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Condição grave que causou a morte de Isabel Salgado é rara, diz especialista

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Isabel Salgado, de 62 anos, faleceu nesta quarta-feira (16)
REPRODUÇÃO/INSTAGRAM

A ex-atleta teve um quadro de síndrome da angústia respiratória aguda, causada por pneumonia bacteriana

O Brasil se surpreendeu na manhã desta quarta-feira (16) com a notícia da morte da ex-jogadora de vôlei Isabel Salgado, a “Isabel do Vôlei”, como ficou conhecida na década de 80 — quando brilhou com a camisa da seleção brasileira. Ela tinha 62 anos.

À Record TV, o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB) confirmou que a ex-atleta foi vítima de Sara (síndrome da angústia respiratória aguda), desencadeada por uma pneumonia bacteriana.

A morte foi recebida com surpresa por muitas pessoas, já que há dois dias Isabel havia sido anunciada como integrante da equipe de transição de governo do futuro presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para cuidar de assuntos relacionados ao esporte.

Segundo o pneumologista Elie Fiss, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, o espanto de muitas pessoas com o falecimento tem razão, já que não é comum que um paciente chegue a óbito tão rapidamente com uma Sara causada por pneumonia.

“É muito raro você ter uma evolução tão rápida de um quadro de pneumonia para uma síndrome respiratória aguda grave e o óbito em curto espaço de tempo. Não é o comum, mas pode acontecer pela virulência, agressividade da bactéria ou alguma condição de queda de imunidade no organismo do paciente”, disse Fiss.

O pneumologista relata que não é incomum que pessoas cheguem a óbito devido a uma pneumonia, mas a forma de evolução extremamente rápida foi atípica.

A insuficiência respiratória, por si só, ocorre quando o pulmão está sem capacidade de manter a oxigenação do sangue.

A forma de contornar essa situação é encontrar o que está causando esse quadro. Nos períodos de pandemia, tornou-se comum associar essa síndrome ao coronavírus, o vírus causador da Covid-19, mas ele não é o único responsável pela Sara.

“Outras infecções respiratórias também podem dar [Sara], pneumonia bacteriana, outras pneumonias virais, também influenza, não é só o Covid que dá, qualquer infecção pode dar”, relata o médico.

E ele acrescenta: “Pode ser desencadeada até por uma fratura da perna, por exemplo. Então fraturou a perna, daqui a pouco teu pulmão fica encharcado, isso é uma resposta inflamatória a qualquer tipo de agressão.”

O pneumologista ainda alerta que os casos graves de Sara acontecem especialmente nas infecções associadas à septicemia — causada por fungos, bactérias ou vírus.

Para exemplificar o método de tratamento da síndrome, Fiss cita a forma como a Covid era abordada. O médico explica que, primeiramente, o paciente é estabilizado, para que a causa da insuficiência possa ser diagnosticada e tratada.

“Você dava o oxigênio ou depois entubava, colocava no respirador, para dar um suporte ventilatório, até que o processo inflamatório infeccioso cedesse. Damos um suporte até a causa ser corrigida”, conta.

Elie Fiss relata que, no caso da pneumonia, geralmente, a pessoa recebe um antibiótico para combater a bactéria que está sendo responsável pela piora do quadro.

Como o dinamismo da urgência hospitalar torna esse processo mais difícil, os profissionais dão suporte ventilatório e hemodinâmico enquanto procuram a causa de base da condição.

A principal forma de prevenir a síndrome é não lidar com sintomas respiratórios como se fossem apenas uma gripe — ela é causada pelo vírus da influenza.

Também vale ressaltar que não existe uma classificação, como um quadro de gripe forte ou fraco. A Sara é sempre forte e, se estiver fora do padrão, merece investigação.

É essencial ficar atento a isso, pois a síndrome é imprevisível, tanto em relação à idade – não há um grupo de risco — quanto em relação à gravidade.

“É uma insuficiência respiratória aguda, então é algo que acontece abruptamente. Não dá para prever, é muito repentino”, alerta Fiss.

A falta de ar é um dos sintomas iniciais da Sara, como descreve o “Manual MSD de diagnóstico e tratamento”. “A pessoa começa sentindo falta de ar, geralmente com uma respiração rápida e superficial.”

Além disso, o paciente pode ter pele manchada ou azulada (cianose).

“A pele pode ficar manchada ou azulada (cianose), em pessoas de pele clara, e pode apresentar coloração cinza ou esbranquiçada na boca, ao redor dos olhos e sob as unhas, em pessoas de pele escura, devido aos baixos níveis de oxigênio no sangue”, acrescenta o guia médico.

O quadro pode afetar ainda órgãos importantes como o coração e o cérebro. Com isso, o paciente corre o risco de apresentar frequência cardíaca elevada, arritmia, confusão mental e sonolência.

*Estagiária do R7, sob supervisão de Fernando Mellis.

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Homem é preso por tráfico e confessa faturamento de R$ 8 mil por dia

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Ao realizar a abordagem, os policiais avistaram uma bolsa prateada no interior do apartamento, contendo diversos pacotes com substâncias suspeitas

Na revista, foram encontrados: 13 papelotes de crack, 15 papelotes de maconha, e uma quantia de R$ 22,50 em dinheiro e o restante em moedas. Foto: captada

Uma ação do Policiais Militares do 1° Batalhão resultou na prisão de Denilson Ávila Evangelista, de 18 anos, na manhã desta quinta-feira, 30, pelo crime de tráfico de drogas. A prisão aconteceu em um residencial localizado na Travessa São Jorge, na bairro Ayrton Senna, em Rio Branco.

A guarnição policial realizava patrulhamento de rotina na região quando notou uma grande movimentação de pessoas suspeitas de estarem consumindo entorpecentes em um residencial.

Ao se aproximarem, um homem saiu apressadamente do local, mudando de direção de forma suspeita e na porta do apartamento de número 01, uma mulher entrou rapidamente e tentou esconder algo, o que chamou a atenção dos policiais.

Dentro do imóvel, a equipe encontrou um homem usando tornozeleira eletrônica, que já responde por tráfico de drogas e havia sido preso recentemente, no dia 8 de janeiro de 2025.

No boletim de ocorrências consta que ele comprava as drogas por cerca de R$ 3.000,00, obtendo um lucro diário de R$ 4.000,00. Foto: captada 

Ao realizar a abordagem, os policiais avistaram uma bolsa prateada no interior do apartamento, contendo diversos pacotes com substâncias suspeitas.

Na revista, foram encontrados: 13 papelotes de crack, 15 papelotes de maconha, e uma quantia de R$ 22,50 em dinheiro e o restante em moedas.

Questionado sobre a origem das drogas, o suspeito admitiu que realizava a comercialização no local, detalhando a movimentação do tráfico e afirmando que fazia vendas diárias, com um faturamento médio de R$ 8.000,00 por dia. No boletim de ocorrências consta que ele comprava as drogas por cerca de R$ 3.000,00, obtendo um lucro diário de R$ 4.000,00.

Diante dos fatos foi dada voz de prisão e Denílson foi encaminhado à Delegacia de Flagrantes (DEFLA) para os devidos procedimentos.

O suspeito admitiu que realizava a comercialização no local, detalhando a movimentação do tráfico e afirmando que fazia vendas diárias, com um faturamento médio de R$ 8.000,00 por dia. Foto: captada

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Advogada é encontrada morta em Sena Madureira

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A advogada Danielle Lima da Silva, de 31 anos, foi encontrada morta nesta quinta-feira, 30, no município de Sena Madureira, interior do Acre.

Segundo informações repassadas a reportagem, as circunstâncias da morte não foram divulgadas. O corpo foi encaminhado para os procedimentos legais.

O vereador Éber Machado (MDB) emitiu uma nota de pesar lamentando a perda da advogada. “É com grande pesar que lamentamos a partida precoce da nossa tão querida Dra. Danielle Lima. Desejamos que Deus, em Sua infinita bondade, acalme os corações de familiares e amigos.”

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Dois ganhadores da Mega da Virada ainda não retiraram o prêmio

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Os prêmios de loteria da Caixa prescrevem em 90 dias a partir da data do sorteio. Ou seja, após esse prazo, o valor que não for retirado será repassado integralmente ao Fundo de Financiamento ao Ensino Superior (Fies), conforme a Lei 13 756/18.

Dois ganhadores da Mega da Virada ainda não retiraram o dinheiro do prêmio (Foto: Wilson Dias/Agência Brasil)

Dois ganhadores da Mega da Virada 2024 ainda não foram buscar as premiações, de acordo com balanço divulgado pela Caixa Econômica Federal na manhã desta quinta-feira (30). Sorteada no dia 31 de dezembro, a loteria teve prêmio de R$ 635.486.165,38, o maior da sua história. Foram oito apostas ganhadoras, entre jogos individuais e bolões.

Todos os vencedores das apostas individuais contempladas com o prêmio principal (seis acertos) registradas nas cidades de Curitiba (PR), Nova Lima (MG) e Tupã (SP) se apresentaram para o recebimento do prêmio. Cada uma levou para casa R$ 79.435.770,67.

Em relação aos bolões contemplados com o prêmio principal da Mega da Virada 2024, dois ganhadores de Osasco, na região metropolitana de São Paulo, ainda não resgataram o prêmio de R$ 1.418.495,90.

Regras e prazos

Os ganhadores da Mega da Virada têm diferentes formas para receber os prêmios, dependendo do valor conquistado. Valores abaixo de R$ 2.259,20 podem ser retirados em casas lotéricas ou nas agências da Caixa Econômica Federal com a apresentação de documento de identidade original com CPF e recibo de aposta original e premiado.

Valores iguais ou acima de R$ 10 mil são pagos em até dois dias úteis após a apresentação em agências do banco federal.

“O bilhete é ao portador e o ganhador pode escrever, no verso do recibo da aposta premiada, seu nome completo e CPF. Dessa forma, o bilhete torna-se nominal. Em caso de bolão, cada participante pode fazer o mesmo no verso de seu recibo individual de cota”, lembra a Caixa.

Os prêmios de loteria da Caixa prescrevem em 90 dias a partir da data do sorteio. Ou seja, após esse prazo, o valor que não for retirado será repassado integralmente ao Fundo de Financiamento ao Ensino Superior (Fies), conforme a Lei 13 756/18.

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