Cotidiano
Atletismo leva mais 2 ouros com Petrúcio Ferreira e Ricardo Mendonça
Dia também teve classificação de Thalita Simplício à final dos 400m
O primeiro dia do atletismo na Paralimpíada de Paris foi dourado para o Brasil do início ao fim das provas no Stade de France nesta sexta-feira (30). Após o ouro conquistado pela manhã por Júlio César Agripino, nos 5.000 metros, nesta tarde Petrúcio Ferreira se tornou tricampeão nos 100m da classe T47 (deficiências dos membros superiores) e Ricardo Mendonça também garantiu a medalha de ouro nos 100m da classe T37 (paralisados cerebrais). E ainda teve a classificação de Thalita Simplício, atual campeã mundial nos 400m, à final da mesma distância na classe T11 (deficiências visuais). Ela venceu com sobra a bateria classificatória com o tempo de 58s56. A velocista potiguar, vice-campeã nos Jogos de Tóquio, vai brigar pelo ouro às 16h14 (horário de Brasília) deste sábado (31).
É TRIIII 🥇🥇🥇 Petrúcio Ferreira volta para o Brasil com sua terceira medalha paralímpica nos 100m T47. Ele fez história em #Paris2024. FOI DEMAIS! ✨👏#BrasilParalímpico #JogosParalímpicos pic.twitter.com/dt43kGinmB
— Comitê Paralímpico Brasileiro (@BraParalimpico) August 30, 2024
Nascido em São José do Brejo da Cruz, no sertão pernambucano, Petrúcio Ferreira arrancou para a vitória nos 100m até cruzar a linha de chegada com o tempo de 10s68, deixando para trás o norte-americano Korban Best, medalha de prata e o marroquino Aymane El Haddaoui, com o bronze – ambos terminaram a prova empatados com a marca de 10s75.
Além dos três ouros paralímpicos nos 100m – o obtido hoje e os de Tóquio 2020 e Rio 2016 – Petrúcio Ferreira coleciona ainda outras três medalhas: bronze nos 400m classe T47 (Tóquio) e prata na mesma prova na Rio 2026, além de um prata no revezamento 4 x 100m também na Rio 2016.
“Sou muito grato por tudo isso, agradeço quem acredita no meu trabalho. Esse ano eu venho sofrendo muito, briga interna com meu corpo, muitas lesões, me machucando muito, muita cobrança, eu me cobro muito. Isso aqui é só diversão para mim”, revelou Petrúcio após a vitória, em depoimento ao Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB).
O paraibano, de 27 anos, perdeu parte do braço esquerdo após sofrer um acidente com uma máquina de moer capim. Talentoso pela agiliade com a bola no futsal, ele chamou atenção de um treinador e migrou para o altetismo.
Chuva de ourooos 🇧🇷🇧🇷🇧🇷
🥇 Ricardo Mendonca vence os 100m da classe T37 e garante sua medalha de ouro nos #JogosParalímpicos #Paris2024 🏃🏽#BrasilParalimpico pic.twitter.com/b6Zq15JAno
— Comitê Paralímpico Brasileiro (@BraParalimpico) August 30, 2024
A tarde também foi de festa para o velocista Ricardo Medonça. Natural de Natividade (RJ), o atual campeão mundial nos 100m T37, largou mal, mas fez uma prova de recuperação até vencer com o tempo de 11s07, 19 centésimos à frente do indonésio Saptoyogo Purnomo (1s26), medaha de prata, e de Andrei Vdovin (11s41) – atleta paralímpico neutro – que completou o pódio com o bronze.
“Eu fiz o que tinha que fazer. Saí tendo que correr o mais rápido possível, como meu treinador pede. Na final, não tem corrida bonita, tem corrida rápida. E essa foi rápida o suficiente para trazer o ouro. Melhorei meu tempo, eu queria isso. Não foi tão mais rápido que na semi, mas consegui abaixar e estou muito satisfeito. Ainda não é o fim. Ainda tem os 200m, minha prova favorita. Dos 100m, foi sensacional, não poderia esperar mais”, celebrou Ricardo Mendonça, natural de Natividade (RJ), que nos Jogos de Tóquio foi bronze na provas dos 200m T37.
As provas do atletismo se estenderão até 8 de setembro, último dia da Paralimpíada. A modalidade é a que soma mais medalhas para o Brasil na história dos Jogos. O total de pódios com as conquistas desta sexta (30) – três ouros e um bronze – subiu para 174 (51 de ouro, 70 de prata e 53 de bronze).
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Djalma Batista e Acreano disputam o Brasileiro 3×3 em Manaus
As equipes da escola Djalma Batista, no Sub-18, e do Acreano, no Sub-23, disputam neste fim de semana em Manaus, no Amazonas, a fase Norte do Campeonato Brasileiro 3×3 de basquete masculino. Os times conquistaram o Estadual e por isso garantiram as vagas no torneio nacional.
“Estamos realizando esse trabalho de reconstrução no basquete acreano e voltar a disputar torneios nacionais é fundamental”, comentou o diretor técnico da Federação Acreana de Basquete (FEAB), professor Manieldem Távora.
Boas campanhas
Segundo Manieldem Távora, os times acreanos chegam em Manaus com boas possibilidades.
“São equipes fortes com um entrosamento. Os atletas também estão muito motivados e isso é importante”, avaliou o dirigente.
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Náutico enfrenta o Sena/Santa Cruz em Boa Vista no dia 2
O departamento de competições da CBF confirmou para o dia 2 de outubro, às 18horas (hora Acre), o confronto entre Náutico e Sena/Santa Cruz no estádio Canarinho, em Bosta Vista, Roraima. A partida será válida pela primeira fase da Copa do Brasil Sub-20 e quem vencer avança no torneio.
Intensificar treinos
Com a definição da data da partida, o técnico Maydenson Costa pretende intensificar os treinamentos.
“Fizemos uma primeira parte da preparação focada na parte física e, agora, o objetivo é encontrar a melhor formação. Teremos uma equipe bem diferente do Estadual”, explicou o treinador.
Programar amistosos
Segundo Maydenson Costa, o Santa Cruz deve começar a realizar amistosos.
“Sabemos das dificuldades de encontrar equipes para esse trabalho, mas precisamos colocar o time para jogar”, disse Maydenson Costa.
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Flamengo perde para o Peñarol e vai ter que fazer algo inédito para se classificar na Libertadores
O Rubro-negro teve erros irreconhecíveis contra o Peñarol e os adversários não perdoaram. Em contra-ataque aos 12 minutos, os uruguaios usaram da mesma estratégia do Vasco e ao virar uma bola na entrada da área, um jogador apareceu sozinho na marca do pênalti para balançar as redes e abrir o placar
O Flamengo fez mais uma partida ruim sob o comando de Tite. Dessa vez, pelas quartas de final da Libertadores, contra o Peñarol, no Maracanã. Com gol de Cabrera, os uruguaios venceram por 1 a 0 e vão com a vantagem para o jogo da semana que vem, em casa. O Flamengo perde sua sequência invicta de 28 jogos no Maracanã pela Libertadores, contra o próprio Peñarol. A última derrota tinha sido em 2019, para o mesmo adversário.
A palavra que resume o primeiro tempo do Flamengo no Maracanã é desatenção. O Rubro-negro teve erros irreconhecíveis contra o Peñarol e os adversários não perdoaram. Em contra-ataque aos 12 minutos, os uruguaios usaram da mesma estratégia do Vasco e ao virar uma bola na entrada da área, um jogador apareceu sozinho na marca do pênalti para balançar as redes e abrir o placar. O Flamengo seguiu errando passes bobos, o meio-campo não se encontrou e principalmente De la Cruz ficou devendo demais.
Na etapa final, Tite entrou com Wesley e logo depois Alcaraz, Ayrton Lucas e Carlinhos. Os três até movimentaram, mas com a má atuação do resto do time, pouco foram úteis para buscar uma virada no placar. O último lance de perigo foi uma jogada individual de Bruno Henrique que parou no goleiro Aguerre e no rebote, Carlinhos deu uma bicicleta por cima do gol.
Para o Flamengo se classificar para a semifinal da competição, terá que fazer algo inédito para o clube: vencer o Peñarol no Uruguai. Em mais de 40 anos na história do confronto, o Flamengo nunca conseguiu vencer esse adversário fora de casa. Além disso, a última vitória do Flamengo fora de casa na Libertadores foi em 2022, contra o Vélez.
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