Cotidiano
Setembro amarelo: prevenção ao comportamento suicida
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o suicídio é a segunda maior causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos. Por esse motivo, o enfoque da campanha do Dia Mundial de Prevenção do Suicídio de 2019 será este público: os jovens. A data é celebrada em todo o mundo nesta terça-feira.
No Brasil, desde 2015, a prevenção ao suicídio tomou conta de todo o mês de setembro por meio do Setembro Amarelo, iniciativa do Centro de Valorização da Vida (CVV), do Conselho Federal de Medicina (CFM) e da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP).
Em todo o mundo, mais de 800 mil pessoas morrem por suicídio todos os anos e, a cada adulto que se suicida, pelo menos outros 20 atentam contra a própria vida. Isso representa 1,4% das mortes no planeta (ainda de acordo com a OMS). Desde 2012, o suicídio tornou-se a 15ª causa de mortalidade entre a população geral.
O fenômeno do suicídio é multifacetado e de múltiplas determinações. O tema é considerado por muitos um tabu. Contudo, pesquisas evidenciam que falar sobre o suicídio não aumenta o número de casos – pelo contrário, informar a população e investigar sinais de alerta são fatores protetivos que diminuem a incidência de novos casos.
As causas que levam uma pessoa à tentativa de suicídio são complexas. Pesquisadores da área têm associado esse ato a algumas categorias de análise, como problemas financeiros, no trabalho, morte e adoecimento de parentes, doenças ou deficiências físicas, isolamento social ou familiares que tenham tendência ao suicídio – ou tenham tirado a própria vida.
Estão envolvidas questões socioculturais, genéticas, psicodinâmicas, filosófico-existenciais, ambientais e que frequentemente encontram-se associadas a transtornos mentais, sendo prevalentes os quadros depressivos e de uso de substâncias psicoativas.
No período de 2011 a 2015, foram registrados no Brasil 55.649 óbitos por suicídio segundo o Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM). No ano de 2017, foram notificados 11.433 casos. Sabe-se que existe subnotificação, o que faz com que boa parte das estatísticas sobre suicídios fiquem invisibilizadas.
O suicídio é considerado uma questão de saúde pública e uma das metas para sua redução foi lançada pela OMS, que propõe o desafio de diminuir em 10% esses óbitos até o ano de 2020.
Para lidar com esse fenômeno é necessário atuar em várias frentes. Por exemplo, é preciso ter estratégias de comunicação e sensibilização das pessoas. Também aumentar o acesso às diversas terapias existentes para os sintomas que precedem este ato. Na área profissional, estimular a pesquisa e a educação permanente de profissionais da saúde.
Outra questão importante trata do enfrentamento ao preconceito e estigma. Profissionais de saúde e comunidade em geral devem ser sensibilizados em relação ao sofrimento psíquico. É preciso desenvolver empatia e um olhar sem pré-julgamentos. Falar sobre o assunto e buscar ajuda são atitudes fundamentais para a prevenção do suicídio.
Autoras:
Ivana Maria Saes Busato, professora e coordenadora do curso superior de tecnologia em Gestão Hospitalar e de Gestão em Saúde Pública do Centro Universitário Internacional Uninter.
Luciana Elisabete Savaris, mestre em Saúde Coletiva pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), além de docente na área de Psicologia Social nas Faculdades Pequeno Príncipe.
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Que susto! Mulher é atingida por explosão de caixa elétrica na calçada; assista
Caso aconteceu nesta quinta-feira (5), no Peru; vítima foi socorrida e a empresa de energia não assumiu a responsabilidade pelo acidente
Uma pedestre caiu em um buraco após uma caixa elétrica explodir no Peru, nesta quinta-feira (5). O acidente aconteceu devido a uma falha na manutenção dos cabos, que teria levado à sobrecarga elétrica do conjunto. Um militar que estava na calçada correu para ajudar a mulher. Segundo a imprensa peruana, ela segue estável e a empresa de energia informou não ter sido responsável pelo acidente.
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Educação de Rio Branco recebe Selo Ouro do MEC por excelência na alfabetização infantil
O Selo de Alfabetização é uma iniciativa do MEC que reconhece gestões públicas comprometidas com a redução das desigualdades educacionais e a garantia de qualidade no processo de alfabetização
A Prefeitura de Rio Branco, por meio da Secretaria Municipal de Educação (Seme), foi reconhecida com o Selo Ouro de Alfabetização pelo Ministério da Educação (MEC). A honraria coloca a capital acreana entre os destaques nacionais no cumprimento da Meta 5 do Plano Nacional de Educação (PNE), que determina que todas as crianças estejam alfabetizadas até o final do 2º ano do ensino fundamental.
O prefeito Tião Bocalom (PL), comemorou o reconhecimento, destacando os esforços realizados para valorizar os servidores municipais e fortalecer o setor educacional. “Somos prata no IDEP e agora recebemos a notícia de que somos ouro na alfabetização em nível de Brasil. Como professor, fico muito feliz em ver nosso trabalho impactando a vida das crianças e adolescentes,” afirmou.
O Selo de Alfabetização é uma iniciativa do MEC que reconhece gestões públicas comprometidas com a redução das desigualdades educacionais e a garantia de qualidade no processo de alfabetização. Ele é dividido em três categorias – bronze, prata e ouro – e simboliza o avanço e os resultados positivos obtidos pelas redes de ensino municipais.
A cerimônia de entrega do Selo Ouro será realizada em Brasília, em data a ser definida.
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Pé-de-Meia: 25,7 mil estudantes recebem incentivo no Acre; saiba quem tem direito
A superintendente da Caixa Econômica Federal no Acre explica que o programa visa evitar a evasão escolar e proporcionar a melhor condição para que os alunos do ensino médio da rede pública consigam concluir os seus estudos
Com a ampliação do pagamento do programa Pé-de-Meia do Ministério da Educação (MEC) para beneficiar estudantes que possuem Cadastro Único (CadÚnico) para programas sociais e alunos do Educação de Jovens e Adultos (EJA), 25,7 mil estudantes já receberam o benefício no Acre, segundo o MEC.
Pé-de-Meia é um programa do Governo Federal que, por meio do MEC, irá fornecer incentivo financeiro para estudantes de baixa renda regularmente matriculados no ensino médio da rede pública, como forma de combater a evasão escolar. Serão contemplados alunos dos 14 aos 24 anos, cuja família está inscrita no Cadastro Único (CadÚnico). No país, segundo a pasta, são 3,9 milhões estudantes beneficiados.
O valor pode chegar até R$ 2 mil por ano, sendo distribuído da seguinte forma: R$ 200 na matrícula + 9 parcelas de R$ 200. No Acre, o investimento é de R$ 67,9 milhões.
Ainda segundo o MEC, antes da ampliação eram 18,2 mil alunos beneficiários do Bolsa Família que recebiam o Pé-de-Meia. A inclusão de um novo público no benefício foi anunciada em junho deste ano.
“O grande motivo de o jovem sair da escola é a questão financeira. É claro que o Pé-de-Meia vem se somar a outras políticas: de alfabetização, de educação de tempo integral, de formação de professores. O jovem quer ir pra uma escola atrativa, que tenha uma boa infraestrutura, que tenha conectividade, esporte. Portanto, é fundamental um conjunto de ações e um bom acolhimento na escola. O Pé-de-Meia veio para dar esse apoio aos estudantes do ensino médio, para seguirem na escola, para serem o que quiserem”, ressaltou o ministro Camilo Santana.
Quais valores serão pagos
O MEC informou que o benefício será pago por etapas, da seguinte forma:
- incentivo para matrícula, no valor anual de R$ 200;
- incentivo de frequência, no valor anual de R$ 1.800;
- incentivo para conclusão do ano, no valor anual de R$ 1.000;
- incentivo para o Enem, em parcela única de R$ 200.
No caso do incentivo de frequência, o valor total de R$ 1.800 será pago em nove parcelas ao longo do ano. A exceção será para este ano, quando o benefício será pago em oito parcelas, totalizando R$ 1.600.
Thiago Araújo, superintendente da Caixa Econômica Federal no Acre explica que o programa visa evitar a evasão escolar e proporcionar a melhor condição para que os alunos do ensino médio da rede pública consigam concluir os seus estudos.
“Esse valor começou a ser pago no dia 26 de março e vai até agora no dia 3 de abril, fazendo essa primeira etapa. Eles também fazem jus a um valor de mil reais que ficará depositado, esse valor de mil reais, não disponível para saque, mas ficará depositado na conta até a conclusão do ensino médio. Então, o total desse programa, durante os três anos, vai pagar para esse estudante o valor de R$ 9.200. Isso é cidadania, isso é inclusão financeira também, e nós temos muito orgulho de fazer parte disso”, comemora Araújo.
O superintendente diz que todos os saques podem ser feitos através da internet, pelo aplicativo da Caixa. “Ele [o estudante] baixa o seu aplicativo do Caixa Tem, já foi feita a abertura de uma conta automática mesmo para aqueles que são menores de idade. Um ponto importante é que os menores de idade vão precisar do consentimento dos seus pais ou representantes, mas a conta é aberta em nome deles para que eles possam movimentar e aí fazer todo o significado dessa educação financeira proposta pelo programa também”, assegura.
Araújo também afirma que as dúvidas existentes podem ser sanadas no aplicativo do MEC. “Tem o plataforma do MEC, que é o ‘Jornada do estudante’, tem muitas dúvidas que eles podem esclarecer por lá, e todas as agências da caixa disponíveis para apoio a qualquer um dos estudantes e seus representantes para que eles tenham o melhor alcance”, esclare.
Para participar do programa não precisa se inscrever. A seleção dos estudantes é feita pelo MEC. O estudante pode conferir se foi selecionado pelo aplicativo do MEC
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