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Polícia Civil prende suspeito de assassinar marido de professora no Acre
O delegado Martins Husssel, que cuida do caso, disse, que a Polícia Civil continua a procurar o corpo. Policiais chegaram a promover escavações na região por suspeitas de que o cadáver estaria enterrado na localidade. O acusado segue preso mas não confessou o crime.
TIÃO MAIA
A Polícia Civil capturou, no último final de semana, um homem de nome Paulo Henrique, que aparenta ter 40 anos de idade, como suspeito pelo assassinato do peruano naturalizado brasileiro Oscar Tensaria Pereira, de 60 anos. Marido da professora Maria José Mortari, a “Zezé,”, moradora da Cohab do Bosque, em Rio Brabcio, Oscar Tensaria Pereira teria sido morto numa ramal do quilômetro 65 da Rodovia Transacreana, zona rural da Capital, na última semana do mês de janeiro.
O provável assassino do peruano, que vivia há 12 anos no Brasil e era formado em engenharia de zootécnica no Peru (equivalente ao curso de medicina veterinária no Brasil), seria o homem preso pela polícia como suspeito porque teria sido a última pessoa a estar com o desaparecido. Paulo Henrique é morador do bairro Tancredo Neves, em Rio Branco, e manteve contato com Oscar Pereira, mestrando em desenvolvimento regional da Universidade Federal do Acre (Ufac), a partir de um vizinho de nome Jonas – ambos moravam em chácaras próximas na Vila do “V”. Enquanto a mulher vivia na cidade, o marido cuidava de um sítio da família nos arredores do município de Porto Acre. “Ele só vinha para a casa na cidade nos finais de semana”, contou “Zezé”.
Na última vez que a mulher falou com o marido, na quinta-feira (24 de janeiro), ele disse a ela que gostaria de ir à Transacreana ver umas terras que pretendia comprar com a intenção de criar gado. Para isso, segundo relatara, contava com ajuda de um vizinho ao sítio na vila do “V”, de nome Jonas. Esse vizinho teria dito que conhecia um homem interessado em vender terras na região da Transacreana, o já identificado Paulo Henrique.
Na sexta-feira (25), segundo o relato de “Zezé”, os três – Oscar, Go nas e Paulo – se encontraram em Rio Branco e rumaram para a Transacrena. Oscar Pereira de moto e seu futuro assassino de carro, em companhia do vizinho Jonas. A propriedade ficaria alguns quilômetros a partir da margem da estrada, um local pelo qual o carro de Jonas, de passeio, não poderia passar. Oscar e Paulo então decidiram ir ao terreno de moto, só os dois, já que na moto não caberia um terceiro passageiro.
Jonas ficara então à espera na estrada principal. O combinado é que os dois voltariam ainda naquele dia, no máximo ao final da tarde. À polícia, ao comunicar o desparecimento de Oscar, Jonas disse ter esperado pelos dois no local combinado até a tarde de sábado. “Ninguém voltou”, disse Jonas à professora “Zezé.
Foi quando ela decidiu comunicar o caso à polícia. Quando estava na delegacia em companhia de Jonas, o homem recebeu um telefonema de Paulo dizendo que estava foragido porque testemunhara Oscar ser tingido com um tiro e fugira. “Mataram ele”, dissera Paulo ao telefone para Jonas.
A polícia fez buscas no local, já com Paulo acompanhando os investigadores para indicar o ponto exato da morte. Não encontraram o corpo. Encontraram apenas a blusa que Oscar vestia e o crucifixo e o relógio que ele usava, além de sinais de luta corporal. No local, havia vestígios de sangue e sinais de que um corpo havia sido arrastado por ali.
Quando a polícia examinou a blusa encontrada, percebeu que a vestimenta não trazia marcas de tiro e sim de faca. O depoimento de Paulo, que havia dito que a morte havia sido de tiro e que ele ao ver o atentado fugira correndo pela mata, começou a cair em contradição.
O delgado de polícia Martins Hussel, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), entrou no caso e concluiu que o assassino é Paulo, faltando apenas ele confessar o crime e a motivação. A polícia trabalha com a motivação pelo histórico policial de Paulo, homicida e presidiário por outros crimes, que teria matado Oscar pensando que ele carregava dinheiro ou porque o peruano se recusara a fechar o negócio com as terras. “Ele deve ter se revoltado porque meu marido não quis fechar negócio por causa das dificuldades do ramal”, concordou “Zezé”.
Para confirmar a morte, a polícia precisa apenas encontrar o corpo e obter a confissão do possível assassino, que acompanha a polícia nas buscas durante esta tarde. O crime ocorreu nas proximidades do local onde, na semana anterior, membros de uma facção fizeram um banho de sangue num bar, matando seis pessoas de uma facção rival e pessoas inocentes.
O delegado Martins Husssel, que cuida do caso, disse, nesta terça-feira (04), que a Polícia Civil continua a procurar o corpo. Policiais chegaram a promover escavações na região por suspeitas de que o cadáver estaria enterrado na localidade. O acusado segue preso mas não confessou o crime.
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Bombeiros encerram buscas por diarista desaparecido no Rio Purus, no Acre
Paulo do Graça foi visto pela última vez em uma canoa; embarcação foi encontrada abandonada, mas vítima não foi localizada.

A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia. Foto: cedida
O Corpo de Bombeiros encerrou as buscas pelo corpo de Paulo do Graça, diarista que desapareceu nas águas do Rio Purus, em Sena Madureira, no Acre, na última segunda-feira (24). As operações, que incluíram buscas subaquáticas e superficiais, não obtiveram sucesso em localizar a vítima.
De acordo com relatos de moradores, Paulo foi visto pela última vez saindo do porto da comunidade Silêncio em uma canoa. No dia seguinte, o barco foi encontrado abandonado nas proximidades do seringal Regeneração, aumentando as preocupações sobre o seu paradeiro.
As equipes de resgate trabalharam por dias na região, mas as condições do rio e a falta de pistas concretas dificultaram as operações. A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia.
O Corpo de Bombeiros informou que, por enquanto, as buscas estão suspensas, mas podem ser retomadas caso novas informações surjam. Enquanto isso, familiares e amigos aguardam por respostas sobre o destino do diarista.
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Juiz da execução penal pode mandar monitorar conversa de advogado e preso
As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas

A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia. Foto: internet
O juiz da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o Ministério Público, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.
Com esse entendimento, a 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça negou provimento a recurso em Habeas Corpus ajuizado por uma advogada que teve suas conversas com um preso monitoradas pela Justiça de Goiás.
As escutas foram feitas no parlatório da unidade prisional, a pedido do MP, por indícios de que as atividades do preso, membro de uma organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada.
A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia relacionadas ao sigilo entre advogado e cliente.
Juiz da execução penal é competente
No entanto, a relatora do recurso, ministra Daniela Teixeira, observou que o Tribunal de Justiça de Goiás identificou motivos suficientes para justificar o monitoramento das conversas entre advogada e preso.
Isso porque ela não possuía vínculo formal com ele, como procuração para atuar em seu nome nos processos. E não foi designada pela família do detento.
As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas.
“A inviolabilidade do sigilo profissional pode ser mitigada em situações excepcionais, como quando há indícios da prática de crimes por parte do advogado”, explicou a ministra Daniela ao citar a jurisprudência do STJ sobre o tema.
Além disso, ela apontou que o juízo da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o MP, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.
“No caso em questão, o pedido do Gaeco foi motivado por indícios de que as atividades de um dos presos, líder da organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada”, concluiu ela. A votação foi unânime.
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Briga generalizada entre menores viraliza nas redes durante festa de Carnaval em Cobija
Confronto ocorreu na Praça do Estudante durante tradicional jogo com balões e água; vídeos mostram momento de descontrole

O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. Foto: captada
Um vídeo que circula nas redes sociais mostra uma briga descontrolada entre menores de idade durante as comemorações de Carnaval na Praça do Estudante, em Cobija, Bolívia, nesta segunda-feira. O confronto aconteceu enquanto os jovens participavam de um jogo tradicional boliviano que envolve balões e água, comum durante a festividade.
Nas imagens, é possível ver o momento em que a briga se inicia, com empurrões, socos e correria, deixando os espectadores em choque. Apesar da natureza lúdica da atividade, a situação rapidamente escalou para a violência, chamando a atenção de moradores e autoridades locais.
Até o momento, não há informações sobre feridos ou intervenção policial no local. O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. As celebrações, que costumam ser marcadas por alegria e diversão, foram manchadas pelo episódio de descontrole.
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