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Acre

Crise faz com que imigrantes retornem ao país de origem

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Caminho de volta: Brasil já não está tão atrativo

Imigrantes estão retornando para ao país de origem como Haiti e Senegal

Imigrantes estão retornando para ao país de origem como Haiti e Senegal pela mesma rota quando entraram pelo Acre, em Assis Brasil – Foto: Alexandre Lima

A crise econômica que o país atravessa está desestimulando a permanência de imigrantes haitianos e senegaleses. Agora eles estão fazendo a rota contrária, saindo inclusive em grupos com destino ao Haiti e outros países.

A Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh) tem acompanhado um novo movimento dos imigrantes africanos que antes usavam o Acre como porta de entrada ao Brasil, a procura de emprego.O fluxo migratório começou em 2010 e muitos conseguiram se estabilizar no país, chegando com muita disposição ao trabalho. Mas com o advento da crise econômica que assolou a nação, agora haitianos e senegaleses estão retornando.

“Todos os dias chegam em aviões, em grupos de 20 a 30 aproximadamente. Seguem direto para o Peru depois para os Estados Unidos, Canadá e também vão para o Haiti. Eles retornam ao país de origem para rever parentes e também ver oportunidades de trabalho no país”, explica o Secretário da Sejudh, Nilson Mourão.

A Sejudh não tem registro do número de imigrantes que estão retornando usando o Acre, agora como porta de saída. A Secretaria quer saber esse dado e vai solicitar informações das empresas aéreas.

O abrigo que acolhia principalmente haitianos, fechou em fevereiro deste ano, e de acordo com o secretário, os estrangeiros não pedem mais o serviço. Mesmo assim, outros tipos de atendimento ainda são oferecidos. “Aqueles que nos procuram informamos sobre questões jurídicas, de saúde, orientamos sobre contato com a Polícia Federal e sobre a rede de atendimento a imigrantes”, completa o secretário.

Por Gislaine Vidal

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Acre

Novo secretário de Saúde do Município é empossado

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O prefeito de Rio Branco deu posse, nesta quinta-feira (2), ao novo secretário municipal de Saúde, o médico Eliatian Nogueira.

A posse do novo secretário ocorreu no gabinete da secretaria municipal de Saúde – Semsa, e contou com as presenças de várias autoridades e do corpo técnico da Semsa. O médico assume a pasta, após a saída da ex-secretária, Sheila Andrade.

Eliatian: “Vamos tentar zerar todas as demandas com o programa Fila Zero que será lançado” (Foto: Marcos Araújo/Assecom)

“A gente precisa fazer uma reunião com a regulação para ver as demandas reprimidas e tentar zerar todas com o programa Fila Zero que será lançado.” , destacou o novo secretário.

O prefeito de Rio Branco teceu elogios ao novo gestor e, destacou os avanços alcançados na área da saúde durante sua gestão, ressaltando os desafios superados e as melhorias implementadas para beneficiar a população. Em seu discurso durante a posse, o prefeito enfatizou a transformação da situação precária encontrada no início do mandato, incluindo a falta de medicamentos e profissionais desmotivados. Graças a medidas como a regularização dos salários e investimentos na infraestrutura das unidades de saúde, a situação foi gradativamente revertida. O prefeito expressou confiança na capacidade do novo secretário, destacando o comprometimento  do gestor com a comunidade.

“Tenho certeza absoluta que a saúde continuará em boas mãos” (Foto: Marcos Araújo/Assecom)

“Eu tenho certeza absoluta que a saúde continuará em boas mãos, todo dia vencendo desafios e preparando coisas novas.”, disse o prefeito.

O prefeito destacou ainda o compromisso de sua administração em trabalhar diariamente para melhorar a saúde da população, reconhecendo que os desafios são constantes, mas que com a ação e a determinação de todos, a saúde municipal estará melhor a cada dia. Ele citou as obras em 26 unidades básicas de saúde, das 36 que até o final dessa gestão passarão por reformas.

“A gente resolveu o problema salarial de todo mundo, começamos a reformar as unidades de saúde, compramos medicamentos, material para uso nas unidades de saúde, ou seja, nós conseguimos melhorar muito a saúde nesses três anos e vamos continuar.”

 

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Jovem de 20 anos morre após pegar gripe e ser internado no PS de Rio Branco

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O jovem Gabriel Oliveira, 20 anos, faleceu na noite de quinta-feira (2) no pronto-socorro de Rio Branco.

De acordo com informações de familiares, há dias ele estava internado no pronto-socorro após contrair uma gripe e seu quadro se agravar.

Ainda segundo familiares, Gabriel também sofreu problema nos rins e estava fazendo hemodiálise.

“A vida é um sopro, onde estamos em uma fila invisível e não sabemos qual a nossa senha. Você foi um guerreiro, lutou com bravura. Guardaremos para sempre o menino esplêndido que você foi”, comentou Raik Silva, parente da vítima.

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Acre

TJAC anuncia atendimento do Projeto Cidadão aos Povos Nukini e Nawas no Rio Môa em Mâncio Lima

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Funai realizou levantamento que muitos indígenas ainda não tem Registro de Nascimento, além do desejo de inserir o nome da etnia no documento. Estima-se atender aproximadamente 400 famílias ou 1300 pessoas tanto do povo Nukini e como dos Nawas

O Tribunal de Justiça do Acre, através do Projeto Cidadão, importante ação social que atende as comunidades mais distantes levando justiça e cidadania há quase três décadas, anuncia que levará seus serviços, nos dia 6 e 7 de junho, na Aldeia República, localizada na Terra Indígena do povo Nukini, no Rio Môa, em Mâncio Lima, distante quase 700 km da capital Rio Branco.

A Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) realizou levantamento da demanda que muitos indígenas ainda estão sem Certidão de Nascimento, além do desejo de inserir o nome da etnia nos documentos. Assim, o poder Judiciário do Acre, através da Secretaria de Projetos Sociais (Sepso) realizou reunião com a representante da Funai para alinhar os detalhes de logística da atividade.

Participaram do encontro, a servidora Regiane Verçoza e o servidor Egnaldo Arruda, assim como, a liderança da Aldeia Vaka Visu, Paulo Cesar de Oliveira Silva, a presidente da Associação Indígena Vaka Visu, Maria Valdenice Silva de Souza Nukini, e a coordenadora Técnica Local da Funai em Mâncio Lima, Ruama Santos.

A secretária de Projetos Sociais Regiane Verçoza comenta que “apesar do Projeto Cidadão há 29 anos beneficiar ribeirinhos e os povos originários nos locais mais distantes, a Funai levantou que existe uma demanda que há muitos indígenas sem Registro de Nascimento , inclusive sem etnia no documento, o que dificulta a emissão de outros , como o RG, e assim de pleitear benefícios de políticas públicas”, finaliza.

Ruama Santos coordenadora Técnica Local da Funai, em Mâncio Lima falou sobre a importância de inserir o nome dos povos indígenas no documento e assim reafirmar sua identidade.

“Fizemos o levantamento da demanda de indígenas sem documento, e os povos Nukini e os Nawas querem inserir a etnia no documento, serem reconhecidos e carregar o nome do seu povo. Isso é muito importante para eles, pois ele tem pagado a taxa, sendo que muitos não tem condições financeiras. Portanto, essa ação vir de forma gratuita pra eles, mostra tanto o empoderamento deles enquanto povo mantendo sua tradição e sua cultura, mas também que o TJAC está do lado dos povos indígenas, fazendo com que esse direito garantido de perpetue por muitas gerações”, concluiu.

Estima-se atender aproximadamente 400 famílias ou 1300 pessoas, beneficiando tanto o povo Nukini como o Nawas.

Fonte: Tribunal de Justiça – AC

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