Cotidiano
Governo pede mais prazo para apresentar contraproposta da educação
O diretor de Gestão de Pessoas da Secretaria Estadual de Planejamento e Gestão (Seplag), Guilherme Duarte, se comprometeu a fazer as projeções das correções propostas para avaliar o impacto financeiro na folha de pagamento dos servidores da educação.

Durante a reunião o subsecretário Moisés Diniz propôs a criação de um Grupo de Trabalho (GT) para tratar da revisão do Plano de Cargos, Carreiras e Remunerações (PCCR da Educação), mas a proposta foi refutada pelos representes dos trabalhadores em educação. Foto – Assessoria
A Tribuna
O governo do estado pediu mais tempo aos sindicatos da Educação para apresentar uma solução efetiva para a correção de possíveis distorções e aprimoramento do Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração do setor.
A reunião de ontem foi coordenada pelo Secretário estadual de Educação, professor Mauro Sérgio Cruz e contou com a presença do secretário da Fazenda, Rômulo Antônio de Oliveira Grandidier, do diretor de Gestão de Pessoas da Secretaria Estadual de Planejamento e Gestão (Seplag), Guilherme Duarte, do secretário da Casa Civil, Flávio Pereira da Silva e Moisés Diniz. Pelos profissionais da Educação estiveram presentes representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Acre (Sinteac), do Sindicato dos Professores Licenciados do Acre (Sinproacre), do Sindicato dos Funcionários de Escola do Acre (Sintae) e do Conselho de Diretores das Escolas públicas do Acre (Codep).
A comissão de negociação do governo do Estado pediu prazo até o dia 10 de fevereiro para apresentar uma contraproposta da revisão das distorções da tabela dos trabalhadores em educação, afirmando que vão requisitar parecer jurídico da Procuradoria-Geral do Estado (PGE) a respeito da constitucionalidade da proposta a ser construída pela negociação paritária.
O diretor de Gestão de Pessoas da Secretaria Estadual de Planejamento e Gestão (Seplag), Guilherme Duarte, se comprometeu a fazer as projeções das correções propostas para avaliar o impacto financeiro na folha de pagamento dos servidores da educação.
Durante a reunião com os sindicalistas, o subsecretário Moisés Diniz propôs a criação de um Grupo de Trabalho (GT) para tratar da revisão do Plano de Cargos, Carreiras e Remunerações (PCCR da Educação), mas a proposta foi refutada pelos representes dos trabalhadores em educação. “Há três anos que estamos lutando por reajuste salarial, primeiro vamos priorizar a restruturação da tabela”, defendeu a sindicalista Rosana Nascimento, do SINTEAC.
Correção
Rosana disse que os funcionários de escola ganham um piso base abaixo do salário mínimo, no valor de R$831,00. A última conquista que a categoria teve foi em 2015, quando tiveram de encabeçar uma greve que durou de mais de dois meses para arrancar um reajuste de quase 20% para professores e de quase 24% para os funcionários de escola dividido em três parcelas “Queremos conquistar algum ganho real porque as perdas salariais nos últimos quatro anos são muitas”, lamentou a sindicalista.
A professora Alcilene Gurgel defendeu que os recursos do Prêmio de Valorização e Desempenho Profissional (VDP) fossem usados como contrapartida para correção das distorções da tabela salarial. O professor Edileudo Rocha sugeriu que as verbas de custeio fossem usadas para garantir a correção das perdas salariais. O secretário da Fazenda, Rômulo Grandidier esclareceu dos impedimentos da Lei de Tetos de Gastos, da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) que estipula o limite prudencial de 48,1% da receita corrente líquida, com a folha de pagamento.
Para incorporação da VDP no piso salarial, a Assembleia Legislativa do Estado do Acre (Aleac) precisa dar o aval, enquanto o aumento das despesas da folha de pagamento do governo do Estado precisa do sinal verde do Tribunal de Contas do Estado do Acre (TCE-AC). “Estamos conversando com os sindicatos para discutir a atualização dos Planos de Carreiras, mas é preciso encontrar alternativas para atender o pleito da categoria”, disse o secretário da Fazenda.
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Cotidiano
Comissão de Orçamento aprova recomposição salarial para professores da rede estadual em 2026
Emenda garante atualização das tabelas de carreira da Educação, superando limites da Lei de Responsabilidade Fiscal; proposta segue para o plenário da Aleac

Aprovada na Aleac a emenda que garante recomposição das tabelas de carreira da Educação. Foto: captada
A Comissão de Orçamento e Finanças (COF) da Assembleia Legislativa do Acre aprovou, nesta quarta-feira (17), uma emenda que assegura a recomposição das tabelas salariais dos profissionais da Educação do estado no Orçamento de 2026. A proposta, do deputado Edvaldo Magalhães, foi aprovada por unanimidade após acordo entre base governista e oposição.
A emenda contorna limites impostos pela Lei de Responsabilidade Fiscal para garantir a aplicação do Plano de Cargos, Carreiras e Remunerações da Educação, conforme lei complementar estadual. A decisão foi comemorada por sindicalistas e deputados presentes.
O projeto da Lei Orçamentária Anual (LOA) agora segue para votação no plenário da Aleac, que encerra seus trabalhos de 2025 ainda nesta quarta.
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CCJ da Aleac aprova projeto que cria a Loteria Estadual do Acre
Recursos arrecadados serão destinados a esporte, saúde, educação e cultura; texto segue para votação em plenário ainda nesta quarta

Os percentuais serão definidos em uma nova lei a ser encaminhada pelo Palácio Rio Branco. Foto: assessoria
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa do Acre aprovou, na manhã desta quarta-feira (17), o projeto de lei que cria a Loteria Estadual. A matéria, relatada pelo deputado Eduardo Ribeiro (PSD), teve o artigo sobre destinação dos recursos alterado para incluir áreas como esporte, saúde, educação, cultura, amparo à velhice e previdência estadual.
O relator destacou que estados como São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná já adotam modelos similares, com arrecadação expressiva — em São Paulo, mais de R$ 600 milhões. Os percentuais de destinação serão definidos em lei posterior a ser enviada pelo governo.
O projeto segue agora para votação em plenário ainda nesta quarta-feira, com expectativa de aprovação por unanimidade.
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Prefeitura de Feijó (AC) abre 234 vagas temporárias na Educação
Inscrições vão até 11 de janeiro, com taxas de R$ 70 a R$ 100; prova está marcada para 1º de fevereiro de 2025

As inscrições podem ser feitas até 11 de janeiro pelo site da Fundação de Apoio e Desenvolvimento ao Ensino, Pesquisa e Extensão Universitária no Acre (Fundape). Foto: captada
A Prefeitura de Feijó, no interior do Acre, lançou edital para contratação temporária de 234 profissionais para a Secretaria Municipal de Educação. As vagas, para níveis médio e superior, são distribuídas entre as zonas urbana e rural, e incluem a formação de cadastro de reserva.
As inscrições podem ser realizadas até o dia 11 de janeiro pelo site da Fundação de Apoio e Desenvolvimento ao Ensino, Pesquisa e Extensão Universitária no Acre (Fundape). A taxa de participação é de R$ 100 para cargos de nível superior e R$ 70 para nível médio. O prazo para solicitar isenção do pagamento já foi encerrado.
A seleção será composta exclusivamente por prova objetiva, marcada para 1º de fevereiro de 2026. Candidatos de nível superior farão o exame pela manhã, e os de nível médio, à tarde. Os locais de prova serão divulgados no dia 25 de janeiro nos sites da Fundape e da prefeitura.
O resultado final do processo seletivo está previsto para 16 de fevereiro. O edital terá validade de um ano, com possibilidade de renovação.
As vagas serão divididas entre os cargos:
- Professor EF I – regência do 1º ao 5º ano, planejamento e avaliação, participação no projeto político-pedagógico.
- Professor de EJA – metodologias voltadas a jovens e adultos, com abordagem interdisciplinar.
- Professor Mediador Escolar – mediação de conflitos, promoção da inclusão e apoio a planos educacionais individualizados.
- Cuidador Infantil – apoio em sala, rotina de alimentação, higiene, recreação e ações de inclusão.

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