Acre
Acre não atinge meta e prorroga vacinação contra gripe até 10 de junho
Ministério da Saúde estendeu prazo para envio de dados de imunização.
Acre apresenta o pior índice de vacinação do país e da Região Norte.
em atingir a meta na campanha de vacinação contra a influenza até a última sexta-feira (20), a Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre) deve continuar imunizando grupos prioritários até o dia 10 de junho.
A meta estabelecida pelo Ministério da Saúde para o Acre é de 170 mil pessoas, mas a cobertura vacinal mínima que o estado deve atingir é de 80% disso. Porém, até a última sexta-feira (20), 107.188 mil pessoas foram vacinadas, registrando 63% de cobertura.
Segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde na sexta, o Acre apresenta o pior índice de imunização do país, onde em seguida estão Roraima (66,5%) e Amazonas (73,3%). De acordo com a Sesacre, devido à baixa cobertura em estados da Região Norte, o Ministério decidiu estender o prazo para receber dados da campanha que forem repassadas pelos municípios.
A coordenadora do setor de Imunização, Dora Holanda, destaca que o prazo deve aumentar os números da imunização principalmente em municípios que não atingiram a meta.
“Como o Estado ainda não alcançou a cobertura, o site que recebe os dados das doses permanece aberto. Tendo essa chance, vamos continuar vacinando até atingir a meta. Municípios que alcançaram cobertura, mas não nos grupos prioritários, também têm uma nova chance. Rio Branco também não atingiu a meta e quem procurar o posto vai ter vacina disponível”, destaca.
Municípios
Em matéria publicada no G1 Acre na última quarta-feira (18), Dora afirmou que o município de Porto Acre conseguiu vacinar menos pessoas, apenas 27% do público-alvo. Santa Rosa do Purus aparece em seguida, com 30%; Acrelândia com 38%, Capixaba e Assis Brasil apresentam o percentual de 41%, de acordo com a Imunização.
Campanha no Acre
No estado, 170.024 mil pessoas fazem parte do público-alvo, composto por idosos, crianças, gestantes, povos tradicionais, mulheres que tiveram bebê até 45 dias depois do parto, funcionários da Saúde e ainda população carcerária.
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Acre
MPF abre inquérito para apurar precariedade em escola indígena de Tarauacá
O Ministério Público Federal (MPF) instaurou nesta quinta-feira, 17, um inquérito civil para investigar a precariedade na estrutura da Escola Estadual São José I, localizada na Aldeia São Vicente, Terra Indígena Rio Humaitá, em Tarauacá (AC).
Segundo a denúncia que motivou a apuração, a unidade de ensino apresenta sérios problemas de infraestrutura. Entre os relatos estão paredes quebradas, piso e escadas deteriorados, goteiras que comprometem as aulas durante o período chuvoso, falta de cadeiras adequadas, obrigando os alunos a assistirem às aulas deitados no chão, além de banheiros em condições precárias de higiene. O quadro utilizado nas aulas foi providenciado pelos próprios moradores da aldeia.
O MPF destaca que a escola foi construída em 2012 e, conforme informações prestadas pela Secretaria de Estado de Educação do Acre (SEE/AC), nunca passou por serviços de manutenção predial. A Divisão de Manutenção e Obras da secretaria informou ainda que não há previsão imediata para reforma ou construção de nova sede, mas que será elaborada uma agenda de visita técnica, condicionada às condições de navegabilidade do rio, para avaliar a situação in loco.
Outro ponto identificado é a ausência de estrutura para o armazenamento de alimentos perecíveis, o que compromete o fornecimento da merenda escolar. De acordo com o Departamento de Alimentação Escolar, a escola não possui cantina, freezer ou geladeira, dificultando a logística de distribuição de alimentos.
O prourador da República Luidgi Merlo Paiva dos Santos, responsável pelo caso, determinou a abertura do inquérito com prazo inicial de um ano, com o objetivo de apurar irregularidades na prestação dos serviços educacionais pela SEE/AC na escola indígena.
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Acre
Diante da ameaça do sarampo, Gladson faz apelo direto à população: “procurem os postos”

Foto: Whidy Melo/ac24horas
Durante evento de entrega de certificados de cursos profissionalizantes, realizado no auditório Rio Moa, na sede do Sebrae em Rio Branco, o governador Gladson Cameli comentou, nesta quinta-feira, 17, o decreto que estabelece estado de emergência em saúde pública no Acre, devido ao risco iminente de reintrodução do sarampo no estado. A medida, publicada no Diário Oficial do Estado, tem validade de 90 dias.
A decisão se baseiou em parecer técnico da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), que apontou o avanço da doença em países vizinhos, especialmente a Bolívia, que já declarou emergência nacional e registra mais de 100 casos confirmados. A preocupação se intensificou diante da proximidade geográfica e da circulação transfronteiriça.
Em entrevista à imprensa, Gladson Cameli fez um apelo direto à população acreana sobre a gravidade da situação. “É uma preocupação que nós temos no governo. Nós declaramos já estado de emergência para justamente chamar a atenção, pedir para a população que se vacine, vacine-se. Está tendo sim essa crise. Na Bolívia está tendo muitos casos. Nós sabemos que a Bolívia faz fronteira com o Acre e nós temos que pedir também a cooperação da população: que procure os postos de saúde, que vá lá fazer a prevenção, tomar vacina, para que a gente não tenha aí números piores. Mas é uma grande preocupação nossa, sim”, afirmou o governador.
Questionado sobre as providências já adotadas, o chefe do Executivo estadual confirmou o apoio do governo federal e o reforço na campanha de vacinação. “Com toda certeza. Inclusive, o próprio Ministério da Saúde já colocou uma equipe aqui disponível para atender. E estamos nessa campanha, que a população procure os postos de saúde para se vacinar, para que depois não aconteçam aí situações mais graves”, ressaltou.
Com o decreto, a Sesacre está autorizada a adotar medidas urgentes e prioritárias, incluindo a mobilização de recursos e equipes técnicas.
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Acre
Nível do Rio Acre segue em declínio, aponta Defesa Civil de Rio Branco

Foto: Whidy Melo/ac24horas
O nível do Rio Acre voltou a apresentar leve queda nesta quinta-feira, 17, conforme boletim diário divulgado pela Defesa Civil Municipal. Às 5h13, a medição indicou 1,69 metros, o que representa um recuo de 5 centímetros em relação ao dia anterior.
Além da baixa do manancial, não foi registrada precipitação nas últimas 24 horas em Rio Branco. O rio está muito abaixo da cota de alerta, fixada em 13,50 metros, e da cota de transbordo, que é de 14 metros.
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