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No Acre, trio preso com 100 kg de droga é solto em audiência de custódia
Por Sandra Assunção
Denilson Bezerra do Nascimento, 22 anos, Jose Sales da Silva, de 21, e Mateus Nascimento Conceição, 22 anos, presos domingo, 29, com mais de 100 quilos de droga no ramal Bom Vento, entre os municípios de Rodrigues Alves e Mâncio Lima, foram soltos na segunda-feira, 30, durante audiência de custódia.
A audiência foi realizada online com os presos na sede da Polícia Federal, em Cruzeiro do Sul. Na sala de audiências da Vara Estadual do Juiz das Garantias da Comarca de Rio Branco, estavam o Juiz Clovis de Souza Lodi e a Promotora de Justiça Aretuza de Almeida Cruz. O Defensor Público, advogado Celso Araújo Rodrigues e o advogado Levi Bezerra de Oliveira, atuaram na defesa dos acusados.
Denilson Bezerra do Nascimento já foi preso em outras ocasiões. Jose Sales da Silva disse que é diarista e que nunca havia sido preso. O mesmo disse Mateus Nascimento Conceição. O magistrado concedeu liberdade provisória aos três.
“No caso, como destacado pelo órgão Ministerial, dadas as circunstâncias excepcionais encontradas em seu depoimento, constata-se a desnecessidade da prisão preventiva, uma vez que se encontram ausentes os pressupostos elencados no art. 313, do CPP, com a redação da Lei n. 12403/2011, especialmente a ausência de um liame claro deste com os materiais apreendidos e com os demais envolvidos. Com efeito, preceituam os arts. 321 e 322, ambos do CPP, respectivamente: Ausentes os requisitos que autorizam a decretação da prisão preventiva, o juiz deverá conceder liberdade provisória, impondo, se for o caso, as medidas cautelares previstas no art. 319 deste Código e observados os critérios constantes do art. 282 deste Código”, citou o Juiz ao conceder a liberdade.
Ele impôs medidas cautelares como a proibição de mudar de residência ou de ausentar-se dela por mais de 07 (sete) dias sem prévia comunicação ao Juízo processante, indicando o lugar onde poderá ser encontrado, proibição de frequentar bares, boates, e estabelecimentos do gênero e não se envolver em crimes ou contravenções.
Os celulares apreendidos com o trio no momento da prisão ainda serão periciados.
O caso
Na madrugada de domingo, 29, o Grupo Especial de Fronteira (Gefron) e as Polícias Militar e Federal apreenderam mais de 100 quilos de droga em um ramal que fica entre os municípios de Rodrigues Alves e Mâncio Lima. Foram 84,05 quilos de maconha, 15,70 quilos de pasta base de cocaína e 2,10 quilos de cloridrato de cocaína somando 101,85 quilos com valor aproximado de R$ 1.1 milhão.
As equipes policiais realizavam patrulhamento pelas vias vicinais quando receberam informações da inteligência de que grande quantidade de drogas estava sendo armazenada no interior de uma residência.
“Com base nessas informações, as equipes se deslocaram até o local indicado. Ao perceber a aproximação policial, uma pessoa não identificada fugiu em direção à vegetação. Foram realizadas buscas nas imediações com o intuito de localizá-la, mas sem sucesso, devido ao período noturno. Durante a ação, três pessoas foram presas e uma grande quantidade de substâncias entorpecentes foi localizada no interior de uma casa abandonada. Após a pesagem, o material apreendido totalizou aproximadamente 101,85 kg. Todo o material foi encaminhado à sede da Polícia Federal em Cruzeiro do Sul para os devidos procedimentos”, citou o comando do Gefron.
As ações fazem parte da Operação PROTETOR das Fronteiras e Divisas, do Ministério da Justiça e Segurança Pública e secretaria do Estado de Segurança- Sejusp, que tem como objetivo principal o combate aos crimes transfronteiriços.
Veja os valores das drogas
De acordo com as forças de segurança, os 84,05 quilos de maconha do tipo Skunk custam 840.500.00. Os 15,7 quilos de pasta base de cocaína estão avaliados em R$235.500,00. Os 2,1 quilos de cloridrato de cocaína valem R$ 63.000,00. Com os dois smartphones avaliados em R$ 4.000,00, o prejuízo para o crime é de R$ 1.1 milhão.
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Problema técnico obriga avião da Gol a abortar decolagem em Rio Branco; voo para Cruzeiro do Sul é cancelado
Passageiros precisaram deixar a aeronave após tentativa frustrada de decolagem. Deputado Zezinho Barbary e chefe da Casa Civil estavam a bordo.
Um voo da Gol Linhas Aéreas, com destino a Cruzeiro do Sul, precisou abortar a decolagem na manhã desta sexta-feira (18) após apresentar problemas técnicos ainda na pista do aeroporto de Rio Branco. A aeronave já estava com todos os passageiros embarcados e chegou a iniciar o procedimento de taxiamento, mas retornou à posição inicial antes de decolar.
Durante cerca de 30 minutos, técnicos da companhia tentaram resolver a falha, mas, diante da impossibilidade de seguir com segurança, a decolagem foi cancelada. Os passageiros foram desembarcados e encaminhados de volta à sala de embarque.
Entre os ocupantes do voo estavam o deputado federal Zezinho Barbary e o chefe da Casa Civil do Acre, Jonatas Donadoni.
Até o momento, a companhia não informou previsão de novo embarque ou realocação dos passageiros afetados. A Gol também não divulgou detalhes sobre o tipo de falha apresentada pela aeronave.
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Prefeito Carlinhos do Pelado agradece Gladson Cameli pelos investimentos em Brasileia
Por Fernando Oliveira- Secom/ Prefeitura de Brasileia
O prefeito de Brasiléia, Carlinhos do Pelado, agradeceu nesta quinta-feira (17), ao Governador do Estado Gladson Cameli pelos importantes investimentos realizados no município, tanto na zona urbana quanto na rural e em outras áreas estratégicas.
Entre as ações mais recentes, destaca-se a entrega de um rolo compactador que já está sendo utilizado para reforçar os serviços de infraestrutura.
A aquisição do equipamento foi viabilizada por meio do Departamento de Estradas de Rodagem, Infraestrutura Hidroviária e Aeroportuária do Acre (Deracre), como parte das ações conjuntas da Operação Verão 2025, que vem promovendo melhorias significativas na trafegabilidade das vias de Brasiléia.
Além disso, a operação conta com a aplicação de mais de 400 toneladas de massa asfáltica, destinadas à recuperação das ruas da cidade.
A ação é realizada em parceria com a Secretaria Municipal de Obras e visa garantir mais segurança, mobilidade e qualidade de vida para os moradores.
“Quero agradecer ao governador Gladson e a equipe do Deracre por mais essa demonstração de compromisso com nosso município. Recebemos um rolo compactador que já está sendo utilizado na zona urbana e, em breve, será fundamental também nas frentes de trabalho na zona rural. Em breve, teremos mais um equipamento chegando para reforçar os serviços”, destacou o prefeito.
A parceria entre os governos estadual e municipal também contempla a manutenção e recuperação de ramais, fundamentais para o escoamento da produção agrícola, extrativismo da Resex Chico Mendes, transporte escolar e o acesso das famílias às comunidades rurais.
Brasileia tem uma malha viária de mais de 2.200 KM de ramais.
Para Carlinhos do Pelado, a parceria com o governo é essencial para o bem do município. “Esse apoio do governo do estado faz toda a diferença para Brasiléia. Seguimos trabalhando para construir uma cidade melhor para todos”, concluiu.
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Empresário é condenado a dois anos de prisão e multa de R$ 50 mil por agressão que causou cegueira em professor

Foto/montagem
Justiça de Brasiléia desclassificou acusação inicial de tentativa de homicídio para lesão corporal grave; vítima perdeu a visão de um dos olhos
Brasiléia (AC) – O empresário Adriano Vasconcelos Correia da Silva foi condenado a dois anos de reclusão em regime aberto e ao pagamento de uma indenização de R$ 50 mil por ter agredido gravemente o professor Paulo Henrique da Costa Brito, que perdeu a visão do olho esquerdo em decorrência do ataque.
A sentença foi proferida na última quinta-feira (17) pelo juiz Guilherme Muniz de Freitas, da Vara Criminal de Brasiléia. Inicialmente denunciado por tentativa de homicídio, o réu teve a acusação desclassificada para lesão corporal de natureza grave com dolo eventual — quando se assume o risco de causar o dano.
O crime ocorreu no dia 4 de outubro de 2023, nas dependências do estabelecimento “Renato Gastrobar”, localizado na Rua Marechal Rondon, em Brasiléia. De acordo com a denúncia, o empresário utilizou um copo de vidro para agredir a vítima, de forma repentina e sem dar chances de defesa.
Na ocasião, Adriano Vasconcelos chegou a ser preso em flagrante, mas foi solto após pagar fiança de R$ 10 mil. A decisão judicial ainda cabe recurso por parte da defesa do empresário.
O caso causou forte repercussão à época, principalmente devido à gravidade das lesões causadas ao professor, cuja vida foi profundamente afetada pela perda da visão.
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