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Delegado do Acre é eleito presidente do Comitê Nacional de Homicídios

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Delegado Alcino Ferreira Júnior coloca o Acre no centro das discussões nacionais sobre combate a homicídios. Foto: cedida

O Acre passa a ter voz ativa nas principais decisões nacionais relacionadas à investigação de homicídios. Durante a 4ª Reunião Técnica Nacional de Unidades Especializadas, realizada de 20 a 22 de agosto em Porto Alegre/RS, o delegado Alcino Ferreira Júnior, titular da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP/AC), foi eleito, por aclamação, presidente do Comitê Nacional de Diretores de Delegacias de Homicídios para o biênio 2025/2026. A escolha reforça o protagonismo da Polícia Civil do Acre (PCAC) no cenário investigativo brasileiro.

O evento, promovido em parceria com o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), reuniu os diretores dos Departamentos de Investigação de Homicídios das Polícias Civis de todo o país, integrantes do Comitê Nacional de Diretores de Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (CNDH/CONCPC). O encontro teve como objetivo compartilhar boas práticas investigativas e debater estratégias para elevar a taxa de esclarecimento de homicídios no Brasil.

Durante os três dias de programação, foram apresentados protocolos modernos, como entrevista investigativa e reconhecimento de pessoas, além de análises diagnósticas sobre o desempenho das unidades especializadas em diferentes estados. Também foram discutidos os resultados de ações já implementadas em diversas regiões, com foco na integração e na padronização de procedimentos para otimizar as investigações.

Com a eleição, o delegado Alcino Ferreira Júnior passa a liderar um comitê de alcance nacional, cuja atribuição é assessorar o Conselho Nacional dos Chefes de Polícia (CONCPC) em assuntos relacionados às investigações de homicídios, atuando nos níveis estratégico, tático e operacional. A nova diretoria e os vice-presidentes regionais do comitê também foram escolhidos durante o encontro.

Em declaração, o delegado Alcino Ferreira Júnior destacou a importância da eleição e reafirmou o compromisso da Polícia Civil do Acre com a excelência investigativa. “Recebo com muita honra essa missão de presidir o Comitê Nacional de Homicídios. É um reconhecimento ao trabalho que a Polícia Civil do Acre vem desenvolvendo na área de investigação e, ao mesmo tempo, um grande desafio. Nosso objetivo é fortalecer ainda mais a integração entre as polícias civis do país, aprimorar técnicas investigativas e contribuir para a redução dos índices de homicídios, garantindo respostas mais rápidas e eficientes para a sociedade”, afirmou.

O delegado-geral da Polícia Civil do Acre, Dr. José Henrique Maciel, celebrou a conquista e ressaltou a representatividade da instituição no cenário nacional. “A eleição do delegado Alcino para presidir o Comitê Nacional de Homicídios é motivo de orgulho para todos nós. Demonstra que a Polícia Civil do Acre vem se consolidando como referência na investigação criminal e na adoção de práticas modernas e eficazes. Essa representatividade reforça o nosso compromisso com a excelência e com a busca por soluções que impactem diretamente na redução da violência e na promoção da justiça”, destacou o delegado-geral.

Com a nova presidência, a Polícia Civil do Acre ganha ainda mais relevância na formulação de políticas e estratégias voltadas ao combate aos homicídios no Brasil, consolidando sua posição como referência nacional na área investigativa.

 

Fonte: PCAC

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Vídeo mostra Antônia Lúcia invadindo Câmara e causando confusão com seguranças

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Deputada aparece em registro tentando entrar em salas da Câmara de Rio Preto da Eva e discutindo com funcionárias durante busca por uma vereadora.

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Sena Madureira registra 47 casos de estupro infantil em 2025; MPAC alerta para omissão de familiares

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Ministério Público do Acre destaca que omissão de familiares, especialmente de mães que protegem companheiros agressores, é crime e agrava a situação das vítimas; campanha educativa será lançada para estimular denúncias

O município de Sena Madureira registrou 47 casos de estupro infantil entre janeiro e novembro de 2025, segundo dados do Ministério Público do Acre (MPAC). Foto: captada 

O município de Sena Madureira registrou 47 casos de estupro infantil entre janeiro e novembro de 2025, segundo dados divulgados pelo Ministério Público do Acre (MPAC). Os números acenderam um alerta entre as autoridades, que intensificam ações de enfrentamento e convocam a população para colaborar.

De acordo com o MPAC, a participação da comunidade é fundamental para identificar abusadores e proteger crianças e adolescentes. O órgão destacou um ponto sensível nas investigações: a omissão de pais ou responsáveis, principalmente quando tentam proteger o cônjuge agressor.

“Em muitos casos, as mães escolhem apoiar o companheiro em vez de oferecer o suporte necessário à criança. Essa omissão também é crime e agrava ainda mais a situação da vítima”, alerta o Ministério Público.

Para fortalecer o combate aos abusos, a rede de proteção infantil do município — que reúne Conselho Tutelar, MPAC, Poder Judiciário e órgãos da administração pública — está desenvolvendo uma campanha educativa. A iniciativa visa conscientizar a população sobre a importância do cuidado, da vigilância e, principalmente, da denúncia.

Crítica do MPAC
  • Omissão familiar: Mães que apoiam companheiros agressores em vez de proteger crianças
  • Responsabilização: Omissão também configura crime
  • Participação social: Comunidade é fundamental para identificação de abusadores
Ações em curso
  • Campanha educativa: Rede de proteção (Conselho Tutelar, MP, Judiciário e administração pública)
  • Objetivos: Conscientização sobre cuidado, vigilância e denúncia
  • Foco: Proteção de crianças e adolescentes, principais vítimas

Os números expõem uma crise silenciosa no interior acreano, onde fatores culturais e a fragilidade das redes de proteção permitem a perpetuação de abusos sexuais contra crianças. A iniciativa busca romper o ciclo de violência e omissão que caracteriza muitos desses casos.

Os números acenderam alerta máximo entre as autoridades, que destacam um fator agravante: a omissão de pais ou responsáveis, especialmente quando tentam proteger o cônjuge agressor em detrimento da proteção da criança vítima. Foto: art

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PM de Sena Madureira apreende 12 armas, 7,4 kg de drogas e cumpre 12 mandados de prisão em novembro

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Balanço do 8º Batalhão registra 4.838 abordagens, 254 operações e 251 ações comunitárias no mês; veículo roubado foi recuperado

De acordo com o relatório, o batalhão realizou 4.838 abordagens, ampliando a presença policial nas ruas e reforçando ações preventivas. Foto: art

O 8º Batalhão da Polícia Militar divulgou nesta quinta-feira (4) o balanço operacional referente a novembro de 2025, com números que evidenciam a atuação no policiamento, combate ao crime e aproximação com a comunidade na região.

De acordo com o relatório, foram realizadas 4.838 abordagens, além de 254 operações voltadas ao enfrentamento da criminalidade e 251 ações comunitárias, que buscam fortalecer o vínculo entre a PM e a população.

As ações resultaram em:

  • 72 conduções à delegacia;

  • 12 mandados de prisão cumpridos;

  • 7,4 kg de drogas apreendidos;

  • 12 armas de fogo e 3 armas brancas recolhidas;

  • 1 veículo com registro de roubo ou furto recuperado.

A PM destacou que os números refletem o impacto direto no combate ao tráfico e a outros crimes, e reforçou o compromisso de ampliar a presença nas ruas e as ações de segurança no município e região. O balanço consolida uma atuação que integra repressão qualificada e iniciativas de prevenção e proximidade com a comunidade.

A PM também recuperou um veículo com registro de roubo ou furto. Foto: art

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