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Mesmo após reposições, Mais Médicos tem déficit de 2 mil vagas

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Último edital do Mais Médicos antes da saída dos cubanos havia sido aberto em novembro de 2017 – Foto:José Cruz/Agência Brasil

O governo Bolsonaro anunciou, no último dia 13, que médicos brasileiros ocuparam todas as 8.517 vagas do programa Mais Médicos abertas após o governo cubano anunciar, em novembro do ano passado, a retirada de seus profissionais do Brasil. A reposição, no entanto, não preenche um déficit de mais de 2 mil doutores que já havia no programa.

O Mais Médicos tem, no total, 18.240 vagas. A pedido do Congresso em Foco, o Ministério da Saúde informou na última quinta-feira (28) que estavam em atividade, até fevereiro, “cerca de 14,7 mil profissionais”. Outros 1,4 mil brasileiros formados no exterior ocuparam os postos remanescentes deixados pelos cubanos e estão com o processo de seleção “em finalização”.

Dessa forma, ao final dessas contratações o programa terá aproximadamente 16,1 mil médicos em serviço, 2,14 mil a menos do que a demanda prevista.

O deputado federal Alan Rick (DEM-AC) pediu à Câmara, na última terça-feira (26), que envie ao governo um requerimento de abertura de um edital para preencher cerca de 2 mil vagas. No documento (leia na íntegra), o parlamentar afirma ter identificado “um desfalque grande [de médicos], especialmente nos municípios mais afastados dos centros urbanos e também em comunidades indígenas”.

Segundo o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), a defasagem do Mais Médicos é uma herança acumulada do governo Temer, que não repôs em número suficiente as vagas que se abriam naturalmente ao longo do tempo, por desistência ou mudança de cidade dos participantes. O último edital havia sido aberto em novembro de 2017, e a carência aumentou gradativamente até os cubanos romperem o convênio.

“O nosso pedido era que o ministério juntasse, a esse edital de 8,5 mil vagas abertas com a saída dos cubanos, aquele saldo que a gente já estava esperando. Aí seriam umas 10 mil vagas, faria um único edital, e preencheria. Mas também por opção do ministério [ainda no governo Temer], não foi feito assim”, conta um representante do Conasems.

Procurado, o Ministério da Saúde apenas ressaltou que a carência aberta pela saída dos cubanos foi sanada. “Os brasileiros formados no exterior iniciarão as atividades no final de março, após a participação do módulo de acolhimento, preenchendo, assim, todas as vagas do atual edital. As eventuais desistências desses ciclos, ocorridas após o envio da lista de vagas para os brasileiros formados no exterior, poderão ser ofertadas em novas fases do provimento de profissionais que ainda estão sendo analisadas”, informa a pasta, em nota.

Fonte: congressoemfoco

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Vídeo mostra Antônia Lúcia invadindo Câmara e causando confusão com seguranças

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Deputada aparece em registro tentando entrar em salas da Câmara de Rio Preto da Eva e discutindo com funcionárias durante busca por uma vereadora.

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Sena Madureira registra 47 casos de estupro infantil em 2025; MPAC alerta para omissão de familiares

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Ministério Público do Acre destaca que omissão de familiares, especialmente de mães que protegem companheiros agressores, é crime e agrava a situação das vítimas; campanha educativa será lançada para estimular denúncias

O município de Sena Madureira registrou 47 casos de estupro infantil entre janeiro e novembro de 2025, segundo dados do Ministério Público do Acre (MPAC). Foto: captada 

O município de Sena Madureira registrou 47 casos de estupro infantil entre janeiro e novembro de 2025, segundo dados divulgados pelo Ministério Público do Acre (MPAC). Os números acenderam um alerta entre as autoridades, que intensificam ações de enfrentamento e convocam a população para colaborar.

De acordo com o MPAC, a participação da comunidade é fundamental para identificar abusadores e proteger crianças e adolescentes. O órgão destacou um ponto sensível nas investigações: a omissão de pais ou responsáveis, principalmente quando tentam proteger o cônjuge agressor.

“Em muitos casos, as mães escolhem apoiar o companheiro em vez de oferecer o suporte necessário à criança. Essa omissão também é crime e agrava ainda mais a situação da vítima”, alerta o Ministério Público.

Para fortalecer o combate aos abusos, a rede de proteção infantil do município — que reúne Conselho Tutelar, MPAC, Poder Judiciário e órgãos da administração pública — está desenvolvendo uma campanha educativa. A iniciativa visa conscientizar a população sobre a importância do cuidado, da vigilância e, principalmente, da denúncia.

Crítica do MPAC
  • Omissão familiar: Mães que apoiam companheiros agressores em vez de proteger crianças
  • Responsabilização: Omissão também configura crime
  • Participação social: Comunidade é fundamental para identificação de abusadores
Ações em curso
  • Campanha educativa: Rede de proteção (Conselho Tutelar, MP, Judiciário e administração pública)
  • Objetivos: Conscientização sobre cuidado, vigilância e denúncia
  • Foco: Proteção de crianças e adolescentes, principais vítimas

Os números expõem uma crise silenciosa no interior acreano, onde fatores culturais e a fragilidade das redes de proteção permitem a perpetuação de abusos sexuais contra crianças. A iniciativa busca romper o ciclo de violência e omissão que caracteriza muitos desses casos.

Os números acenderam alerta máximo entre as autoridades, que destacam um fator agravante: a omissão de pais ou responsáveis, especialmente quando tentam proteger o cônjuge agressor em detrimento da proteção da criança vítima. Foto: art

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PM de Sena Madureira apreende 12 armas, 7,4 kg de drogas e cumpre 12 mandados de prisão em novembro

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Balanço do 8º Batalhão registra 4.838 abordagens, 254 operações e 251 ações comunitárias no mês; veículo roubado foi recuperado

De acordo com o relatório, o batalhão realizou 4.838 abordagens, ampliando a presença policial nas ruas e reforçando ações preventivas. Foto: art

O 8º Batalhão da Polícia Militar divulgou nesta quinta-feira (4) o balanço operacional referente a novembro de 2025, com números que evidenciam a atuação no policiamento, combate ao crime e aproximação com a comunidade na região.

De acordo com o relatório, foram realizadas 4.838 abordagens, além de 254 operações voltadas ao enfrentamento da criminalidade e 251 ações comunitárias, que buscam fortalecer o vínculo entre a PM e a população.

As ações resultaram em:

  • 72 conduções à delegacia;

  • 12 mandados de prisão cumpridos;

  • 7,4 kg de drogas apreendidos;

  • 12 armas de fogo e 3 armas brancas recolhidas;

  • 1 veículo com registro de roubo ou furto recuperado.

A PM destacou que os números refletem o impacto direto no combate ao tráfico e a outros crimes, e reforçou o compromisso de ampliar a presença nas ruas e as ações de segurança no município e região. O balanço consolida uma atuação que integra repressão qualificada e iniciativas de prevenção e proximidade com a comunidade.

A PM também recuperou um veículo com registro de roubo ou furto. Foto: art

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