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Secretaria de Fazenda apreende mercadorias sem nota no posto fiscal da Tucandeira
A secretaria tem intensificado as ações e orienta quanto ao rito correto de mercadorias apreendidas
A equipe de fiscalização da Secretaria de Fazenda (Sefaz) apreendeu nesta semana dois carregamentos com mercadorias desacompanhadas de nota fiscal e com documentos fiscais incorretos. As cargas eram de confecções e relógios que seriam revendidos no estado, sendo uma delas de produtos importados.
A ação foi realizada durante conferência de rotina, no Posto Fiscal da Tucandeira, localizado em Acrelândia, na saída para Rondônia. O posto é utilizado como ponto estratégico da fiscalização, tendo em vista a movimentação de veículos que passam pelo local.

Posto de Fiscalização da Tucandeira da Secretaria de Fazenda. Foto: Ascom/Sefaz
Segundo explica o auditor da Receita Estadual, Marcus Aurélio Cruz, a parceria entre a inteligência da Receita Estadual do Acre com a de Rondônia e outros estados permite um compartilhamento de informações e a inibição de crimes contra o Fisco, sendo possível identificar os veículos que passam com mercadoria ilegal pelo posto de fiscalização.

Marcus Aurélio, auditor da Receita Estadual. Foto: Ascom/Sefaz
“Além das fiscalizações nos postos fiscais, também são realizadas ações volantes nas principais rodovias, para coibir ilícitos. Algumas pessoas estão comprando veículos para área de livre comércio, simulando a operação com desconto do imposto para essas áreas e em seguida retirando-os para outros estados ou municípios, o que é um crime”, completou o auditor da Receita Estadual.
Com o objetivo de reduzir a concorrência desleal e de incrementar a receita estadual, a Sefaz tem intensificado as ações de fiscalização em todo o estado, para coibir qualquer tipo de sonegação, até mesmo nas operações com bovinos.
“Em agosto, a equipe da fiscalização esteve em Brasileia e Cruzeiro do Sul, consideradas zonas de livre comércio, onde está reforçando a fiscalização. A intenção é cumprir a lei e que os produtos sejam comercializados no lugar correto”, alertou Marcus.
Outra prática de crime comum no estado é o transporte de gado sem o devido recolhimento sobre a transação. “Até agosto, a equipe da fiscalização já recuperou aos cofres públicos mais de 91 milhões de reais no transporte de gado sem o devido recolhimento do imposto. Com esse valor, o poder público pode investir mais em educação, saúde, infraestrutura, além de honrar a folha de pagamento e os serviços terceirizados”, informou Marcus.
É importante que toda mercadoria que circule pelo estado, seja nas entradas ou saídas, esteja completamente documentada. “A fiscalização estadual está mais acirrada para combater ilícitos tributários e estamos fechando o cerco para mercadorias que circulam sem nota fiscal, com a data de validade de documento vencido ou com estabelecimentos comerciais falsos”, ressaltou o diretor de Administração Tributária, Clóvis Gomes.

Atualmente, no posto de fiscalização, trabalham dois auditores e três técnicos, que realizam o trabalho de vistoria dos carros e desembaraço das notas fiscais. Foto: Ascom/Sefaz
É importante que o contribuinte fique atento às formas de recuperar as encomendas apreendidas e de se proteger de eventuais problemas. Para toda mercadoria retida pelo Fisco Estadual, a liberação é feita mediante pagamento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) acrescido de multa por meio do Termo de Apreensão e Depósito (TAD). Após pago, o reclamante deve dirigir-se a uma agência de atendimento da Sefaz.
O reforço da fiscalização é feito com o objetivo de evitar a sonegação do ICMS. Isso porque os produtos que não tiveram o ICMS recolhido e entram no Acre estão competindo de forma desleal com os comerciantes do estado.
Crime
O transporte de mercadorias sem documentação fiscal ou acompanhadas de documentação fiscal inidônea configura crime contra a ordem tributária nos termos da Lei 8.137/90. Além de serem autuadas, as empresas identificadas no trânsito cometendo irregularidades também são submetidas, posteriormente, a ações de auditoria.

A atividade de fiscalização é essencial para arrecadação de recursos que visam investimentos massivos em áreas da saúde, educação, segurança e infraestrutura. Foto: Ascom/Sefaz.
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Bombeiros encerram buscas por diarista desaparecido no Rio Purus, no Acre
Paulo do Graça foi visto pela última vez em uma canoa; embarcação foi encontrada abandonada, mas vítima não foi localizada.

A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia. Foto: cedida
O Corpo de Bombeiros encerrou as buscas pelo corpo de Paulo do Graça, diarista que desapareceu nas águas do Rio Purus, em Sena Madureira, no Acre, na última segunda-feira (24). As operações, que incluíram buscas subaquáticas e superficiais, não obtiveram sucesso em localizar a vítima.
De acordo com relatos de moradores, Paulo foi visto pela última vez saindo do porto da comunidade Silêncio em uma canoa. No dia seguinte, o barco foi encontrado abandonado nas proximidades do seringal Regeneração, aumentando as preocupações sobre o seu paradeiro.
As equipes de resgate trabalharam por dias na região, mas as condições do rio e a falta de pistas concretas dificultaram as operações. A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia.
O Corpo de Bombeiros informou que, por enquanto, as buscas estão suspensas, mas podem ser retomadas caso novas informações surjam. Enquanto isso, familiares e amigos aguardam por respostas sobre o destino do diarista.
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Juiz da execução penal pode mandar monitorar conversa de advogado e preso
As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas

A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia. Foto: internet
O juiz da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o Ministério Público, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.
Com esse entendimento, a 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça negou provimento a recurso em Habeas Corpus ajuizado por uma advogada que teve suas conversas com um preso monitoradas pela Justiça de Goiás.
As escutas foram feitas no parlatório da unidade prisional, a pedido do MP, por indícios de que as atividades do preso, membro de uma organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada.
A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia relacionadas ao sigilo entre advogado e cliente.
Juiz da execução penal é competente
No entanto, a relatora do recurso, ministra Daniela Teixeira, observou que o Tribunal de Justiça de Goiás identificou motivos suficientes para justificar o monitoramento das conversas entre advogada e preso.
Isso porque ela não possuía vínculo formal com ele, como procuração para atuar em seu nome nos processos. E não foi designada pela família do detento.
As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas.
“A inviolabilidade do sigilo profissional pode ser mitigada em situações excepcionais, como quando há indícios da prática de crimes por parte do advogado”, explicou a ministra Daniela ao citar a jurisprudência do STJ sobre o tema.
Além disso, ela apontou que o juízo da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o MP, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.
“No caso em questão, o pedido do Gaeco foi motivado por indícios de que as atividades de um dos presos, líder da organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada”, concluiu ela. A votação foi unânime.
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Briga generalizada entre menores viraliza nas redes durante festa de Carnaval em Cobija
Confronto ocorreu na Praça do Estudante durante tradicional jogo com balões e água; vídeos mostram momento de descontrole

O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. Foto: captada
Um vídeo que circula nas redes sociais mostra uma briga descontrolada entre menores de idade durante as comemorações de Carnaval na Praça do Estudante, em Cobija, Bolívia, nesta segunda-feira. O confronto aconteceu enquanto os jovens participavam de um jogo tradicional boliviano que envolve balões e água, comum durante a festividade.
Nas imagens, é possível ver o momento em que a briga se inicia, com empurrões, socos e correria, deixando os espectadores em choque. Apesar da natureza lúdica da atividade, a situação rapidamente escalou para a violência, chamando a atenção de moradores e autoridades locais.
Até o momento, não há informações sobre feridos ou intervenção policial no local. O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. As celebrações, que costumam ser marcadas por alegria e diversão, foram manchadas pelo episódio de descontrole.
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