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Com 10 cidades atingidas por cheia, servidores da Educação do AC são chamados para ajudar atingidos por enchentes
Secretário de Educação do Acre, Mauro Sérgio Cruz, convocou servidores a ajudar com doações para os desabrigados pelas enchentes.

Por Aline Nascimento,
Os servidores da Secretaria de Educação do Acre (SEE) foram chamados para ajudar os moradores atingidos pelas enchentes no estado. Em uma rede social, o secretário de Educação, Mauro Sérgio Cruz, pediu que os servidores da pasta se mobilizem com doações para as vítimas da enchente.
A assessoria de comunicação da SEE informou que já havia uma campanha interna com pedido de doações de produtos de higiene para as pessoas. Com o pedido do secretário, os servidores agora reforçar a ajuda com alimentos, roupas, produtos de limpeza e outros itens de necessidade básica.
“Contamos com a solidariedade de todos os colaboradores que compõem as diversas diretorias, departamentos, divisões e núcleos da SEE. Juntos, unidos ao empenho do nosso governador e dos seus secretários, vamos superar, com a graça divina, este momento difícil para todos nós! Amamos o Acre, somos acreanos e vamos vencer! Dias melhores virão!”, disse Mauro Sérgio Cruz.
Nesta segunda-feira (22), o governo do Acre decretou calamidade pública em dez cidades do estado afetadas pelas enchentes. O decreto foi publicado em uma edição extra do Diário Oficial do Acre (DOE) e é válido por 90 dias.
Pelo menos em oito dessas cidades atingidas os rios estão com vazante (diminuição no nível das águas) e com estabilidade. Mesmo assim, a cheia é considerada histórica e atinge cerca de 118 mil moradores do estado acreano.
As campanhas em canais oficiais estão sendo feitas pelo:

Enchentes atingiram quase 130 mil moradores de 10 cidades do Acre — Foto: Marcos Vicentti/Secom
Pandemia, enchente, surto de dengue e crise migratória
Além do aumento de casos de Covid, o Acre enfrenta, simultaneamente, o surto de dengue, crise migratória na fronteira e a cheia dos rios do estado que já atinge mais de 118 mil pessoas.
Nesta semana, alguns rios ultrapassaram a cota de transbordo atingindo milhares de famílias. A cidade de Tarauacá, no interior do Acre, chegou a ficar com 90% do território tomado pela água. Em número atualizado nesse domingo, a Defesa Civil estimava ainda 118.496 pessoas atingidas pelas enchentes, mas o Acre chegou a ter 130 mil pessoas atingidas de alguma forma pela cheia dos rios na capital e no interior do estado. A Defesa Civil considera atingidas pela cheia casas onde a água chegou, desabrigando ou não os moradores.
O Acre também registrou 8,6 mil casos suspeitos de dengue em menos de dois meses de 2021. Outro dado que chama atenção é que dos 22 municípios do Acre 20 estão infestados pelo mosquito Aedes aegypti. A capital acreana já declarou situação de emergência devido o aumento no casos de dengue.
Também nesta semana se agravou o cenário dos imigrantes que estão retidos na fronteira do Acre com o Peru desde o ano passado, quando o país vizinho decidiu fechar as fronteiras e impedir a passagem deles para o lado peruano. Os imigrantes já estavam sendo atendidos pela Prefeitura de Assis Brasil, mas, no último domingo (14), se rebelaram e ocuparam a ponte da cidade.
Pelo menos 60 imigrantes que fazem rota reversa pelo Acre e tentam entrar no Peru continuam acampados na Ponte da Integração, uma semana depois de ocuparem o local. Ao todo, a cidade ainda tem quase 300 imigrantes depois de ter mais de 500.
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Rio Acre ultrapassa cota de transbordo e mantém Rio Branco em alerta máximo
Defesa Civil registra 15,36 metros no nível do rio; aumento contínuo preocupa autoridades e moradores ribeirinhos

O Rio Acre segue em uma subida constante e preocupante em Rio Branco. Segundo medição da Defesa Civil Municipal realizada às 9h desta segunda-feira (29), o rio atingiu 15,36 metros, ultrapassando a cota de transbordo, que é de 14 metros, por mais de um metro e meio.
Nas últimas horas, o nível apresentou aumento de quatro centímetros em relação à medição anterior, realizada às 5h21, quando marcava 15,32 metros.
Apesar da ausência de chuvas na capital nas últimas 24 horas, o rio continua subindo devido ao grande volume de água acumulado nas cabeceiras, mantendo o alerta máximo para autoridades e população ribeirinha.



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