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Força Tática do Segundo Batalhão age rapidamente e prende quadrilha especializada em ataques na Capital acreana
A Força Tática do Segundo Batalhão iniciou patrulhamento pela área e, ao chegar à rotatória de um posto de combustível, os militares avistaram o carro com as mesmas características informadas. Rapidamente, os policiais montaram um cerco, impedindo qualquer reação dos suspeitos

O comandante do Segundo Batalhão, Tenente Coronel Felipe Russo, agradeceu à população pelas denúncias que ajudaram na captura dos criminosos, reforçando o compromisso da Polícia Militar em combater o crime organizado
Uma operação da Força Tática do Segundo Batalhão da Polícia Militar do Acre resultou na prisão de uma quadrilha suspeita de envolvimento com uma facção criminosa que planejava realizar ataques em Rio Branco. A ação ocorreu na noite de quinta-feira, 3, na BR-364, em frente a um posto de combustível, na região do Segundo Distrito da cidade.
De acordo com informações da Polícia Militar, a operação foi desencadeada após uma denúncia recebida pelo Centro de Operações da Polícia Militar (COPOM). A denúncia alertava sobre um veículo Fiat Palio de cor preta, que estaria circulando com vários membros de uma facção criminosa na região da Cidade do Povo.
Após receber o alerta, a Força Tática do Segundo Batalhão iniciou patrulhamento pela área e, ao chegar à rotatória de um posto de combustível, os militares avistaram o carro com as mesmas características informadas. Rapidamente, os policiais montaram um cerco, impedindo qualquer reação dos suspeitos. Durante a abordagem, foram encontradas três armas de fogo, todas carregadas e prontas para uso.
Entre as armas apreendidas estavam uma pistola G2C calibre .40, com 20 munições intactas e de uso restrito das forças de segurança, uma pistola CZ calibre 9mm com 66 munições intactas, também de uso restrito, e um revólver calibre .38 com 45 munições intactas. Além disso, os policiais encontraram uma balaclava, usada para cobrir o rosto.
No interior do veículo, estavam cinco ocupantes, todos suspeitos de pertencerem a uma facção criminosa: Vitor Daniel, conhecido como “Fantasma”; José Gustavo, apelidado de “Gugu”; Maxuel de Souza; Caio França; e Saulo Mendes, conhecido como “Sanguinário”. Ao consultar os antecedentes criminais dos suspeitos, foi constatado que Maxuel de Souza Fontenele tinha um mandado de prisão em aberto por roubo, com condenação de 19 anos. Os demais já possuíam passagens por crimes como porte ilegal de armas, tráfico de drogas, roubo e associação criminosa.

A denúncia alertava sobre um veículo Fiat Palio de cor preta, que estaria circulando com vários membros de uma facção criminosa na região da Cidade do Povo.
Os suspeitos revelaram aos policiais que seu destino era o bairro Carandá, onde planejavam confrontar uma facção rival que atua na área. Após a conclusão da operação, os cinco homens foram encaminhados à Delegacia Central de Flagrantes (DEFLA), onde permanecerão à disposição da justiça. Todo o material apreendido foi levado para a delegacia.

A denúncia alertava sobre um veículo Fiat Palio de cor preta, que estaria circulando com vários membros de uma facção criminosa na região da Cidade do Povo.
O comandante do Segundo Batalhão, Tenente Coronel Felipe Russo, agradeceu à população pelas denúncias que ajudaram na captura dos criminosos, reforçando o compromisso da Polícia Militar em combater o crime organizado e manter a segurança da população. Russo destacou que o batalhão está atuando de forma intensa para garantir a tranquilidade no Segundo Distrito de Rio Branco.

A ação ocorreu na noite de quinta-feira, 3, na BR-364, em frente a um posto de combustível, na região do Segundo Distrito da cidade.
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Bancos são depredados e postes arrancados para roubo de fios em praça da Gameleira

Foto: Whidy Melo/ac24horas
Pelo menos 10 bancos de praça de cerca de 8 postes de iluminação de modelo histórico para o Acre foram depredados ou tiveram peças furtadas no calçadão da Gameleira, em Rio Branco, apontado como o principal cartão postal do Acre, e, além disso, um marco para a identidade do estado. Os problemas ocorrem a poucos passos de câmeras de monitoramento à disposição da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Publica – SEJUSP.
Foi numa visita de rotina da reportagem ao calçadão da Gameleira, que o problema foi identificado. Bancos de madeira, que serviriam para o conforto de turistas e da população em geral, à beira rio, simplesmente desapareceram. Somente um ainda resta, mas já sem as ripas do encosto e com os demais componentes avariados.

Foto: Whidy Melo/ac24horas
Dos postes de iluminação – alguns deles patrimônio histórico do Acre -, apenas um está inteiro e aparenta ter sido instalado recentemente. Os demais tiveram as lâmpadas retiradas, os fios arrancados, e até mesmo derrubados. Os refletores de alta potência que iluminam a bandeira do Acre na Gameleira também foram roubados.
O caso da criminalidade na região da Gameleira, em si, não é novidade, mas nos últimos meses é a intensidade dos furtos que tem surpreendido, como diz o comerciante José Rodrigues, de 58 anos.
“Rio Branco já tem pouca benfeitoria, e o pouco que tem os vândalos e moradores de rua dão conta de destruir. Aqui tem muito furto de energia”

Foto: Local onde originalmente ficava refletores que iluminavam a bandeira da Gameleira I Whidy Melo/ac24horas
De acordo com José, foi um homem em situação de rua que atende pelo nome de Eliézio que começou a fazer a derrubada de postes para furtar fios, e passou a “habilidade” para outros. “Outros começaram a ver, puxar os fios, derrubar postes. Os bancos também eram pra mais de 50, hoje não tem mais nenhum, foi tudo levado pra vender os ferros em ferro velho”, completa.
Em uma outra demonstração de irracionalidade das ações criminosas, todas as placas de aviso de perigo colocadas pelo Corpo de Bombeiros após o desaparecimento do jovem Roger da Silva Matos, de 18 anos, no dia 15 de março, foram roubadas, pois a lona que continha os avisos eram esticadas com metal chumbado ao chão – o que não foi capaz de impedir os furtos.
Câmeras da SEJUSP ficam “de testa” para o crime
Toda a situação narrada nesta reportagem ocorreu calçadão da Gameleira, talvez um dos pontos turísticos mais vigiados da capital. Postes e bancos depredados e roubados estão a metros de câmeras que fazem parte do programa Rio Branco Mais Segura, da Prefeitura de Rio Branco, que dispõe as imagens para a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública do Acre – SEJUSP.
Questionada sobre a constância dos crimes mesmo dentro da área monitorada, a SEJUSP, por meio de assessoria, informou que está realizando um levantamento detalhado das imagens captadas pelas câmeras de videomonitoramento da área e as informações coletadas serão repassadas para a Polícias Civil e Militar, para adoção de medidas conforme suas competências.

Foto: Câmera de monitoramento estava ativa no momento da reportagem, mas poste Furtado estava logo abaixo dela I Whidy Melo/ac24horas
“Reiteramos nosso compromisso com a segurança e o bem-estar da população e nos empenharemos para que os autores desses atos de vandalismo sejam responsabilizados por danos ao patrimônio público”, concluiu a nota.
Secretaria de Cuidados Com a Cidade diz que vai fazer boletim de ocorrência
O secretário municipal de Cuidados com a Cidade de Rio Branco, Tony da Rocha Roque, disse que enviou uma equipe para elaborar um relatório sobre a ocorrência na noite desta segunda-feira (5), e que fará um boletim de ocorrência, notificando a SEJUSP sobre a situação.
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Homem é condenado a 44 anos de prisão por estuprar sobrinhos no Acre

Imagem: TJAC
O Juízo Criminal da Vara Única da Comarca de Rodrigues Alves condenou um homem a uma pena de 44 anos de prisão, em regime inicial fechado, pela prática continuada dos crimes de estupro de vulnerável “cometidos de forma livre e consciente” contra os próprios sobrinhos. As práticas teriam ocorrido no município sede da circunscrição judiciária, sendo que o denunciado teria se valido da relação de autoridade e parentesco existente entre o agressor e as vítimas.
A sentença, assinada pelo juiz de Direito Luís Rosa, ainda pendente de publicação no Diário da Justiça eletrônico (DJe), considerou a comprovação da materialidade dos crimes, bem como a comprovação da autoria dos delitos a recair sobre a pessoa do réu, além da riqueza de detalhes narrada de forma harmônica pelas testemunhas e vítimas, que permitem aferir a culpa do denunciado pelas práticas delitivas.
Entenda o caso
O representado foi condenado a uma pena total de 44 anos de prisão, em regime inicial fechado, ao término da instrução processual, tendo-lhe sido garantidos o direito ao contraditório e à ampla defesa.
De acordo com o Ministério Público do Acre (MPAC), os crimes teriam sido cometidos reiteradas vezes contra duas das vítimas e somente uma vez em relação ao terceiro adolescente abusado sexualmente pelo réu. Todas teriam sido ameaçadas com armas branca e de fogo como forma de coação psicológica, para que não relatassem o ocorrido à mãe.
Ainda segundo o MPAC, os abusos teriam ocorrido na casa da mãe das vítimas, localizada em frente à residência do representado, sendo que os atos lascivos eram praticados sempre em horários de ausência da genitora, em um pequeno quarto utilizado como despensa.
Sentença
Embora o acusado tenha alegado inocência e ausência de provas suficientes para embasar a condenação criminal, o magistrado sentenciante entendeu que os elementos de prova reunidos aos autos colocam em xeque a tese apresentada pela defesa do denunciado.
Nesse sentido, o juiz de Direito sentenciante salientou que o modus operandis do representado, de aguardar momentos sozinho com as vítimas e utilizar de ameaças, inclusive com armas branca e de fogo como forma de intimidação, restou minuciosamente detalhado pelas vítimas, havendo unicidade e harmonia nas oitivas dos adolescentes e testemunhas.
“As vítimas e testemunhas, apesar da dificuldade para falarem a respeito do delicado assunto, demonstraram coerência e firmeza nas declarações prestadas em Juízo, ao detalhar o modo como o acusado agia e as ameaças que proferia caso alguma das vítimas contasse a alguém. Neste ponto, impossível não registrar a crueldade do réu, que coagia as crianças a praticarem atos sexuais mediante intimidação por meio de uma faca e um rifle, que sempre estavam à vista no momento da prática criminosa. Os depoimentos foram certeiros e seguros, apontando, sem qualquer resquício de dúvida, a prática do crime de estupro de vulnerável pelo denunciado contra as vítimas por diversas vezes”,
Na fixação da pena privativa de liberdade, o juiz de Direito Luís Rosa condenou o réu a três penas privativas de liberdade – uma de 12 anos e outras duas de 16 anos de prisão, todas em regime inicial fechado – em relação aos crimes cometidos contra os três sobrinhos. Somadas as sanções penais, o réu deverá cumprir uma pena total de 44 anos de reclusão. O decreto judicial também condenou o representado ao pagamento da quantia mínima de R$ 15 mil a cada uma das vítimas, a título de reparação mínima pelos danos causados.
Ainda cabe recurso contra a sentença.
Fonte: TJAC
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Comandante da PM é preso após agredir mulheres e disparar arma em via pública no Amazonas
Vídeo com cenas de violência levou à prisão do tenente Deivison de Oliveira Bento durante operação do MP; oficial estava fora de serviço e é acusado de agressão e abuso de autoridade.
O tenente Deivison de Oliveira Bento, comandante da Polícia Militar em Novo Aripuanã, no interior do Amazonas, foi preso nesta segunda-feira (5) durante a operação “Feridas na Alma”, conduzida pelo Ministério Público do Amazonas (MPAM). A prisão ocorreu após a divulgação de vídeos nas redes sociais que mostram o oficial agredindo duas mulheres e efetuando um disparo de arma de fogo em via pública.
As imagens, registradas no fim de abril, mostram o militar empurrando violentamente uma das mulheres, que cai ao chão, além de atirar para o alto com uma arma de fogo. A outra vítima relatou ter levado um tapa no peito e sido atingida com spray de pimenta. Ambas afirmam que tiveram seus celulares quebrados durante a ação do oficial.
De acordo com as investigações, o tenente estava fora de serviço no momento da confusão, que teria sido motivada pela recusa de uma funcionária de um comércio em vender bebida alcoólica fiado. O militar teria se revoltado com a negativa, desencadeando o episódio de violência.
O MPAM solicitou o afastamento imediato do oficial do cargo, além de cumprir três mandados de busca e apreensão, incluindo um na capital, Manaus. A prisão, segundo o Ministério Público, busca impedir novas condutas violentas e garantir que o oficial não interfira nas investigações em andamento.
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