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Seinfra aguarda liberação de recursos federais para pagar patrulhas mecanizadas

O Acre já depositou desde o ano passado sua contrapartida na compra das patrulhas mecânicas, no valor de R$ 600 mil.
assessoria
O secretário de Infraestrutura Ítalo Medeiros rejeitou a interpretação de que o Acre deixará de receber as patrulhas mecanizadas que aguardam liberação de verbas para serem incorporadas ao Estado. Ele explica que o maquinário foi adquirido com todo o procedimento licitatório completo e a compra só não foi concluída porque houve atraso na liberação da verba, em Brasília, em função do atraso na aprovação do orçamento.
O governador já fez contato com o ministro da Infraestrutura, Rogério Marinho, para agilizar os procedimentos do Governo Federal. O Acre já depositou desde o ano passado sua contrapartida na compra das patrulhas mecânicas, no valor de R$ 600 mil.
O secretário Ítalo Medeiros lembrou que houve um grande atraso na aprovação do orçamento da União, de cerca de quatro meses e, sem essa liberação, não havia como o dinheiro ser usado. Mas destacou que a verba continua assegurada e nada será perdido. Não procede a informação de que o maquinário seria devolvido a outros centros, até porque nunca foi incorporado ao Estado.
As empresas concessionárias Motorauto e Acrediesel estão cientes dos problemas e não pressionam o governo, aguardando a liberação dos recursos.
O governo está confiante que a solução para a questão está próxima, com a devida autorização e transferência dos recursos para o pagamento e retirada maquinário.
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Governo aponta redução de homicídios e feminicídios no Acre

Governo torna público o relatório de homicídios e feminicídios referentes do primeiro trimestre de 2025. Foto: Ascom/PCAC
O governo do Estado, por meio da Polícia Civil do Acre (PCAC), com informações do próprio Departamento de Inteligência, divulgou o Relatório de Homicídios e Feminicídios referentes ao município de Rio Branco, apresentando documento nesta quarta-feira, 9, comparando os dados recolhidos no período de 1º de janeiro de 2024 a 28 de março de 2025.
Conforme os registros, no ano de 2024 foram contabilizados 74 homicídios dolosos – quando uma pessoa mata outra com intenção ou assumindo o risco de causar a morte -, na capital do estado do Acre. O número de homicídios se distribuiu ao longo do ano passado da seguinte maneira: 16 em janeiro, 9 em fevereiro, 7 em março, 3 em abril, 3 em maio, 4 em junho, 5 em julho, 2 em agosto, 4 em setembro, 9 em outubro, 6 em novembro e 6 em dezembro.
Em 2025, até o dia 28 de março, foram registrados 22 homicídios dolosos: 7 em janeiro, 6 em fevereiro e 9 em março. Comparando o primeiro trimestre do ano de 2024, o qual contabilizou 32 homicídios, para o ano de 2025, que registrou 22, é possível perceber uma redução de 31% de homicídios praticados em Rio Branco, segundo a PCAC.
Essa redução também se reflete nos casos de feminicídio, pois os registros apontam que, em 2024, foram contabilizados cinco casos, ocorridos nos meses de janeiro, junho, outubro, novembro e dezembro; um caso em cada mês. Este ano, até o dia 28 de março, não houve registros de feminicídio.
“Os dados estatísticos relacionados a homicídios e feminicídios são essenciais para orientar o gestor público no planejamento, emprego de verbas e orientação operacional, além de ser uma rica fonte acadêmica. Por isso, a Polícia Civil do Estado do Acre (PCAC) trabalha com profissionalismo e responsabilidade na coleta, análise e divulgação desses dados”, destacou o diretor de Inteligência da Polícia Civil, Dr. Nilton César Boscaro.
Segundo o secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública, José Américo Gaia, os avanços não são apenas números, mas o reflexo do trabalho árduo, dedicação e do compromisso das forças de segurança do Estado, com colaboração da sociedade civil. “Essa diminuição é resultado de uma série de iniciativas que implementamos ao longo do ano passado, incluindo o fortalecimento do policiamento, a intensificação de ações de prevenção e a criação de programas de apoio às vítimas. Além disso, a integração entre diferentes órgãos de segurança e a valorização dos nossos profissionais têm sido essenciais para alcançarmos esse resultado”, afirmou.
Fonte: Agência de Notícias do Acre
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Mesmo depois de cobrar solução da Sesacre, raio-x encaixotado há mais de 7 anos permanece no mesmo local
Há mais de 7 anos, o novo aparelho de raio-x da Unidade Mista de Manoel Urbano está encaixotado, guardado em uma sala escura e cheia de infiltrações. A etiqueta de envio estampa a data de 16 de novembro de 2018, e enquanto a instalação não é realizada, os pacientes usam um equipamento antigo, com baixa resolução, o que dificulta o diagnóstico e prejudica o tratamento.
O motivo da falta de instalação da máquina, capaz de realizar exames de imagem, seria a falta de barita na sala, uma camada de material que evita a propagação de radiação. A ausência da barita, porém, não impede o uso do equipamento antigo. Assim, a suspeita é de que a cada exame realizado, um disparo radioativo contamina pacientes e trabalhadores.
A falta de condições adequadas de trabalho fica ainda mais evidente ao avistar um urubu se alimentando do esgoto aberto e transbordando entre os blocos do setor de atendimento e da enfermaria.
Os plantonistas relatam ainda a falta de médicos, além de fazerem queixas sobre a falta de apoio do setor de regulação para o envio de pacientes que precisam de maior atenção. Toda situação foi registrada no final de janeiro e relatada diretamente para a gestão da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), mas nada foi feito e, na segunda visita, realizada no dia 4, as irregularidades continuavam.
Para o presidente em exercício do Sindicato dos Médicos do Acre (Sindmed-AC), Rodrigo Prado, a situação encontrada beira o desrespeito à vida das pessoas que procuram a unidade para cuidar da saúde, mas que acabam expostas a riscos ainda maiores.
“É inacreditável ver uma situação tão degradante. Os servidores merecem respeito, pois estão sofrendo com tamanho descaso”, protestou o representante sindical dos médicos.
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Polícia Civil do Acre e Polícia Boliviana alinham novas ações integradas na fronteira durante reunião em Cobija

Autoridades da Polícia Civil do Acre e da Polícia do Departamento de Pando reforçam cooperação transfronteiriça. Foto: cedida.
Na última terça-feira, 8, autoridades da Polícia Civil do Acre e da Polícia do Departamento de Pando, na Bolívia, se reuniram na cidade de Cobija para reforçar a cooperação e alinhar novas operações conjuntas na região de fronteira. O encontro foi marcado pelo fortalecimento do compromisso entre os países no combate aos crimes transfronteiriços.
Participaram da reunião o Delegado-Geral Adjunto da Polícia Civil do Acre, Cleylton Videira, os diretores Nilton Boscaro e Roberth Alencar, e o delegado de Plácido de Castro, Leandro Lucas. Do lado boliviano, representantes da Polícia do Departamento de Pando destacaram a importância do trabalho conjunto no enfrentamento às práticas criminosas que afetam ambos os lados da fronteira.
Durante o encontro, foram discutidas estratégias de atuação integrada para o enfrentamento ao tráfico de drogas, armas, contrabando e outros crimes que desafiam a segurança na faixa de fronteira. As autoridades também definiram ações operacionais e fluxos de comunicação que visam dar maior agilidade à cooperação policial entre os dois países.
“A integração com a Polícia do Departamento de Pando é essencial para o enfrentamento eficaz aos crimes que atravessam nossas fronteiras. Esse alinhamento operacional é um passo importante para garantirmos mais segurança à população acreana e boliviana”, afirmou o Delegado-Geral Adjunto, Cleylton Videira.
A reunião reforça o compromisso da Polícia Civil do Acre com o fortalecimento das relações internacionais e o combate contínuo à criminalidade organizada que atua na região fronteiriça, especialmente em municípios como Brasileia, Epitaciolândia, Assis Brasil e Plácido de Castro.
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