Cotidiano
Após data Fifa, Luis Suárez sonha com o título brasileiro em parceria de sucesso com o Grêmio
O astro foi anunciado no clube gaúcho em dezembro, conquistou títulos e se tornou ídolo da torcida e pilar importante do time
Após a data Fifa com a seleção do Uruguai, Luis Suárez retornou para o Grêmio determinado a fazer o clube gaúcho vencer o Brasileirão. Neste domingo (26), Luisito entra em campo para enfrentar o Atlético-MG, às 16h. Com contrato até dezembro deste ano, o craque briga para conquistar o último título possível nesta passagem pelo Brasil
1) Suárez chegou ao Grêmio conquistando títulos
No último dia de 2022, em 31 de dezembro, o Grêmio anunciou a chegada de Luisito Suárez. A contratação era uma das maiores da história do clube, e o jogador foi apresentado à torcida no dia 4 de janeiro. Duas semanas após a chegada, Suárez estreou com a camisa do Grêmio na Recopa Gaúcha e marcou três gols contra o São Luiz, garantindo o título à equipe. Em abril, venceu mais um título: o Campeonato Gaúcho
2) Pilar da equipe na busca do título no Brasileirão
Disputando com Botafogo, Palmeiras e RB Bragantino, o Grêmio é mais um time que pode levantar o troféu do Campeonato Brasileiro. Para chegar até aí, Suárez teve um papel essencial na busca de bons resultados. Ao todo, em 29 jogos, o uruguaio soma 14 gols (o que o coloca em terceiro lugar na artilharia) e deu dez assistências
3) Exemplo para os companheiros de time
Não são só os bons números que fazem com que ele seja procurado pelos companheiros. Além de ser o “cérebro” no time de Renato Gaúcho, o atacante é um exemplo para os outros jogadores.
Quando o time venceu a Recopa Gaúcha, outros atletas do Imortal rasgaram elogios ao uruguaio: “Jogador de nível superior”. Na ocasião, Renato Gaúcho disse: “É um jogador diferenciado e está acostumado a fazer isso, é bonito de ver jogar”
4) Ídolo da torcida
Quando foi apresentado à torcida, Suárez foi ovacionado pelos que marcaram presença na Arena Grêmio. O primeiro gol foi comemorado com os gremistas. Muito mais do que “apenas” um jogador, o uruguaio se tornou um ídolo do clube, e Renato Gaúcho afirmou que era de um atleta como ele que o time precisava: “O torcedor estava precisando de um ídolo que chamasse atenção e o torcedor comprasse o barulho”
5) Capacidade de se manter em alto nível
Aos 36 anos, Suárez sofre de uma artrose no joelho direito, o que faz com que ele sofra com dores intensas e passe por procedimentos para minimizar os sintomas da doença. Apesar da condição física complicada, o atacante consegue se manter em alto nível nos jogos, o que fica evidenciado nas participações de gols
6) Nível de profissionalismo
Além de se manter ativo no clube, apesar das dores no joelho, o astro uruguaio não deixa que questões extracampo atinjam o desempenho dentro dele. Nos últimos meses, circularam rumores de que o camisa 9 estaria perto de assinar com o Inter Miami, de Messi, para a próxima temporada. O jogador não fez comentários sobre a veracidade da informação e continua focado em dar o título brasileiro ao Grêmio
7) A volta para a seleção uruguaia
A liderança e os bons resultados conquistados por Luisito na dupla com o Grêmio deram a ele a oportunidade de retornar para a seleção uruguaia. Fora das convocações da equipe nacional desde a Copa do Mundo do Catar 2022, ele voltou a vestir a Celeste nos jogos contra a Argentina e a Bolívia. O time treinado por Marcelo Bielsa venceu nas duas partidas, e Suárez entrou em campo apenas no jogo contra os bolivianos
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Atlético Ferreira e Baixa Verde disputam título da Taça Cidade Brasiléia de Futebol Feminino 2025
Final acontece na próxima quinta-feira (7), às 18h, no Estádio José Guiomard; evento gratuito marca consolidação do futebol feminino no município

Após uma campanha de destaque na fase classificatória e nas semifinais, Atlético Ferreira e Baixa Verde garantiram suas vagas na decisão com atuações sólidas e grande apoio das torcidas. Foto: cedida
O Estádio José Guiomard dos Santos, em Brasiléia, será palco de um duelo emocionante na próxima quinta-feira (7/8), quando Atlético Ferreira e Baixa Verde decidem o título da Taça Cidade Brasiléia de Futebol Feminino 2025.
A partida, que começará às 18h, promete coroar a equipe que apresentou a melhor campanha na competição que consolida o crescimento do esporte feminino na região de fronteira.
As finalistas chegaram à decisão após desempenhos destacados na fase classificatória e nas semifinais, mostrando qualidade técnica e competitividade. Além do troféu, estarão em jogo os títulos de artilheira e melhor goleira do campeonato.
“Essa final é fruto do trabalho sério desenvolvido com o futebol feminino em nosso município. Queremos ver o estádio lotado para celebrar esse momento histórico”, afirmou Clebson Venâncio, gerente municipal de Esportes.
A Prefeitura de Brasiléia organiza o evento e oferece entrada gratuita para incentivar a torcida
O confronto promete equilíbrio entre as equipes, que contam com jogadoras experientes e jovens talentos. Para as atletas, mais que a vitória, a final representa a valorização do futebol feminino em Brasiléia, como no acre, que ganha cada vez mais espaço e reconhecimento. A população é convidada a prestigiar esse marco esportivo feminino.

A emoção do futebol feminino vai tomar conta do Estádio José Guiomard dos Santos na próxima quinta-feira, 07 de agosto, com a realização da grande final da Taça Cidade Brasiléia de Futebol Feminino 2025. Foto: cedida
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Acre tem mais de 13 mil crianças e adolescentes fora da escola; 87% são negros ou indígenas
Dados da Busca Ativa Escolar revelam que exclusão educacional atinge principalmente populações historicamente marginalizadas; iniciativa busca reintegrar estudantes ao sistema de ensino

A exclusão educacional está relacionada a racismo estrutural, falta de políticas públicas eficientes e dificuldades de acesso em áreas remotas segundo dados. Foto: captada
O Acre registra 13.090 crianças e adolescentes entre 4 e 17 anos fora da escola, segundo levantamento da estratégia Busca Ativa Escolar (BAE), desenvolvida pelo Unicef e pela Undime com base em dados da PNAD Contínua/IBGE. Desse total, 11.392 (87%) pertencem a grupos étnico-raciais historicamente marginalizados — pretos, pardos ou indígenas.
O cenário se repete em outros estados da Amazônia Legal, como Roraima, Rondônia, Pará e Amazonas, onde a maioria das crianças e adolescentes fora da escola também são negras, indígenas ou de comunidades tradicionais. A exclusão educacional está relacionada a racismo estrutural, falta de políticas públicas eficientes e dificuldades de acesso em áreas remotas.
Busca Ativa Escolar: tecnologia e ação social para reintegrar estudantes
A estratégia Busca Ativa Escolar foi criada para combater a evasão, utilizando metodologia social e tecnologia digital para identificar e reinserir alunos no sistema de ensino. Municípios podem acessar uma plataforma integrada (com participação de Educação, Saúde e Assistência Social) para monitorar casos e promover ações intersetoriais. Em locais sem internet, o trabalho é feito por meio de formulários impressos.
A iniciativa visa fortalecer políticas públicas baseadas em evidências, garantindo que nenhuma criança ou adolescente fique sem acesso à educação. Os dados reforçam a urgência de medidas direcionadas a populações vulneráveis, especialmente em regiões com altos índices de desigualdade.
Especialistas apontam que o abandono está ligado a:
Racismo estrutural
Falta de políticas públicas eficazes
Dificuldades de acesso em áreas remotas
Tecnologia no combate à evasão
Criada para enfrentar o problema, a Busca Ativa Escolar utiliza uma plataforma digital que integra profissionais de Educação, Saúde e Assistência Social. O sistema permite:
- Identificação de estudantes fora da escola
- Acompanhamento personalizado
- Rematrícula facilitada
- Ações intersetoriais
Em locais sem internet, a estratégia funciona com formulários impressos. “O objetivo é criar políticas baseadas em evidências, garantindo o direito à educação para todos”, explica um representante do Unicef.
Desafios persistentes
Os números mostram a urgência de medidas que considerem as desigualdades regionais e raciais. Enquanto isso, a iniciativa segue como ferramenta crucial para reduzir os impactos da exclusão educacional na Amazônia.

Desse total, 11.392 pertencem a grupos étnico-raciais historicamente marginalizados — pretos, pardos ou indígenas — o que representa cerca de 87% dos casos. Foto: captada
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Acre avança na criação de doutorado em Direito em parceria com USP e Ufac
Procuradoria-Geral do Estado articula convênio para implantação do curso, que visa qualificar profissionais e fortalecer o ensino jurídico no Acre; governador Gladson Cameli apoia a iniciativa

O procurador de Justiça Sammy Barbosa ressaltou o impacto duradouro do programa para a educação jurídica no estado. Foto: captada
Com PGE
A Procuradoria-Geral do Estado do Acre (PGE) deu o primeiro passo na quarta-feira (30) para a implantação de um programa de doutorado em Direito no estado, em parceria com a Universidade de São Paulo (USP) e a Universidade Federal do Acre (Ufac). A iniciativa, que conta com o apoio do governador Gladson Cameli, tem como objetivo ampliar a qualificação de profissionais da área jurídica e fortalecer a pós-graduação no Acre.
A reunião de alinhamento foi conduzida pela procuradora-geral do Estado, Janete Melo, e contou com a participação dos procuradores de Justiça Sammy Barbosa e Oswaldo D’Albuquerque. O projeto será coordenado pelo Centro de Estudos Jurídicos da PGE, que já possui estrutura consolidada para ações de formação.
“É um passo importante na concretização de uma proposta voltada à capacitação dos profissionais de Direito no Acre. Nosso Centro de Estudos Jurídicos terá papel central nesse processo”, afirmou Janete Melo. Ela lembrou que a PGE tem histórico em parcerias acadêmicas, como o curso de especialização em Direito Público realizado em 2002 com instituições de Pernambuco.
O procurador Sammy Barbosa destacou o legado duradouro da iniciativa. “O projeto deixará um acervo bibliográfico e impulsionará a produção de conhecimento, beneficiando toda a comunidade acadêmica”, disse. A proposta agora segue para formalização do convênio entre as instituições.
A medida representa um avanço na formação jurídica de alto nível no Acre, reduzindo a necessidade de deslocamento para outros estados e incentivando a pesquisa local.
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