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Secretário Estadual de Saúde de Rondônia respirando com ventilação mecânica em UTI, diz Sesau
Secretário estadual de saúde de Rondônia está na UTI desde 10 de julho por complicações do coronavírus. Há programação de alta nos próximos dias, diz Sesau.

Fernando Máximo está internado em UTI de Porto Velho. — Foto: Divulgação/Sesau
Por G1 RO
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) informou que o secretário da pasta, Fernando Máximo, segue respirando com ajuda de ventilação mecânica.
O secretário está internado em uma UTI de Porto Velho desde 10 de julho, por causa de complicações do novo coronavírus.
Segundo boletim médico, Fernando Máximo segue fazendo tratamento para a forma grave da Covid-19.
“O secretário encontra-se estável, respondendo favoravelmente as condutas propostas em acompanhamento multidisciplinar, no momento em uso de oxigênio suplementar e com programação de alta da UTI para os próximos dias”, diz o boletim da Sesau.
Vídeo em UTI
Um vídeo postado pela família de Máximo, na quarta-feira (15), mostra o secretário respirando, de forma intensa, com ajuda de ventilação mecânica na UTI.

Fernando Máximo, secretário da saúde de RO, aparece internado em UTI — Foto: Facebook/Reprodução
Na ocasião, os parentes aproveitaram para pedir oração a Fernando Máximo.
“Com fé em Deus, em breve ele poderá voltar a ajudar a salvar vidas, ofício que realiza há tantos anos. Pedimos que todos continuem em oração”, diz a nota da família.
Anúncio de infecção e internação
Fernando Máximo anunciou no dia 7 de julho, uma terça-feira, que havia testado positivo para a Covid-19. A confirmação da doença foi feita pelo próprio secretário em suas redes oficiais.
No vídeo daquele dia, Máximo falou com uma respiração ofegante e afirmou que estava saindo da linha de frente do combate à Covid-19, pois precisava se tratar.
“Chegou a hora de cuidar também da minha saúde, testei positivo para coronavírus. Com fé em Deus, em breve estarei recuperado e de volta ao front de batalha para cuidar da saúde do nosso povo. Por enquanto, trabalhando em casa nas orientações, nos planejamentos”, escreveu.
Na noite de sexta-feira (10), o quadro de saúde do secretário piorou e ele foi internado em uma UTI de Porto Velho. A unidade onde ele está internado não foi divulgada.
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Polícia Federal apreende 613 kg de cocaína em galpão de empresa de fachada em Blumenau
Droga estava escondida em bunker subterrâneo e seria enviada à Europa; um homem foi preso e investigação aponta ligação com cidadãos britânicos procurados internacionalmente

Cocaína estava armazenada em um bunker de empresa de fachada em Blumenau. Fot: captada
A Polícia Federal (PF) apreendeu 613 quilos de cocaína durante uma operação de combate ao tráfico internacional de drogas em Blumenau, no Vale do Itajaí (SC). A ação contou com apoio da Polícia Militar de Santa Catarina e resultou na prisão de um homem suspeito de integrar a organização criminosa.
A droga estava escondida em um bunker no subsolo de um galpão pertencente a uma empresa de exportação de ligas metálicas, que funcionava como fachada para o esquema. Segundo as investigações, o local era usado para o preparo e armazenamento da cocaína antes do envio para a Europa.
Durante a operação, a PF também cumpriu um mandado de busca em um endereço residencial em Florianópolis ligado ao suspeito, onde foram apreendidos veículos, embarcações, joias e documentos. O inquérito aponta a existência de uma estrutura criminosa internacional com base em Santa Catarina, que contava com suporte logístico de brasileiros e liderança de cidadãos britânicos com histórico de tráfico na Inglaterra e procurados internacionalmente.
A investigação continua para identificar outros integrantes do esquema, que já tinha rotas estabelecidas para o narcotráfico transatlântico.
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Exame toxicológico para primeira CNH é vetado pelo governo federal
Medida que exigia resultado negativo para condutores de motos e carros foi rejeitada com argumento de aumento de custos e risco de mais pessoas dirigirem sem habilitação; novas regras do Contran para tirar CNH sem autoescola, no entanto, podem alterar contexto

Na justificativa do veto, o governo argumentou que a exigência aumentaria os custos para tirar a CNH (Carteira Nacional de Habilitação) e poderia influenciar na decisão de mais pessoas dirigirem sem habilitação. Foto: captada
O governo federal vetou a exigência de exame toxicológico para obter a primeira habilitação nas categorias A (motos) e B (carros de passeio). A medida, que seria incluída no Código de Trânsito Brasileiro, foi rejeitada com a justificativa de que aumentaria os custos para tirar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e poderia incentivar mais pessoas a dirigirem sem a documentação obrigatória.
O veto, no entanto, pode ter perdido parte de sua sustentação após o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) editar resolução que permite a retirada da CNH sem a obrigatoriedade de cursar autoescola, reduzindo significativamente o custo total do processo de habilitação.
Outro ponto do projeto que virou lei, e também relacionado aos exames toxicológicos, permite que clínicas médicas de aptidão física e mental instalem postos de coleta laboratorial em suas dependências — desde que contratem um laboratório credenciado pela Senatran para realizar o exame. O governo também vetou esse artigo, alegando riscos à cadeia de custódia do material, o que poderia comprometer a confiabilidade dos resultados e facilitar a venda casada de serviços(exame físico e toxicológico no mesmo local).
As decisões refletem um debate entre a busca por maior segurança no trânsito — com a triagem de possíveis usuários de substâncias psicoativas — e o impacto financeiro e logístico das novas exigências para os futuros condutores.
Assinatura eletrônica
O terceiro item a ser incluído na lei é o que permite o uso de assinatura eletrônica avançada em contratos de compra e venda de veículos, contanto que a plataforma de assinatura seja homologada pela Senatran ou pelos Detrans, conforme regulamentação do Contran.
A justificativa do governo para vetar o trecho foi que isso permitiria a fragmentação da infraestrutura de provedores de assinatura eletrônica, o que poderia gerar potencial insegurança jurídica diante da disparidade de sua aplicação perante diferentes entes federativos.
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Caixa de som que ficou três meses no mar é achada intacta e funcionando no litoral gaúcho
Equipamento JBL, resistente à água, foi encontrado na Praia do Hermenegildo após provavelmente cair de um navio a 300 km dali; aparelho ligou normalmente

A caixa de som, projetada para ser resistente à água, sobreviveu à corrosão salina por todo esse período. Ao ser ligada, o equipamento funcionou normalmente. Foto: captada
Uma caixa de som à prova d’água da marca JBL passou cerca de três meses no mar e foi encontrada intacta e ainda funcionando na Praia do Hermenegildo, no extremo sul do estado. A descoberta foi feita por um morador que passeava de quadriciclo na orla na última segunda-feira (30) e avistou o equipamento entre algas e areia.
Acredita-se que a caixa tenha caído de um container durante um transporte marítimo em agosto, próximo à Praia de São José do Norte, a cerca de 300 quilômetros dali. Apesar do longo período submerso e da exposição à água salgada, que acelera a corrosão, o aparelho resistiu e ligou normalmente quando testado.
O caso chamou atenção pela durabilidade do produto, projetado para ser resistente à água, e pela jornada incomum — percorrer centenas de quilômetros à deriva no oceano e ainda chegar em condições de uso à costa gaúcha. A situação virou uma curiosidade local e um exemplo inusitado de “sobrevivência” tecnológica.

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