Acre
Sem segurança: Enfermeiro sofre tentativa de homicídio em hospital de Brasiléia

Erivan foi imobilizado pelo enfermeiro até a chegada de homens da Polícia Militar e conduzido à delegacia – Foto: cedidas
Alexandre Lima, com vídeo de Almir Andrade
Era pro volta das 23 horas deste sábado, dia 29, quando os enfermeiros e médicos do Hospital de Clinicas Raimundo Chaar, receberam o jovem Erivan Feitosa da Silva, em visível estado de embriagues para que fosse tratado de um ferimento na cabeça, devido se envolver numa briga.
Segundo os profissionais, o homem recebeu os cuidados iniciais e ficaria em monitoramento tomando soro, sendo transferido para a sala de observação. Foi quando este passou e ofender verbalmente a todos da unidade, seguido de ameaças dizendo que iria embora.
Foi quando o médico lhe disse que poderia ir embora, mas, que não estaria liberado. Novamente, disse que iria quebrar móveis e passou a ameaçar a todos. Daí, um enfermeiro interviu dizendo que o impediria das ações.
O mesmo arrancou a agulha do braço e foi embora fazendo ameaças. Passado cerca de uma hora, retornou ao hospital com parte de um rifle escondido dentro da calça e tentou retirar para tentar contra a vida do profissional.
Ao perceber a intenção do homem, o enfermeiro conseguiu impedir o intuito, o segurando até a chegada de uma equipe da Polícia Militar. Erivan foi conduzido à delegacia e entregue ao delegado plantonista, até ser ouvido pela manhã.
Após ser ouvido, Erivan pagou fiança e foi liberado, para se apresentar em data futura. A arma ficou apreendida.
Profissionais sem segurança
A falta de segurança nas unidades de saúde em todo o Estado, já não é novidade. Sem o profissionais armados, as ameaças, ofensas, invasões e tentativas de homicídio como a que aconteceu na noite deste domingo, vem se tornando corriqueiro.
Desde o mês de Maio de 2015, o governo do Acre suspendeu a segurança que havia nas unidades de saúde do Estado. O Hospital, Hemonúcleo e postos de saúde deixaram de ter empresas particulares prestando serviços.
O motivo, seria pela falta de recursos financeiros, mas, por diversas vezes, o problema foi levado à público pelos deputados na Assembleia, os sindicatos dos médicos e enfermeiros, onde pediam o retorno imediato, uma vez que os profissionais estão correndo risco de vida.
O Estado através da Secretaria de Segurança Pública do Acre, na pessoa do Secretário Emylson Farias, respondeu em Julho desde ano, após reunião com recebeu uma comissão de entidades sindicais, onde ficou apenas definido que iriam disponibilizar máquinas de identificação em unidades da Capital.
Os profissionais que trabalham no hospital de Brasiléia, estão trabalhando com medo, principalmente as mulheres (médicas e enfermeiras), que são as maiores vítimas de homens que chegam bêbados e passam a intimidar fazendo ameaças.
Falta de material gera ameaças
As maiores reclamações no hospital de Brasiléia, seria a falta de material básico para atender os que procuram algum tipo de atendimento. Como já foi denunciado em matérias anteriores, remédios, luvas e até álcool, vem faltando.
O prédio vem apresentando problemas estruturais, equipamentos para esterilização, raio-x e máquina de lavar roupas vem apresentando defeitos constantes, sem que a Sesacre tome medidas imediatas.
Pedidos de soluções
Mesmo com os problemas expostos e vários pedidos feitos, o governo do Acre pouco tem olhado para a saúde na fronteira. Os órgãos que deveriam olhar e pedir soluções como Ministério Público, pouco interfere para que algo seja feito.
Os pedidos feitos e multas aplicadas, sequer surtiu efeito e nada foi mudado pelo Estado. O novo hospital que deveria ser entregue em 2014, está com dois anos de atraso e não tem data para finalização.
O governador do Acre, Sebastião Viana, disse que entregaria parte da obra em agosto passado, mas não cumpriu a promessa.
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No Acre, casamentos duram cerca de 11 anos, ficando abaixo da média nacional

Os casamentos estão durando menos em todo o Brasil, e o Acre aparece entre os estados com menor tempo médio de duração das uniões, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Enquanto, no país, os matrimônios duram, em média, 13,8 anos, no Acre esse período cai para 11,1 anos, ficando abaixo da média nacional e regional.
No ranking dos estados brasileiros, o Acre ocupa uma das posições mais baixas em relação à duração dos casamentos, ficando atrás apenas de unidades da Região Norte e Centro-Oeste, como Rondônia (11 anos) e Roraima (10,2 anos). Os dados fazem parte da Estatística do Registro Civil, divulgada pelo IBGE em dezembro, e se referem às uniões formalizadas em 2024.
Apesar da redução na duração média dos casamentos, o IBGE registrou, em 2024, a primeira queda no número de divórcios desde 2019, com redução de 2,8% em relação ao ano anterior.
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Acre
Rio Acre apresenta vazante e permanece abaixo da cota de alerta em Rio Branco
Mesmo com mais de 24 mm de chuva, nível do manancial segue distante do transbordo

Foto: Jardy Lopes
O nível do Rio Acre apresentou nova redução e segue abaixo da cota de alerta em Rio Branco, conforme boletim divulgado pela Defesa Civil Municipal na manhã desta quinta-feira (25).
De acordo com o levantamento, às 5h18, o rio marcava 7,06 metros, mantendo tendência de vazante. Nas últimas 24 horas, o volume de chuva acumulado na capital acreana foi de 24,60 milímetros.
Ainda segundo a Defesa Civil, a cota de alerta do Rio Acre é de 13,50 metros, enquanto a cota de transbordo está fixada em 14,00 metros, índices que permanecem bem acima do nível atual do manancial.
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Acre
Bocalom entrega panetones a pessoas em situação de rua

O prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, acompanhado da esposa, Kelen Bocalom, se emocionou na noite de quarta-feira (24) e na madrugada de quinta-feira (25) ao participar da entrega de panetones a pessoas em situação de rua no Centro da capital. A ação ocorreu durante uma visita à Praça da Revolução, onde famílias se reuniram para celebrar o Natal de Vida, Esperança e Dignidade.
Durante o percurso, duas situações tocaram profundamente o gestor. “Dois casos chamaram a atenção, minha e da minha esposa. Teve um rapaz que pegou o panetone, me deu um beijo e disse: ‘esse aqui eu vou levar pra minha filha’. Rapaz, foi um negócio de cortar o coração. O outro, quando me reconheceu — eu dei o panetone pra ele ainda dentro do carro —, começou a chorar e falou: ‘seu Bocalom, arruma um trabalho pra mim’. Dá pra se ver que ele quer mudar de vida”, afirmou o prefeito.

Diante dos relatos, o chefe do Executivo informou que determinou à Secretaria Municipal de Assistência Social a adoção de providências.
“A partir de amanhã [nesta quinta-feira, 25], pedi para a nossa equipe da Secretaria de Assistência Social, com o João Marcos, montar uma equipe e tentar identificar essas duas pessoas, porque a gente quer ajudar mais. A gente vê que eles têm necessidade real: um tem a filha para cuidar, e o outro precisa de trabalho. Eles querem mudar de vida. Foi muito gratificante ficar até meia-noite andando pelas ruas, identificando esse pessoal e entregando esses panetones. Foi uma quantidade boa de panetones que nós entregamos pra eles”, concluiu.


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