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Sem apoio público ou privado, o escotismo no Alto Acre poderá acabar
Um grupo de escoteiros fundado no município de Xapuri, localizado no interior do Acre, a 188km da Capital, fundado em 2017 sem fins lucrativo, poderá acabar. Segundo os fundadores do grupo, Thiago Fabrício Pereira da Silva e Janisclei de Morais Tavares, o Escotismo já era predominante na região desde 1999, mais por motivos de estruturas o mesmo veio a fechar em 2016, sendo reativado em 2017, denominado de 009/Ac Grupo de Escoteiros CAIO VIANNA MARTINS.
Contam ainda que, de 2017 até o presente ano de 2019, a instituição recebeu público de mais de 298 jovens e 26 adultos voluntários que se dedicam a contribuir para a construção de uma sociedade melhor e mais justa.
A atual instituição agrega ainda uma equipe de pais e amigos escoteiros, que contribuem com a alimentação para as atividades do Grupo, sendo os “acampamentos”, uma das principais e mais desejadas por todos os jovens realizados aos finais de semanas, onde acontece realização de diversas atividades realizadas no município como; desfiles, campanhas institucionais, festa locais, etc.
Atualmente a instituição que é sem fins lucrativos e sem vínculos a partidos políticos partidários, o escotismo xapuriense atende um publico de 42 associados com idades de 11 a 17 anos, que se reúnem todos os sábados das 08:30 às 11 horas por diversos locais da cidade, preferencialmente ao ar livre para realização de suas atividades educativas de acordo com o programa nacional dos Escoteiros do Brasil.
Sem uma rendar própria, a instituição realiza atividades diversas com intuito de arrecadar fundos para se manter como por exemplo; bingos, rifas e campanhas financeiras.
Como forma de arrecadar fundo para continuar com os trabalhos, foi criada a campanha denominada de “Vaquinha”, que tem por objetivo principal, a compra de materiais escoteiros como; cintos, camisas, distintivos, sapatos e ajudar na confecção dos uniformes dos novos membros para o ano de 2020.
De nove grupos que haviam no Estado do Acre, existem apenas cinco ainda estão tentando atuando: 004/ Grupo de Escoteiros Leôncio de Carvalho; 005/Ac Maria do Carmo Paz; 007/Ac Canaã; 008/Ac Sementes do Amanhã, juntamente com o 009/Ac Caio Vianna Martins de Xapuri-Ac.
Para ajudar e obter mais informações, veja abaixo.
CONHEÇA MAIS UM POUCO DA HISTÓRIA SOBRE O ESCOTISMO ABAIXO.
“ESCOTEIROS DE XAPURI-ACRE”
APRESENTAÇÃO:
O Escotismo é um movimento educacional de jovens, sem vínculo à partidos políticos, voluntário, que conta com a colaboração de adultos, e valoriza a participação de pessoas de todas as origens sociais, etnias e crenças, de acordo com seu Propósito, seus Princípios e o Método Escoteiro concebido pelo fundador Baden-Powell e adotados pelos Escoteiros do Brasil.
O Propósito do Movimento Escoteiro é contribuir para que os jovens assumam seu próprio desenvolvimento, especialmente de caráter, ajudando-os a realizar suas plenas potencialidades físicas, intelectuais, sociais, afetivas e espirituais, como cidadãos responsáveis, participantes e úteis em suas comunidades.
Os Princípios do Escotismo estão definidos na Promessa Escoteira, base moral que se ajusta aos progressivos graus de maturidade do indivíduo:
- Dever para com Deus – adesão à princípios espirituais e vivência ou busca da religião que os expresse, respeitando as demais;
- Dever para com o Próximo – lealdade ao nosso País, em harmonia com a promoção da paz, compreensão e cooperação local, nacional e internacional, exercidas pela Fraternidade Escoteira Mundial. Participação no desenvolvimento da sociedade com reconhecimento e respeito à dignidade do ser humano e ao equilíbrio do meio ambiente;
- Dever para consigo mesmo – responsabilidade pelo seu próprio desenvolvimento.
HISTÓRIA DO MOVIMENTO ESCOTEIRO
O Movimento Escoteiro foi criado na Inglaterra, por Robert Stephenson Smyth Baden-Powell, carinhosamente conhecido como B-P. Embora fosse um general laureado, B-P era um pacifista e planejou um método para que os jovens pudessem viver ao ar livre, trabalhar em equipe, vivenciar um ambiente de camaradagem e de valores morais. Após estudar outros grupos que trabalhavam com jovens daquela época e de um acampamento experimental em 1907, foi criado o Escotismo.
O livro “Escotismo para Rapazes”, que publicou em 1908 apresentando sua proposta educacional, se tornou um best-seller internacional e logo haviam escoteiros ao redor do mundo. Se pensarmos em um mundo sem internet e sem telefone, é incrível imaginar que em 1909 já havia escoteiros no Chile, Austrália e África do Sul, e que em 1910, Brasil, Estados Unidos, Índia e Japão já tinham escoteiros.
Atualmente o Escotismo conta com mais de 40 milhões de participantes ativos, em 216 países e territórios. No Brasil, somos mais de 80 mil associados, entre jovens e líderes adultos, que fazem parte da União dos Escoteiros do Brasil, a associação nacional que organiza a prática do Escotismo, sendo a única organização autorizada pela Organização Mundial do movimento Escoteiro a promover Escotismo no Brasil.
Desde a sua fundação estima-se que mais de 500 milhões de homens e mulheres já prometeram viver em conformidade com a Lei e a Promessa Escoteira, fazendo parte da Grande Fraternidade Escoteira Mundial.
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STF anula provas da Operação Ptolomeu contra Gladson Cameli por maioria de votos
Decisão da Segunda Turma aponta violação ao foro privilegiado e prática de “fishing expedition”; governador fica apto a disputar eleições de 2026
A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, por quatro votos a um, anular todas as provas produzidas no âmbito da Operação Ptolomeu contra o governador do Acre, Gladson Cameli, e outros 12 réus. O julgamento foi concluído na noite desta sexta-feira (19), em plenário virtual, com encerramento às 21h no horário do Acre e 23h no horário de Brasília.
Votaram pela anulação das provas os ministros Nunes Marques, Dias Toffoli, André Mendonça e Gilmar Mendes, que divergiram do relator, ministro Edson Fachin. Fachin acompanhava o entendimento da ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Nancy Andrighi, no sentido de que a investigação conduzida pela Polícia Federal não teria violado o foro por prerrogativa de função do governador.
A defesa de Gladson Cameli sustentou que houve desrespeito ao foro privilegiado e a prática conhecida como “fishing expedition” — investigação genérica e sem objeto definido. Segundo os advogados, a Polícia Federal teria iniciado apurações direcionadas ao governador a partir da interceptação de uma conversa que mencionava o termo “governador”, passando a adotar medidas para contornar a competência do STJ. Entre elas, a solicitação ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) de relatórios envolvendo pessoas físicas e jurídicas ligadas ao chefe do Executivo estadual, como familiares e empresas, sem relação inicial com o objeto da investigação.
Em seu voto, o ministro André Mendonça afirmou que a atuação da autoridade policial foi deliberadamente indevida. Ele destacou que, mesmo com indícios do possível envolvimento do governador, a investigação avançou de forma irregular, com requisições de dados de pessoas do entorno de Gladson Cameli — incluindo esposa e filho menor de idade — antes de qualquer pedido formal de deslocamento de competência para o tribunal competente.
Com a anulação das provas, Gladson Cameli deixa de ter impedimentos judiciais decorrentes da Operação Ptolomeu e passa a estar apto a disputar as eleições de 2026. Nos bastidores políticos, a expectativa é de que o governador mantenha a pré-candidatura ao Senado, posição em que, segundo pesquisas recentes, aparece como favorito.
No entendimento jurídico, a chamada “fishing expedition” é considerada ilegal no Brasil por violar direitos fundamentais, uma vez que se trata de uma investigação ampla e especulativa, sem fato determinado. Provas obtidas por esse meio são passíveis de nulidade por afrontarem os princípios do Estado Democrático de Direito.
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Polícia Civil prende jovem suspeita de latrocínio contra idoso em Xapuri
Crime ocorreu no bairro Braga Sobrinho; autora foi localizada horas após o homicídio e confessou o assassinato
A Polícia Civil do Acre (PCAC), por meio da Delegacia-Geral de Xapuri, prendeu em flagrante, na manhã desta sexta-feira (19), uma jovem de iniciais A.L.M.M., de 18 anos, suspeita de cometer um crime de latrocínio que vitimou o idoso Antônio de Moraes Felesmino, de 67 anos. A vítima era natural de Sena Madureira e residia no bairro Braga Sobrinho, em Xapuri, onde o crime foi registrado.
Os investigadores tomaram conhecimento do homicídio por volta das 9h e deram início imediato às diligências. Após buscas intensas pela cidade, a equipe policial conseguiu identificar e localizar a suspeita ainda na mesma manhã, no bairro da Cageacre, onde foi realizada a prisão em flagrante.
Conforme as investigações, a jovem estava morando há cerca de 15 dias na residência da vítima. Antonio foi morto com vários golpes de arma branca (faca) na região do pescoço enquanto estava sentado, sem qualquer chance de de se defender, morrendo no local antes de receber qualquer socorro.
Após cometer o crime, ela teria subtraído uma quantia em dinheiro do idoso, supostamente para a compra de drogas. Segundo a Polícia Civil, a suspeita é dependente química.
No momento da abordagem, A.L.M.M. negou envolvimento no crime. Entretanto, diante das provas reunidas durante a investigação, acabou confessando o latrocínio, relatando a dinâmica do assassinato, praticado com o uso de uma faca.
Após a prisão, a jovem foi conduzida à Delegacia de Polícia, onde foram realizados os procedimentos legais. O caso segue sob investigação da Polícia Civil.
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Motoristas da Trans Acreana ameaçam parar e acendem alerta para isolamento no Vale do Juruá

Alguns trecho estão perigosos e coloca em risco os veículos, motoristas e passageiros – Foto: Captura
Por mais que a empresa queira e venha tentando manter as viagens, motoristas da Trans Acreana relatam que a falta de trafegabilidade na BR-364 torna impossível a continuidade do serviço neste período de inverno amazônico, que tem se mostrado mais intenso do que em anos anteriores.
Segundo eles, veículos estão tendo radiadores e para-choques danificados, além de ficarem encavalados nos buracos da estrada. “A roda cai em um buraco e, antes de sair, a dianteira já entra em outro. Dessa forma, não temos como continuar. A empresa tem feito de tudo e não quer deixar os usuários na mão, mas nós estamos exaustos”, relatou um motorista que faz a rota há anos.

Motoristas fazem registro das condições da estrada mostrando a realidade atual das péssimas condições – Foto: captura
O cenário é alarmante. Para se ter uma ideia do caos, um trajeto de aproximadamente 140 quilômetros, entre Manoel Urbano e Feijó, chega a consumir cerca de cinco horas de viagem. Além disso, um ônibus que não conhecia bem a estrada encontra-se entalado em um dos trechos mais críticos da BR-364, evidenciando o grau de deterioração da via.
A possibilidade de paralisação preocupa usuários que dependem do transporte para deslocamentos essenciais, como tratamentos de saúde em Rio Branco, além de viagens de ida e volta aos municípios do Vale do Juruá. O risco de isolamento total é real e imediato.

Motoristas e populares questinam o volume de dinheiro já investidos na estrada que oferece péssimas condições trafegabilidade – Foto: captura
Diante do agravamento da situação, cresce o apelo para que as autoridades adotem providências urgentes. A recuperação da BR-364 é fundamental para garantir o direito de ir e vir e evitar que milhares de acreanos fiquem privados de acesso a serviços básicos e à integração regional.

Um dos ônibus da Trans Acreana ‘acavalou’ em um buraco na estrada rumo a Cruzeiro do Sul – Foto: Cedida


















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