Manchete
Apenas 4,5% das escolas têm infraestrutura completa prevista em lei, diz estudo
Apenas 4,5% das escolas públicas do país têm todos os itens de infraestrutura previstos em lei, no Plano Nacional de Educação (PNE), de acordo com levantamento feito pelo movimento Todos pela Educação. As condições de infraestrutura são mais críticas no ensino fundamental, etapa que vai do 1º ao 9º ano: 4,8% das escolas possuem todos os itens. No ensino médio, a porcentagem sobe para 22,6%.
O levantamento foi feito com base no Censo Escolar de 2015 e levou em consideração o acesso a energia elétrica; abastecimento de água tratada; esgotamento sanitário e manejo dos resíduos sólidos; espaços para a prática esportiva e para acesso a bens culturais e artísticos; e, equipamentos e laboratórios de ciências. Foi considerada ainda a acessibilidade às pessoas com deficiência.
Entre os itens mais críticos estão o laboratório de ciências – presente em apenas 8,6% das escolas públicas de ensino fundamental e 43,9% de ensino médio – e a quadra esportiva – presente em apenas 31% de todas as escolas públicas. Fatores básicos, como acesso à água tratada e esgoto sanitário, ainda não são universais, sendo verificados, respectivamente, em 91,5% e 37,9% das escolas públicas.
“O percentual de escolas bem equipadas é super baixo. Em muitos casos estão questões básicas como água potável e esgotamento. Esse percentual não melhora notavelmente. O investimento nas escolas sem dúvida vai estar prejudicado com crise econômica”, diz a superintendente do Todos Pela Educação, Alejandra Meraz Velasco.
Os itens são determinados no PNE, Lei 13005/2014, que estabelece metas e estratégias a serem cumpridas pelo país da educação infantil a pós-graduação, até 2024. O PNE estabelece também uma estratégia intermediária, de dois anos de vigência (prazo que terminou na última sexta-feira), quando o país deveria ter definido parâmetros mínimos de qualidade dos serviços da educação básica. Esses parâmetros seriam utilizados como referência para infraestrutura das escolas, recursos pedagógicos, entre outros insumos relevantes, bem como instrumento para adoção de medidas para a melhoria da qualidade do ensino. No entanto, isso não foi feito.
“Esses parâmetros servirão de referência para a infraestrutura e demais insumos. A partir deles, poderíamos definir outra questão do plano, que é o financiamento com o CAQi [Custo Aluno-Qualidade inicial]”, diz Alejandra. Os itens já expressos na lei deverão estar presentes nas escolas até 2024. A definição clara de parâmetros de qualidade, no entando, poderá orientar melhor a infraestrutura e os gastos com educação.
Segundo Alejandra, enquanto alguns aspectos do PNE – como o financiamento e a Base Nacional Comum Curricular – têm mais destaque, o básico, que é definir uma cesta de insumos necessários, não tem sido discutido. Na opinião dela, trata-se de um assunto complexo e que varia conforme cada localidade do país. “Vai depender de itens que são necessários em diferentes lugares, de condições climáticas distintas. Isso que não vem sendo discutido, como lidar com a desigualdade no pais. Têm redes mais estruturadas, têm outras que precisam começar do zero, mesmo dentro das grandes metrópoles”.
Estrutura x Qualidade
Não há uma comprovação unânime entre os estudiosos de que melhor infraestrutura significa necessariamente maior qualidade da educação. Para o professor da Universidade de Brasília Joaquim Soares Neto, no entanto, esse fator faz diferença no contexto brasileiro.
“Na realidade brasileira, infraestrutura está sim relacionada com qualidade de ensino. Temos uma grande desigualdade de infraestrutura e infelizmente as escolas menos equipadas atendem os alunos mais carentes. Os alunos vêm com uma dificuldade devido a diversos fatores e ainda chegam em escolas menos preparadas”, diz. Soares, que é membro do Conselho Nacional de Educação (CNE) e já foi presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).
Em 2013, Soares divulgou um estudo no qual cria uma escala para os itens de infraestrutura presentes na escola. Segundo o levatamento, a maior parte das escolas brasileiras (84,5%) apresenta uma estrutura elementar ou básica. Isso significa que tem apenas itens como água, banheiro, energia, esgoto e cozinha.
Na outra ponta, 0,6% das escolas apresenta uma infraestrutura considerada avançada, com sala de professores, biblioteca, laboratório de informática, quadra esportiva, parque infantil, além de laboratório de ciências e dependências adequadas para atender a estudantes com necessidades especiais.
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Cotidiano
Em meio a síndromes respiratórias, vacinação contra Influenza é baixa no Acre
O Acre registrou números importantes no combate às síndromes respiratórias entre janeiro e maio de 2025, segundo dados do briefing técnico obtido pelo ac24horas junto ao setor de Vigilância em Saúde, da Secretaria Estadual de Saúde do Acre(Sesacre). Apesar da persistência dos casos, o número de internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) caiu 12,7% em comparação a 2024, e os óbitos associados à condição reduziram mais de 60%.
No total, 1.032 casos de SRAG foram notificados até a semana epidemiológica 21 deste ano, contra 1.182 no mesmo período de 2024. Em relação a 2023, o número ainda é maior (835 casos), mas a tendência aponta para estabilização. A taxa de cura hospitalar também é expressiva: 74,7% dos pacientes internados receberam alta médica. Dos casos graves, 64 evoluíram para óbito, número bem inferior aos 169 registrados no ano anterior.
As faixas etárias mais vulneráveis continuam sendo as crianças de 0 a 9 anos e os idosos com 60 anos ou mais. O pico de internações ocorreu a partir da semana 17, com maior incidência de doenças como pneumonia, bronquite e bronquiolite. Os hospitais com maior número de atendimentos graves foram o Hospital Infantil Iolanda Costa e Silva, o Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco (Huerb) e o Hospital Regional do Juruá, em Cruzeiro do Sul.
Entre os vírus mais frequentemente identificados em 2025 estão o SARS-CoV-2, o Vírus Sincicial Respiratório (VSR), o Rinovírus, além dos Influenza A e B e Adenovírus. A melhoria nos sistemas de notificação e vigilância ativa aumentou a sensibilidade das unidades sentinelas para detecção desses agentes.
Em relação às Síndromes Gripais (SG), que incluem os quadros mais leves, o número de atendimentos ambulatoriais se manteve estável em relação aos anos anteriores. Foram 11.180 consultas registradas nas unidades de referência, número ligeiramente inferior ao de 2023 (11.791) e acima de 2024 (10.624). A maioria dos casos ocorreu entre jovens de 20 a 29 anos, geralmente com sintomas leves.
Um ponto de atenção no relatório é a cobertura vacinal contra Influenza, que segue abaixo do ideal. Apenas 43,08% da população-alvo foi imunizada até o momento, muito distante da meta recomendada de 95%. Os municípios com menor cobertura são Porto Acre, Bujari, Epitaciolândia e Rodrigues Alves. Já os melhores índices foram alcançados por Porto Walter (60,4%) e Jordão (55,8%).
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Cotidiano
Humaitá bate o Rio Branco e se aproxima da classificação no Estadual
Foto Glauber Lima: Humaitá e Rio Branco fizeram um jogo bastante disputado
O Humaitá bateu o Rio Branco por 3 a 1 nesta quinta, 29, no Florestão, e se aproximou da classificação para a 2ª fase do Campeonato Estadual Sub-20 somando 10 pontos. Kauã, Sayuk e Alê Júnior fizeram os gols do Tourão e Vitor Hugo descontou para o Rio Branco.
Muito disputado
Humaitá e Rio Branco fizeram um jogo muito disputado desde o início e com muitas jogadas mais fortes.
A partida começou a ser decidida aos 20, do primeiro tempo, quando Kauã fez 1 a 0, Humaitá. Aos 23, o zagueiro Vinícius, do Rio Branco, foi expulso do por reclamação. Aos 37, Sayuk ampliou para 2 a 0.
O Rio Branco tentou uma reação na segunda etapa com Vitor Hugo, mas nos acréscimos Alê Júnior fechou o placar.
Fala, Kekel!
“A expulsão do Negão (Vinícius) acabou com a nossa equipe. Jogamos mais de 70 minutos com um a menos e fica muito complicado”, declarou o meia do Rio Branco, Kekel.
Evolução da equipe
Kinho Brito gostou do desempenho do Humaitá, mas espera uma evolução da equipe no momento decisivo.
“Rodamos o elenco porque teremos Série D no domingo e na terça voltamos para mais uma partida do Sub-20. Estamos no caminho certo para podermos chegar ao nível ideal na fase eliminatória”, afirmou o técnico do Tourão.
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Tudo Viagem
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