Cotidiano
Enchente de rio no Acre desabriga cerca de 190 indígenas de três aldeias em Santa Rosa do Purus
São, ao todo, 36 famílias indígenas desabrigadas e 13 desalojadas na cidade. Moradores da zona urbana começaram a deixar as casas na quarta-feira (17) e equipes de resgate montam 5º abrigo na cidade.

Três aldeias de Santa Rosa do Purus estão alagadas pela enchente do Rio Purus — Foto: Arquivo/Corpo de Bombeiros
Por Aline Nascimento
Cerca de 190 indígenas das etnias Kulina, Jaminawá e Kaxinawá em Santa Rosa do Purus, no interior do Acre, estão desabrigados com a enchente do Rio Purus. Os indígenas são de três comunidades na zona rural e estão instalados em três escolas na cidade.
Ao todo, são 36 famílias desabrigadas e 13 desalojadas, que somam 57 pessoas que estão na casa de parentes. Além dos indígenas, as equipes de resgate começaram a retirar, nessa quarta-feira (17), moradores da zona urbana da cidade.
Uma dessas famílias já foi instalada em uma academia e as demais devem ser levadas para um quinto abrigo que está sendo montado. O Rio Purus ultrapassou os 10,03 metros na última medição, feita às 18 horas de quarta.
Na terça (16), o governo do Acre decretou situação de emergência por causa das enchentes nas cidades de Santa Rosa do Purus, Feijó, Tarauacá, Jordão, Cruzeiro do Sul, Sena Madureira, Rio Branco, Porto Walter, Mâncio e Rodrigues Alves.

Indígenas estão instalados em três escolas de Santa Rosa do Purus devido à enchente do Rio Purus — Foto: Asscom/Corpo de Bombeiros do Acre
O chefe das Operações da enchente na cidade, sargento Antônio Carlos Queiroz, explicou que os indígenas são das aldeias Carolina, Maranaua e Mutirão – só dessa última foram retiradas mais de 100 pessoas. O sargento explicou que a situação é acompanhada por um representante da Fundação Nacional do Índio (Funai).
“Não tenho o nome das outras duas aldeias atingidas, os nomes estão com o representante da Funai. Os três abrigos estão lotados com os indígenas. Atingidos têm muitos, os demais moradores começaram a sair, o homem branco como chamam. A maioria dos atendimentos é para os indígenas”, destacou.
O sargento afirmou que as equipes estão em campo ajudando na retirada das famílias e um relatório de desabrigados deve ser atualizado até o final da tarde.
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Acreano Juriel Maia conquista três medalhas de prata em Sul-Americano Master no Chile

O velocista acreano Juriel Maia, de 41 anos, encerrou a temporada de 2025 com destaque internacional ao conquistar três medalhas de prata no Campeonato Sul-Americano de Atletismo Master, realizado em Santiago, no Chile, entre os dias 24 e 30 de novembro.
De acordo com informações do GE Acre, Juriel garantiu o segundo lugar nas provas dos 100 metros rasos, com o tempo de 11s51, e dos 200 metros, ao completar a prova em 23s40. O atleta também foi vice-campeão no revezamento 4×100 metros, somando mais uma medalha para a delegação brasileira.

Os resultados do torneio sul-americano foram divulgados publicamente pelo atleta apenas nesta segunda-feira (29), em razão de compromissos e questões pessoais.
Com a temporada encerrada, Juriel Maia já projeta o próximo desafio internacional. Segundo o velocista, a próxima competição está prevista para ocorrer entre março e abril de 2026, em Lima, no Peru, onde pretende novamente representar o Acre e o Brasil no atletismo master.
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Com ultrapassagem nos minutos finais, etíope vence a São Silvestre
Com uma arrancada nos minutos finais, o etíope Muse Gisachew ultrapassou o queniano Jonathan Kipkoech Kamosong e venceu hoje (31) a centésima edição da Corrida Internacional de São Silvestre.

Kamosong vinha liderando a prova com folga, mas foi ultrapassado por Gisachew já próximo da linha de chegada, na Avenida Paulista. Kamosong terminou a corrida com o tempo de 44 minutos e 32 segundos, apenas quatro segundos a mais que o vencedor da prova, que fez o tempo de 44 minutos e 28 segundos.
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O brasileiro Fábio de Jesus Correia foi o terceiro colocado, fazendo o tempo de 45 minutos e 06 segundos.
Na quarta posição chegou o queniano William Kibor, com o tempo de 45 minutos e 28 segundos. Já o também queniano Reuben Logonsiwa Poguisho fechou o pódio, na quinta posição, com 45 minutos e 46 segundos.
A última vez que o Brasil conquistou a São Silvestre no masculino foi em 2010, com a vitória de Marilson Gomes dos Santos.
Fonte: Conteúdo republicado de AGENCIA BRASIL - ESPORTES
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Atleta da Tanzânia vence São Silvestre e Nubia de Oliveira chega em 3º
Repetindo o resultado do ano passado, a atleta brasileira Nubia de Oliveira novamente alcançou o pódio da Corrida Internacional de São Silvestre, ficando na terceira colocação. Ela completou a prova com o tempo de 52 minutos e 42 segundos.

A corrida foi vencida pela atleta da Tanzânia, Sisilia Ginoka Panga, que fez o tempo de 51 minutos e 09 segundos. Esta foi a primeira participação de Sisilia na São Silvestre, que liderou toda a prova, mantendo um ritmo forte e grande distância das demais atletas.
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A queniana Cynthia Chemweno chegou na segunda colocação, também repetindo a mesma posição do ano passado. Ela completou a prova fazendo o tempo de 52 minutos e 30 segundos.
O quarto lugar é da peruana Gladys Tejeda Pucuhuaranga. Já a quinta posição foi conquistada pela queniana Vivian Jeftanui Kiplagati.
Há quase 20 anos, o Brasil não sobe ao topo do pódio da São Silvestre . A última brasileira a vencer a corrida foi Lucélia Peres, em 2006.
Fonte: Conteúdo republicado de AGENCIA BRASIL - ESPORTES


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