boas jogadas, mas esporádicas. Já Raphinha ficou completamente preso à marcação e sem o apoio de Militão, quase um zagueiro pela direita.

As chances de gol foram raras na primeira etapa para os dois lados. Nenhuma dela com real perigo. No primeiro desafio brasileiro, pelo menos a equipe soube sobreviver à pressão inicial para reorganizar o seu jogo e equilibrar as ações até o intervalo.

Livakovic e ferrolho croata

O Brasil não mudou nomes no intervalo, mas a postura foi bem diferente. Com Militão e Danilo mais adiantados, a seleção subiu as linhas e, desta vez, quem se sentiu desconfortável em campo foi a Croácia. Com uma diferença: o ataque brasileiro tem muito mais talento.

As oportunidades surgiram em profusão. Primeiro com Richarlison travado na hora “h” de finalizar, já na pequena área. Depois novamente com o Pombo chutando em cima da defesa e, na sobra, Vinícius Júnior bateu em cima de Livakovic.

Livakovic foi gigante na segunda etapa e salvou pouco depois o que seria o gol brasileiro nos pés de Neymar. Ney voltaria a perder o duelo poucos minutos após a primeira oportunidade e, antes disso, Paquetá também parou no goleiro.

Tite decidiu que nossos pontas não estavam em bom dia e resolveu mudar a dupla. Antony entrou pela direita no lugar do apagado Raphinha. Pela esquerda a opção foi Rodrygo na vaga de Vinícius Júnior, melhor do setor ofensivo. O domínio brasileiro seguiu o mesmo, mas o gol não saiu no segundo tempo graças a Livakovic e à boa atuação defensiva croata.

Um erro coletivo e a queda

O cansaço era uma preocupação para os croatas depois da prorrogação contra o Japão. Ainda mais pelo time com astros envelhecidos. O desgaste ficou evidente já nos minutos finais do tempo regulamentar. Na prorrogação, no entanto, a seleção croata teve de se contentar em defender em linha baixa. O fez muito bem a maior parte do tempo, até o talento brasileiro destravar o jogo.

No último minuto da primeira etapa da prorrogação, Neymar arrancou da intermediária, tabelou com Rodrygo e depois com Paquetá penetrando na defesa croata. O craque ainda driblou o goleiro antes de estufar as redes: um golaço.

A Croácia foi para o tudo ou nada, mas parecia sem capacidade para reagir. Até que, em um momento raro de confusão coletiva brasileira, a seleção croata conseguiu o contra-ataque pela esquerda. Petkovic recebeu na meia-lua e arrematou. A bola ainda desviou em Marquinhos e entrou no canto… Empate no primeiro chute croata a acertar o alvo.

Rodrygo perdeu logo a primeira cobrança brasileira. Ninguém da Croácia falhou. Na quarta penalidade, Marquinhos mandou na trave e o Brasil voltou para casa mais cedo.

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Chuva aumenta e Defesa Civil alerta para riscos na captação de água e navegação no Rio Acre

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O coordenador também detalhou o comportamento do rio ao longo da semana. Segundo ele, o nível oscilou de 6,68 metros na segunda-feira para 5,43 metros na manhã desta sexta

Cláudio Falcão explicou que a Defesa Civil segue acompanhando a evolução do cenário e reforçou que o período chuvoso está apenas começando. Foto: captada 

Suene Almeida

Apesar de Rio Branco não registrar volumes extremos de chuva nos últimos dias, a Defesa Civil Municipal tem monitorado de perto o comportamento do Rio Acre e suas consequências para a capital. Em entrevista nesta sexta-feira (5), o coordenador municipal da Defesa Civil, tenente-coronel Cláudio Falcão, detalhou a situação, chamou atenção para riscos menos aparentes e reforçou que o momento exige cautela.

Segundo Falcão, até a manhã de hoje o acumulado de chuva dentro do perímetro urbano estava em cerca de 18 milímetros. No entanto, o volume que atinge a cidade desde o início da tarde tende a alterar esse cenário.  “Daqui a pouco, quando a gente finalizar essa chuva aqui, vamos perceber que o que choveu hoje equivale praticamente à semana inteira”, explicou.

Ele reforça que, embora o índice acumulado não pareça alto dentro de Rio Branco, o quadro regional é mais preocupante. “Mesmo não tendo chovido muito na cidade, nós temos um acumulado na bacia de 250 a 300 milímetros só nesta primeira semana de dezembro, que nem terminou ainda. Ainda é sexta-feira.”

Oscilações do nível do Rio Acre preocupam

O coordenador também detalhou o comportamento do rio ao longo da semana. Segundo ele, o nível oscilou de 6,68 metros na segunda-feira para 5,43 metros na manhã desta sexta, uma queda significativa em poucos dias. Apesar disso, Falcão esclarece que não há risco de enchente neste momento.

O alerta da Defesa Civil, porém, está focado em outro ponto, que é na presença de balseiros, grandes aglomerados de troncos e vegetação que descem com a correnteza e podem causar danos a estruturas e embarcações.

“Existe uma preocupação atual nossa em relação a essa oscilação de nível, que é a formação de balseiros. Esses balseiros colocam em risco a captação de água e a navegação, trazendo grandes possibilidades de acidentes”, afirmou o tenente-coronel.

Ele explica que, mesmo sem perspectiva de transbordamento, o comportamento irregular do rio traz desafios que exigem vigilância constante. “A gente não está preocupado com o transbordamento, que não vai acontecer agora, mas estamos atentos às outras consequências que o nível do rio traz quando ele oscila dessa forma”, destacou.

Cláudio Falcão explicou que a Defesa Civil segue acompanhando a evolução do cenário e reforçou que o período chuvoso está apenas começando, “Essas primeiras chuvas já mostram que a gente precisa ficar alerta. O momento é de atenção, não de pânico”, concluiu.

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Prefeito de Rio Branco anuncia pagamento do salário e 13º de servidores para o dia 19 de dezembro

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Tião Bocalom afirmou que os depósitos devem injetar cerca de R$ 80 milhões na economia local e destacou que a gestão mantém todos os pagamentos em dia

A confirmação foi feita durante coletiva de imprensa realizada na Praça da Revolução. Segundo o gestor, os dois pagamentos devem injetar aproximadamente R$ 80 milhões na economia local. Foto: captada 

O prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, anunciou em coletiva de imprensa realizada na manhã desta sexta-feira (5) que o salário de dezembro e o 13º salário dos servidores municipais serão depositados no próximo dia 19. Segundo o gestor, os pagamentos devem injetar aproximadamente R$ 80 milhões na economia da capital.

Bocalom destacou que a política da administração municipal é a de antecipar parte do 13º apenas mediante solicitação do servidor, prática que, de acordo com ele, é pouco comum.

— A grande maioria dos nossos trabalhadores deixa para receber tudo no final do ano, como foi pensado quando o 13º foi criado — afirmou.

O prefeito explicou ainda que adiantar o pagamento no meio do ano pode reduzir o impacto financeiro do benefício devido aos descontos obrigatórios, o que, em sua visão, “desvirtua” o propósito original da gratificação natalina. Ele também reafirmou o compromisso da gestão com a pontualidade nos pagamentos.

— Nunca atrasamos salários, férias ou qualquer outro direito. Fechamos o ano mais uma vez com tudo em ordem, pagando todos os nossos trabalhadores — completou Bocalom.

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Obra do viaduto Mamedio Bittar em Rio Branco é adiada para março de 2026

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Prefeitura culpa atraso na entrega de insumos vindos de outros estados; estrutura, orçada em R$ 24 milhões, estava prevista para dezembro de 2025

A prefeitura admitiu que não conseguirá entregar a obra ainda este ano e divulgou que a nova previsão é o primeiro trimestre de 2026. Foto: captada 

A Prefeitura de Rio Branco admitiu que não conseguirá entregar ainda este ano a construção do viaduto Mamedio Bittar, na confluência das avenidas Ceará, Dias Martins e Isaura Parente. Em nota divulgada nesta quarta-feira (4), a gestão municipal adiou a conclusão da obra para março de 2026.

O novo prazo é o terceiro anunciado pela administração: inicialmente, a entrega estava prevista para outubro de 2025, depois foi adiada para dezembro e, agora, para o primeiro trimestre do ano que vem. Segundo a prefeitura, o atraso se deve à demora na chegada de insumos metálicosnecessários para a estrutura.

— Ressaltamos que não houve má-fé nem por parte da empresa executora, nem da gestão municipal. Trata-se de uma situação logística, considerando também a distância geográfica do Acre em relação aos centros produtores — justificou o município.

De acordo com a nota, os últimos vãos da passagem estão sendo concretados e, após a conclusão do viaduto, ainda serão realizados serviços de acabamento. A prefeitura não informou se o custo inicial de R$ 24 milhões foi alterado.

O viaduto Mamedio Bittar é considerado essencial para desafogar o trânsito em uma das áreas de maior fluxo da capital acreana, especialmente nos horários de pico. A previsão atual é que a obra seja entregue totalmente concluída e dentro dos padrões de qualidade até março do próximo ano.

Segundo a prefeitura, o atraso se deve à demora na chegada de insumos metálicos necessários para a estrutura. Foto: captada 

Nota da Prefeitura de Rio Branco

A Prefeitura de Rio Branco, por meio da Secretaria Municipal de Infraestrutura, esclarece que o atraso na entrega do Elevado Mamedio Bittar ocorreu em razão de dificuldades no fornecimento dos insumos metálicos utilizados na obra.

O material é fabricado sob medida, de forma milimétrica, e adquirido junto a grandes siderúrgicas do sul do país, como a Usiminas e a Gerdau, que atendem não apenas o Brasil, mas também o mercado internacional. Houve, portanto, atrasos na produção e na entrega dessas estruturas, o que impactou diretamente o cronograma da obra.

Ressaltamos que não houve má-fé nem por parte da empresa executora, nem da gestão municipal. Trata-se de uma situação logística, considerando também a distância geográfica do Acre em relação aos centros produtores.

Neste momento, os últimos vãos estão sendo concretados e os serviços de urbanismo já foram iniciados. Após a conclusão da estrutura, ainda serão executados os acabamentos do tabuleiro, passeios, laterais, pintura e toda a urbanização na parte inferior do elevado.

A Prefeitura reforça que não irá inaugurar a obra de forma inacabada. A previsão é de que o Elevado Mamedio Bittar seja entregue totalmente concluído e dentro dos padrões de qualidade no primeiro trimestre de 2026, mais precisamente até o mês de março.

Ainda segundo a nota, os últimos vãos da passagem estão sendo concretados e que, após a conclusão do viaduto, ainda haverá serviços de acabamento. Foto: captada 

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