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Tio tenta matar sobrinho por disputa de terra em Xapuri

Momento em que o acusado leva os policiais até o local onde escondeu a arma usada na tentativa de homicídio.
Polícia desvendou crime de ‘tocaia’ na zona rural em menos de 2 horas e prende acusado pelo crime que lutou contra os desmatamentos da floresta na década de 80 ao lado de Chico Mendes contra os grandes fazendeiros da região de Xapuri.
Na manhã de sábado, 21, deu entrada no hospital da cidade de Xapuri, um jovem de 26 anos com ferimento no corpo causado por arma de fogo. A situação foi comunicada à polícia.
De imediato, delegado Karlesso Nespoli, que atualmente responde pelo município de Xapuri, determinou que o investigador Eurico Feitosa juntamente com sua equipe tomasse providências na investigação.
Os investigadores logo em seguida através de uma testemunha, tomaram conhecimento que o fato tinha ocorrido na zona rural de Xapuri, no seringal Sibéria, Colocação Recadinho, sendo que o suspeito do crime seria o tio da vítima, identificado como Osvaldo Carlos de Oliveira, mais conhecido como “Osvaldão”, que possui uma propriedade ao lado da colônia da vítima.
Foi levantado que os envolvidos, tanto vítima quanto suspeito, já teriam feitos trocas de ameaças de morte por divisa de terra no passado. Os investigadores tomaram conhecimento que a vítima no momento que foi atingida com um tiro nas costas, no momento em que transitava por um ramal próximo a casa do suspeito.
A vítima mesma ferida conseguiu fugir do local e pedir ajuda ao seu diarista que se encontrava próximo do ocorrido. Através de todos os materiais coletados na investigação ainda na cidade, os investigadores se deslocaram até o local do crime, onde através de levantamento, chegaram à conclusão que o autor do crime montou uma tocaia as margens do ramal para esperar a vítima passar.
Após sair do local do crime, os investigadores chegaram na casa do principal suspeito, sendo o Tio da vítima. Foi quando através de entrevistas com o suspeito a respeito do caso, o mesmo a princípio negou ter sido o autor do crime.
Pouco momentos após conversar com o suspeito, ele acabou confessando o crime, alegando que tinha sido ameaçado de morte pela vítima meses atrás, por isso, cometeu atentado, inclusive entregando a arma de fogo utilizada no crime, uma espingarda de calibre 28, que já havia sido escondida no meio do mato juntamente com oito cartuchos intactos do mesmo calibre.

Osvaldo sempre esteve ligado na política desde a década de 80, lutando ao lado de Chico Mende – Foto: Arquivo/internet
Os investigadores encontraram ainda em poder do acusado, outra arma de fogo tipo espingarda de calibre 16, juntamente com seis cartuchos intactos. De acordo com o Inspetor Eurico Feitosa, o crime utilizado em tocaia pelo autor, era um modo operante utilizados por pistoleiros do passado na região.
O acusado foi encaminhado para a delegacia de Polícia Civil do município de Xapuri onde foi autuado em flagrante pelo delegado Karlesso Nespoli por ter cometido o crime de tentativa de homicídio.
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Polícia Federal apreende 613 kg de cocaína em galpão de empresa de fachada em Blumenau
Droga estava escondida em bunker subterrâneo e seria enviada à Europa; um homem foi preso e investigação aponta ligação com cidadãos britânicos procurados internacionalmente

Cocaína estava armazenada em um bunker de empresa de fachada em Blumenau. Fot: captada
A Polícia Federal (PF) apreendeu 613 quilos de cocaína durante uma operação de combate ao tráfico internacional de drogas em Blumenau, no Vale do Itajaí (SC). A ação contou com apoio da Polícia Militar de Santa Catarina e resultou na prisão de um homem suspeito de integrar a organização criminosa.
A droga estava escondida em um bunker no subsolo de um galpão pertencente a uma empresa de exportação de ligas metálicas, que funcionava como fachada para o esquema. Segundo as investigações, o local era usado para o preparo e armazenamento da cocaína antes do envio para a Europa.
Durante a operação, a PF também cumpriu um mandado de busca em um endereço residencial em Florianópolis ligado ao suspeito, onde foram apreendidos veículos, embarcações, joias e documentos. O inquérito aponta a existência de uma estrutura criminosa internacional com base em Santa Catarina, que contava com suporte logístico de brasileiros e liderança de cidadãos britânicos com histórico de tráfico na Inglaterra e procurados internacionalmente.
A investigação continua para identificar outros integrantes do esquema, que já tinha rotas estabelecidas para o narcotráfico transatlântico.
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Exame toxicológico para primeira CNH é vetado pelo governo federal
Medida que exigia resultado negativo para condutores de motos e carros foi rejeitada com argumento de aumento de custos e risco de mais pessoas dirigirem sem habilitação; novas regras do Contran para tirar CNH sem autoescola, no entanto, podem alterar contexto

Na justificativa do veto, o governo argumentou que a exigência aumentaria os custos para tirar a CNH (Carteira Nacional de Habilitação) e poderia influenciar na decisão de mais pessoas dirigirem sem habilitação. Foto: captada
O governo federal vetou a exigência de exame toxicológico para obter a primeira habilitação nas categorias A (motos) e B (carros de passeio). A medida, que seria incluída no Código de Trânsito Brasileiro, foi rejeitada com a justificativa de que aumentaria os custos para tirar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e poderia incentivar mais pessoas a dirigirem sem a documentação obrigatória.
O veto, no entanto, pode ter perdido parte de sua sustentação após o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) editar resolução que permite a retirada da CNH sem a obrigatoriedade de cursar autoescola, reduzindo significativamente o custo total do processo de habilitação.
Outro ponto do projeto que virou lei, e também relacionado aos exames toxicológicos, permite que clínicas médicas de aptidão física e mental instalem postos de coleta laboratorial em suas dependências — desde que contratem um laboratório credenciado pela Senatran para realizar o exame. O governo também vetou esse artigo, alegando riscos à cadeia de custódia do material, o que poderia comprometer a confiabilidade dos resultados e facilitar a venda casada de serviços(exame físico e toxicológico no mesmo local).
As decisões refletem um debate entre a busca por maior segurança no trânsito — com a triagem de possíveis usuários de substâncias psicoativas — e o impacto financeiro e logístico das novas exigências para os futuros condutores.
Assinatura eletrônica
O terceiro item a ser incluído na lei é o que permite o uso de assinatura eletrônica avançada em contratos de compra e venda de veículos, contanto que a plataforma de assinatura seja homologada pela Senatran ou pelos Detrans, conforme regulamentação do Contran.
A justificativa do governo para vetar o trecho foi que isso permitiria a fragmentação da infraestrutura de provedores de assinatura eletrônica, o que poderia gerar potencial insegurança jurídica diante da disparidade de sua aplicação perante diferentes entes federativos.
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Caixa de som que ficou três meses no mar é achada intacta e funcionando no litoral gaúcho
Equipamento JBL, resistente à água, foi encontrado na Praia do Hermenegildo após provavelmente cair de um navio a 300 km dali; aparelho ligou normalmente

A caixa de som, projetada para ser resistente à água, sobreviveu à corrosão salina por todo esse período. Ao ser ligada, o equipamento funcionou normalmente. Foto: captada
Uma caixa de som à prova d’água da marca JBL passou cerca de três meses no mar e foi encontrada intacta e ainda funcionando na Praia do Hermenegildo, no extremo sul do estado. A descoberta foi feita por um morador que passeava de quadriciclo na orla na última segunda-feira (30) e avistou o equipamento entre algas e areia.
Acredita-se que a caixa tenha caído de um container durante um transporte marítimo em agosto, próximo à Praia de São José do Norte, a cerca de 300 quilômetros dali. Apesar do longo período submerso e da exposição à água salgada, que acelera a corrosão, o aparelho resistiu e ligou normalmente quando testado.
O caso chamou atenção pela durabilidade do produto, projetado para ser resistente à água, e pela jornada incomum — percorrer centenas de quilômetros à deriva no oceano e ainda chegar em condições de uso à costa gaúcha. A situação virou uma curiosidade local e um exemplo inusitado de “sobrevivência” tecnológica.




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