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Acre

TJAC realiza gesto simbólico e reforça luta contra violência de gênero

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O dia é comemorativo, mas exige reflexões e principalmente ações sobre igualdade de gênero, que devem ser a nível individual, institucional e coletivo.

Por Tjac

A data de hoje, 8 de março, marca o Dia Internacional da Mulher, um momento de homenagear, mas, principalmente refletir sobre a importância de continuarmos estimulando o empoderamento e respeito a meninas e mulheres. Nesse sentido, várias servidoras e servidores do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC) fizeram um gesto simbólico no átrio da sede do Poder Judiciário.

O encontro contou com a presença da presidente do TJAC, desembargadora Waldirene Cordeiro, que em sua gestão à frente da administração do TJAC, tem mulheres como maioria nos cargos de primeiro escalão, que são as diretorias administrativas, e também nas diretorias de secretaria nas unidades judiciárias.

Também participaram do ato, a juíza auxiliar da presidência, Andrea Brito, a Coordenadora Pedagógica da Escola do Poder judiciário (Esjud), juíza de Direito Zenice Mota, como também a presidente da Associação de Magistrados do Acre (Asmac), Maria Rosinete, e a juíza titular da 5ª Vara Cível da Comarca de Rio Branco, Olivia Ribeiro e demais servidoras e servidores que vestiram em tons de vermelho e rosa para marcar a data. Um clima descontraído com foto comemorativa e distribuição de lembrancinhas produzidas pela Gerência de Qualidade de Vida (Gevid).

Ações

Reflexões, e principalmente ações, sobre igualdade de gênero devem ser a nível individual, institucional e coletivo. Assim, o Tribunal de Justiça do Acre vem realizando ações com esse objetivo.

No último dia 7 de março, a presidente do TJAC, assinou Termo de Cooperação Técnica de adesão ao Programa Acre Pela Vida – Por Uma Cultura de Paz de iniciativa do Governo do Estado do Acre. Na oportunidade, a desembargadora Waldirene Cordeiro enfatizou a necessidade de romper com estereótipos e seguirmos promovendo o respeito e a paz. “Queremos acabar com a ideia de que mulher é sexo frágil, pois estamos com coragem para combater essa mazela, que é a violência doméstica. O TJAC apoia atividades que promovem a paz social”, disse a presidente.

Lançada em 2020, pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), a Campanha do Sinal Vermelho se tornou lei ano passado. Com a sanção da Lei, os Poderes Executivo e Judiciário, o Ministério Público Estadual, a Defensoria Pública do Estado e os órgãos de segurança pública puderam firmar parceria com estabelecimentos comerciais e privados para a promoção e a realização do programa Sinal Vermelho contra a Violência Doméstica para ajudar a mulher vítima de violência.

Em fevereiro deste ano, a Esjud tornou público o edital para o cadastro no Repositório de Mulheres Juristas. A iniciativa integra a política de incentivo à participação institucional feminina no Poder Judiciário, conforme a Resolução do CNJ n° 255/2018. O Objetivo é dar visibilidade a expertise das profissionais em diferentes áreas do Direito em eventos e ações institucionais, bem como a promoção de citações bibliográficas, com vistas a efetivar a paridade de gênero.

Em julho de 2021, o TJAC reconstituiu a Comissão de Incentivo à Participação Institucional Feminina. A desembargadora-presidente, Waldirene Cordeiro, assinou a Portaria 1397/ 2021, restabelecendo a comissão, formada integralmente por mulheres. A regulamentação atende à Política Nacional de Incentivo à Participação Institucional Feminina no Poder Judiciário.

Primeira juíza, primeira desembargadora: Decana da Corte

A primeira mulher a se tornar presidente do TJAC foi a desembargadora Eva Evangelista, no biênio 1987-1989. “Tive o privilégio de ser a primeira: juíza, desembargadora-presidente do TJ e do TRE, corregedora-geral da Justiça, por isso tenho gratidão à Deus, além de honra e orgulho do privilégio de contribuir em 46 anos de magistratura para a prestação jurisdicional e programas sociais, num caminho alongado e nem sempre plano, da máquina de escrever ao processo virtual.”, disse a decana. Sucederam na presidência, as desembargadoras: Miracele Borges (1991-1993), Izaura Maia (2007-2009), Cezarinete Angelim (2015-2017), Denise Bonfim (2017-2019) e a atual presidente, Waldirene Cordeiro (2021-2023).

A desembargadora Eva Evangelista, que também é responsável pela Coordenadoria Estadual das Mulheres em Situação de Violência Doméstica e Familiar (Comsiv), comentou sobre as ações reflexivas contra a violência de gênero. “Que nós todos possamos acreditar na reeducação dos homens autores de violência doméstica e familiar. O grupo reflexivo não pode ser uma responsabilidade só do Judiciário, ela é partilhada pelos demais atores da Rede de Proteção. Todos nós fazemos parte de um grande elo e esse elo se importa com as pessoas. Esses grupos reflexivos nada mais significam do que o cuidado”, disse a decana da Corte da Justiça.

COMSIV

A Coordenadoria Estadual das Mulheres em Situação de Violência Doméstica, é um órgão permanente de assessoria da Presidência do TJAC, criada em 28 de abril de 2011 pela Portaria nº. 1.321/2011, com o objetivo principal de aprimorar a atuação do Poder Judiciário no combate à violência doméstica e familiar contra a mulher, visando à melhoria na prestação jurisdicional e à articulação institucional perante os entes públicos organismos sociais para a diminuição das ocorrências dessa natureza.

Entre outras ações, como a realização das Semanas de Justiça pela Paz em Casa, a Coordenadoria das Mulheres continua avançando na implantação de grupos reflexivos de autores de violência doméstica. No Acre, existem três desses grupos atuando na capital, mas essa ação está sendo levada para outros municípios gradativamente.

Um dos três grupos de Rio Branco, chamado “Homens em Transformação”, desenvolvido na Vara de Execuções Penais e Medidas Alternativas (Vepma), apresenta índices alentadores quanto à redução da prática desses crimes, por parte das pessoas que são encaminhadas para os encontros. Segundo dados apresentados pela equipe da unidade judiciária, até 2019 a reentrada no sistema penal era de 4% a 7%. Contudo, com a pandemia e a alteração das dinâmicas de atendimento a reentrada subiu para 14,9%.

Esses dados só comprovam a importância dos grupos de responsabilização como um dos caminhos para combater esses crimes, com sensibilização e transformação, para que os autores não voltem a reincidir ou reentrar no sistema penal, pela prática do mesmo crime. Afinal, como explicou a juíza de Direito Andréa Brito, que é titular da Vepma da Comarca de Rio Branco, é preciso ofertar a responsabilização somadas com a punição.

Acesse, conheça e divulgue o Portal de Proteção à Mulher. Assim, poderemos conscientizar a sociedade para a superação do ciclo vicioso da violência doméstica e familiar contra a mulher. Para saber sobre mais a Comsiv clique aqui.

Essas e outras ações de proteção à mulher cumprem a Meta 9 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O Órgão estabeleceu que cada Tribunal do país elegesse um dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentáveis (ODS), da Organização das Nações Unidas (ONU), para intensificar sua atuação na área. O TJAC escolheu o ODS n.°5, que pretende “alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres e meninas”.

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Rio Tarauacá apresenta leve diminuição, mas município mantém estado de alerta

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O nível do Rio Tarauacá apresentou uma leve diminuição na manhã deste domingo (28), após atingir 9,91 metros à meia-noite. Às 6h, o rio marcou 9,87 metros, indicando uma pequena baixa no volume de água. Apesar disso, o município segue em estado de alerta devido à elevação dos igarapés, que continuam desaguando no rio. De […]

Fonte: Conteúdo republicado de AC24HORAS

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Em Sena Madureira, ribeirinha encontra motor preso a estacas após repiquete

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Moradora da zona ribeirinha do Rio Macauã, em Sena Madureira (AC), encontrou neste domingo (28) um motor que teria sido arrastado pela correnteza e acabou ficando apoiado sobre estacas cravadas no leito do rio. O achado chamou a atenção para os efeitos da elevação do nível das águas na região. Segundo o relato, o objeto […]

Fonte: Conteúdo republicado de AC24HORAS

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Acre

Rio Acre ultrapassa 15 metros e mantém Rio Branco em estado de atenção máxima

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Nível do rio segue em elevação, famílias estão desabrigadas e chuvas de dezembro quase dobram média histórica

O nível do Rio Acre continua em elevação e atingiu 15,04 metros ao meio-dia deste domingo (28), conforme boletim divulgado pela Defesa Civil Municipal de Rio Branco. O volume já supera a cota de transbordo, fixada em 14 metros, e mantém a capital acreana em estado de atenção máxima.

De acordo com as medições oficiais, o rio marcava 14,86 metros às 5h21, subiu para 14,94 metros às 9h e alcançou 15,04 metros ao meio-dia, confirmando a tendência de alta ao longo do dia. Apesar da elevação, não houve registro de chuva nas últimas 24 horas em Rio Branco.

A cota de alerta do Rio Acre é de 13,50 metros e a de transbordo, 14 metros — ambas ultrapassadas desde o sábado (27).

Situação dos rios e afluentes
Além do Rio Acre em Rio Branco, outros municípios e afluentes também apresentam níveis elevados neste domingo (28). Na Aldeia dos Patos, o rio marca 3,27 metros, em elevação. Em Assis Brasil, o nível é de 4,50 metros, em declínio. Em Brasiléia, o rio registra 8,63 metros, com tendência de subida.

Em Xapuri, o Rio Córrego Dolores apresenta 9,48 metros, em estabilização, enquanto o Rio Xapuri atinge 10,67 metros, em elevação. Em Capixaba, o nível chegou a 10,26 metros, também em alta. No Espalha, o rio marca 10 metros, com tendência de subida. O Riozinho do Rola atingiu 14,36 metros e, em Porto Acre, o Rio Acre registra 9,99 metros, ambos em elevação.

Famílias desabrigadas
Em Rio Branco, até a manhã deste domingo (28), a Defesa Civil contabiliza 34 famílias desabrigadas, totalizando 115 pessoas acolhidas em abrigos municipais. Além disso, seis famílias indígenas, somando ao menos 47 pessoas, estão abrigadas na Escola Estadual Leôncio de Carvalho.

As equipes da Defesa Civil Municipal, em conjunto com outras secretarias e o Corpo de Bombeiros, seguem atuando no monitoramento das áreas de risco, na retirada preventiva de famílias e na oferta de acolhimento emergencial.

O volume de chuvas registrado em Rio Branco em dezembro é significativamente superior à média histórica. Até este domingo (28), o acumulado chegou a 483 milímetros, enquanto o esperado para o mês é de aproximadamente 265 milímetros — um volume 97% acima da média. Somente nos últimos quatro dias, foram registrados 246 milímetros de chuva, índice que, isoladamente, já supera a média prevista para todo o mês de dezembro.

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