Cotidiano
Gladson se reúne com policiais civis e se compromete a melhorar condições de trabalho para a categoria
Governador Gladson Cameli recebeu representantes do Sindicato dos Policiais Civis, para ajustar entraves deixados pela administração passada

Participaram também da audiência, a secretária de Estado de Gestão Administrativa, Maria Alice Araújo, o secretário de Estado de Polícia Civil, Henrique Maciel, o secretário de Justiça e Segurança Pública, Paulo Cézar Rocha dos Santos, além do presidente do Sinpol, Tibério César da Costa (Foto: assessoria)
Resley Saab - Agência de Notícias do Acre
Na sua primeira agenda depois de retornar de Rondônia, o governador do Estado do Acre, Gladson Cameli, reafirmou a confiança e o respeito pelas polícias acreanas, em reunião, na manhã desta quinta-feira, 23, com sindicalistas da Polícia Civil e os secretários de Fazenda, de Gestão Administrativa, de Justiça e Segurança Pública e da Polícia Civil do Estado do Acre.
A agenda serviu para apresentar uma série de reivindicações por parte dos agentes de polícia, entre elas a reestruturação das delegacias, que hoje precisam ser reformadas e o pagamento de direitos como as verbas rescisórias, deixadas no esquecimento pela administração petistas passada, e que hoje somam mais de R$ 3 milhões.
Do governador, a categoria ouviu o compromisso de melhorar as condições de trabalho, enquanto que a secretária de Estado de Fazenda, Semírames Dias, expôs as reais condições em que se encontram hoje os cofres públicos do estado, além do que está sendo feito para honrar, no mais breve espaço de tempo, com o pagamento dos direitos dos agentes.
“Tenho o maior respeito por vocês e quero reafirmar que o meu desejo é ver uma Polícia Civil fortalecida, com a estrutura adequada para fazer o seu trabalho e com um padrão de polícia nacional”, afirmou Gladson Cameli, para a diretoria do Sindicato dos Polícias Civis do Estado do Acre (Sinpol).
Segundo Ailton Nazareth, vice-presidente do Sinpol, as promoções deveriam acontecer a cada três anos. “Mas quando isso acontece, já por dois anos, o policial não recebe imediatamente o valor correspondido para a classe a que foi elevado. E quando vai receber, realmente, já se têm passado vários meses, sem o devido retroativo”, afirma o de polícia. “É esse intervalo de tempo que falta ser pago”, diz.

Governador Gladson Cameli em reunião com os representantes do Sindicato dos Policiais Civis; reunião, que contou também com a cúpula da Segurança, serviu para alinhar metas e corrigir entraves (Foto: Diego Gurgel/Secom)
O governador Gladson Cameli assegurou que estará sempre aberto a ouvir os sindicatos e pedindo para que todos, indistintamente, se irmanem para encontrar uma solução aos problemas de todas as categorias.
“Estou pedindo para que nos ajudem para que possamos também ajudá-los. Porque pior do que está não vai ficar. Vamos continuar com o diálogo aberto com os sindicatos e honrar, no espaço mais curto possível, com as reivindicações apresentadas por vocês”, ressaltou Cameli.
Participaram também da audiência, a secretária de Estado de Gestão Administrativa, Maria Alice Araújo, o secretário de Estado de Polícia Civil, Henrique Maciel, o secretário de Justiça e Segurança Pública, Paulo Cézar Rocha dos Santos, além do presidente do Sinpol, Tibério César da Costa.

Governador Gladson Cameli com sindicalistas e secretários, em reunião de alinhamento para melhorar condições de trabalho dos policiais civis e garantir direitos a remunerações decorrentes de promoções (Foto: Diego Gurgel/Secom)
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Mecânico que matou noiva após pedido de casamento é julgado por feminicídio em Rio Branco
Teve início nesta quinta-feira (17), no Fórum Criminal de Rio Branco, o julgamento de Simey de Menezes Costa, acusado de matar brutalmente a própria noiva, Kettely Soares de Souza, com mais de 30 facadas. O crime chocou a população pela violência e pelo fato de ter ocorrido poucos dias após um pedido público de noivado, realizado no altar de uma igreja.
A sessão está sendo realizada no plenário da 2ª Vara do Tribunal do Júri e Auditoria Militar, sob acusação do promotor de Justiça Efrain Enrique Mendonza. Simey responde por homicídio qualificado, com as agravantes de feminicídio e uso de recurso que dificultou a defesa da vítima.
O crime aconteceu na noite de 8 de junho do ano passado, em uma residência no Ramal Raimundo Saldanha, no Polo Benfica, região da Vila Acre, em Rio Branco. O corpo de Kettely só foi encontrado na manhã seguinte.
Quatro dias após o assassinato, Simey se apresentou espontaneamente à Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM), onde foi preso preventivamente.
De acordo com o Ministério Público, embora a lei que transforma o feminicídio em crime autônomo ainda não estivesse em vigor na data do crime, a qualificadora foi incluída na denúncia devido à motivação de gênero e à brutalidade do ato.
O caso atrai atenção por envolver uma relação marcada por um gesto simbólico de amor – o pedido de noivado feito diante de uma congregação religiosa – seguido por um desfecho trágico que reforça a gravidade da violência contra mulheres no Estado.
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Fluminense da Bahia inicia preparação para o Campeonato Estadual

Foto PHD: Fluminense da Bahia entra no Estadual como um dos favoritos ao título
O elenco do Fluminense da Bahia iniciou nessa quarta, 16, no CIEC da Estação, a preparação para a disputa do Campeonato Estadual de Futsal da 1ª Divisão. A competição começa no dia 12 de agosto com jogos em Rio Branco.
Elenco experiente
A diretoria do Fluminense da Bahia vem montando um grupo bastante experiente. O goleiro Jefson, o fixo Renan e os alas Victor e Matheus Ceará são nomes certos na equipe da Baixada da Sobral.
9 anos fora
O técnico Ed Carlos Maia, tricampeão Estadual pela AABB, volta a comandar uma equipe na elite do futsal acreano depois de 9 temporadas longe da beira da quadra.
“Temos um grupo qualificado e a ideia é ter um time competitivo na estreia”, declarou Ed Carlos.
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Empresários agradecem redução do IPTU em distritos industriais de Rio Branco
Empresários ligados à indústria acreana se reuniram na manhã desta quinta-feira (17), em Rio Branco, para um café da manhã em agradecimento à aprovação da lei que reduz pela metade o valor do IPTU cobrado de empresas instaladas nos distritos industriais da capital. O encontro, organizado pela Federação das Indústrias do Estado do Acre (FIEAC), contou com a presença do prefeito Tião Bocalom e de parlamentares.
A nova legislação transforma em lei um benefício fiscal que antes era concedido por decreto. “Antes, esse incentivo vinha por decreto. Qualquer nova gestão podia simplesmente acabar com ele. Agora, sendo lei, isso muda completamente o cenário, porque passa a dar estabilidade para quem está aqui e também para quem pensa em investir”, disse o deputado federal José Adriano, que também preside a FIEAC.
Segundo ele, a cobrança integral do imposto em 2023, após o fim do período de isenção concedido durante a pandemia, colocou muitas empresas em dificuldade financeira. “A gente começou a ver a preocupação de várias empresas aqui no distrito e no parque industrial. No início, buscamos a isenção total, mas entendemos que isso não passaria pelo crivo do parlamento e dos órgãos de controle. A saída foi negociar uma redução de 50%, que ainda não é o ideal, mas é o possível”, afirmou.
A carga tributária, segundo empresários, vinha levando parte das indústrias a migrarem para a zona rural, onde o custo com impostos é menor. “A área urbana começou a ficar muito cara. Isso levou empresários a buscar terrenos na zona rural, o que traz várias dificuldades, desde transporte de mão de obra até fiscalização e segurança”, comentou.
O projeto foi aprovado por unanimidade na Câmara de Vereadores e sancionado por Bocalom. Durante o evento, o prefeito defendeu a proposta como uma medida para incentivar a geração de empregos.
“Nós sempre dissemos que é preciso produzir para empregar. A prefeitura tem que criar o ambiente para quem gera emprego e renda. Queria zerar o imposto, mas Rio Branco ainda é uma capital pobre. Fizemos o que foi possível”, afirmou o prefeito.
Segundo Bocalom, a aproximação entre prefeitura e setor produtivo foi decisiva para a proposta avançar. “O que a gente não pode é criar lei que espante empresário. A ideia é ter regras que ajudem quem quer trabalhar, não atrapalhem”, disse.
A expectativa de empresários e representantes do setor é que a redução do imposto ajude a conter a evasão de empresas das áreas industriais e estimule novos investimentos.
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