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Manual ajuda empresas a atuarem contra fake news

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A divulgação de notícias falsas – as fake news – resulta a cada ano, em todo o planeta, em prejuízos de quase R$ 500 bilhões. Boa parte desse montante é arcado por empresas. Diante desse cenário e com o objetivo de criar uma espécie de anticorpo social contra o problema – que vem ganhando escala por meio da internet – a Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (Aberje) elaborou um manual que pretende transformar os empregados das empresas “em verdadeiros agentes imunizadores contra notícias falsas na sociedade”.

O Manual Prático de Combate à Desinformação nas Empresas é o primeiro material de educação midiática que a Aliança Aberje de Combate às Fake News disponibiliza para o setor produtivo no Brasil, explica à Agência Brasil o diretor-geral da Aberje, Hamilton dos Santos.

Segundo o diretor, a ideia inicial do projeto foi aproveitar uma “iniciativa inspirada pelas lideranças de comunicação das grandes empresas para promover a instrução informativa dos funcionários dessas mesmas organizações” – todas ligadas à Aberje.

“Trata-se aqui de um universo nada desprezível de 6 milhões de trabalhadores. Em outras palavras, é um esforço inicial para transformar esses empregados em verdadeiros agentes imunizadores contra notícias falsas na sociedade”, detalha.

Manual

O manual apresenta nove capítulos que ajudam as empresas a identificar suas vulnerabilidades informativas, de forma a aumentar o nível de consciência midiática dos seus funcionários, a engajar lideranças contra notícias falsas e, sobretudo, a estabelecer planos de prevenção e contingência em relação a fake news.

Para isso, conta também com um glossário dos principais termos sobre o tema. Possibilita, ainda, que seja feito um check-up interno para identificar o nível de preparação dessas organizações. Também indica as principais agências de checagem no Brasil e apresenta uma relação de treinamentos e jogos gratuitos.

Custo pesado

Citando um estudo da Universidade de Baltimore, nos Estados Unidos, Santos diz que notícias falsas custam US$ 78 bilhões por ano para toda a sociedade mundial. “É quase meio trilhão de reais. As fake news se tornaram, portanto, um novo e pesado custo de transação na economia mundial”, argumenta ao explicar que os custos de transação são valores necessários à realização de uma atividade, mas que não fazem parte direta do sistema de produção, tais como acerto de contratos, questões regulatórias, burocracias internas, monitoramentos e segurança.

“Quanto mais o setor produtivo é obrigado a pagar por essas questões, menos competitivo ele é”, completa ao explicar que o combate às fake news busca fazer da educação midiática uma ferramenta para eliminar a desinformação, e que, além de divulgar o manual para as empresas, a Aberje pretende em breve lançar um dossiê com os principais desafios e propostas sobre as notícias falsas na sociedade.

De acordo com o diretor, esse dossiê apontará também o papel do setor empresarial como um dos principais árbitros dessa desordem informacional. “Pretendemos investir em mais palestras e em parcerias na checagem de fatos que afetem especificamente o setor organizacional”.

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Serviço 190 fica temporariamente fora do ar no Acre após rompimento de fibra óptica em Rondônia

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Sejusp orienta população a acionar a PM via WhatsApp ou Telegram enquanto problema não for resolvido; atendimento emergencial está sendo feito por canais alternativos

De acordo com o comunicado, o problema foi causado pelo rompimento de uma fibra óptica em Rondônia, afetando o funcionamento do canal telefônico. Foto: captada 

A Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) informou, nesta quinta-feira (14), que o serviço de emergência 190, operado pelo Centro de Comando e Controle (CICC), está fora do ar devido ao rompimento de uma fibra óptica em Rondônia, que afetou a conexão do sistema.

Como acionar a Polícia Militar durante a indisponibilidade?

Enquanto o serviço telefônico não é restabelecido, a população pode:

  • Enviar mensagem via WhatsApp para (68) 99920-8619
  • Registrar ocorrências pelo Telegram no perfil PM_190_AC ou pelo link: https://t.me/PM_AC_190_bot
  • Enviar textos, fotos, vídeos ou áudios pelos aplicativos
Nota da Sejusp

Em comunicado oficial, o secretário José Américo de Souza Gaia afirmou que as equipes estão de prontidão para garantir o atendimento emergencial pelos canais alternativos.

A Sejusp não informou previsão para o retorno do serviço 190, mas destacou que está trabalhando para normalizar a situação o mais rápido possível.

Fique atento:

Em caso de emergência, utilize os canais oficiais do WhatsApp e Telegram para garantir o atendimento policial.

José Américo de Souza Gaia. Secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública do Acre. Foto: captada 

Confira a nota:

Nota pública sobre serviço emergencial 190

A secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública do Acre (Sejusp) informa que o serviço emergencial 190 do Centro de Comando e Controle (CICC) está temporariamente fora do ar.

A situação foi constatada após o rompimento de uma fibra em Rondônia. Para assegurar os devidos atendimentos, nossas equipes seguem de prontidão.

Desta forma, orientamos que, caso necessário, a população entre em contato por meio do aplicativo WhatsApp do 190 pelo número (68) 99920-8619.

Outra alternativa de comunicação é o Telegram. Para acessar o serviço é muito simples. Basta baixar o aplicativo, digitar no buscador PM_190_AC, ou acessar o link https://t.me/PM_AC_190_bote registrar a ocorrência por meio de texto, vídeo, fotos ou áudio.

José Américo de Souza Gaia
Secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública do Acre

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Acre tem uma das maiores taxas de violência sexual contra crianças e adolescentes da Amazônia, aponta UNICEF

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Estudo revela que estado registrou 163,7 casos de estupro para cada 100 mil jovens em 2023; meninas negras e indígenas são as mais vulneráveis

No Acre, como em toda a Amazônia Legal, 81% das vítimas de estupro são pretas ou pardas, enquanto 17% são brancas e 2,6% indígenas. Foto: captada 

O Acre está entre os estados da Amazônia Legal com as maiores taxas de violência sexual contra crianças e adolescentes, segundo um estudo inédito divulgado nesta quinta-feira (14) pelo UNICEF e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP). Em 2023, o estado registrou 163,7 casos de estupro para cada 100 mil habitantes com até 19 anos – índice 40% acima da média nacional (116,4).

O levantamento aponta que, entre 2021 e 2023, mais de 38 mil casos de estupro e estupro de vulnerável foram registrados na Amazônia Legal, incluindo quase 3 mil mortes violentas intencionais, como homicídios, feminicídios, latrocínios e mortes decorrentes de ações policiais. A taxa de violência sexual na região em 2023 foi de 141,3 casos por 100 mil crianças e adolescentes, 21,4% acima da média nacional (116,4).

O estudo mostra ainda que as taxas são mais altas em municípios próximos a fronteiras, com 166,5 casos por 100 mil, e que meninas de 10 a 14 anos em áreas rurais são as mais vulneráveis, apresentando, 308 casos por 100 mil habitantes nessa faixa etária. No Acre, como em toda a Amazônia Legal, 81% das vítimas de estupro são pretas ou pardas, enquanto 17% são brancas e 2,6% indígenas.

A Amazônia Legal registrou casos de maus-tratos, com 94,7% dos agressores sendo familiares e 67,6% dos crimes ocorrendo dentro de casa, principalmente contra meninas negras de 5 a 9 anos.

Além da violência sexual, o estudo destaca que crianças e adolescentes negros da região têm três vezes mais chances de sofrer mortes violentas que brancos, e que 91,8% das vítimas de ações policiais eram negras. Entre adolescentes de 15 a 19 anos em áreas urbanas, o risco de violência letal é 27% maior do que em outras regiões do país.

Dados alarmantes na Amazônia Legal

Entre 2021 e 2023, a região registrou:

  • 38 mil casos de estupro e estupro de vulnerável
  • Quase 3 mil mortes violentas (homicídios, feminicídios e latrocínios)
  • Taxa de violência sexual 21,4% maior que a média do Brasil
Meninas negras e indígenas são as maiores vítimas
  • 81% das vítimas no Acre são pretas ou pardas
  • 2,6% são indígenas – grupo com taxa de 731,7 casos por 100 mil (entre meninas de 10 a 14 anos)
  • 91,8% das mortes por ação policial atingiram jovens negros
Violência dentro de casa e em zonas rurais
  • 67,6% dos crimes ocorreram no ambiente doméstico
  • 94,7% dos agressores são familiares ou conhecidos
  • Municípios próximos a fronteiras têm taxas mais altas (166,5 casos por 100 mil)
Crianças indígenas sob risco extremo

O estudo revela ainda um aumento de 151% nos casos de violência sexual contra povos originários na Amazônia, com 94 mortes violentas registradas no período.

Especialistas alertam que a combinação de pobreza, falta de acesso a serviços públicos e desigualdade racial agrava a vulnerabilidade de crianças e adolescentes na região, exigindo políticas urgentes de proteção.

No Acre, como em toda a Amazônia Legal, 81% das vítimas de estupro são pretas ou pardas, enquanto 17% são brancas e 2,6% indígenas. Foto: captada 

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Deracre abre licitações para recuperação de ramais em Sena Madureira e Epitaciolândia

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Em Epitaciolândia, a Concorrência Eletrônica nº 089/2025 prevê intervenções nos ramais Estrada Velha e Km 07, garantindo melhorias na trafegabilidade, segurança e acesso às comunidades rurais.

Ações reforçam o compromisso do governo com a infraestrutura rural. Foto: Ascom/Deracre

O governo do Acre, por meio do Departamento de Estradas de Rodagem, Infraestrutura Hidroviária e Aeroportuária (Deracre), anunciou nesta quinta-feira, 14, a abertura de duas licitações para contratação de empresas especializadas na execução de obras de melhoramento e recuperação de estradas vicinais em Sena Madureira e Epitaciolândia.

A presidente do Deracre, Sula Ximenes, ressaltou que as ações reforçam o compromisso do governo estadual com a infraestrutura rural: “Essas licitações são fundamentais para assegurar estradas em boas condições, garantindo mais acesso, segurança e desenvolvimento para as famílias do interior. Estamos atendendo à determinação do governador Gladson Camelí de investir na integração e no fortalecimento das comunidades rurais.”

Em Sena Madureira, a Concorrência Eletrônica nº 087/2025 contempla a recuperação dos Ramais Nova Olinda, Cassirian, Boca do Iaco e Ramal do 20, beneficiando comunidades rurais e fortalecendo o escoamento da produção agrícola.

O edital estará disponível a partir do dia 14 de agosto de 2025 nos sites www.licitacao.ac.gov.br e www.comprasnet.gov.br, sob o UASG 927996. As propostas deverão ser enviadas até às 9h15min (horário de Brasília) do dia 3 de setembro de 2025, com disputa de preços realizada no sistema eletrônico do ComprasNet.

Já em Epitaciolândia, a Concorrência Eletrônica nº 089/2025 prevê intervenções nos ramais Estrada Velha e Km 07, garantindo melhorias na trafegabilidade, segurança e acesso às comunidades rurais. O edital estará disponível a partir do dia 15 de agosto de 2025 nos mesmos endereços eletrônicos, com prazo para envio de propostas até às 9h15 do dia 4 de setembro de 2025, quando terá início a disputa no ComprasNet.

O Deracre destaca que as iniciativas integram o plano de manutenção e ampliação da infraestrutura viária do Acre, promovendo integração regional, qualidade de vida e desenvolvimento econômico.

Iniciativas promovem integração regional, qualidade de vida e desenvolvimento econômico. Foto: Ascom/Deracre

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