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ARTIGO – 7 dicas para empresas e consumidores atravessarem a crise do coronavírus com as contas em dia

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Sete dicas essenciais que vão ajudar Pessoas Físicas (PF) e Jurídicas (PJ) a manterem suas atividades econômicas e atravessarem esse período atípico.

Por Everton Lopes - A Gazeta do Acre

O controle das finanças já é uma questão desafiadora e faz parte do dia a dia da maioria da população brasileira, mas na crise sanitária e econômica que o mundo inteiro está vivendo o planejamento se torna ainda mais importante para minimizar impactos e não contrair dívidas.

No Sicredi, instituição financeira cooperativa, a educação financeira sempre foi um dos principais pilares do relacionamento com associados e, por isso, separei sete dicas essenciais que vão ajudar Pessoas Físicas (PF) e Jurídicas (PJ) a manterem suas atividades econômicas e atravessarem esse período atípico.

  1. Reorganize suas finanças e renegocie dívidas.

Coloque no papel suas receitas e despesas. Como sempre, o ideal é gastar menos do que ganha, mas esse exercício é muito importante para se ter ideia dos gastos que podem aumentar durante a crise, como alimentação, luz e água; fundamental para cortar o que é supérfluo; e essencial para avaliar dívidas e pensar no que pode ser negociado a depender dos juros.

Se você também é PJ, avalie com calma o orçamento da sua empresa e estipule despesas prioritárias. Na lista das dívidas, é importante separá-las por “indispensáveis”, “dispensáveis” e “ajustáveis” (aquelas que podem ser diminuídas sem impacto na qualidade de vida, como assinaturas de TV).

  1. Separe a pessoa física da jurídica

Nunca esqueça que a sua empresa é uma coisa e você outra. Nesse momento, é muito importante priorizar o negócio que gera renda para sua sobrevivência e possivelmente para outras pessoas que dependem de você. No dia a dia essa separação pode não ficar tão clara, principalmente quando se é Microempreendedor Individual (MEI), mas é necessário lembrar que a crise passará e a Pessoa Jurídica precisa seguir forte e com disciplina para manter a atividade econômica.

  1. Busque alternativas de receita.

Na crise é preciso se reinventar. Se você é autônomo, busque rendas extras. Muitas pessoas estão confeccionando máscaras de tecido que ajudam a diminuir os riscos de contágio da covid-19. Outra alternativa são os brechós online para comercializar itens que você não usa mais, como roupas, sapatos, móveis, jogos e etc. Você também pode avaliar se é possível antecipar férias, adiantar o 13º salário ou ainda restituir imposto de renda.

Quem é PJ também deve ter criatividade. O espírito empreendedor é fundamental para lidar com as mudanças do mercado, por isso, procure caminhos que permitam que seu negócio continue ativo de forma remota, pela internet ou por telefone, aproveite as redes sociais para impulsionar vendas. Os restaurantes, por exemplo, estão apostando ainda mais nos aplicativos de entrega durante o distanciamento social.

No Sicredi, criamos o Sicredi Conecta, um aplicativo para smartphone onde os nossos associados podem comprar e vender produtos entre si.

  1. Cuidado com a internet

Como mencionei anteriormente, a internet é um canal importante para impulsionar vendas, mas o tráfego aumentou nas últimas semanas por causa do distanciamento social e o mundo digital ficou ainda mais suscetível aos golpes. Se você é Pessoa Física, desconfie das promoções muito vantajosas, os “caça-cliques”, e também tome cuidado para não cair na tentação de comprar por impulso algo que não precisa.

Para os PJ’s, é importante lembrar que a internet também pode oferecer riscos. Muitos golpistas estão usando nome de empresas conhecidas para criar páginas falsas e roubar dados dos usuários, e isso pode gerar muita dor de cabeça. Esteja sempre atento e próximo dos seus clientes para garantir a segurança deles e minimizar impactos na sua imagem, caso isso aconteça.

  1. Perdeu o emprego ou precisa demitir?

Para as Pessoas Físicas, em caso de desemprego o controle do seu orçamento deverá ser ainda maior daqui para frente. Faça um levantamento geral do que você tem a receber ou já recebeu, como férias, 13º salário, aviso prévio, FGTS, multa rescisória e saldo de dias trabalhados. Encaminhe seu seguro desemprego, fique atento ao benefício oferecido pelo governo, como o auxílio emergencial de R$ 600, e adeque suas despesas à nova realidade, fazendo máximo de economia possível e de maneira racional.

Se você é PJ e precisa reduzir sua equipe de funcionários, saiba que o governo federal criou um pacote de combate ao desemprego com opção de redução de salários e jornadas. Se você é MEI, lembre-se que os prazos para pagamento dos tributos referentes aos meses de março, abril e maio foram postergados para outubro, novembro e dezembro deste ano e que também é possível se enquadrar no recebimento do auxílio emergencial do governo neste link..

  1. Cuidado com o estoque de compras

Para quem é Pessoa Física, a recomendação é comprar sempre o essencial para o momento. A famosa lista de supermercado ajuda a racionalizar, evita a compra de itens supérfluos e ainda otimiza nosso tempo no supermercado, já que o período é de isolamento social e é preciso evitar lugares com aglomeração de pessoas. Além disso, comprar exageradamente pode provocar escassez dos produtos e influenciar no preço.

Se você é Pessoa Jurídica, seja comedido ao estocar produtos, especialmente alimentos. Infelizmente essa crise ainda não tem data para acabar e, mesmo que o preço seja vantajoso nesse momento, o recurso aplicado agora em produtos que podem não ser comercializados ou ainda perderem a data de validade pode fazer faltar mais adiante.

  1. Fique de olho no futuro

Aproveite o tempo de distanciamento social para pensar em oportunidades de negócios e desenvolvimento profissional. Seja Pessoa Física ou Pessoa Jurídica, se você estiver em uma situação financeira mais confortável, procure por cursos on-line que possam te ajudar a aprimorar o que você já faz.

Outra alternativa para garantir rendimento é usar seu dinheiro em investimentos de baixo risco e muita liquidez. O recomendável em momentos de crise, como essa atual, é ter uma reserva de no mínimo 12 vezes seu custo fixo mensal.

E não esqueça de usar o tempo livre para fazer sua declaração de Imposto de Renda, pois ela é um comprovante de rendimento que será útil na busca por crédito no futuro e o prazo para entregar a declaração acaba dia 30 de junho.

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* Everton Lopes é economista e especialista em Educação Financeira da Fundação Sicredi

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Nova frente fria chega ao AC nesta semana e temperatura atingirá 18ºC, diz Friale

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Pesquisador Davi Friale – Foto: Alexandre Lima/Arquivo

O pesquisador Davi Friale divulgou em seu site O Tempo Aqui, nesta segunda-feira (10), uma nova previsão de diminuição das temperaturas na próxima semana.

Além disso, o “mago” destacou que até o próximo domingo (16) haverá calor abafado, chuvas, possibilidade de temporais e tempo seco e ventilado.

Na quarta-feira (12), mais uma frente fria chegará ao Acre, a partir do fim da tarde, mas será na quinta-feira que os ventos serão mais intensos, devido à penetração de mais uma onda de frio polar, declinando levemente a temperatura.

“Desta vez, a massa de ar frio não será intensa no Acre. As temperaturas, ao amanhecer, de quinta-feira e de sexta-feira, deverão oscilar entre 18 e 20ºC, em Rio Branco, Brasileia e demais municípios do leste e do sul do estado”, comentou.

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IBGE: mais de 12% dos acreanos já sofreram violência psicológica, física ou sexual

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A pesquisa apontou que 68 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram agressão psicológica nos 12 meses anteriores à entrevista, ou seja, 11,5% da população

IBGE

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta segunda-feira (10) os resultados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2019.

O Acre figurou em muitos cenários. Um deles foi o de violência psicológica, física ou sexual. Pelo menos 12,4% da população já foi alvo de uma das agressões.

Os dados apontam ainda que 72 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram os tipos de violência destacados, nos 12 meses anteriores à entrevista.

“O percentual de mulheres que sofreram alguma violência foi de 14,0% e o de homens foi de 10,8%. Considerando a faixa etária, a prevalência de casos de violência é mais acentuada nas populações mais jovens: de 18 a 29 anos (16,5,0%); de 30 a 39 anos (8,9%); de 40 a 59 anos (13,5%) e 60 anos ou mais (6,9%). As pessoas pretas (20,2%) e pardas (10,9%) sofreram mais com a violência do que as pessoas brancas (14,6%), diz o órgão.

Outro resultado preocupante tem a ver com o afastamento das atividades laborais e habituais em decorrência da violência sofrida. 9 mil pessoas foram afetadas – o que representa 12,9% das vítimas de violência, seja psicológica, física ou sexual. As mulheres foram mais atingidas do que os homens, com 18,3% e 5,4%, respectivamente.

Violência psicológica

A pesquisa apontou que 68 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram agressão psicológica nos 12 meses anteriores à entrevista, ou seja, 11,5% da população.

O percentual de mulheres vitimadas foi maior do que o dos homens, 12,9% contra 10,1%, respectivamente. A população mais jovem (18 a 29 anos) sofreu mais violência psicológica do que a população com idade mais elevada (60 anos ou mais), 15,4% contra 6,9%. Mais pessoas pretas (18,0%) e pardas (10,2%) sofreram com este tipo de violência do que pessoas brancas (13,4%).

“Considerando o rendimento domiciliar per capita, o grupo com menor rendimento apresentou um percentual maior de vítimas: 15,2% das pessoas sem rendimento até 1/4 do salário mínimo, em comparação a 10,5% das pessoas com mais de 5 salários mínimos”, destaca a pesquisa.

Violência física

A PNS estimou que 17 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram violência física nos 12 meses anteriores à entrevista, o que representa 2,8% da população. O percentual de vítimas do sexo feminino foi de 3,4%, enquanto o dos homens, 2,2%.

Violência sexual

Para as pessoas que responderam que não sofreram agressão sexual nos últimos 12 meses, foi perguntado se ela sofreu essa violência alguma vez na vida. Considerando essas duas perguntas, estima-se que 25 mil pessoas de 18 anos ou mais de idade foram vítimas de violência sexual, independentemente do período de referência, o que corresponde a 4,3% desta população, 2,6% dos homens e 5,9% das mulheres.

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Internações por covid na UTI e enfermarias estão em queda no Acre, diz subsecretária de Saúde

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Ala Covid-19 no Acre – Foto: Odair Leal/Secom/arquivo

A subsecretária de Saúde do Acre, Paula Mariano, disse em entrevista que o número de internações por covid-19 vem diminuindo consideravelmente nos últimos dias.

A notícia tem a ver com a ocupação de leitos comuns e da Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

“Temos percebido uma diminuição satisfatória nos últimos 15 dias no Pronto-Socorro e no Into, além de uma queda no número de internações também em Cruzeiro do Sul, no Hospital de Campanha”, disse Paula.

Na última quarta-feira (5) o Into registrou 11 leitos disponíveis de UTI, e o PS desocupou outras 7 vagas. Em Cruzeiro do Sul, 6 leitos estavam disponíveis.

No maior hospital de referência do Acre, apenas 49 leitos de enfermaria, dos 160 disponíveis, estavam ocupados na data.

De acordo com o consórcio de veículos de imprensa do Brasil, o Acre está em queda no número de novas mortes pela doença.

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