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Bebê vítima de queimaduras graves no primeiro banho é transferida para maior centro de queimados do Brasil

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Recém-nascida foi levada de UTI aérea para Belo Horizonte após piora no quadro; profissional de saúde foi afastada e caso está sob investigação no Acre

A recém-nascida vítima de queimaduras graves durante o primeiro banho na cidade de Cruzeiro do Sul foi transferida nesta quarta-feira (25), não para Manaus como estava progamado. Foto: captada

A bebê Aurora, que sofreu queimaduras graves durante seu primeiro banho na maternidade de Cruzeiro do Sul, foi transferida nesta quarta-feira (25) para o Hospital João XXIII, em Belo Horizonte (MG), o maior centro de tratamento de queimaduras do país. A mudança de destino – inicialmente prevista para Manaus – ocorreu após o agravamento do estado de saúde da criança, que precisou ser transportada por UTI aérea.

O caso, que comoveu a população, aconteceu no último domingo (22) no Hospital da Mulher e da Criança do Juruá. Familiares afirmam que uma técnica de enfermagem expôs a recém-nascida à água quente durante o banho. A Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre) confirmou o afastamento imediato da profissional e a abertura de um Procedimento Administrativo Disciplinar (PAD) para apurar as circunstâncias do incidente.

Com a piora da situação, os médicos optaram pela transferência à capital mineira, onde há estrutura especializada para tratar casos como o dela. Foto: captada 

Antes da transferência, a criança recebeu os primeiros cuidados na UTI neonatal do Hospital da Criança em Rio Branco. Diante da gravidade das queimaduras, a equipe médica optou pelo encaminhamento ao centro especializado em Belo Horizonte.

A transferência ocorreu por meio de uma UTI aérea, diante do agravamento do quadro clínico da criança. Foto: captada 

Em nota, a Sesacre afirmou estar acompanhando o caso com prioridade, garantindo todo suporte necessário para o tratamento da criança e o esclarecimento completo do ocorrido. O hospital mineiro é referência nacional no tratamento de queimaduras complexas.

A Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre) confirmou o afastamento imediato da profissional envolvida e instaurou um Procedimento Administrativo Disciplinar (PAD) para apurar o episódio. Foto: captada

Nascimento

Marcos, que é pai de outra menina de 7 anos, relatou que Aurora nasceu de parto normal e, até o momento do banho, nada de incomum tinha sido observado.

“O nascimento da neném foi normal. A mãe dela começou a sentir contração era 1h30 da madrugada [de sábado, 21], a bolsa estourou, a gente arrumou as coisinhas e chegamos na maternidade, era umas 5h. Fiz a ficha na administração, o médico olhou e ela estava com 6 cm de dilatação e quando foi 8h ela teve a neném normal”, explicou.

O pai da menina, Marcos S. Oliveira, registrou um boletim de ocorrência contra o hospital pelos ferimentos que, segundo ele, foram causados em Aurora após o uso de água quente no banho. Foto: captada 

MP apura caso

O Ministério Público do Acre (MP-AC) informou, que foi instaurada uma notícia de fato para apurar o caso que é acompanhado pela Promotoria de Justiça Cível de Cruzeiro do Sul.

“Considerando a gravidade da situação e a necessidade de esclarecimento dos fatos, o promotor de Justiça André Pinho expediu notificações ao Hospital da Mulher e da Criança do Juruá e à Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre), solicitando informações detalhadas sobre o caso”, falou o órgão.

O MP requisitou ainda:

  • prontuário médico completo da recém-nascida, incluindo registros de enfermagem e identificação de todos os profissionais envolvidos no atendimento;
  • protocolos operacionais adotados para o banho e higienização de recém-nascidos, com especificação dos controles de temperatura da água e equipamentos utilizados;
  • um relatório circunstanciado com a sequência dos fatos, medidas assistenciais adotadas e providências administrativas tomadas pela direção da unidade.

“A eventual existência de doença congênita ou dermatológica não justifica a ausência de tratamento adequado; pelo contrário, impõe ainda maior zelo da equipe médica e do Poder Público, diante da maior vulnerabilidade da criança e da complexidade potencial do quadro”, complementou a promotora Aretuza de Almeida Cruz, que pediu à Sesacre o detalhamento dos exames diagnósticos em andamento.

O pai da bebê, Marcos Silva Oliveira, irá para Belo Horizonte em outro voo, ainda nesta quarta, conforme a Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre).

Veja vídeo:

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Vídeo mostra Antônia Lúcia invadindo Câmara e causando confusão com seguranças

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Deputada aparece em registro tentando entrar em salas da Câmara de Rio Preto da Eva e discutindo com funcionárias durante busca por uma vereadora.

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Sena Madureira registra 47 casos de estupro infantil em 2025; MPAC alerta para omissão de familiares

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Ministério Público do Acre destaca que omissão de familiares, especialmente de mães que protegem companheiros agressores, é crime e agrava a situação das vítimas; campanha educativa será lançada para estimular denúncias

O município de Sena Madureira registrou 47 casos de estupro infantil entre janeiro e novembro de 2025, segundo dados do Ministério Público do Acre (MPAC). Foto: captada 

O município de Sena Madureira registrou 47 casos de estupro infantil entre janeiro e novembro de 2025, segundo dados divulgados pelo Ministério Público do Acre (MPAC). Os números acenderam um alerta entre as autoridades, que intensificam ações de enfrentamento e convocam a população para colaborar.

De acordo com o MPAC, a participação da comunidade é fundamental para identificar abusadores e proteger crianças e adolescentes. O órgão destacou um ponto sensível nas investigações: a omissão de pais ou responsáveis, principalmente quando tentam proteger o cônjuge agressor.

“Em muitos casos, as mães escolhem apoiar o companheiro em vez de oferecer o suporte necessário à criança. Essa omissão também é crime e agrava ainda mais a situação da vítima”, alerta o Ministério Público.

Para fortalecer o combate aos abusos, a rede de proteção infantil do município — que reúne Conselho Tutelar, MPAC, Poder Judiciário e órgãos da administração pública — está desenvolvendo uma campanha educativa. A iniciativa visa conscientizar a população sobre a importância do cuidado, da vigilância e, principalmente, da denúncia.

Crítica do MPAC
  • Omissão familiar: Mães que apoiam companheiros agressores em vez de proteger crianças
  • Responsabilização: Omissão também configura crime
  • Participação social: Comunidade é fundamental para identificação de abusadores
Ações em curso
  • Campanha educativa: Rede de proteção (Conselho Tutelar, MP, Judiciário e administração pública)
  • Objetivos: Conscientização sobre cuidado, vigilância e denúncia
  • Foco: Proteção de crianças e adolescentes, principais vítimas

Os números expõem uma crise silenciosa no interior acreano, onde fatores culturais e a fragilidade das redes de proteção permitem a perpetuação de abusos sexuais contra crianças. A iniciativa busca romper o ciclo de violência e omissão que caracteriza muitos desses casos.

Os números acenderam alerta máximo entre as autoridades, que destacam um fator agravante: a omissão de pais ou responsáveis, especialmente quando tentam proteger o cônjuge agressor em detrimento da proteção da criança vítima. Foto: art

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PM de Sena Madureira apreende 12 armas, 7,4 kg de drogas e cumpre 12 mandados de prisão em novembro

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Balanço do 8º Batalhão registra 4.838 abordagens, 254 operações e 251 ações comunitárias no mês; veículo roubado foi recuperado

De acordo com o relatório, o batalhão realizou 4.838 abordagens, ampliando a presença policial nas ruas e reforçando ações preventivas. Foto: art

O 8º Batalhão da Polícia Militar divulgou nesta quinta-feira (4) o balanço operacional referente a novembro de 2025, com números que evidenciam a atuação no policiamento, combate ao crime e aproximação com a comunidade na região.

De acordo com o relatório, foram realizadas 4.838 abordagens, além de 254 operações voltadas ao enfrentamento da criminalidade e 251 ações comunitárias, que buscam fortalecer o vínculo entre a PM e a população.

As ações resultaram em:

  • 72 conduções à delegacia;

  • 12 mandados de prisão cumpridos;

  • 7,4 kg de drogas apreendidos;

  • 12 armas de fogo e 3 armas brancas recolhidas;

  • 1 veículo com registro de roubo ou furto recuperado.

A PM destacou que os números refletem o impacto direto no combate ao tráfico e a outros crimes, e reforçou o compromisso de ampliar a presença nas ruas e as ações de segurança no município e região. O balanço consolida uma atuação que integra repressão qualificada e iniciativas de prevenção e proximidade com a comunidade.

A PM também recuperou um veículo com registro de roubo ou furto. Foto: art

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