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Saiba diferenciar os sintomas da dengue dos da Covid-19

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Apesar de causarem febre e mal-estar, doenças são diferentes; casos de dengue dispararam no Brasil após temporada de chuvas

Febre, dor no corpo, cansaço e manchas vermelhas são alguns dos sintomas da dengue
FREEPIK

No rastro da temporada de chuvas que vem causando estragos pelo Brasil, o acúmulo de água parada contribuiu para a proliferação do mosquito Aedes aegypti, responsável por disseminar o vírus causador da dengue. Os casos da doença dispararam pelo país, e só no Distrito Federal houve um aumento de 212% em comparação com as primeiras semanas do ano passado.

Nesse cenário, vale ficar atento aos sintomas da dengue que, de início, podem se confundir com os da Covid-19, que também causa febre e mal-estar. A infectologista Ingrid Cotta, da Beneficência Portuguesa de São Paulo, ressalta que, apesar da febre, as doenças são diferentes.

“Os principais sintomas da dengue são dor de cabeça, dor atrás dos olhos, dor nos músculos, nas articulações, mal-estar, cansaço, manchas vermelhas na pele e, eventualmente, sangramentos, podendo também haver náuseas e vômitos. Já os sintomas da Covid são mais no trato respiratório superior e inferior, associados ao cansaço, nariz escorrendo e tosse com expectoração que pode ser de cor clara, amarelada ou esverdeada”, destaca.

De acordo com o Ministério da Saúde, o grupo mais vulnerável às complicações causadas pela dengue é composto de mulheres grávidas, crianças e idosos com mais de 60 anos, pessoas com doenças crônicas — como asma brônquica, diabetes mellitus, anemia falciforme e hipertensão —  ou que já passaram por infecções prévias causadas por outros sorotipos da dengue.

Quando devo procurar atendimento médico?

Nos casos em que a febre, associada a pelo menos outros dois sintomas da dengue, persistir por mais de sete dias, um médico deve ser consultado. Além disso, a infectologista destaca que há sinais de alarme que indicam agravamento do quadro e necessidade imediata de atendimento para evitar o risco de óbito pela doença.

Os sintomas são: dor abdominal intensa e contínua, vômitos persistentes, inchaço no abdômen por acúmulo de líquido, desmaio causado por queda de pressão, sangramento em mucosa, como na boca ou na região anal, por exemplo.

“O paciente também fica letárgico, lentificado ou com irritabilidade, a frequência cardíaca aumenta e as extremidades ficam frias, como mãos e pés gelados”, destaca a médica.

Como posso me cuidar em casa?

Se os sintomas forem leves e, após a consulta médica, não houver a necessidade de internação ou acompanhamento, a recomendação é de repouso e atenção redobrada com a hidratação.

“Os adultos podem usar água, suco de fruta, chás, água de coco, exceto álcool. E as crianças devem ser hidratadas pela boca, precoce e abundantemente, com soro de reidratação oral, que deve ser oferecido com frequência sistemática, e completar com os líquidos caseiros, como os sucos e chás”, explica.

Nos casos em que há febre ou dor, a recomendação é de uso dos medicamentos antitérmicos ou analgésicos, como dipirona ou paracetamol. Para cessar a náusea e os vômitos, o medicamento recomendado pela infectologista é a ondansetrona.

Quais medicamentos não devo tomar?

Em casos de suspeita de dengue ou mesmo quando já há o diagnóstico, os medicamentos da classe dos salicilatos devem ser evitados, principalmente o ácido acetilsalicílico, também conhecido como AAS.

“Os salicilatos podem causar sangramentos. Há também os de uso clínico, como o salicilato de sódio, a salicilamida, o diflunisal e o benorilato, que devem ser evitados”, afirma a médica.

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PRF prende homem com 6 mil maços de cigarro contrabandeados após perseguição na BR-317, em Rio Branco

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Suspeito tentou fugir a pé, invadiu casas e comércios, mas foi detido após cerco; carga veio da fronteira com a Bolívia

Na vistoria do veículo, foram encontradas caixas contendo cigarros contrabandeados, totalizando seis mil maços. O automóvel e o material apreendido foram recolhidos. Foto: captada 

Um homem foi preso na última terça-feira (16) pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) após ser flagrado transportando 6 mil maços de cigarros de origem estrangeira na BR-317, em Rio Branco. A carga, vinda da fronteira com a Bolívia, foi descoberta durante ação de fiscalização que resultou em perseguição e fuga do condutor.

Ao avistar a viatura, o motorista desobedeceu à ordem de parada e fugiu em alta velocidade, parando cerca de 1 km depois para tentar escapar a pé. Ele invadiu estabelecimentos comerciais e residências, mas foi localizado e contido após cerco das equipes. O veículo e os cigarros foram apreendidos.

O detido e os produtos foram encaminhados à Polícia Federal em Rio Branco, onde foram adotados os procedimentos legais. Além do crime de contrabando, também foi registrada a violação de domicílio, em razão da invasão de imóveis durante a fuga. A PRF divulgou o caso nesta quinta-feira (18).

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Frentista reage a assalto, é baleado de raspão na cabeça e sobrevive em posto de combustíveis de Rio Branco

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Crime ocorreu no bairro Joafra; vítima foi socorrida pelo SAMU e estado de saúde é estável

O frentista Francisco Alcimar Lima de Oliveira, de 36 anos, ficou ferido após reagir a uma tentativa de assalto na noite desta quarta-feira (17), em um posto de combustíveis localizado na rua Lua, no bairro Joafra, em Rio Branco.

De acordo com informações apuradas no local, por volta das 21h30, um casal chegou ao Auto Posto Joafra em uma motocicleta e parou ao lado de uma das bombas, simulando ser cliente. Logo em seguida, o condutor anunciou o assalto. Durante a ação criminosa, o frentista reagiu e entrou em luta corporal com os suspeitos, vindo a cair sobre a motocicleta usada na fuga.

No meio da confusão, um disparo de arma de fogo foi efetuado e atingiu Francisco de raspão na cabeça. Após o tiro, os criminosos fugiram do local sem levar dinheiro ou qualquer objeto, tomando rumo desconhecido.

Mesmo ferido, o frentista conseguiu caminhar até a loja de conveniência do posto, onde pediu ajuda. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado e enviou uma ambulância de suporte avançado. A vítima recebeu os primeiros socorros no local e foi encaminhada ao Pronto-Socorro de Rio Branco.

Segundo a equipe médica, Francisco deu entrada na unidade hospitalar com estado de saúde estável. Policiais Militares do 1º Batalhão estiveram no local, colheram informações sobre os suspeitos e realizaram buscas na região, mas ninguém foi preso.

A ocorrência foi registrada e o caso será investigado pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

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Justiça autoriza retorno de envolvido em rebelião ao presídio do Acre

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A Justiça Federal autorizou o retorno do detento Cleidivar Alves de Oliveira ao sistema prisional do Acre, após reavaliar o prazo inicialmente fixado para sua permanência no presídio federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte.

Segundo a reportagem da TV 5, a transferência foi realizada de forma sigilosa e com esquema de segurança reforçado, em aeronave da Polícia Federal, sob escolta de agentes penitenciários federais. Por determinação judicial, Cleidivar foi encaminhado novamente ao presídio de segurança máxima Antônio Amaro Alves, localizado na capital do estado.

Cleidivar Alves de Oliveira estava entre os 14 detentos transferidos para presídios federais em 27 de setembro de 2023, após a rebelião registrada em junho do mesmo ano no presídio de segurança máxima do Acre. O motim durou cerca de 15 horas e resultou na morte de cinco internos, sendo dois deles decapitados.

Segundo as investigações policiais, o grupo transferido foi apontado como responsável pela rebelião. Conforme a denúncia, Cleidivar, apontado como líder da facção, teve participação ativa na organização e execução do motim. Ele foi denunciado pelo Ministério Público do Estado do Acre por cinco homicídios, além do envolvimento direto na rebelião.

Com o retorno de Cleidivar ao sistema prisional acreano, a expectativa das autoridades é que outros detentos também sejam reconduzidos ao estado. A exceção são Rogério Mendonça e Davidson Nascimento, que fugiram do presídio federal de Mossoró em fevereiro do ano passado e só foram recapturados após cerca de 50 dias de buscas intensas.

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