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Polícia faz nova apreensão de matéria-prima da Ayahuasca no Acre
Na mesma ação, madeira, que também não teve a quantidade divulgada, foi apreendida pelo Batalhão Ambiental, que intensificou o policiamento na zona rural de Cruzeiro do Sul

O cipó, junto com a folha chacrona, dá origem à Ayahuasca, e foi encontrado no Ramal 2 da BR-364, nessa sexta-feira (15).
Em menos de 20 dias, a Polícia Militar de Cruzeiro do Sul fez nova uma nova apreensão de cipó jagube extraído e transportado sem autorização ambiental. O cipó, junto com a folha chacrona, dá origem à Ayahuasca, e foi encontrado no Ramal 2 da BR-364, nessa sexta-feira (15). Desta vez, a PM não informou a quantidade do material apreendido.
Na mesma ação, madeira, que também não teve a quantidade divulgada, foi apreendida pelo Batalhão Ambiental, que intensificou o policiamento na zona rural de Cruzeiro do Sul, priorizando a fiscalização e a preservação do meio ambiente.
O cipó e a madeira apreendidos foram entregues na Delegacia de Polícia Civil para os procedimentos cabíveis. “As referidas operações reafirmam o papel crucial da Polícia Ambiental de Cruzeiro do Sul como guardiã do meio ambiente, contribuindo de maneira efetiva para a proteção e a recuperação dos ecossistemas locais”, citou a assessoria de comunicação da PM de Cruzeiro do Sul.
No dia 31 de outubro, depois de receber uma denúncia anônima, a Polícia Militar apreendeu meia tonelada do cipó jagube no porto do Rio Croa. O material havia sido retirado do Ramal do Aníbal, na BR-364 e estava sendo levado para um local no Rio Croa, onde a bebida seria preparada.

No dia 31, pela Polícia Militar de Cruzeiro do Sul, que prendeu o homem que descarregava o produto no Porto do Rio Croa, na BR-364. Foto: cedida
O material era retirado do Ramal do Aníbal, na BR-364, e estava sendo levado para o Rio Croa, onde a bebida seria preparada. De acordo com o comando da PM, a Ayahuasca seria vendida para diversos lugares do Brasil e também da Europa.
A pessoa que estava com o material não tinha a licença ambiental para a extração do produto, por isso foi presa. Todo o material foi aprendido e entregue na delegacia de polícia civil.
“Recebemos uma denúncia através do nosso Copom, onde indivíduos estariam dentro do ramal do Aníbal fazendo a extração de cipós, que é a matéria-prima da ayahuasca. A equipe de policiamento ambiental se deslocou até esse ramal, fizeram o patrulhamento e foi encontrado. Quando fizeram o patrulhamento próximo ao Rio Croa, identificaram o veículo e pessoas que já estavam colocando as sacas dentro de uma embarcação. Os policiais militares então fizeram a intervenção e o indivíduo informou que realmente havia feito essa extração. Os policiais militares então solicitaram a licença ambiental e ele não tinha. Então os policiais deram voz de prisão, aprenderam todo material e conduziram para a delegacia da Polícia Civil para ser feitos procedimentos cabíveis, além também de informar ao Imac sobre o fato para que seja tomadas as medidas administrativas pertinentes à legislação ambiental. Ele afirmou para os policiais militares que isso já seria uma prática comum daqueles moradores ali da região do Crôa. E a ideia é que após a produção da Ayahuasca esse produto seria exportado para diversos lugares do Brasil, como também da Europa”, citou o comandante da Polícia Militar dê Cruzeiro do Sul, capitão Daniel Teixeira.
“A gente tem alertado a população que vai fazer algum tipo de extração de vegetal para que procure os órgãos competentes para registrar e pegar a devida licença”, concluiu.
O dono do cipó, que não teve o nome divulgado, foi liberado da delegacia de polícia na época.
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Bombeiros encerram buscas por diarista desaparecido no Rio Purus, no Acre
Paulo do Graça foi visto pela última vez em uma canoa; embarcação foi encontrada abandonada, mas vítima não foi localizada.

A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia. Foto: cedida
O Corpo de Bombeiros encerrou as buscas pelo corpo de Paulo do Graça, diarista que desapareceu nas águas do Rio Purus, em Sena Madureira, no Acre, na última segunda-feira (24). As operações, que incluíram buscas subaquáticas e superficiais, não obtiveram sucesso em localizar a vítima.
De acordo com relatos de moradores, Paulo foi visto pela última vez saindo do porto da comunidade Silêncio em uma canoa. No dia seguinte, o barco foi encontrado abandonado nas proximidades do seringal Regeneração, aumentando as preocupações sobre o seu paradeiro.
As equipes de resgate trabalharam por dias na região, mas as condições do rio e a falta de pistas concretas dificultaram as operações. A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia.
O Corpo de Bombeiros informou que, por enquanto, as buscas estão suspensas, mas podem ser retomadas caso novas informações surjam. Enquanto isso, familiares e amigos aguardam por respostas sobre o destino do diarista.
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Juiz da execução penal pode mandar monitorar conversa de advogado e preso
As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas

A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia. Foto: internet
O juiz da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o Ministério Público, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.
Com esse entendimento, a 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça negou provimento a recurso em Habeas Corpus ajuizado por uma advogada que teve suas conversas com um preso monitoradas pela Justiça de Goiás.
As escutas foram feitas no parlatório da unidade prisional, a pedido do MP, por indícios de que as atividades do preso, membro de uma organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada.
A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia relacionadas ao sigilo entre advogado e cliente.
Juiz da execução penal é competente
No entanto, a relatora do recurso, ministra Daniela Teixeira, observou que o Tribunal de Justiça de Goiás identificou motivos suficientes para justificar o monitoramento das conversas entre advogada e preso.
Isso porque ela não possuía vínculo formal com ele, como procuração para atuar em seu nome nos processos. E não foi designada pela família do detento.
As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas.
“A inviolabilidade do sigilo profissional pode ser mitigada em situações excepcionais, como quando há indícios da prática de crimes por parte do advogado”, explicou a ministra Daniela ao citar a jurisprudência do STJ sobre o tema.
Além disso, ela apontou que o juízo da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o MP, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.
“No caso em questão, o pedido do Gaeco foi motivado por indícios de que as atividades de um dos presos, líder da organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada”, concluiu ela. A votação foi unânime.
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Briga generalizada entre menores viraliza nas redes durante festa de Carnaval em Cobija
Confronto ocorreu na Praça do Estudante durante tradicional jogo com balões e água; vídeos mostram momento de descontrole

O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. Foto: captada
Um vídeo que circula nas redes sociais mostra uma briga descontrolada entre menores de idade durante as comemorações de Carnaval na Praça do Estudante, em Cobija, Bolívia, nesta segunda-feira. O confronto aconteceu enquanto os jovens participavam de um jogo tradicional boliviano que envolve balões e água, comum durante a festividade.
Nas imagens, é possível ver o momento em que a briga se inicia, com empurrões, socos e correria, deixando os espectadores em choque. Apesar da natureza lúdica da atividade, a situação rapidamente escalou para a violência, chamando a atenção de moradores e autoridades locais.
Até o momento, não há informações sobre feridos ou intervenção policial no local. O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. As celebrações, que costumam ser marcadas por alegria e diversão, foram manchadas pelo episódio de descontrole.
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