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Saúde de Brasiléia recebe prêmio pelo trabalho desenvolvido através do NASF

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Prefeitura atende mais de 1500 pessoas por mês com o programa

Por Eldson Júnior – SECOM/PMB

O município de Brasiléia mais uma vez foi destaque estadual, desta vez através das ações desenvolvidas pelo Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF), que realiza importante trabalho com as famílias do município. Os NASFs foram criados pelo Ministério da Saúde em 2008 com o objetivo de apoiar a consolidação da Atenção Básica no Brasil, e ampliar a oferta de saúde na rede de serviços, assim como melhorar a resolutividade, a abrangência e o público alvo das ações.

Com total apoio da Prefeitura de Brasiléia, o NASF dispõe de equipes multiprofissionais que atuam de forma integrada com as equipes de Saúde da Família (ESF), equipes de atenção básica para populações específicas e com o Programa Academia da Saúde. O Núcleo de Apoio à Saúde da Família conta com nutricionista, fisioterapeuta, assistente social, psicóloga e profissionais de educação física.

Programas desenvolvidos na cidade e premiação

Atualmente o NASF desenvolve vários programas com a população de Brasileia como o Programa Cuidando da Saúde do Servidor, que diariamente realiza atividades físicas com servidores e a população em geral ao ar livre, com zumba e funcional, grupo de práticas corporais “viver bem”, visitas domiciliares, dentre outros. Esses programas atendem mais de 1500 pessoas mensalmente, que se beneficiam com atividades e ações do Núcleo de Apoio à Saúde da Família.

O trabalho realizado pelo NASF de Brasileia foi destaque na primeira amostra de experiência exitosas do estado, com participação de todos os municípios do Acre, intitulado “Acre aqui tem SUS”, onde o município foi reconhecido e premiado com três experiências exitosas (Projeto de Implantação de Fitoterápicos, Programa Cuidando da Saúde do Servidor e Vida Saudável – Grupo de Prevenção e Tratamento da Obesidade), onde seriam premiadas as três primeiras experiências por regional de saúde.

Brasiléia ficou em 1º lugar da Regional de Saúde do Alto Acre, com o Grupo de Prevenção e Tratamento da Obesidade, além do 3º lugar a nível estadual, levando premiação em dinheiro no valor de R$ 1.000,00 reais para o autor. Ainda aguarda a confirmação do Conselho das Secretarias Municipais de Saúde do Acre (COSEMS/AC), onde o programa poderá ser apresentado no Congresso Nacional em Brasília.

Profissionais agradecem reconhecimento

O nutricionista da equipe Douglas Vieira, autor do projeto premiado destaca o reconhecimento. “Isso só tem a contribuir com os serviços que já são realizados pela equipe NASF. Sabemos que para esse trabalho ser desenvolvido, tem toda uma equipe por trás que compõe, para dar suporte. Então só temos a melhorar ainda mais, porque esse é um reconhecimento que vem juntamente com o Ministério da Saúde, para que as atividades continuem a ser executadas e que esse incentivo seja para melhorar ainda mais, e a população só tem a ganhar” disse o nutricionista.

Vandico Lopes, coordenador do NASF no município destaca que o empenho da equipe foi importante para o reconhecimento. “Eu, enquanto coordenador só tenho a agradecer a equipe, porque esse não é um trabalho só da coordenação, envolve todos os profissionais. E também não podemos deixar de ressaltar o apoio da gestão, da nossa prefeita, Fernanda Hassem que sempre tá nos apoiando. Então quando uma equipe tem o apoio de toda gestão, os resultados vêm, onde o NASF de Brasiléia é destaque. Esse é um motivo de honra pra todos nós da equipe de atenção básica do município”, destaca o coordenador.

O secretário de Saúde, Francisco Borges, destaca o empenho da equipe e o apoio da prefeita Fernanda Hassem para a realização do trabalho desenvolvido com a atenção básica de saúde no município. “Para nós é motivo de grande satisfação receber essa premiação pelo trabalho que vem sendo desenvolvido em nosso município pelas pessoas que mais precisam. A prefeita Fernanda é grande incentivadora do nosso trabalho e sua orientação é para que a saúde seja para todos. Não é somente pela premiação, nossa satisfação é ver que a população está contente com o trabalho que vem sendo desenvolvido pela equipe da Secretaria de Saúde e NASF”, finaliza o secretário.

Participantes dos programas confessam que mudaram de vida

Participante da Vida Saudável – Grupo de Prevenção e Tratamento da Obesidade, Erisnete da Silva Campos, destaca a elevação da autoestima ao ingressar no grupo, “eu achava melhor estar em casa, sozinha não procurava ajuda. As pessoas falavam em depressão e eu pensava que era doença de rico por não ter conhecimento. Meu sonho é emagrecer, e comecei a participar. Graças a Deus hoje em dia já to bem melhor, consigo sair, conversar e sorrir. Mas antes só queria estar em casa”, confessa a participante.

Francisca Gomes de Souza, que participa desde o início do Programa Cuidando da Saúde do Servidor, se diz bem melhor com as práticas de exercícios que faz diariamente, “depois que entrei no programa eu tive cem por cento de melhora. Porque antes de entrar no programa eu fazia pilates, gastava bastante. Pois, quando não fazia, eu não conseguia levantar da cama, eram muitas dores. Desde quando iniciou o programa, em 2017, eu não parei mais. Eu quero agradecer em nome de todos à prefeita Fernanda Hassem pela iniciativa, ao professor Vandico pelo empenho, eu agradeço muito!”, finaliza a participante.

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Com a presença do governador Gladson Cameli, Acre faz história ao ser o primeiro a receber Liga Indígena que será divulgada em mais 170 países

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Em mais um ato para fortalecer a cultura indígena do estado, o governador Gladson Cameli marcou presença no primeiro Festival Huwã Karu Yuxibu, que ocorre em Rio Branco, e participou da abertura da Liga Indígena ( Indigenous League), uma iniciativa da startup Nave Global. O objetivo é dar destaque à cultura indígena e disseminar o conhecimento tradicional por meio da linguagem universal que é o futebol.

Governador esteve presente da abertura da Liga Indígena. Foto: José Caminha/Secom

O festival, que ocorre no Centro Huwã Karu Yuxibu, começou no dia 22 e vai até 31 de março. As competições envolvem 60 atletas do povo Huni Kuin.

“Esse evento é mais do que nunca para mostrar para o mundo inteiro que a gente luta pela preservação do meio ambiente, pelo nosso direito e também pela integração social”, disse o líder espiritual Mapu Huni Kuin.

Para além de uma programação do festival, Mapu destaca que essa é uma oportunidade de mostrar ao mundo a identidade de seu povo e também como aliam conhecimento tradicional e inovação para expandir e conscientizar ainda mais sobre a preservação da floresta.

“Queremos mostrar que estamos usando sistemas, tecnologia e que jogamos de uma forma consciente, educativa e respeitando todos os próximos. A gente está fazendo um jogo consciente junto com o adversário, que ali vai ter um entendimento, um respeito ao próximo. Isso que a gente quer trazer. E o mais importante, a alegria, porque é um momento de brincar, de divertir, então a gente tem que realmente colocar o sorriso na frente e poder transmitir isso para as pessoas que vão estar nos assistindo, que nós estamos brincando, e é um esporte de brincar, de divertir, viver a alegria”, pontuou.

Pioneirismo

Na abertura da Liga, o governador Gladson Cameli foi apresentado aos uniformes dos times e também ouviu, tanto da startup como dos indígenas, agradecimentos pelo apoio do governo ao festival, que tem movimentado a economia local. Flora Dutra, fundadora da Navi Global, destacou que o Acre está fazendo história ao ser o primeiro a receber a competição. O governador agradeceu e reforçou que o Estado é um parceiro das comunidades indígenas.

Na abertura, governador reforçou incentivo do governo em eventos indígenas. Foto: José Caminha/Secom

“A sensação é de dever cumprido de uma união para mostrar o potencial que temos no nosso estado, que tem respeito pelos povos da floresta, pelos povos indígenas, onde o mundo, de fato, vai conhecer tudo o que temos aqui de natural e de potencial. O Acre está tendo a oportunidade de mostrar para o mundo o seu potencial e nós podemos incentivar um turismo em respeito ao meio ambiente em que as pessoas podem conhecer a fortuna que temos aqui que é a natureza”, pontuou.

Flora Dutra também destacou a presença de lideranças indígenas dos povos Yanomami e Vale do Javari. Ao criar a Liga Indígena, ela pensou não apenas no esporte, mas também na união e fortalecimento da identidade de cada povo.

“Todo material está sendo gravado e será distribuído para mais de 170 países e 200 canais de televisão. Vale lembrar que todo o material usado nessa competição foi feito de forma sustentável. Além disso, os uniformes foram confeccionados em Rio Branco, justamente para fomentar essa economia”, pontuou.

Acre é o primeiro estado a receber Liga Indígena. Foto: José Caminha/Secom

Até o fim do ano, o campeonato deve ocorrer nas terras indígenas dos Yanomami e Vale do Javari. No ano que vem, a pretensão é fazer a Indigenous League Championship durante 30ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP-30), em novembro de 2025, em Belém (PA).

E foi com uniforme personalizado, com os nomes indígenas estampados, chuteiras, que os seis times entraram em campo, levando não apenas o futebol, mas toda sua ancestralidade.

O secretário adjunto de Esportes, Ney Amorim, destacou que é muito simbólico que o Acre seja pioneiro nesse projeto que é uma vitrine da cultura tradicional para todo o mundo.

“Estamos apoiando esse evento aqui com a equipe de arbitragem, com pessoas da Secretaria de Esportes apoiando o evento, também trouxemos algumas bolas para estar ajudando. O governador Gladson Cameli sai na frente quando ele abraça os povos indígenas em todos os sentidos, do ponto de vista da educação, do ponto de vista da saúde e agora fortemente o ponto de vista do esporte nessa parceria com outras forças que estão aqui. Então é uma alegria para gente muito grande estar nesse projeto piloto que está só começando e, se Deus quiser, nós vamos fazer mais eventos como esse nas áreas indígenas e vamos estar levando o esporte do nosso estado para todas as comunidades indígenas do Acre”, destaca.

Mapu destacou que evento divulga os povos indígenas. Foto: José Caminha/Secom

O Centro

A área da Associação Centro Huwã Karu Yuxibu atende indígenas da etnia Huni Kuin em contexto urbano e tem projetos importantes para reforçar a cultura do seu povo que vive na cidade e, muitas vezes, em vulnerabilidade social. Lá é onde funciona a cozinha tradicional, a primeira do estado, e reúne, todas as quintas, os indígenas para que sejam acolhidos e recebam informações.

A liderança Mapu destaca que o objetivo é preparar esses indígenas para voltar às aldeias. Segundo ele, seu povo atualmente é estimado em 17 mil pessoas, sendo que ao menos 7 mil indígenas da etnia Huni Kuin vivem em contexto urbano.

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Caminhoneiro do Alto Acre relata mudança de vida por meio do Programa CNH Social

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O programa CNH Social já contemplou 7 mil pessoas, garantindo inclusão, cidadania e geração de empregos para quem mais precisa, em todo o estado. Neste ano, no programa idealiza pelo governo do Acre, por meio do Departamento Estadual de Trânsito (Detran), mais 5 mil pessoas serão selecionadas, por meio de mais um processo seletivo que deve ser publicado nos próximos meses. Até o fim de 2026, 22 mil pessoas terão a mesma oportunidade.

Morador da zona rural de Brasileia, o caminhoneiro Abraão Nascimento de Lima sonhava em ser motorista de caminhão desde a infância. Porém, o preço pela mudança para a categoria D na Carteira Nacional de Habilitação (CNH) era alto, uma média de R$ 2.800, o que o separava da realização do sonho, que seria também uma oportunidade de vida melhor.

Abraão Nascimento foi contemplado na modalidade CNH Rural e já sustenta a família como caminhoneiro. Foto: Daigleíne Cavalcante/Detran

“Desde menino, eu via meu pai e os outros adultos nos caminhões, já que na zona rural a gente precisa demais para carregar gado, escoar a produção e ter o sustento da família. Então, eu cresci já com o sonho e a necessidade, mas era muito caro e sempre que eu ia lá na autoescola perguntar, ficava mais caro”, afirma Nascimento.

Em 2023, o sonho de Abraão virou realidade. Ele participou da seleção do Programa CNH Social, que dá oportunidade a pessoas de baixa renda para a obtenção da primeira habilitação, assim como mudar ou adicionar categoria de forma totalmente gratuita. Ele foi um dos cinco mil candidatos selecionados.

“Fiquei muito feliz. Foi um processo rápido, sem burocracia e em mais ou menos um mês eu já concluí e passei no teste, e pude começar a trabalhar dentro da lei”, conta.

Hoje, Abraão, que é casado e pai do pequeno Isaac, 3 anos, sustenta a família com os trabalhos de frete que realiza.

“O motorista de caminhão ganha um pouco mais e, agora, com a CNH de categoria D, tem outras portas se abrindo. Fica melhor para sustentar a família, tudo favorável”, enfatiza.

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Dengue: Organização Pan-Americana da Saúde afirma que o surto deste ano pode ser o pior da história

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Em todo o Brasil, são 897 mortes pela doença

A Organização Pan-Americana da Saúde, a OPAS, disse nesta quinta-feira (28), que o número de casos de dengue nas Américas é três vezes maior, neste ano, do que o registrado no mesmo período do ano passado. A OPAS também afirma que provavelmente vivemos o pior surto da história. Em todo o Brasil, são 897 mortes pela doença; o número de casos prováveis já ultrapassou 2,4 milhões.

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