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Acre

Explosão migratória gera insatisfação e agita comércio na fronteira do Acre

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João Fellet

Enviado da BBC Brasil a Brasileia (Acre)

Francisco Jerônimo, comerciante de Brasileia, que atende a haitianos diariamente

Francisco Jerônimo, comerciante de Brasileia, que atende a haitianos diariamente

Sob a sombra de uma árvore numa praça da pequena Brasileia (AC), na fronteira do Brasil com a Bolívia e o Peru, moradores levantavam hipóteses para um misterioso acontecimento do mês anterior: por dois dias seguidos, o cemitério da cidade amanheceu com túmulos violados e dois crânios sumiram dos caixões.

“Só pode ter sido coisa de haitiano”, diz o aposentado Osvaldo, referindo-se aos cerca de 1.300 imigrantes da ilha caribenha que vivem na cidade à espera de vistos para ingressar no país.

“Eles já estão tão à vontade aqui que começaram até a fazer magia negra, vodu, aquelas coisas que eles fazem lá no país deles”.

Embora a polícia avalie que o caso — tipificado no Código Penal como vilipêndio de cadáver — foi provavelmente obra de alunos de medicina de Cobija, cidade no lado boliviano da fronteira, a história se somou às queixas de moradores locais contra o crescente número de imigrantes em Brasileia.

Por ora, não há registro de conflitos graves entre habitantes locais e estrangeiros. Mas a solidariedade com que os residentes acolheram as primeiras levas de haitianos, entre o fim de 2010 e início de 2011, tem dado lugar à irritação e até a comportamentos xenofóbicos.

“Ninguém sabe a procedência desse povo”, diz à BBC Brasil Aparecido, dono de uma loja de roupas.

“Sabemos que o país deles tem epidemia de cólera, hepatite, aids. Eles não têm controle de nada, não fazem prevenção sexual.”

Bar do José Batista, em Epitaciolândia, frequentado por senegaleses

Bar do José Batista, em Epitaciolândia, frequentado por senegales

Ele ressalta, porém, que não é contra a vinda do grupo ao país. “O Brasil é grande, tem espaço para muita gente, mas o município de Brasileia não tem espaço para essa quantidade de pessoas que estão aqui hoje”.

Segundo estimativa do governo local, os imigrantes já representam 10% da população urbana de Brasileia, município com cerca de 20 mil habitantes. O grupo é formado sobretudo por haitianos, mas recentemente a cidade passou também a receber imigrantes africanos (há 72 senegaleses e dois nigerianos ali), da República Dominicana e até de Bangladesh.

Quase todos chegaram ao Brasil seguindo uma rota inaugurada pelos haitianos. Após voarem até o Equador, viajam de ônibus para o Peru e, de lá, cruzam a fronteira em Assis Brasil (AC). Vão, então, para o município vizinho de Brasileia, maior cidade da região fronteiriça e onde o governo estadual concentra sua assistência humanitária.

Lá, enquanto aguardam pelo visto, dormem num abrigo — um clube esportivo desativado cuja capacidade ideal é para 200 pessoas. Lá recebem três refeições diárias, vacinas e atendimento médico. Todos podem circular livremente pela cidade e pelo município adjacente de Epitaciolândia.

Tratados com prioridade pelo governo, os haitianos geralmente recebem seus documentos em algumas semanas ou até dias.

Alguns então partem para outras regiões do país em busca de emprego, enquanto outros esperam por empresários que venham contratá-los. Mulheres e idosos têm tido mais dificuldade para encontrar trabalho e deixar o abrigo.

Já entre os imigrantes de outros países, a espera pode se arrastar por meses.

Num salão de beleza a duas quadras do abrigo em Brasileia, uma gerente de vendas que não quis ter seu nome citado acrescenta outros itens à lista de reclamações dos moradores.

“Ninguém mais quer usar a academia pública no parque”, diz ela. “Eles estão urinando e defecando no gramado à noite.”

Até a semana passada, os cerca de 1.300 imigrantes tinham apenas dois banheiros no abrigo. Desde então, o governo estadual instalou 30 banheiros químicos no local.

A gerente de vendas diz ainda que os haitianos estão sobrecarregando os serviços na cidade e que moradores têm tido dificuldade para agendar consultas médicas.

“Você vai na lan house, no banco, no Correio, na papelaria e só dá eles. O problema é que estão vindo muitos, e eles estão dominando a cidade.”

A manicure Leuda Reis, que trabalha no salão, diz já ter atendido clientes haitianas. “Como elas estão acostumadas a ganhar as coisas aqui no Brasil, querem que a gente faça tudo quase de graça. Elas têm dinheiro, mas não querem pagar um valor justo.”

Um mototaxista faz queixa similar: afirma que, acostumados à economia informal no Haiti, eles tentam pechinchar as corridas. “Já nem pego mais haitiano”, diz, citando ainda a dificuldade para compreender sua língua — a maioria fala apenas creole.

Mais vendas

Mas nem todos estão insatisfeitos com a crescente população estrangeira na região.

Em Epitaciolândia, o bar do comerciante José Batista passou a ter senegaleses como principal clientela. Há dois meses à espera de vistos, os 72 imigrantes do país africano elegeram o local para petiscar ou variar as refeições.

“No abrigo é sempre a mesma comida, estávamos enjoados”, diz Balla Tacko, que pretende montar uma loja em São Paulo se receber seu visto.

No bar, eles consomem principalmente espetinhos de carne, por R$ 1 cada. Álcool, jamais — bebidas são vetadas pelo Islã, a fé seguida por todo o grupo.

Batista conta que, ao contrário de muitos clientes locais, os senegaleses “não dão trabalho e são tudo gente boa.”

Para mantê-los, ele lhes oferece descontos e permite que preparem a comida ao seu jeito. “Eles gostam do sabor bem forte, com muita pimenta”, explica.

Perto do alojamento em Brasileia, o comerciante Francisco Jerônimo também tem tirado proveito do maior fluxo de imigrantes.

No domingo, enquanto vendia doces e refrigerante a um grupo de haitianos, uma moradora se aproximou do balcão e lhe perguntou, com cara de nojo, como estava fazendo para lidar “com toda essa gente”.

“Essa gente dobrou as minhas vendas”, respondeu. Mas acrescentou, pondo-se em acordo com a residente: “Só tenho medo das doenças que eles trazem junto”.

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Acre

Fantástico mostra escola do Acre sem parede, sem água, sem chão e com barata na geladeira

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Segundo a pasta, a Escola Estadual Rural Limoeiro, localizada na zona rural de Bujari, ilustra de forma transparente as dificuldades enfrentadas diariamente para garantir o direito à educação em áreas de difícil acesso

A coordenadora da rede, Rocilda Gomes, esposa do prefeito de Bujari, Padeiro, disse que foi contra a reabertura do anexo, mas os pais preferiram manter as aulas mesmo no local precário. Foto: captada 

Em pleno 2025, alunos de uma comunidade rural do Acre seguem tendo aula em um antigo curral, sem paredes, sem piso e sem água encanada. A denúncia, exibida pelo programa Fantástico neste domingo, 08, escancarou a realidade da Escola Limoeiro, no município de Bujari (AC). Com quase oito minutos, a reportagem da TV Globo levantou discussões sobre o planejamento e a sustentabilidade das políticas públicas voltadas para a educação no campo, além de mostrar os desafios enfrentados pelos estudantes na busca por um futuro melhor.

A estudante Janaína Costa, de 16 anos, que cavalga por uma hora até chegar à sala improvisada, afirmou que o que deveria ser provisório tornou-se rotina. ““Eu espero que termine a escola, que tragam transporte, né?”, disse a estudante.

“Esse sol aqui, daqui a mais uma horinha, vai estar dando na cara de todo mundo. Porque não tem parede, né? E pra completar, não tem assoalho. É pé no chão. É terra. Se chove, mela”, descreve Thiago de Andrade, também de 16 anos.

A professora Graciele Amorim, que dá aulas nos dois turnos, ainda se responsabiliza pela merenda. “Venho de manhã e só saio às cinco horas. Chego às seis e meia”, relatou a professora.

A merenda é feita com água emprestada da casa de um vizinho. “Senão a gente ia ter que carregar água sabe Deus da onde”, diz Kayanny de Souza, de 13 anos.

A rotina é compartilhada entre o aprendizado e as tarefas de manutenção. “O recreio é isso aqui. Lavar louça”, conta Kayanny, que varre, lava panelas e ainda sonha: “Quero ser veterinária”.

O governo do Acre afirma que, em 40 dias, uma nova unidade de madeira será entregue, enquanto o secretário de Educação justifica que “o custo da educação no campo é muito alto”. “Essa escola vai vir com uma sala a mais para poder absorver justamente essa demanda. Nós temos mais ou menos, segundo a Prefeitura, 40 dias para a entrega. Essa cooperação entre Estado e Prefeitura é em todos os municípios do Acre, porque o custo da educação do campo, da floresta, é um custo alto”, relatou à reportagem.

O governo do Acre afirma que, em 40 dias, uma nova unidade de madeira será entregue. Foto: captada 

A coordenadora da rede, Rocilda Gomes, esposa do prefeito de Bujari, Padeiro, disse que foi contra a reabertura do anexo, mas os pais preferiram manter as aulas mesmo no local precário. “Os pais decidiram que queriam que a aula se iniciasse mesmo naquele local precário”, afirmou. A suspensão das aulas só deve ocorrer quando a nova estrutura de madeira estiver pronta.

No entanto, segundo a própria secretaria, o calendário precisa ser cumprido. “Não serão suspensas as aulas, inclusive, o do anexo. Um dia de verão é precioso, porque, no inverno, não tem aula. Não podemos desperdiçar o tempo que temos do verão para garantir [as aulas]”, afirmou Aberson Carvalho.
Em nota enviada ao ac24horas, o governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Educação e Cultura do Acre (SEE), reafirmou o compromisso com a oferta de educação pública, gratuita e inclusiva, mesmo diante dos grandes desafios logísticos e estruturais que caracterizam a realidade amazônica. Segundo a pasta, o governo investe anualmente R$ 70 milhões.

Segundo a pasta, a Escola Estadual Rural Limoeiro, localizada na zona rural de Bujari, ilustra de forma transparente as dificuldades enfrentadas diariamente para garantir o direito à educação em áreas de difícil acesso. Atendendo diretamente à solicitação da própria comunidade, o anexo da escola foi implantado com o objetivo de assegurar que crianças e adolescentes permanecessem próximos de suas famílias, mesmo em localidades isoladas, onde o transporte até a escola sede representaria um risco e uma distância excessiva.

“Apesar das limitações físicas do anexo, que funciona em estrutura provisória e com esforço coletivo da comunidade, o Estado assegurou desde o início a presença de professores, materiais didáticos e merenda escolar. Paralelamente, o governo do Estado e a prefeitura de Bujari firmaram cooperação para a construção de uma nova unidade escolar, já em fase final de obras, com previsão de entrega em 40 dias. É importante destacar que essa realidade não é exclusiva do Acre, mas reflete os enormes desafios da educação em toda a Amazônia Legal, onde centenas de escolas atendem populações indígenas, ribeirinhas e rurais. Atualmente, o Estado mantém em funcionamento 420 escolas do campo e indígenas, que atendem aproximadamente 17% dos estudantes da rede pública estadual”, relatou.

“Mesmo diante das dificuldades orçamentárias e da arrecadação limitada, o governo estadual investe anualmente cerca de R$ 70 milhões em construção e manutenção escolar. Só em 2024, o Estado já concluiu 17 novas unidades e mantém dezenas de outras em fase de construção ou contratação. A educação do campo é uma prioridade permanente, e o governo do Acre segue trabalhando, passo a passo, para reduzir desigualdades históricas e garantir, cada vez mais, a presença do professor, da merenda escolar e das estruturas físicas adequadas, respeitando os limites orçamentários e a complexidade logística da Amazônia”, reforçou a pasta.

Com quase oito minutos, a reportagem da TV Globo levantou discussões sobre o planejamento e a sustentabilidade das políticas públicas voltadas para a educação no campo. Foto: captada 

CONFIRA A NOTA PÚBLICA DO GOVERNO

O governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Educação e Cultura do Acre (SEE), reafirma o seu compromisso com a oferta de educação pública, gratuita e inclusiva, mesmo diante dos grandes desafios logísticos e estruturais que caracterizam a realidade amazônica.

A Escola Estadual Rural Limoeiro, localizada na zona rural de Bujari, ilustra de forma transparente as dificuldades enfrentadas diariamente para garantir o direito à educação em áreas de difícil acesso. Atendendo diretamente à solicitação da própria comunidade, o anexo da escola foi implantado com o objetivo de assegurar que crianças e adolescentes permanecessem próximos de suas famílias, mesmo em localidades isoladas, onde o transporte até a escola sede representaria um risco e uma distância excessiva.

Apesar das limitações físicas do anexo, que funciona em estrutura provisória e com esforço coletivo da comunidade, o Estado assegurou desde o início a presença de professores, materiais didáticos e merenda escolar. Paralelamente, o governo do Estado e a prefeitura de Bujari firmaram cooperação para a construção de uma nova unidade escolar, já em fase final de obras, com previsão de entrega em 40 dias.

É importante destacar que essa realidade não é exclusiva do Acre, mas reflete os enormes desafios da educação em toda a Amazônia Legal, onde centenas de escolas atendem populações indígenas, ribeirinhas e rurais. Atualmente, o Estado mantém em funcionamento 420 escolas do campo e indígenas, que atendem aproximadamente 17% dos estudantes da rede pública estadual.
Mesmo diante das dificuldades orçamentárias e da arrecadação limitada, o governo estadual investe anualmente cerca de R$ 70 milhões em construção e manutenção escolar. Só em 2024, o Estado já concluiu 17 novas unidades e mantém dezenas de outras em fase de construção ou contratação.

A educação do campo é uma prioridade permanente, e o governo do Acre segue trabalhando, passo a passo, para reduzir desigualdades históricas e garantir, cada vez mais, a presença do professor, da merenda escolar e das estruturas físicas adequadas, respeitando os limites orçamentários e a complexidade logística da Amazônia.

Rio Branco, Acre, 09 de junho de 2025.

Aberson Carvalho de Sousa
Secretário de Estado de Educação e Cultura do Acre

Veja vídeo reportagem, rede Globo:

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Estado do Acre registra 8,5 mil casos prováveis de dengue em 2025

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Diante disso, autoridades de saúde e a população precisam continuar mobilizadas na prevenção aos focos do mosquito transmissor da dengue e atentos aos sintomas da dengue.

O estado do Acre já registrou 8.579 casos prováveis de dengue, em 2025, mostram dados do Ministério da Saúde (dados até 31/05/2025). No período, foram registrados três óbitos em decorrência da doença.

Diante disso, autoridades de saúde e a população precisam continuar mobilizadas na prevenção aos focos do mosquito transmissor da dengue e atentos aos sintomas da dengue. É o que ressalta o secretário adjunto da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente, Fabiano Geraldo Pimenta Junior.

“Que numa ação sinérgica, apoiados pelo Ministério da Saúde, estados e municípios, nós possamos garantir a continuidade das ações de orientação da população, avaliando se tem criadouros potenciais do mosquito aedes aegypti, para que quando retornarem as chuvas e outras condições mais favoráveis à transmissão da doença, nós tenhamos baixa infestação e, portanto, menor possibilidade de ocorrência de epidemias.”

De olho nos municípios com alta transmissão da dengue ou número de casos em ascensão em 2025, o Ministério da Saúde realiza ações de enfrentamento em 2 cidades acreanas, Cruzeiro do Sul e Rio Branco. Desde que ativou o Centro de Operações de Emergências para Dengue e outras arboviroses, o Ministério intensificou as ações para conter o avanço da dengue no estado, além de garantir atendimento adequado à população nos municípios mais afetados.

A campanha nacional contra a dengue realizada pelo Ministério da Saúde reforça: estar atento aos sintomas que o corpo emite é essencial para uma resposta rápida e eficaz. O atendimento de um profissional de saúde logo após o surgimento dos primeiros sintomas é fundamental para evitar que a dengue se agrave.

O secretário adjunto da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente, Fabiano Geraldo, faz um alerta especial para os grupos mais vulneráveis, como idosos, pessoas com doenças crônicas – como diabetes e hipertensão – e para indivíduos com baixa imunidade:

“Chamamos atenção para aquelas pessoas que têm diabetes, hipertensão, idosos, aquelas pessoas que têm alguma doença que nós chamamos de doenças com problemas no sistema imunológico, então isso é muito importante que isso seja observado, porque esses sinais de alertas exigem um cuidado muito mais urgente.”

Atenção: se estiver com febre, dor de cabeça e/ou atrás dos olhos, manchas vermelhas no corpo são sintomas de dengue. Percebeu os sintomas? Beba bastante água, não tome remédios por conta própria e procure um serviço de saúde mais próximo.

Saiba mais em gov.br/mosquito ou ligue 136.

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Acre

No Juruá, governo do Acre apresenta Operação Verão 2025 e propõe plano integrado para atuação em ramais

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O governo do Estado, por meio do Departamento de Estradas de Rodagem, Infraestrutura Hidroviária e Aeroportuária do Acre (Deracre), apresentou no sábado, 8, o planejamento da Operação Verão 2025 e propôs a criação de um plano integrado de atuação nos ramais.

A proposta partiu do governador Gladson Camelí e vem sendo desenvolvida pelo Deracre, em diálogo técnico com o Tribunal de Contas do Estado (TCE). A iniciativa tem como objetivo ampliar a integração entre Estado, municípios, parlamentares e sociedade civil, por meio de um planejamento colaborativo que defina metas, responsabilidades e investimentos voltados à melhoria da malha viária rural.

Durante o encontro, a presidente do Deracre, Sula Ximenes, também apresentou as ações previstas para este ano, com foco na recuperação e manutenção de ramais nos municípios de Cruzeiro do Sul, Mâncio Lima e Rodrigues Alves.

“A ideia é garantir que o trabalho em ramais seja incorporado ao plano de governo com a participação de todas as instituições envolvidas. Isso inclui a destinação de recursos e a definição de estratégias de forma colaborativa”, ressaltou Sula Ximenes.

Participaram da audiência o secretário de Governo, Luiz Calixto; o secretário da Casa Civil, Jonathan Donadoni; o diretor de Desenvolvimento Regional do Deracre, Celso de Souza; além de vereadores, lideranças comunitárias e representantes de associações.

As ações foram detalhadas durante audiência pública realizada em Cruzeiro do Sul, proposta pela Associação de Moradores do Ramal Santa Luzia.

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