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PMAC realiza instrução de sobrevivência na selva com alunos da Guarda Mirim em Cruzeiro do Sul

A Polícia Militar do Acre (PMAC) iniciou, neste sábado, 6, uma atividade especial com alunos da Guarda Mirim do 6º Batalhão de Polícia Militar (6º BPM), em Cruzeiro do Sul. Mais de 90 jovens e adolescentes participaram de instruções voltadas à sobrevivência na selva.
Formado por alunos com idades entre 12 e 17 anos, o pelotão recebeu a missão de aprender técnicas essenciais para enfrentar os desafios da floresta amazônica. As atividades começaram ainda na madrugada e seguem até domingo, 7.

Início das atividade. Foto: cedida.
Ao longo da programação, os jovens são levados a superar limites e desenvolver habilidades como resgate, obtenção de água e fogo, orientação, além de aprenderem nós e amarrações. O treinamento também reforça valores de patriotismo e o respeito aos símbolos nacionais. Todas as aulas são divididas em turnos e ministradas por militares experientes de Cruzeiro do Sul.

Instrução com a equipe da COE. Foto: cedida.
A comandante-geral da PMAC, coronel Marta Renata Farias, esteve presente no acampamento, conversou com o pelotão e destacou a relevância da iniciativa. “Vocês estão tendo a oportunidade de contar com bons exemplos nesta programação. As instruções que cada um está recebendo servirão de base para o resto da vida de vocês e serão motivo de orgulho para seus familiares”, afirmou.

Comandante-geral da PMAC, coronel Marta Renata. Foto: cedida.
O acampamento deve ser encerrado na tarde deste domingo, 7. Até lá, os alunos continuam enfrentando uma rotina intensa de instruções e muito aprendizado.
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Alto Acre volta a enfrentar falta de perito criminal e atendimentos ficam comprometidos
Departamento de Polícia Técnico-Científica entregue há quase dois anos opera com déficit de profissionais
A Regional do Alto Acre voltou a enfrentar dificuldades devido à ausência de peritos criminais para atender ocorrências locais. Há cerca de um ano e meio, o governador Gladson Cameli inaugurou o Departamento de Polícia Técnico-Científica em Brasiléia, estrutura orçada em aproximadamente R$ 400 mil, destinada a atender toda a região. O espaço também abrigaria o Instituto de Criminalística e o Instituto Médico Legal (IML).
A instalação do Departamento tinha como objetivo agilizar investigações, garantir a retirada rápida de corpos em locais de tragédias e oferecer um ambiente moderno e equipado para suporte às ações da Polícia Civil. Antes, as equipes precisavam aguardar por horas a chegada de peritos vindos de Rio Branco, em deslocamentos que ultrapassavam 300 km — especialmente em municípios como Assis Brasil.

Inauguração da Polícia Técnico-Científica viasavai atender todo o Alto Acre. Foto: Diego Gurgel/Secom – Arquivo
No entanto, quase dois anos após a entrega da unidade, a falta de profissionais se tornou evidente. Em algumas situações, policiais civis têm sido obrigados a realizar procedimentos de perícia no local, função para a qual não são designados. A carência de servidores interrompeu a rotina de plantões, que inicialmente funcionava de forma regular após a inauguração.
O oaltoacre.com procurou a Secretaria de Estado de Segurança Pública para esclarecer a situação. Em resposta, a assessoria informou que o Estado enfrenta dificuldades para manter escalas devido ao número reduzido de servidores na área. A pasta afirmou ainda que está buscando alternativas para garantir equipes atuando na regional e minimizar prejuízos nos atendimentos.

Núcleo do Departamento de Polícia-Técnica no Alto Acre, no município de Brasileia – Foto: Arquivo/ PCAC
Enquanto isso, a falta de peritos reacende problemas que muitos moradores acreditavam ter sido solucionados com a inauguração da estrutura, voltando a impactar diretamente investigações e serviços essenciais de segurança pública no Alto Acre.
VEJA NOTA ABAIXO
NOTA
O Departamento de Polícia Técnica-Científica da Polícia Civil do Acre informa que, de fato, a região do Alto Acre enfrenta dificuldades momentâneas na composição da escala de peritos oficiais, em razão de limitações no quadro de servidores. Apesar desse cenário, reforçamos que todas as equipes seguem atuando de forma contínua, técnica e comprometida, realizando o possível para garantir o atendimento à população e a resposta adequada às ocorrências registradas na região. A instituição permanece trabalhando para regularizar a escala e minimizar impactos, priorizando sempre a prestação de um serviço eficiente, responsável e alinhado com as necessidades da sociedade acreana.
Mário Sandro Martins
Diretor do Departamento de Polícia Técnica-Científica da Polícia Civil do Acre
José Henrique Maciel Ferreira
Delegado-Ge
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Operação polícial contra facção prende 39 pessoas suspeitas de incendiar provedores de internet em RO
Grupo tinha uma estrutura organizada, com funções bem definidas, e recebia ordens de criminosos do Rio de Janeiro. As prisões ocorreram em municípios de Rondônia e Mato Grosso do Sul.
A Polícia Civil de Rondônia prendeu 39 pessoas em uma operação contra uma facção criminosa ligada a uma rede de tráfico no estado. De acordo com as investigações, os suspeitos estão envolvidos em sequestros, cárcere privado e até incêndios criminosos contra provedores de internet.
Segundo a polícia, o grupo tinha uma estrutura organizada, com funções bem definidas, e recebia ordens de criminosos do Rio de Janeiro. As apurações também revelaram que os integrantes usavam “laranjas” para lavar dinheiro, mantinham um “tribunal do crime” e coordenavam atividades ilegais por meio de um grupo de WhatsApp.
As descobertas começaram após o flagrante de um sequestro e cárcere privado praticados pela facção.
As prisões ocorreram em Rolim de Moura, Jaru, Ji-Paraná, Cacoal, Espigão do Oeste, Theobroma, Vale do Anari, Machadinho do Oeste e também em Campo Grande (MS). No total, foram cumpridas 98 medidas cautelares, incluindo buscas domiciliares e bloqueios de bens.
De acordo com a Polícia Civil, o objetivo da ação foi enfraquecer a rede criminosa e impedir que ela continuasse atuando em diferentes cidades de Rondônia.






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