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“Agora o estado é parceiro do produtor. Acabou a era da florestania”, diz secretário de Agronegócio

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Por meio da parceria, o estado pretende atrair 15 a 20 grande produtores para investir no estado

“Agora o estado é parceiro do produtor. Acabou a era da florestania”, disse o secretário de Produção e Agronegócio (Sepa), Paulo Wadf, na abertura do  evento “Acre Rumo às Quatro Safras”, realizado na manhã desta quinta-feira (21), em Rio Branco, pelo governo do Estado em parceria com o Grupo Boa Safra, que atua no mercado de grãos em Rondônia e pretende expandir os negócios no Acre.

Evento ocorreu nesta quinta-feira com a presença de empresários do Acre e de Rondônia/Foto: Diego Gurgel – Secom

Presente ao encontro, que reuniu também empresários  locais,  o governador Gladson Cameli, reafirmou que o agronegócio é a principal ação de sua gestão para alavancar o setor econômico. “O nosso estado está para aberto para o desenvolvimento, para a industrialização para que nós possamos gerar emprego, gerar renda, dar oportunidades para nossa juventude e deixar trabalhar quem quer trabalhar. O que o estado tiver que fazer da parte política e burocrática para que as empresas possam gerar bons frutos, estou pronto e determinado para ajudar e não para criar impasses”, declarou.

O secretario de Produção e Agronegócio, Paulo Wadf disse ainda que por meio da parceria, o estado pretende atrair 15 a 20 grande produtores para investir no estado. “Não é o primeiro contato, já visitamos várias áreas e agora é quase uma retribuição. O estado vai parar de dificultar a produção, tirar todos os entraves, mantendo a legalidade das ações. Antes o estado era quase um inimigo do produtor. Quem gera renda e emprego é o agronegócio por isso precisa dessa aproximação”, analisou.

Wadf disse também que, como os grandes tem capital próprio para investir, sobrará ao governo recursos para ajudar os pequenos. “Esse setor não depende de investimento do Estado, estão isso nos permite dedicar esforço e trabalho no setor da agricultura familiar. É importante que eles venham e substituam o estado nesse investimento e nós vamos eliminar a burocracia da legislação ambiental que está aí para dificultar. Vamos melhorar a tributação dos produtos para que o produtor do Acre possa competir em igualdade com Rondônia e Mato Grosso”, garantiu.

Gladson Cameli reafirma que o estado está aberto para quem quer trabalhar/Foto: Diego Gurgel- Secom

O proprietário do Grupo Boasafra, Gilberto Borgio, explicou que a intenção é plantar soja, milho, e braqueara “sem tirar o boi”. “Estamos também tratando a questão do arrendamento de terras e o custo de produção aqui é bastante interessante para o produtor produzir aqui e levar para o porto de Porto Velho. O custo de transporte tem retorno mais barato. Existem inúmeros benefícios de se produzir no Acre”, acrescentou.

A principal queixa dos produtores refere-se à burocracia, no que diz respeito à legislação ambiental, conforme detalhou Gilberto Borgio. “Tínhamos além das proibições, tributações altas, e isso faz com o que o produtor se distanciasse por causa da legislação que atrapalha. E com as terras que o Acre tem, o produtor tem muito interesse de vir produzir aqui, mas estava parado”, disse o empresário.

Sobre a questão da legislação ambiental, as garantias do secretário de produção foram reforçadase disse ainda o governador Gladson Cameli. “Aqui nós não precisamos desmatar árvores, nem prejudicar o meio ambiente é só respeitar o que está no novo código florestal brasileiro e acabar com a burocracia”, afirmou.

O encontro faz parte do protocolo de intenções assinado entre os governos de Acre e Rondônia pela parceria no desenvolvimento do agronegócio, e além das palestras desta manhã ministradas pelo proprietário do Grupo Boasafra, Gilberto Borgio, e pelo gerente de produção agrícola do Grupo, Renildo Rolim, sobre o projeto Quatro Safras para o Acre, haverá nesta sexta-feira (22), uma visita a propriedades rurais no Acre aptas a parcerias para a expansão do setor de grãos.

“O Acre encontrava-se com produtor precisando produzir, com terras boas, condições e clima muito bom, mas existiam as amarras e a reunião  com o governador foi muito produtiva, onde ele mostrou que fará o que precisar ser feito e isso mostra que os produtores que vieram terão o apoio do Poder Público”, concluiu Borgio.

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Cortes no orçamento das universidades federais ameaçam funcionamento da UFAC em 2026; redução será de quase R$ 400 milhões

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Por Dell Pinheiro

As universidades federais brasileiras enfrentarão um novo cenário de restrição financeira em 2026, com a redução de quase R$ 400 milhões no orçamento discricionário aprovada pelo Congresso Nacional. Entre as instituições impactadas está a Universidade Federal do Acre (UFAC), que já lida com limitações orçamentárias e vê agravadas as dificuldades para manter atividades essenciais.

O orçamento discricionário é responsável por custear despesas básicas do funcionamento universitário, como pagamento de água, energia elétrica, segurança patrimonial, limpeza, manutenção de prédios e apoio a atividades acadêmicas. Com o corte, a UFAC poderá ter comprometida a rotina dos campi de Rio Branco e Cruzeiro do Sul, afetando diretamente o ensino, a pesquisa e as ações de extensão desenvolvidas junto à comunidade acreana.

Uma das áreas mais sensíveis é a assistência estudantil. Programas de auxílio permanência, moradia, alimentação e transporte, fundamentais para estudantes em situação de vulnerabilidade social, correm risco de sofrer redução. Na UFAC, esses auxílios são considerados estratégicos para garantir o acesso e a permanência de alunos do interior do estado, de comunidades indígenas, ribeirinhas e de baixa renda.

A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) manifestou preocupação com o cenário e alertou que o orçamento previsto para 2026 será inferior ao de 2025. Segundo a entidade, a queda ocorre em um contexto de inflação acumulada e de reajustes contratuais, o que reduz ainda mais a capacidade das universidades de manter seus compromissos financeiros.

Para a UFAC, os cortes representam um desafio adicional em um Estado onde a universidade federal desempenha papel central na formação de profissionais, na produção científica e no desenvolvimento regional. Gestores e a comunidade acadêmica alertam que a manutenção do ensino público, gratuito e de qualidade depende de um financiamento compatível com as demandas reais das instituições.

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VÍDEO: Segundo envolvido no assassinato de Moisés Alencastro é preso pela DHPP em Rio Branco

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Nataniel Oliveira teve prisão preventiva decretada pela Justiça; outro suspeito já havia sido preso e confessado o crime

A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) prendeu, no fim da tarde desta quinta-feira (25), Nataniel Oliveira de Lima, apontado como o segundo envolvido no assassinato do colunista Moisés Alencastro, ocorrido no último domingo (22), em Rio Branco.

A prisão aconteceu em uma residência localizada na Rua Sete de Setembro, no bairro Eldorado, durante uma ação de investigadores da especializada. Contra Nataniel havia um mandado de prisão preventiva expedido pela Vara Estadual das Garantias, após representação feita pelo delegado Alcino Ferreira Júnior. No mesmo endereço, a polícia também cumpriu um mandado de busca e apreensão.

Ainda na madrugada desta quinta-feira, a DHPP já havia prendido Antônio de Souza Morães, de 22 anos, que confessou a autoria do crime. No entanto, os detalhes sobre a dinâmica e a motivação do homicídio não foram divulgados oficialmente.

Moisés Alencastro, que era servidor do Ministério Público do Acre e atuava como colunista, foi morto dentro do próprio apartamento, localizado no bairro Morada do Sol. O caso causou grande repercussão no meio jornalístico e institucional do estado.

Segundo a Polícia Civil, a principal linha de investigação aponta para um crime de natureza passional. As investigações continuam para esclarecer completamente as circunstâncias do assassinato e a participação de cada envolvido.

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PAA: Nova portaria libera R$ 4 milhões para compra direta de alimentos de produtores acreanos

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Por Wanglézio Braga

O Governo Federal destinou até R$ 4 milhões para o Acre executar a modalidade Compra com Doação Simultânea (CDS) do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), voltada à compra de produtos da agricultura familiar para doação a povos indígenas em situação de insegurança alimentar. A medida foi oficializada por portaria do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, publicada no Diário Oficial da União (DOU) do dia 23, e terá vigência inicial de 12 meses, com possibilidade de prorrogação.

Pela regra, o Estado deverá priorizar a compra direta de alimentos produzidos pelos próprios povos indígenas. Caso a oferta não seja suficiente, a aquisição poderá ocorrer junto a outras comunidades tradicionais e, em último caso, a agricultores familiares em geral. Os alimentos, in natura ou industrializados, deverão respeitar os hábitos alimentares locais e serão distribuídos diretamente nas aldeias ou em equipamentos públicos instalados nos territórios indígenas.

O pagamento aos fornecedores será feito diretamente pelo Governo Federal, por meio do MDS, garantindo mais segurança ao produtor e evitando atrasos. Para ter acesso aos recursos, o Acre precisa confirmar o interesse no programa em até 30 dias após a publicação da portaria, aceitando as metas no sistema do PAA. Caso o prazo não seja cumprido, o recurso poderá ser remanejado para outros estados.

O Estado terá até 90 dias para cadastrar a proposta no sistema e iniciar as operações, após aprovação do plano operacional e emissão dos cartões dos beneficiários fornecedores.

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