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Cotidiano

Com 50 amostras de restos mortais sem identificação, Instituto Forense do AC pede que parentes de desaparecidos doem DNA

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Instituto participa de campanha nacional de coleta de DNA de familiares de pessoas desaparecidas. Em Rio Branco, DNA pode ser doado no Departamento de Polícia Técnico-Científica (DPTC), na Avenida Antônio da Rocha Viana, por agendamento.

Doação deve ser feita no Instituto de Análise Forense que fica do Departamento de Polícia-Técnico Científica — Foto: Alcinete Gadelha/G1 AC

O Instituto de Análise Forense do Acre inicia, no próximo dia 17, a coleta de DNA de familiares de pessoas desaparecidas no estado. Esse material vai ser inserido em um banco nacional de perfil genético para o cruzamento de informações para conseguir a identificação.

Atualmente, a unidade tem cerca de 50 amostras de restos mortais sem identificação. Há amostra esperando a identificação há sete anos. O Instituto de Análise Forense funciona dentro do Departamento de Polícia Técnico-Científica (DPTC), que fica na Avenida Antônio da Rocha Viana.

A ação faz parte de uma campanha nacional de coleta de material genético desenvolvida pela Secretaria Nacional de Segurança Pública e a rede integrada de perfis genéticos. O projeto vai ser lançado nacionalmente na segunda-feira (14).

No Acre, devido ao ponto facultativo decretado na segunda e o feriado na terça (15), em alusão ao aniversário de 59 anos do Estado, a coleta de DNA começa na quarta (16) e segue até o dia 22. Após esse período, os familiares de pessoas que estão desaparecidas devem agendar a doação pelo número 3224-1408.

“Como é um projeto nacional, essas amostras não serão processadas aqui, é custeado todo pela Secretaria Nacional de Segurança Pública. Vamos fazer a coleta de dados do familiar e esse material vai ser inserido em um banco nacional de perfil genético. O banco vai fazer essa busca e cruzamento de dados na tentativa de fazer a identificação”, explicou o perito criminal e diretor do Instituto de Análises Forenses, Giulliano Scarante Cezarotto.

O perito acrescentou que, preferencialmente, a doação do material genético deve ser feita por dois familiares de primeiro grau de parentesco, como:

  • Pai;
  • Mãe;
  • Filhos;
  • Irmãos.

O parente pode levar ainda pertences da pessoa sumida, como por exemplo, escova de dente, aparelho de barbear e escola de cabelo. O familiar precisa apresentar um documento pessoal oficial e o registro de desaparecimento.

“A inclusão desse DNA vai possibilitar que se faça um cruzamento de dados entre os estados e todo material genético que tem no banco de pessoas desaparecidas. Tem a possibilidade de buscas internacional. A única possibilidade de identificação de restos mortais é por meio de DNA ou uma análise de características de um patologista ou uma pessoa que consiga identificar essa pessoa por outro meio que não sejam os usuais, como a arcada dentária. Esse projeto vai adiante, pega o DNA de todos os restos mortais encontrados até hoje, que não foram encontrados por família, e coloca no banco”, frisou o diretor.

Análises e falta de insumos

Por se tratar de projeto a nível nacional, Cezarotto destacou que os custos vão ser financiados pelo governo federal. Os estados precisam fazer o chamamento dos parentes, coletar o DNA e inserir no banco de dados.

Em abril, a Polícia Civil confirmou que o Departamento de Polícia Técnico-Científica (DPTC) estava sem poder fazer algumas perícias por falta de insumos. Com isso, pelo menos dois serviços foram prejudicados: exames de DNA em arcadas dentárias e ossos e perícia em maconha e seus derivados.

O perito acrescentou que o instituto continua com dificuldades na aquisição de insumos. Contudo, a empresa responsável pelos materiais deve fazer uma entrega na próxima semana.

“O projeto, por ser nacional, vai ser custeado pelo governo federal. Então, a parte do banco de dados não se mistura com a parte da perícia. A gente continua com uma certa dificuldade com reagente para as perícias locais, mas já foi feito um empenho e estamos aguardando uma entrega da empresa o que estava faltando para a gente processar essas amostras de ossos e dentes”, afirmou.

Ainda segundo o diretor, o parente que já tiver doado DNA pode doar novamente. “É bom que compareça porque, às vezes, a pessoa não lembra direito quem fez a coleta e seria interessante que refizessem a coleta já nos moldes e a gente tem material com tecnologia superior”, destacou.

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Governo do Acre firma termo para apoiar atletas de natação

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A Secretaria Extraordinária de Esporte e Lazer (SEEL) firmou o Termo de Fomento nº 58/2025 com a Federação Aquática do Estado do Acre, destinado a apoiar a participação de atletas acreanos em competições de natação. O decreto foi publicado na edição do Diário Oficial desta sexta-feira, 5.

Conforme o extrato publicado, o Governo do Estado, por meio da SEEL, repassará à entidade o valor de R$ 80.239,68 em parcela única, diretamente na conta da Federação Aquática. O recurso será aplicado de acordo com o Plano de Trabalho aprovado pela secretaria.

O termo está vinculado ao órgão 718 – Secretaria Extraordinária de Esporte e Lazer, Unidade Gestora 001, sob o Programa de Trabalho 2096.0000 e Elemento de Despesa 44 50 42 00 00, com fonte de recursos 1.500.0100.

Vigência e possibilidade de prorrogação
O convênio terá vigência de um ano a partir da assinatura, podendo ser prorrogado mediante solicitação formal da entidade beneficiada, desde que apresentada com pelo menos 30 dias de antecedência e aprovada pela SEEL. Caso haja atraso no repasse dos recursos por parte do Governo, a prorrogação poderá ocorrer de ofício, limitada ao período correspondente ao atraso, sempre por meio de termo aditivo.

O Termo de Fomento foi assinado em 13 de novembro de 2025 pelo secretário extraordinário de Esporte e Lazer, Joziney Alves Amorim, e pelo presidente da Federação Aquática do Acre, Ricardo Sampaio Santos.

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Joaquin Assaf bate recorde estadual absoluto nos 100 metros livres

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Foto arquivo pessoal: Joaquin ainda disputará três provas no Brasileiro

Joaquin Assaf(Miragina) bateu nesta quinta, 4, durante a disputa do Campeonato Brasileiro Júnior, no parque aquático do Flamengo, no Rio de Janeiro, o recorde estadual absoluto na prova dos 100 metros livres 54”18. A marca colocou o atleta acreano na 29ª colocação no torneio nacional.

“O Joaquin baixou 16 centésimos da sua marca e isso é um resultado expressivo. Poderia ter sido ainda melhor”, declarou o presidente da Federação Aquática do Estado do Acre (FAEA), professor Ricardo Sampaio.

50 borboleta

Joaquin Assaf disputa nesta sexta, 5, a prova dos 50 metros borboleta e a meta é novamente diminuir o tempo.

“A meta precisa ser baixar o tempo. É necessário realizar uma grande prova e esperar o resultado”, afirmou Ricardo Sampaio.

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Equipe da APA termina na última colocação na Copa de Acesso 2025

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Foto leofclemos.foto: Time acreano fechou a competição sem vitória

A equipe da Associação de Paratletas Acreanos(APA) terminou na última colocação na Copa de Acesso, competição promovida pela Confederação Brasileira de Basquetebol em Cadeira de Rodas(CBBC) em Niterói, no Rio de Janeiro.

O time acreano fez quatro jogos na primeira fase do torneio e foi derrotado pelas equipes do Coyotes, do Pará, Manaus, do Amazonas, Vida Ativa, de Rondônia, e Águia, do Amapá.

Atletas da Seleção

A APA fechou o evento nacional em 2024 na última posição e para 2025 contratou as atletas Gabriela Oliveira e Débora Costa, ambas da Seleção Brasileira, e mesmo com os reforços a equipe acreana não conseguiu vencer nenhuma partida.

ADESUL é campeã

A ADESUL, do Ceará, venceu o Coyotes, do Pará, por 58 a 49 e nesta quinta, 4, conquistou o título da Copa de Acesso.

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