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TJAC e Cruz Vermelha definem recebimento e distribuição de suprimentos à vítimas de enchente

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Equipes de ajuda humanitária chegaram hoje para acompanhar as ações de ajuda nos municípios atingidos pela enchente após trasbordamentos de rios e igarapés

A presidente do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC), desembargadora Waldirene Cordeiro, recebeu nesta terça-feira, 23, o presidente Nacional da Cruz Vermelha Brasileira, Julio Cals, para tratar da recebimento e fluxo de distribuição dos suprimentos que chegam nos próximos dias para atender às vitimas da alagação.

A Cruz Vermelha está com equipe no estado para desenvolver também outras ações nos municípios atingidos, assim como a equipe do Voz das Comunidades, coordenada pelo jornalista Rene Silva, responsável pela mediação da instituição de ajuda humanitária com a campanha SOS Acre, realizada pelo Ministério Público do Acre em parceria com o Tribunal de Justiça.

Rene junto a acreana Gleici Damasceno e a escritora de novelas Glória Perez, foram os responsáveis pela divulgação nacional da campanha, em uma articulação com diversos artistas e digital influecers.

Serão 48 toneladas de materiais distribuídos entre equipamentos de proteção individual à COVID-19, medicamentos e produtos de higiene. Os suprimentos devem chegar entre os dias 24 e 25, em aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB), em atendimento ao pedido do TJAC feito à senadora Mailza. Ela articulou a aeronave da FAB via Ministério da Saúde.

Organização

Para maior segurança no armazenamento desses materiais, o comitê de logística formado pelo TJAC para alinhar fluxos dessa campanha social, articulou parceria com o 4º BIS, que apoiará o Poder Judiciário Acreano no recebimento, contagem e distribuição dos suprimentos para o interior.

Articulação também foi feita com a Associação dos Municípios do Acre (AMAC), que somará esforços com o TJAC na distribuição das doações nas cidades prejudicadas pelas águas. A distribuição será acompanhada dos juízes de Direito.

Na reunião, a presidente do TJAC agradeceu pelas doações da Cruz Vermelha Brasileira e falou da importância da união de instituições e da sociedade em geral neste momento delicado em que o Acre se encontra. Ela também ressaltou sobre a confiança em todo o procedimento.

“Estamos vivenciando várias crises simultâneas. O Acre passa por situação muito delicada, enfrentando tantas adversidades ao mesmo tempo. Estamos gratos pela ajuda de todos e essa mobilização nacional. São muitas pessoas necessitadas e precisando urgente de ajuda”, ressaltou.

Julio Cals explicou sobre a atuação da Cruz Vermelha Brasileira no cumprimento de sua missão humanitária, enfatizou a solidariedade da equipe com as vítimas da enchente e ainda se colocou à disposição na esperança de atenuar o mais breve possível o sofrimento humano.

Já o jornalista Rene Silva, disse que ao ser informado da tragédia que o Acre enfrenta, imediatamente mobilizou os colegas e que se sente satisfeito em poder ajudar a tantas pessoas neste momento de dificuldade.

S.O.S. Acre

O estado do Acre tem ganhado atenção nacional devido a uma série de crises simultâneas: o agravamento da pandemia do coronavírus, o surto de dengue, crise migratória e enchente. Pelo menos dez cidades estão tomadas pelas águas.

A campanha, idealizada pelo Ministério Público do Acre (MPAC), em parceria com o TJAC, ganhou a adesão de alguns artistas, digital influencers locais e nacionais, além do apoio do Tribunal Regional do Trabalho da 14ª região (Rondônia e Acre), Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho da 14ª Região (Amatra14), o Sindicato dos Servidores da Justiça do Trabalho de Rondônia e Acre (Sinsjustra), Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) e Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra). O Conselho Nacional dos Procuradores-Gerais dos Estados e da União (CNPG) também manifestou apoio à iniciativa, que é coordenada pelo Grupo Especial de Apoio e Atuação para Prevenção e Resposta a Situações de Emergência ou Estado de Calamidade Devido à Ocorrência de Desastres (GPRD) do MPAC.

Desafios

Com quase 55 mil casos confirmados e perto de mil mortes, a pandemia do coronavírus tem levado ao colapso o sistema de saúde local, com falta de leitos e médicos para atender a grande demanda, o que fez as autoridades retomarem o estado de alerta máxima.

Soma-se a esse quadro a explosão no número de infectados por dengue, sobrecarregando ainda mais os serviços de saúde e seus profissionais.

As fortes e ininterruptas chuvas que castigam todo o estado neste período invernoso preocupam ainda mais. Com o transbordamento de rios e igarapés, algumas cidades já se encontram parcialmente submersas e milhares de famílias desabrigadas, a exemplo de Cruzeiro do Sul, Feijó, Tarauacá e Sena Madureira.

Na fronteira com o Peru, a cidade de Assis Brasil vive uma crise humanitária envolvendo imigrantes retidos. Enfrentando dificuldades para abrigar essas pessoas, o município decretou estado de calamidade pública.

Doações

As doações para a campanha podem ser feitas em dinheiro por transferência ou depósito bancário (Ag.: 2359-0 / Conta Corrente: 14.300-6), ou (PIX: 63.598.899/0001-40).

Em Rio Branco e no interior, o MPAC está recebendo alimentos, água potável, roupas e material de limpeza. O Tribunal de Justiça do Acre também está mobilizando campanha de arrecadação de doações entre servidores e magistrados.

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Cortes no orçamento das universidades federais ameaçam funcionamento da UFAC em 2026; redução será de quase R$ 400 milhões

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Por Dell Pinheiro

As universidades federais brasileiras enfrentarão um novo cenário de restrição financeira em 2026, com a redução de quase R$ 400 milhões no orçamento discricionário aprovada pelo Congresso Nacional. Entre as instituições impactadas está a Universidade Federal do Acre (UFAC), que já lida com limitações orçamentárias e vê agravadas as dificuldades para manter atividades essenciais.

O orçamento discricionário é responsável por custear despesas básicas do funcionamento universitário, como pagamento de água, energia elétrica, segurança patrimonial, limpeza, manutenção de prédios e apoio a atividades acadêmicas. Com o corte, a UFAC poderá ter comprometida a rotina dos campi de Rio Branco e Cruzeiro do Sul, afetando diretamente o ensino, a pesquisa e as ações de extensão desenvolvidas junto à comunidade acreana.

Uma das áreas mais sensíveis é a assistência estudantil. Programas de auxílio permanência, moradia, alimentação e transporte, fundamentais para estudantes em situação de vulnerabilidade social, correm risco de sofrer redução. Na UFAC, esses auxílios são considerados estratégicos para garantir o acesso e a permanência de alunos do interior do estado, de comunidades indígenas, ribeirinhas e de baixa renda.

A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) manifestou preocupação com o cenário e alertou que o orçamento previsto para 2026 será inferior ao de 2025. Segundo a entidade, a queda ocorre em um contexto de inflação acumulada e de reajustes contratuais, o que reduz ainda mais a capacidade das universidades de manter seus compromissos financeiros.

Para a UFAC, os cortes representam um desafio adicional em um Estado onde a universidade federal desempenha papel central na formação de profissionais, na produção científica e no desenvolvimento regional. Gestores e a comunidade acadêmica alertam que a manutenção do ensino público, gratuito e de qualidade depende de um financiamento compatível com as demandas reais das instituições.

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VÍDEO: Segundo envolvido no assassinato de Moisés Alencastro é preso pela DHPP em Rio Branco

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Nataniel Oliveira teve prisão preventiva decretada pela Justiça; outro suspeito já havia sido preso e confessado o crime

A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) prendeu, no fim da tarde desta quinta-feira (25), Nataniel Oliveira de Lima, apontado como o segundo envolvido no assassinato do colunista Moisés Alencastro, ocorrido no último domingo (22), em Rio Branco.

A prisão aconteceu em uma residência localizada na Rua Sete de Setembro, no bairro Eldorado, durante uma ação de investigadores da especializada. Contra Nataniel havia um mandado de prisão preventiva expedido pela Vara Estadual das Garantias, após representação feita pelo delegado Alcino Ferreira Júnior. No mesmo endereço, a polícia também cumpriu um mandado de busca e apreensão.

Ainda na madrugada desta quinta-feira, a DHPP já havia prendido Antônio de Souza Morães, de 22 anos, que confessou a autoria do crime. No entanto, os detalhes sobre a dinâmica e a motivação do homicídio não foram divulgados oficialmente.

Moisés Alencastro, que era servidor do Ministério Público do Acre e atuava como colunista, foi morto dentro do próprio apartamento, localizado no bairro Morada do Sol. O caso causou grande repercussão no meio jornalístico e institucional do estado.

Segundo a Polícia Civil, a principal linha de investigação aponta para um crime de natureza passional. As investigações continuam para esclarecer completamente as circunstâncias do assassinato e a participação de cada envolvido.

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PAA: Nova portaria libera R$ 4 milhões para compra direta de alimentos de produtores acreanos

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Por Wanglézio Braga

O Governo Federal destinou até R$ 4 milhões para o Acre executar a modalidade Compra com Doação Simultânea (CDS) do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), voltada à compra de produtos da agricultura familiar para doação a povos indígenas em situação de insegurança alimentar. A medida foi oficializada por portaria do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, publicada no Diário Oficial da União (DOU) do dia 23, e terá vigência inicial de 12 meses, com possibilidade de prorrogação.

Pela regra, o Estado deverá priorizar a compra direta de alimentos produzidos pelos próprios povos indígenas. Caso a oferta não seja suficiente, a aquisição poderá ocorrer junto a outras comunidades tradicionais e, em último caso, a agricultores familiares em geral. Os alimentos, in natura ou industrializados, deverão respeitar os hábitos alimentares locais e serão distribuídos diretamente nas aldeias ou em equipamentos públicos instalados nos territórios indígenas.

O pagamento aos fornecedores será feito diretamente pelo Governo Federal, por meio do MDS, garantindo mais segurança ao produtor e evitando atrasos. Para ter acesso aos recursos, o Acre precisa confirmar o interesse no programa em até 30 dias após a publicação da portaria, aceitando as metas no sistema do PAA. Caso o prazo não seja cumprido, o recurso poderá ser remanejado para outros estados.

O Estado terá até 90 dias para cadastrar a proposta no sistema e iniciar as operações, após aprovação do plano operacional e emissão dos cartões dos beneficiários fornecedores.

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