Cotidiano
F1 retorna no GP da Bélgica com definições em jogo; veja!
Corrida em Spa-Francorchamps neste fim de semana é ponto de partida para resolução de questões como a vantagem de Verstappen, os dilemas da Ferrari e expectativa sobre recorde de Hamilton
Está chegando a hora! Com a iminente volta da Fórmula 1 neste domingo, no GP da Bélgica, algumas perguntas vêm à cabeça dos fãs da categoria. Max Verstappen vai conquistar o bicampeonato? Há perspectiva de melhora para as duas Ferrari? O que Hamilton e George Russell podem extrair da Mercedes? Quem vai e quem fica para a temporada 2023?
As respostas serão descobertas a partir da ação em Spa-Francorchamps. Antes disso, o ge separou os principais destaques para ficar de olho nesta segunda metade da temporada. Confira!
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Vista da mítica Eau Rouge, que passou por reformas no Circuito de Spa-Francorchamps, palco do GP da Bélgica da F1 2022 — Foto: Peter Fox/Getty Images
Se em 2021 Max Verstappen conquistou o campeonato com uma ultrapassagem sobre Hamilton na última volta, em 2022 as estatísticas colocam o holandês como favorito ao título de forma bem mais serena. A nove corridas do fim, o atual campeão da F1 tem 80 pontos de vantagem para Leclerc, que está na vice-liderança.
Desde 2010, nenhum piloto conseguiu reverter essa vantagem. Nessa época, a F1 instaurou seu atual sistema de pontuação com 25 pontos para o vencedor e, após isso, a reviravolta mais épica por um título aconteceu em 2012. Sebastian Vettel, então bicampeão, tinha 44 pontos a menos que Fernando Alonso na pausa para as férias – e 39 pontos a menos a sete corridas do fim. Em corrida caótica em Interlagos, o alemão chegou em sexto e foi tricampeão por três pontos de diferença.
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Max Verstappen com o troféu do GP da Hungria — Foto: REUTERS/Bernadett Szabo
Superados os problemas técnicos do começo do ano e sem erros similares aos vistos na Ferrari, que geraram um prejuízo de 159 pontos a Leclerc antes das férias, Verstappen conta principalmente com a estratégia afiada da RBR em busca do bicampeonato.
Outro fator de destaque é a relação pole position/vitórias. Comparado a Leclerc, Verstappen sai atrás no quesito classificação, com três poles contra sete do monegasco. Mesmo assim, o atual campeão consegue se superar e cruzar em primeiro no domingo: Max tem oito vitórias em 2022, enquanto Charles tem três.
E a Ferrari, pipoca ou surpreende?
Com o retrospecto da primeira metade da temporada jogando a favor de Verstappen e a RBR, o que resta para a equipe de Charles Leclerc e Carlos Sainz é tentar quebrar a escrita de não conquistar um Mundial há 15 anos. Porém, a sucessão de erros e quebras para os dois pilotos dificulta essa missão e coloca até em risco o que pode ser o seu 20º vice-campeonato.
Frustrados, Charles Leclerc e Carlos Sainz retornam aos boxes da Ferrari após o GP da Hungria — Foto: Ercore Colombo/Scuderia Ferrari
A escuderia, líder do campeonato nas seis primeiras etapas do ano, sustentou até 65 pontos de vantagem sobre a Mercedes – tendo a RBR em sua cola. Depois de ser superada pela rival austríaca, manteve-se firme em segundo lugar na tabela, porém, a diferença de pontos em relação à equipe alemã foi caindo; de 66 no GP da Áustria, para 44 na França, e apenas 30 na Hungria.
A virada de jogo se dá também pela evolução da Mercedes, que superou os problemas com seu carro e hoje tem 11 pódios com Lewis Hamilton e George Russell, confiantes com o próprio ritmo na etapa da França. A nove corridas para o fim do campeonato, a Ferrari precisa não só errar menos, mas conter o ressurgimento da atual octacampeã de construtores.
Novo recorde para Hamilton?
Impulsionado pela evolução do W13, Lewis Hamilton carimbou presença no pódio nas cinco últimas corridas antes das férias de verão: Canadá, Grã-Bretanha, Áustria, França e Hungria. Nestas duas, o heptacampeão chegou em segundo, dando início a um novo debate: uma vitória da Mercedes em 2022 é possível?
Um único triunfo no ano seria suficiente para Hamilton estabelecer um novo recorde na categoria: 16 temporadas consecutivas com vitória na F1. O piloto inglês venceu pelo menos um GP em todas as 15 temporadas que completou até agora (2007-2021), marca que divide com o alemão Michael Schumacher (1992-2006).
Michael Schumacher e Lewis Hamilton: o piloto inglês vai estabelecer um novo recorde? — Foto: Getty Images
O francês Alain Prost, que venceu pelo menos uma corrida em dez edições consecutivas da F1 (1981-1990), vem logo atrás no quesito.
Com 301 corridas na carreira, Hamilton levou a melhor 103 vezes. Além do recorde absoluto de triunfos na F1, os números mostram que o heptacampeão venceu 34,22% dos GPs que disputou – mais de um terço.
O retorno da octacampeã (será?)
A Mercedes terá muita dificuldade na disputa pelo título da F1 em 2022 – considerando a diferença de 127 pontos para uma fortificada RBR -, mas a equipe ainda quer recuperar sua posição de honra na categoria. Ainda sem vencer na atual temporada, começou o ano sofrendo com a falta de desempenho do carro e o efeito porpoising (“golfinhar”).
A questão foi sanada, porém, Russell alega que a perda de arrasto consequente na resolução dos saltos ainda prejudica a performance. De qualquer forma, o time hoje é terceiro no Mundial com 304 pontos e 11 pódios – seis de Hamilton e cinco de seu colega.
No primeiro pódio juntos, Lewis Hamilton faz o “batismo” do companheiro George Russell na França — Foto: Dan Mullan/Getty Images
O ganho em velocidade nas últimas corridas antes das férias de verão entusiasmou a dupla da octacampeã de construtores, que não jogou a “toalha” sobre chances de vitória em 2022. Restam nove corridas para o feito, que depende ainda do que acontecerá com RBR e Ferrari.
E além disso, o vice-campeonato de construtores parece cada vez mais próximo, tendo em vista os problemas da escuderia italiana. Atualmente, a diferença é de 30 pontos, sendo que a Mercedes pode somar até 44 em um único fim de semana – claro, se vencer a corrida.
O noticiário acerca dos contratos dos pilotos para 2023 movimentou as férias da F1. Uma grande bola de neve começou com a aposentadoria de Sebastian Vettel, seguiu com o anúncio de Fernando Alonso na Aston Martin e agora paira sobre as incertezas da McLaren e da Alpine – mas há mais questões a serem definidas.
Quatro equipes estão com suas duplas estabelecidas para 2023: Red Bull, Ferrari, Mercedes (que vão manter seus pilotos atuais) e Aston Martin.
A McLaren já anunciou que Daniel Ricciardo não vai correr pela equipe em 2023. O australiano, por sua vez, deixou claro não ter certeza de seu futuro. O nome mais cotado para correr ao lado de Lando Norris é Oscar Piastri, que foi anunciado pela Alpine, mas negou o acerto com os franceses.
– Veja lista de pilotos confirmados para a temporada 2023 da F1
Na Alfa Romeo, Guanyu Zhou ainda não tem contrato para a próxima temporada. A situação é similar à de Yuki Tsunoda (AlphaTauri) e Nicholas Latifi (Williams), ambos com futuro a definir.
Na Haas, Magnussen está confirmado para 2023. Mick Schumacher, por outro lado, não tem contrato com os americanos e entrou na lista dos especulados para a vaga na Alpine. Uma verdadeira dança das cadeiras!
Contagem regressiva para o Brasil
O GP de São Paulo, no Brasil, veio no último ano para matar a saudade dos fãs após a ausência em 2020 devido à pandemia do coronavírus, e o fez com classe, num show de 25 ultrapassagens durante o fim de semana e uma vitória histórica de Hamilton.
Lewis Hamilton reproduziu gesto de Ayrton Senna com a bandeira do Brasil após vitória no GP de São Paulo da F1 — Foto: AFP
Garantida até 2025, a prova no Autódromo de Interlagos retorna em 13 de novembro desta temporada sediando mais uma vez a corrida classificatória, promessa de emoção para os torcedores.
O GP ainda pode decidir o campeonato de 2022 caso Leclerc consiga adiar o triunfo de Verstappen. Mas se o monegasco não puder e o piloto da RBR confirmar seu bicampeonato no GP dos EUA, as já conhecidas características e o histórico de Interlagos prometem fornecer às torcidas mais um espetáculo.
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Chuva aumenta e Defesa Civil alerta para riscos na captação de água e navegação no Rio Acre
O coordenador também detalhou o comportamento do rio ao longo da semana. Segundo ele, o nível oscilou de 6,68 metros na segunda-feira para 5,43 metros na manhã desta sexta

Cláudio Falcão explicou que a Defesa Civil segue acompanhando a evolução do cenário e reforçou que o período chuvoso está apenas começando. Foto: captada
Suene Almeida
Apesar de Rio Branco não registrar volumes extremos de chuva nos últimos dias, a Defesa Civil Municipal tem monitorado de perto o comportamento do Rio Acre e suas consequências para a capital. Em entrevista nesta sexta-feira (5), o coordenador municipal da Defesa Civil, tenente-coronel Cláudio Falcão, detalhou a situação, chamou atenção para riscos menos aparentes e reforçou que o momento exige cautela.
Segundo Falcão, até a manhã de hoje o acumulado de chuva dentro do perímetro urbano estava em cerca de 18 milímetros. No entanto, o volume que atinge a cidade desde o início da tarde tende a alterar esse cenário. “Daqui a pouco, quando a gente finalizar essa chuva aqui, vamos perceber que o que choveu hoje equivale praticamente à semana inteira”, explicou.
Ele reforça que, embora o índice acumulado não pareça alto dentro de Rio Branco, o quadro regional é mais preocupante. “Mesmo não tendo chovido muito na cidade, nós temos um acumulado na bacia de 250 a 300 milímetros só nesta primeira semana de dezembro, que nem terminou ainda. Ainda é sexta-feira.”
Oscilações do nível do Rio Acre preocupam
O coordenador também detalhou o comportamento do rio ao longo da semana. Segundo ele, o nível oscilou de 6,68 metros na segunda-feira para 5,43 metros na manhã desta sexta, uma queda significativa em poucos dias. Apesar disso, Falcão esclarece que não há risco de enchente neste momento.
O alerta da Defesa Civil, porém, está focado em outro ponto, que é na presença de balseiros, grandes aglomerados de troncos e vegetação que descem com a correnteza e podem causar danos a estruturas e embarcações.
“Existe uma preocupação atual nossa em relação a essa oscilação de nível, que é a formação de balseiros. Esses balseiros colocam em risco a captação de água e a navegação, trazendo grandes possibilidades de acidentes”, afirmou o tenente-coronel.
Ele explica que, mesmo sem perspectiva de transbordamento, o comportamento irregular do rio traz desafios que exigem vigilância constante. “A gente não está preocupado com o transbordamento, que não vai acontecer agora, mas estamos atentos às outras consequências que o nível do rio traz quando ele oscila dessa forma”, destacou.
Cláudio Falcão explicou que a Defesa Civil segue acompanhando a evolução do cenário e reforçou que o período chuvoso está apenas começando, “Essas primeiras chuvas já mostram que a gente precisa ficar alerta. O momento é de atenção, não de pânico”, concluiu.
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Prefeito de Rio Branco anuncia pagamento do salário e 13º de servidores para o dia 19 de dezembro
Tião Bocalom afirmou que os depósitos devem injetar cerca de R$ 80 milhões na economia local e destacou que a gestão mantém todos os pagamentos em dia

A confirmação foi feita durante coletiva de imprensa realizada na Praça da Revolução. Segundo o gestor, os dois pagamentos devem injetar aproximadamente R$ 80 milhões na economia local. Foto: captada
O prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, anunciou em coletiva de imprensa realizada na manhã desta sexta-feira (5) que o salário de dezembro e o 13º salário dos servidores municipais serão depositados no próximo dia 19. Segundo o gestor, os pagamentos devem injetar aproximadamente R$ 80 milhões na economia da capital.
Bocalom destacou que a política da administração municipal é a de antecipar parte do 13º apenas mediante solicitação do servidor, prática que, de acordo com ele, é pouco comum.
— A grande maioria dos nossos trabalhadores deixa para receber tudo no final do ano, como foi pensado quando o 13º foi criado — afirmou.
O prefeito explicou ainda que adiantar o pagamento no meio do ano pode reduzir o impacto financeiro do benefício devido aos descontos obrigatórios, o que, em sua visão, “desvirtua” o propósito original da gratificação natalina. Ele também reafirmou o compromisso da gestão com a pontualidade nos pagamentos.
— Nunca atrasamos salários, férias ou qualquer outro direito. Fechamos o ano mais uma vez com tudo em ordem, pagando todos os nossos trabalhadores — completou Bocalom.
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Obra do viaduto Mamedio Bittar em Rio Branco é adiada para março de 2026
Prefeitura culpa atraso na entrega de insumos vindos de outros estados; estrutura, orçada em R$ 24 milhões, estava prevista para dezembro de 2025

A prefeitura admitiu que não conseguirá entregar a obra ainda este ano e divulgou que a nova previsão é o primeiro trimestre de 2026. Foto: captada
A Prefeitura de Rio Branco admitiu que não conseguirá entregar ainda este ano a construção do viaduto Mamedio Bittar, na confluência das avenidas Ceará, Dias Martins e Isaura Parente. Em nota divulgada nesta quarta-feira (4), a gestão municipal adiou a conclusão da obra para março de 2026.
O novo prazo é o terceiro anunciado pela administração: inicialmente, a entrega estava prevista para outubro de 2025, depois foi adiada para dezembro e, agora, para o primeiro trimestre do ano que vem. Segundo a prefeitura, o atraso se deve à demora na chegada de insumos metálicosnecessários para a estrutura.
— Ressaltamos que não houve má-fé nem por parte da empresa executora, nem da gestão municipal. Trata-se de uma situação logística, considerando também a distância geográfica do Acre em relação aos centros produtores — justificou o município.
De acordo com a nota, os últimos vãos da passagem estão sendo concretados e, após a conclusão do viaduto, ainda serão realizados serviços de acabamento. A prefeitura não informou se o custo inicial de R$ 24 milhões foi alterado.
O viaduto Mamedio Bittar é considerado essencial para desafogar o trânsito em uma das áreas de maior fluxo da capital acreana, especialmente nos horários de pico. A previsão atual é que a obra seja entregue totalmente concluída e dentro dos padrões de qualidade até março do próximo ano.

Segundo a prefeitura, o atraso se deve à demora na chegada de insumos metálicos necessários para a estrutura. Foto: captada
Nota da Prefeitura de Rio Branco
A Prefeitura de Rio Branco, por meio da Secretaria Municipal de Infraestrutura, esclarece que o atraso na entrega do Elevado Mamedio Bittar ocorreu em razão de dificuldades no fornecimento dos insumos metálicos utilizados na obra.
O material é fabricado sob medida, de forma milimétrica, e adquirido junto a grandes siderúrgicas do sul do país, como a Usiminas e a Gerdau, que atendem não apenas o Brasil, mas também o mercado internacional. Houve, portanto, atrasos na produção e na entrega dessas estruturas, o que impactou diretamente o cronograma da obra.
Ressaltamos que não houve má-fé nem por parte da empresa executora, nem da gestão municipal. Trata-se de uma situação logística, considerando também a distância geográfica do Acre em relação aos centros produtores.
Neste momento, os últimos vãos estão sendo concretados e os serviços de urbanismo já foram iniciados. Após a conclusão da estrutura, ainda serão executados os acabamentos do tabuleiro, passeios, laterais, pintura e toda a urbanização na parte inferior do elevado.
A Prefeitura reforça que não irá inaugurar a obra de forma inacabada. A previsão é de que o Elevado Mamedio Bittar seja entregue totalmente concluído e dentro dos padrões de qualidade no primeiro trimestre de 2026, mais precisamente até o mês de março.

Ainda segundo a nota, os últimos vãos da passagem estão sendo concretados e que, após a conclusão do viaduto, ainda haverá serviços de acabamento. Foto: captada

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