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Marinho nega que governo esteja estudando volta do imposto sindical

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O secretário, porém, afirmou que a proposta não inclui uma nova fonte de financiamento para os sindicatos.

O governo estuda enviar ao Congresso uma proposta de reforma sindical e criou um grupo de trabalho, coordenado por Marinho. (Foto: Wilson Dias/Agência Brasil)

ESTADÃO CONTEÚDO

Marinho: governo não admitirá qualquer tipo de retorno do imposto sindical

O secretário especial de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, negou que o governo esteja estudando a volta do imposto sindical. Pelo Twitter, ele lembrou que foi o relator da proposta de reforma trabalhista, que passou a vigor em novembro de 2017, por meio da qual se extinguiu o imposto sindical. “Essa história (de volta do imposto, mesmo sem a palavra imposto) não é verdadeira”, postou.

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O governo estuda enviar ao Congresso uma proposta de reforma sindical e criou um grupo de trabalho, coordenado por Marinho. O secretário, porém, afirmou que a proposta não inclui uma nova fonte de financiamento para os sindicatos.

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Como mostrou o jornal O Estado de S. Paulo, os pedidos de abertura de sindicatos caíram drasticamente após o fim da obrigatoriedade da contribuição sindical.

Dados do Cadastro Nacional de Entidades Sindicais, do Ministério da Economia, apontam que apenas 176 registros foram solicitados este ano, até meados de agosto.

Em anos anteriores à mudança, o número rondava a casa de 800 pedidos. O dado repete tendência verificada em 2018, primeiro ano cheio da reforma trabalhista, quando apenas 470 solicitações foram registradas. No ano passado, apenas 174 pedidos foram concedidos; neste ano, são 106 os que receberam o aval do Ministério.

O dado é apontado como reflexo do estancamento da criação de novos sindicatos que surgiam apenas para viver do fácil financiamento que vigorou por décadas no País.

A avaliação vem tanto do governo federal como de grandes entidades sindicais, em uma rara convergência de opinião – uma vez que as centrais são frontalmente contrárias às alterações trazidas pela reforma trabalhista.

O secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Rogério Marinho, foi enfático ao voltar a negar nesta segunda-feira (9) que o governo patrocinará qualquer projeto que proponha o retorno do imposto sindical.

“Eu sou o Rogério Marinho, relator da reforma trabalhista. Eu paguei um preço (não ser reeleito) pelo fim do imposto sindical. Em nenhum momento defendemos no passado, defendemos agora ou defenderemos no futuro a volta dessa obrigatoriedade”, respondeu.
O governo estuda enviar ao Congresso uma proposta de reforma sindical e criou um grupo de trabalho, coordenado por Marinho. O secretário, porém, afirmou que a proposta não inclui uma nova fonte de financiamento para os sindicatos.
“A linha mestre do trabalho desenvolvido pelo grupo de estudo é a retirada do Estado da relação entre quem emprega e quem trabalha. Se houver alguma proposta nesse sentido, não há nenhuma possibilidade de prosperar. Essa é uma posição minha, do ministro da Economia, Paulo Guedes e do presidente Jair Bolsonaro. Não há como defender a volta de nenhuma compulsoriedade”, completou.
O grupo de trabalho deve apresentar um relatório final até o dia 10 de fevereiro. Segundo o secretário de Trabalho do Ministério da Economia, Bruno Dalcolmo, os especialistas que fazem parte do grupo trabalham com absoluta autonomia e os relatórios preliminares já apresentados ainda não teriam sido analisados pela pasta.
“É prematuro falar de qualquer um dos pontos, mas o governo não admitirá qualquer tipo de retorno do imposto sindical. Essa é uma página virada do País”, concluiu Dalcolmo.

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PF desarticula esquema de abastecimento ao garimpo ilegal na Terra Yanomami

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Operação AVGAS cumpre mandados em Roraima e São Paulo; Justiça bloqueia R$ 16 milhões em bens de suspeitos ligados ao fornecimento clandestino de combustível de aviação

A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (8) a Operação AVGAS, com o objetivo de desarticular uma rede criminosa responsável por fornecer combustível de aviação a garimpos ilegais instalados na Terra Indígena Yanomami. Pilotos, empresas e demais envolvidos são alvos de investigação por facilitar o apoio logístico às atividades ilegais na região.

Ao todo, foram cumpridos dez mandados de busca e apreensão — oito em Boa Vista (RR) e dois em São Paulo (SP). A Justiça também determinou o bloqueio de aproximadamente R$ 16 milhões em bens dos investigados.

Segundo as investigações, os suspeitos compravam e distribuíam grandes quantidades de combustível, armazenado em tonéis, para abastecer aeronaves que transportavam mantimentos e suprimentos destinados a garimpeiros atuando em território protegido.

Os envolvidos poderão responder por diversos crimes, incluindo associação criminosa, comércio irregular de combustíveis, usurpação de bens da União, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro.

A Terra Yanomami está sob emergência em saúde pública desde janeiro de 2023, após o governo federal reconhecer uma grave crise humanitária entre os povos indígenas da região. Desde então, medidas vêm sendo adotadas para reforçar a segurança e garantir assistência, como o envio de equipes de saúde, cestas básicas e ações de combate à presença de garimpeiros ilegais.

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Moradores da cidade natal do papa Leão XIV comemoram escolha do americano

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Nascido Robert Prevost, o ex-missionário de 69 anos é natural de Chicago, nos EUA, possui dupla cidadania peruana

Casa onde papa Leão XIV passou a infância, em Illinois, nos EUA. • REUTERS

A cidade natal de Papa Leão XIV, Dolton, Illinois, nos Estados Unidos, ficou surpreendida com a primeira aparição do pontífice na sacada da Basílica de São Pedro, na quinta-feira (8).

Nascido Robert Prevost, o ex-missionário, de 69 anos, tornou-se o primeiro americano a liderar a Igreja Católica, após a morte do Papa Francisco.

Natural de Chicago e com dupla cidadania peruana, Prevost estudou teologia nos EUA antes de décadas de trabalho no exterior.

“Ele obteve o mesmo diploma que estou prestes a obter”, falou Gardis Watts, estudante da União Teológica Católica e morador de Dolton.

“É um momento muito bom para mim. Compartilho algumas semelhanças com o papa”, acrescentou.

O estudante também comentou que não esperava um pontífice com essa nacionalidade: “Eu nunca imaginei que um papa americano fosse eleito durante a minha vida”.

Outros ficaram surpresos ao saber que um futuro papa morou no bairro. “É legal saber que alguém assim morou aqui”, disse Jasmine Ramirez, moradora de Dolton.

No Vaticano, o Papa Leão XIV se dirigiu à multidão em italiano e espanhol, oferecendo uma mensagem de paz.

O presidente Donald Trump o parabenizou rapidamente por se tornar o primeiro papa dos EUA. “Que emoção e que grande honra para o nosso país. Estou ansioso para conhecer o Papa Leão XIV. Será um momento muito significativo!”

No entanto, o novo papa tem um histórico de críticas às políticas de Trump e do vice-presidente J.D. Vance, segundo publicações na conta X de Robert Prevost.

 

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Missa de posse do papa Leão XIV ocorrerá em 18 de maio

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© REUTERS/Dylan Martinez

O papa recém-eleito Leão XIV será formalmente empossado em cerimônia marcada para as 10h (horário local, 5h em Brasília) do próximo dia 18, na Praça de São Pedro. 

A data, divulgada nesta sexta-feira (9) pelo Vaticano, marca o início do pontificado do líder da Igreja Católica, que congrega 1,4 bilhão de fiéis em todo o mundo.

Ainda de acordo com a Santa Sé, neste sábado (10), o papa se reúne com os cardeais. No domingo (11), marcando sua primeira aparição pública após a eleição, estão previstas uma oração e uma saudação a partir da sacada da Basílica de São Pedro.

Conclave

O cardeal norte-americano Robert Francis Prevost, de 69 anos, foi apresentado nesta quinta-feira (8) ao mundo como o 267º papa da Igreja.

O nome escolhido pelo novo pontífice é Leão XIV. Ele sucede o papa Francisco, falecido no último dia 21.

O lema episcopal de Leão XIV é In Illo uno unum (Em um só somos um), palavras que Santo Agostinho pronunciou em um sermão sobre o Salmo 127, para explicar que, “embora nós, cristãos, sejamos muitos, no único Cristo, somos um”.

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