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Busca por atendimentos para Covid-19 diminui em Xapuri e saúde crê em estabilização

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Os municípios não são avaliados individualmente, como deseja o gestor municipal de Xapuri, mas por regionais. O Alto Acre, onde o município está inserido, possui duas das cinco maiores incidências de Covid-19 no estado, Assis Brasil e Brasiléia

Xapuri teve o momento mais difícil da pandemia, até agora, na primeira quinzena do mês de junho, começando a apresentar uma redução após o dia 16/06, quando o município registrou o seu maior pico, com 26 casos em 24 horas

Por Raimari Cardoso

A queda na busca por atendimento na unidade de referência para Covid-19 em Xapuri – o que resultou na redução de exames em análise – e a diminuição de novos casos positivos pode indicar que a curva de contágios está se aproximando da estabilização.

É nisso que acredita o enfermeiro-coordenador da Unidade de Saúde Dr. Félix Bestene, que é centro de referência para o atendimento a casos de covid-19 no município. Segundo ele, Xapuri tem feito muitos testes e a maior parte tem tido resultado negativo.

“Temos poucos casos em análise, nenhum confirmado nas últimas 24 horas, 1 internação hospitalar e 68% de altas médicas. Com a redução na procura por atendimento esses números se mostram bastante positivos e pode ser o início de uma estabilização”, disse.

É com base nesses dados que o município se recusa a aceitar estar inserido na classificação vermelha, de emergência, do Pacto Acre sem Covid, do governo do estado. Segundo o prefeito, Ubiracy Vasconcelos, o posicionamento correto seria no nível laranja.

Ocorre que os municípios não são avaliados individualmente, como deseja o gestor municipal de Xapuri, mas por regionais. O Alto Acre, onde o município está inserido, possui duas das cinco maiores incidências de Covid-19 no estado, Assis Brasil e Brasiléia.

De acordo com Comitê de Acompanhamento Especial da Covid-19, quase todas as regionais do estado seguem na fase vermelha, de emergência, com exceção da regional do Juruá, Tarauacá/Envira, que foi reclassificada, no último dia 6, para o nível laranja.

Voltando aos números, Xapuri teve o momento mais difícil da pandemia, até agora, na primeira quinzena do mês de junho, começando a apresentar uma redução após o dia 16/06, quando o município registrou o seu maior pico, com 26 casos em 24 horas.

Novos picos voltaram a ocorrer nos dias 23/6 (16 casos), 1/7 6 (16 casos), 6/7 6 (16 casos), 10/7 (24 casos) e 11/7 (16 casos). Nesta quinta-feira, 16/7, o município voltou a não registrar nenhum caso positivo de Covid-19 em 24 horas.

De acordo com a gerência de enfrentamento ao novo coronavírus em Xapuri, a maior parte dos picos registrados nos meses de junho e julho se deu em razão do acúmulo (represamento) de exames do município no Laboratório Central de Saúde Pública – Lacen.

Segundo os dados da última atualização do Boletim Sesacre, Xapuri 328 casos confirmados de Covid-19, 159 altas, 4 óbitos e mortalidade de 1,2%. Os números diferem do Boletim Municipal, que computa 230 altas médicas e 5 óbitos registrados.

Novo decreto

Nesta sexta, 17, a prefeitura editou o Decreto Municipal nº 663/2020, proibindo o funcionamento de academias e a realização de eventos religiosos em adequação ao Decreto Estadual nº 6.206/2020 – Pacto Acre Sem Covid.

O novo decreto tem a validade de apenas 7 dias. Isso porque o prefeito pretende entrar com uma representação junto ao governo do estado pedindo a alteração dos termos do decreto que instituiu o plano estadual de retomada das atividades.

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Chuva aumenta e Defesa Civil alerta para riscos na captação de água e navegação no Rio Acre

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O coordenador também detalhou o comportamento do rio ao longo da semana. Segundo ele, o nível oscilou de 6,68 metros na segunda-feira para 5,43 metros na manhã desta sexta

Cláudio Falcão explicou que a Defesa Civil segue acompanhando a evolução do cenário e reforçou que o período chuvoso está apenas começando. Foto: captada 

Suene Almeida

Apesar de Rio Branco não registrar volumes extremos de chuva nos últimos dias, a Defesa Civil Municipal tem monitorado de perto o comportamento do Rio Acre e suas consequências para a capital. Em entrevista nesta sexta-feira (5), o coordenador municipal da Defesa Civil, tenente-coronel Cláudio Falcão, detalhou a situação, chamou atenção para riscos menos aparentes e reforçou que o momento exige cautela.

Segundo Falcão, até a manhã de hoje o acumulado de chuva dentro do perímetro urbano estava em cerca de 18 milímetros. No entanto, o volume que atinge a cidade desde o início da tarde tende a alterar esse cenário.  “Daqui a pouco, quando a gente finalizar essa chuva aqui, vamos perceber que o que choveu hoje equivale praticamente à semana inteira”, explicou.

Ele reforça que, embora o índice acumulado não pareça alto dentro de Rio Branco, o quadro regional é mais preocupante. “Mesmo não tendo chovido muito na cidade, nós temos um acumulado na bacia de 250 a 300 milímetros só nesta primeira semana de dezembro, que nem terminou ainda. Ainda é sexta-feira.”

Oscilações do nível do Rio Acre preocupam

O coordenador também detalhou o comportamento do rio ao longo da semana. Segundo ele, o nível oscilou de 6,68 metros na segunda-feira para 5,43 metros na manhã desta sexta, uma queda significativa em poucos dias. Apesar disso, Falcão esclarece que não há risco de enchente neste momento.

O alerta da Defesa Civil, porém, está focado em outro ponto, que é na presença de balseiros, grandes aglomerados de troncos e vegetação que descem com a correnteza e podem causar danos a estruturas e embarcações.

“Existe uma preocupação atual nossa em relação a essa oscilação de nível, que é a formação de balseiros. Esses balseiros colocam em risco a captação de água e a navegação, trazendo grandes possibilidades de acidentes”, afirmou o tenente-coronel.

Ele explica que, mesmo sem perspectiva de transbordamento, o comportamento irregular do rio traz desafios que exigem vigilância constante. “A gente não está preocupado com o transbordamento, que não vai acontecer agora, mas estamos atentos às outras consequências que o nível do rio traz quando ele oscila dessa forma”, destacou.

Cláudio Falcão explicou que a Defesa Civil segue acompanhando a evolução do cenário e reforçou que o período chuvoso está apenas começando, “Essas primeiras chuvas já mostram que a gente precisa ficar alerta. O momento é de atenção, não de pânico”, concluiu.

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Prefeito de Rio Branco anuncia pagamento do salário e 13º de servidores para o dia 19 de dezembro

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Tião Bocalom afirmou que os depósitos devem injetar cerca de R$ 80 milhões na economia local e destacou que a gestão mantém todos os pagamentos em dia

A confirmação foi feita durante coletiva de imprensa realizada na Praça da Revolução. Segundo o gestor, os dois pagamentos devem injetar aproximadamente R$ 80 milhões na economia local. Foto: captada 

O prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, anunciou em coletiva de imprensa realizada na manhã desta sexta-feira (5) que o salário de dezembro e o 13º salário dos servidores municipais serão depositados no próximo dia 19. Segundo o gestor, os pagamentos devem injetar aproximadamente R$ 80 milhões na economia da capital.

Bocalom destacou que a política da administração municipal é a de antecipar parte do 13º apenas mediante solicitação do servidor, prática que, de acordo com ele, é pouco comum.

— A grande maioria dos nossos trabalhadores deixa para receber tudo no final do ano, como foi pensado quando o 13º foi criado — afirmou.

O prefeito explicou ainda que adiantar o pagamento no meio do ano pode reduzir o impacto financeiro do benefício devido aos descontos obrigatórios, o que, em sua visão, “desvirtua” o propósito original da gratificação natalina. Ele também reafirmou o compromisso da gestão com a pontualidade nos pagamentos.

— Nunca atrasamos salários, férias ou qualquer outro direito. Fechamos o ano mais uma vez com tudo em ordem, pagando todos os nossos trabalhadores — completou Bocalom.

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Obra do viaduto Mamedio Bittar em Rio Branco é adiada para março de 2026

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Prefeitura culpa atraso na entrega de insumos vindos de outros estados; estrutura, orçada em R$ 24 milhões, estava prevista para dezembro de 2025

A prefeitura admitiu que não conseguirá entregar a obra ainda este ano e divulgou que a nova previsão é o primeiro trimestre de 2026. Foto: captada 

A Prefeitura de Rio Branco admitiu que não conseguirá entregar ainda este ano a construção do viaduto Mamedio Bittar, na confluência das avenidas Ceará, Dias Martins e Isaura Parente. Em nota divulgada nesta quarta-feira (4), a gestão municipal adiou a conclusão da obra para março de 2026.

O novo prazo é o terceiro anunciado pela administração: inicialmente, a entrega estava prevista para outubro de 2025, depois foi adiada para dezembro e, agora, para o primeiro trimestre do ano que vem. Segundo a prefeitura, o atraso se deve à demora na chegada de insumos metálicosnecessários para a estrutura.

— Ressaltamos que não houve má-fé nem por parte da empresa executora, nem da gestão municipal. Trata-se de uma situação logística, considerando também a distância geográfica do Acre em relação aos centros produtores — justificou o município.

De acordo com a nota, os últimos vãos da passagem estão sendo concretados e, após a conclusão do viaduto, ainda serão realizados serviços de acabamento. A prefeitura não informou se o custo inicial de R$ 24 milhões foi alterado.

O viaduto Mamedio Bittar é considerado essencial para desafogar o trânsito em uma das áreas de maior fluxo da capital acreana, especialmente nos horários de pico. A previsão atual é que a obra seja entregue totalmente concluída e dentro dos padrões de qualidade até março do próximo ano.

Segundo a prefeitura, o atraso se deve à demora na chegada de insumos metálicos necessários para a estrutura. Foto: captada 

Nota da Prefeitura de Rio Branco

A Prefeitura de Rio Branco, por meio da Secretaria Municipal de Infraestrutura, esclarece que o atraso na entrega do Elevado Mamedio Bittar ocorreu em razão de dificuldades no fornecimento dos insumos metálicos utilizados na obra.

O material é fabricado sob medida, de forma milimétrica, e adquirido junto a grandes siderúrgicas do sul do país, como a Usiminas e a Gerdau, que atendem não apenas o Brasil, mas também o mercado internacional. Houve, portanto, atrasos na produção e na entrega dessas estruturas, o que impactou diretamente o cronograma da obra.

Ressaltamos que não houve má-fé nem por parte da empresa executora, nem da gestão municipal. Trata-se de uma situação logística, considerando também a distância geográfica do Acre em relação aos centros produtores.

Neste momento, os últimos vãos estão sendo concretados e os serviços de urbanismo já foram iniciados. Após a conclusão da estrutura, ainda serão executados os acabamentos do tabuleiro, passeios, laterais, pintura e toda a urbanização na parte inferior do elevado.

A Prefeitura reforça que não irá inaugurar a obra de forma inacabada. A previsão é de que o Elevado Mamedio Bittar seja entregue totalmente concluído e dentro dos padrões de qualidade no primeiro trimestre de 2026, mais precisamente até o mês de março.

Ainda segundo a nota, os últimos vãos da passagem estão sendo concretados e que, após a conclusão do viaduto, ainda haverá serviços de acabamento. Foto: captada 

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