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Acusados de raptar e executar jovem em Mâncio Lima vão a júri popular

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O Juízo Criminal da Vara Única da Comarca de Mâncio Lima pronunciou os réus Gleison  Souza do Nascimento, Moisés Duarte Bezerra, Evandson Souza Lima e Evilásio Pinheiro da Costa,  ao julgamento pelo Conselho de Sentença da unidade judiciária, em razão do homicídio da vítima Jenáglia Nascimento de Lima, ocorrido na sede daquele município.

 A sentença de pronúncia, assinada pelo juiz de Direito Marlon Machado.

De acordo com a representação do Ministério Público, o crime teria sido praticado por motivo fútil, mediante promessa de pagamento e com utilização de emboscada, recurso que dificultou a defesa da vítima. Dois dos denunciados também são acusados do crime de ocultação de cadáver.

Na decisão, o juiz anotou que há “suficientes indícios de materialidade do crime de homicídio doloso contra a vida da vítima”, bem como de que os réus concorreram “para a prática dos crimes descritos na denúncia”, requisitos autorizadores da pronúncia ao julgamento popular.

De acordo com a denúncia do Mistério Público do Acre, o crime aconteceu no dia 17 de setembro de 2021.

Consta no relatório que Gleison, Evandson e outros comparsas, se encontraram na praça central de Cruzeiro do Sul.

Na oportunidade Evandson entregou a Gleison o contato telefônico da vítima e o adiantamento de R$ 5 mil, mediante promessa do restante (65 mil), ser entregue  após a morte de Jenágila.

A vítima foi atraída para a emboscada e, frente a resistência foi amordaçada e amarrada pelos acuasos Gleison e Evandson. Na sequência a jovem foi levada para Mãncio Lima, onde foi executada com três tiros de pistola ponto 40. O cadáver foi enterrado em uma cova rasa.

A data do júri ainda não foi definida.

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Prefeitura de Rio Branco monitora e presta assistência a pequenos produtores atingidos pela cheia do Rio Acre

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A Prefeitura de Rio Branco, por meio da Secretaria Municipal de Agropecuária (Seagro), está atuando de forma contínua para minimizar os impactos das cheias do Rio Acre e seus afluentes, que vêm causando prejuízos à produção e causando transtornos sobretudo a pequenos produtores.

Segundo o Boletim de Alerta Hidrológico da Bacia do Rio Acre, emitido pelo Serviço Geológico do Brasil (CPRM), na manhã do dia 15 de março de 2025, o nível do rio atingiu a marca de 15,65 metros, ultrapassando em 1,65 metros a cota de transbordamento. A previsão era de que o nível continuasse a subir, intensificando os danos à zona rural do município.

Diante deste cenário, a Seagro mobilizou esforços para apoiar os pequenos produtores que tiveram suas lavouras comprometidas. Comunidades como P.A. Boa Água e P.A. Colibri já enfrentam perdas significativas. Na estrada do Quixadá, produtores relatam que suas plantações de mandioca estão submersas, obrigando-os a realizar colheitas emergenciais, resultando em perdas de aproximadamente 50% da produção esperada. Além disso, a água potável retirada de poços amazônicos em algumas localidades já se encontra imprópria para consumo.

Para mitigar os impactos dessa calamidade, a Seagro tem viabilizado o transporte terrestre da produção agrícola que ainda pode ser aproveitada, em especial raízes de mandioca para consumo e produção de derivados. Além disso, a Coordenadoria Municipal de Defesa Civil (Comdec) já iniciou a mobilização de ajuda humanitária, coordenada pelo Coronel Falcão, garantindo o fornecimento de água potável e cestas básicas às famílias afetadas.

O secretário municipal de Agropecuária, Eracides Caetano, destacou o esforço da equipe para minimizar os impactos da cheia: “Nossa prioridade é garantir que os pequenos produtores tenham o suporte necessário para enfrentar essa situação difícil. Estamos atuando de forma coordenada para viabilizar o escoamento da produção ainda viável, além de fornecer assistência básica às famílias afetadas. Seguimos comprometidos em apoiar aqueles que mais precisam neste momento.”

A prefeitura também estruturou um Plano de Ação Emergencial para oferecer suporte contínuo às comunidades rurais atingidas. A primeira etapa inclui a distribuição de itens essenciais, como alimentos e água potável, seguida de uma segunda fase, que contemplará o fornecimento de materiais de limpeza para higienização das residências e das áreas produtivas, reduzindo assim o risco de doenças infecciosas.

As enchentes de 2025 já atingiram diretamente cerca de 1.823 famílias, impactando mais de 9.000 pessoas em 26 comunidades ribeirinhas. Regiões como a Comunidade Ribeirinha Liberdade, o P.A. Moreno Maia e a Comunidade Ribeirinha Belo Horizonte e Macapá estão entre as mais afetadas, com centenas de famílias necessitando de apoio emergencial.

O prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, reforçou o compromisso da gestão municipal com a população afetada: “Nossa gestão está empenhada em prestar toda a assistência necessária para que essas famílias consigam superar esse momento difícil. Estamos mobilizando esforços para que ninguém fique para trás e, assim que as águas baixarem, trabalharemos na recuperação das áreas afetadas para que os produtores possam retomar suas atividades o quanto antes.”

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Operação Usurpare II termina com quatro presos por invasão de terras públicas

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A Polícia Federal deflagrou neste sábado, 15, a Operação Usurpare II, que teve como objetivo coibir invasões ilegais em áreas públicas federais e combater crimes ambientais no Projeto de Assentamento Agroextrativista (PAE) Porto Dias, localizado no município de Acrelândia (AC). Quatro indivíduos foram presos em flagrante pelo crime de invasão de terras públicas.

As investigações começaram a partir de denúncias feitas por comunidades locais e órgãos de fiscalização, que relataram o avanço de ocupações irregulares na região. Além da invasão de terras, os suspeitos estariam envolvidos em desmatamentos ilegais, loteamentos clandestinos e uso de violência e ameaças contra assentados e fiscais. Segundo os relatos, os invasores intimidavam quem tentava resistir à ocupação ilegal, dificultando a ação dos órgãos de controle.

Durante a operação, foram identificadas diversas estruturas clandestinas erguidas na área, além de materiais utilizados para a demarcação e comercialização irregular de lotes. Os quatro suspeitos foram detidos no local e conduzidos à Superintendência da Polícia Federal em Rio Branco, onde foram autuados em flagrante. Eles permanecerão à disposição da Justiça Federal e poderão responder por outros crimes, conforme o avanço das investigações.

A Operação Usurpare II contou com apoio de órgãos IBAMA, INCRA, Instituto de Meio Ambiente do Acre (IMAC) e o Batalhão de Policiamento Ambiental da Polícia Militar do Acre (BPA/PMAC).

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Polícia Penal procura preso que escapou de hospital após danificar janela

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O Instituto de Administração Penitenciária do Acre (Iapen) confirmou na manhã deste domingo, 16, a fuga de Alcinei Cunha de Oliveira, detento que estava internado na ala psiquiátrica do Pronto-Socorro de Rio Branco. O indivíduo, que havia sido levado ao hospital em situação de emergência, conhecido como “escorpião” conseguiu escapar após danificar a estrutura de uma janela.

De acordo com informações do Iapen, a ala psiquiátrica do hospital não permite a permanência de policiais armados no interior do setor. Os agentes penitenciários responsáveis pela custódia de Oliveira precisavam ficar do lado de fora, realizando verificações periódicas. Durante uma dessas vistorias, os policiais constataram que o detento não estava mais no local, tendo se evadido pela janela.

A Polícia Penal e outras forças de segurança já foram acionadas e estão empenhadas na busca pelo foragido.

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