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Operação contra pirataria bloqueia cerca de 270 sites e aplicativos

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Pirataria causa ao Brasil prejuízos anuais de R$ 15 bilhões

A quinta fase da Operação 404, deflagrada nesta terça-feira (14), sob coordenação do Ministério da Justiça e Segurança Pública, prendeu ao menos 11 pessoas em quatro estados, sendo quatro prisões em São Paulo; duas no Paraná; quatro em Minas Gerais; e uma na Bahia.

A nova fase da operação combate crimes de pirataria digital em sites e aplicativos de streaming ilegal, músicas e jogos para promover maior segurança à propriedade intelectual no Brasil.

Nesta nova fase, a Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) integrou as ações das polícias civis de oito estados, no combate à pirataria online: Pernambuco, São Paulo, Paraná, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Bahia, Ceará e Rio de Janeiro. Também houve a colaboração internacional do Peru, por meio do Instituto Nacional de Defensa de la Competencia y de la Protección de la Propiedad Intelectual (Indecopi), e do Reino Unido, com a Metropolitan Police Service de Londres, Intellectual Property Office (IPO) e Police Intellectual Property Crime Unit (PIPCU).

Números

Além das prisões em flagrante, a quinta fase da Operação 404 bloqueou, nos três países, 199 sites e 63 aplicativos ilegais de streaming que veiculam conteúdo audiovisual de séries, jogos e músicas; e seis canais de aplicativos de mensageria (como WhatsApp e Telegram) também foram bloqueados por distribuir músicas ilegalmente. Somente no Peru, foram derrubados 73 sites e aplicativos ilegais, e no Reino Unido, 25 sites de pirataria.

A operação ainda fez a desindexação de conteúdo em mecanismos de busca na internet e remoção de perfis e páginas em redes sociais.

Ao todo, foram cumpridos 32 mandados de busca e apreensão de computadores, equipamentos, HDs associados aos crimes e anotações.

Ao apresentar os detalhes da Operação 404, o secretário Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Tadeu Alencar, estimou que a pirataria resulte em um prejuízo à ordem econômica de cerca de “R$ 15 bilhões por ano, no Brasil. E aproximadamente R$ 2 bilhões por ano, em tributos deixam de ser arrecadados”.

Pirataria

Apesar do alvo da Operação 404 ser os criminosos que compartilham ilegalmente os conteúdos piratas, o coordenador do Laboratório de Operações Cibernéticas da Secretaria de Operações Integradas do Ministério da Justiça e Segurança Pública, delegado Alesandro Barreto, faz um alerta aos consumidores que adquirem produtos piratas. “Pirataria é crime, com penas previstas na lei. Não utilize”.

O delegado Alesandro, do Ciberlab/MJSP, estima que “entre 30 milhões e 40 milhões de pessoas no Brasil consumem algum tipo pirataria”.

O delegado Alesandro também citou outras práticas criminosas que vão além da violação da propriedade intelectual dos produtores de conteúdo, como a lavagem de dinheiro e a espionagem de dados pessoais dos usuários.

Nas fases anteriores da operação, o delegado Alesandro constatou a vulnerabilidade na segurança de plataformas online de conteúdos piratas e de aparelhos para TV (apelidados de caixinhas), usados para acessar canais pagos e de streaming. “Você vai baixar um aplicativo, vai comprar uma caixinha, achando que você vai colocando isso de vantagem na sua casa. Na realidade, vão capturar seus dados. Termina que você dá acesso a seus dados, sua rede de contatos, sua localização. Tenha cuidado com conteúdo pirata. Com certeza, isso vai lhe trazer prejuízos”, alertou Alesandro.

No Brasil, o crime de violação de direito autoral é passível de reclusão e multa. Os investigados podem ser indiciados ainda por associação criminosa e lavagem de capitais.

Operação 404

Iniciada em 2019, a Operação 404 é uma ação contínua do MJSP e foi batizada assim em referência ao código de erro de resposta na web, do chamado protocolo de transferência HTTP (sigla de Hypertext Transfer Protocol Secure), que são as primeiras letras digitadas em um navegador para acessar um site.

Assim, quando o usuário procurar um endereço eletrônico e for publicado o número 404 na internet, a mensagem vai indicar que o site não foi encontrado ou está indisponível.

De acordo com o MJSP, uma das principais ações da operação é tornar indisponíveis os serviços criminosos online que violam os direitos autorais das vítimas.

Como saldo geral, nas cinco fases da Operação 404, 1.974 sites foram bloqueados, 783 aplicativos ficaram indisponíveis, 128 mandados de busca foram cumpridos, em 20 estados brasileiros e nos Estados Unidos, Peru e Reino Unido.

No Brasil, as autoridades da Operação 404 contam com a cooperação da Agência Nacional do Cinema (Ancine), Associação Brasileira de Televisão por Assinatura (ABTA), entre outras associações de proteção da propriedade intelectual.

Edição: Fernando Fraga

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Jovem morre em acidente trágico ao cair em triturador de barro em cerâmica em Cruzeiro do Sul

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Elias Silva, de 22 anos, sofreu ferimentos graves no local de trabalho; Polícia Civil investiga as circunstâncias do caso

Durante o turno de trabalho, ele caiu dentro de um triturador de barro, equipamento usado na produção de tijolos. Foto: captada 

Um acidente de trabalho fatal chocou a cidade de Cruzeiro do Sul (AC) na manhã deste sábado (19). Elias Silva, 22 anos, morreu após cair em um triturador de barro enquanto trabalhava em uma cerâmica no bairro Saboeiro. Natural de Mâncio Lima, o jovem estava radicado no município há algum tempo.

De acordo com relatos de moradores, o impacto da queda causou fratura no pescoço e dilacerações nas pernas, levando-o a óbito ainda no local. O Corpo de Bombeiros foi acionado para remover o corpo, enquanto a Polícia Civil inicia investigações para apurar as causas do acidente. O caso deixou colegas de trabalho e a comunidade profundamente abalados.

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Fuga em massa no presídio do Acre completa 30 dias sem captura de nenhum dos 9 foragidos

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Detentos somam mais de 400 anos de pena por crimes graves; operações com apoio aéreo continuam sem localizar fugitivos

No dia seguinte à fuga, moradores da região da Vila Custódio Freire, próxima ao presídio, relataram ter visto alguns dos foragidos e afirmaram que eles derrubaram o muro de uma residência durante a fuga. Foto: captada 

Trinta dias após a maior fuga do sistema prisional acreano em 2024, as nove lideranças criminosas que escaparam do Complexo Penitenciário de Rio Branco continuam foragidas. O Instituto de Administração Penitenciária (Iapen-AC) confirmou que as buscas terrestres e aéreas seguem sem resultados concretos sobre o paradeiro dos detentos.

Detalhes da fuga:
  • Ocorreu em 19 de junho, às 6h, no pavilhão P da Divisão de Recolhimento Provisório

  • Fugitivos derrubaram muros e foram avistados na Vila Custódio Freire

  • Grupo acumula penas superiores a 400 anos por homicídios, roubos e vínculo com facções

Estratégia de buscas:
  • Operações combinam patrulhas terrestres, aeronaves e inteligência policial

  • Foco em denúncias anônimas e investigações sigilosas

  • Autoridades pedem colaboração popular para novas pistas

Apesar da grande mobilização inicial, com cercos e abordagens em regiões próximas ao presídio, nenhum dos nove fugitivos foi recapturado. O caso expõe falhas no sistema de segurança do complexo penitenciário e mantém em alerta comunidades da capital acreana.

O Iapen-AC reforçou o Disque-Denúncia como principal canal para informações sobre o paradeiro dos presos, garantindo anonimato aos colaboradores.

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Operação Zona Rural Segura recupera veículo furtado e apreende drogas em Sena Madureira

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Ação do 8º BPM atuou em sete localidades rurais com reforço de patrulhas especiais; meia tonelada de drogas foi apreendida

A operação contou com a atuação da patrulha rural, patrulha Maria da Penha e o patrulhamento ordinário, visando fortalecer a presença policial. Foto: cedida 

O 8º Batalhão da Polícia Militar realizou nesta semana a Operação Zona Rural Segura em diversas comunidades afastadas de Sena Madureira. A ação, que começou na quinta-feira (18) e seguiu até sexta (19), teve como objetivos reforçar a segurança, recuperar bens roubados e combater o tráfico de drogas na região.

Resultados imediatos:
  • Recuperação de uma caminhonete furtada no Ramal do 25

  • Apreensão de meio quilo de drogas na primeira fase da operação

  • Patrulhamento intensivo em sete localidades rurais, incluindo áreas críticas como Mário Lobão e Projeto Joaquim de Matos

O 8º Batalhão da Polícia Militar desencadeou a Operação Zona Rural Segura em diversas localidades da zona rural de Sena Madureira, com o objetivo de reforçar a segurança, recuperar bens e combater o tráfico de drogas. Foto: cedida 

Estratégia diferenciada:

A operação mobilizou três frentes de atuação simultânea:

  1. Patrulha Rural – cobertura das estradas vicinais

  2. Patrulha Maria da Penha – proteção a mulheres do campo

  3. Patrulhamento Ordinário – reforço na segurança comunitária

O comando do 8º BPM informou que novas operações estão planejadas para as próximas semanas, com foco em áreas ainda não atendidas pela ação. A iniciativa faz parte da estratégia de interiorização da segurança pública no Acre.

As ações se estenderam por diversos ramais da região, incluindo Mário Lobão, Toco Preto, Terçado, Projeto Joaquim de Matos, Miragina, Capela e Itamaraty. Foto: cedida 

O 8º Batalhão da Polícia Militar desencadeou a Operação Zona Rural Segura em diversas localidades da zona rural de Sena Madureira, com o objetivo de reforçar a segurança, recuperar bens e combater o tráfico de drogas.

A operação teve início na quinta-feira (18), no Ramal do 25, onde os policiais conseguiram recuperar uma caminhonete furtada e apreender cerca de meio quilo de entorpecente.

As ações continuaram na sexta-feira (19) e se estenderam por diversos ramais da região, incluindo Mário Lobão, Toco Preto, Terçado, Projeto Joaquim de Matos, Miragina, Capela e Itamaraty.

A operação contou com a atuação da patrulha rural, patrulha Maria da Penha e o patrulhamento ordinário, visando fortalecer a presença policial, se aproximar das comunidades e manter a ordem pública nas áreas mais afastadas da cidade.

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