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Queda de energia na Aleac atrasa votação de deputados de projetos e da LOA 2021
Problema começou no retorno da sessão no período da tarde na Aleac, em Rio Branco. Previsão é que deputados também votem a LOA e a Reforma Administrativa ainda em sessão virtual, nesta quinta-feira (17), após discussão em comissões.

Deputados discutiram a Lei Orçamentária Anual (LOA) e outros projetos apresentados na Casa durante sessão virtual — Foto: Lidson Almeida/Rede Amazônica Acre
Por G1 AC
Uma queda de energia atrasou o retorno da sessão virtual desta quinta-feira (17) da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), em Rio Branco.
Os deputados apresentaram mais de 20 projetos de autoria tanto do Poder Executivo como dos próprios parlamentares. A previsão é que também entre para votação nesta quinta a Lei Orçamentária Anual (LOA) para ano de 2021.
A assessoria de comunicação da Aleac informou que a energia na Aleac está funcionando em apenas meia fase. O problema começou no retorno da sessão virtural, no período da tarde.
Uma equipe da Energisa já se deslocou para a Assembleia para resolver o problema. Logo que a energia for reestabelecida, os deputados iniciam os debates de duas comissões e votam no plenário.
No período da manhã, o líder do governo na Casa, deputado Gehlen Diniz (PP) informou que entre os projetos votados estavam projetos relacionados à Polícia Militar, além do projeto do governo que prevê a aquisição das vacinas contra o novo coronavírus.
“Estamos em votação das matérias que estão prontas para serem apreciadas e a sessão deverá ser suspensas para a gente se dedicar à LOA e à Reforma Administrativa”, afirmou o deputado.
Tanto a LOA como o projeto que prevê uma nova Reforma Administrativa devem ainda ser apreciados nas Comissões de Orçamentos e Finanças; de Constituição e Justiça e na de Serviço Público.
“A reforme prevê uma redução de gastos, já que o governo está excedendo o limite estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal e já foi notificado para diminuir. Com esses cortes, vai poupar no orçamento 15% do que é gasto com cargos comissionados, o que representa em torno de R$ 1,5 milhão de economia. Mas tudo isso ainda vai ser definido, há muitas informações desencontradas ainda, temos que chegar no número exato de pessoas que serão atingidas”, afirmou Diniz.
Reforma Administrativa
Caso seja aprovada, essa será a segunda reforma administrativa do governo de Gladson Cameli. Em janeiro do ano passado, o governador eleito no Acre reduziu de 22 para 14 secretarias e excluiu mais de 1,5 mil cargos em sua reforma administrativa. Segundo ele, a ideia foi unificar secretarias que tratavam de áreas afins e reduzir gastos.
Além disso, Cameli também reduziu os órgãos da administração indireta, passando de 34 para 28. O impacto financeiro, segundo o novo governo, é uma economia de R$ 100 milhões por ano.
Entre as secretarias extintas estão a de Desenvolvimento Social (SEDS), de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), além da Secretaria de Estado de Políticas para Mulheres (SEPMulheres) e Habitação de Interesse Social (Sehab).
LOA de 2019
Em 2019, os parlamentares aprovaram por 16 votos a 4, durante sessão extraordinária, a LOA para este ano no valor de R$ 6,6 bilhões em votação no plenário da Assembléia Legislativa do Acre (Aleac).
Desse valor, R$ 284 milhões seriam destinados à saúde; R$ 357 milhões para à educação e R$ 78,4 milhões para segurança do estado.
No mês de julho, os deputados aprovaram, por unanimidade, em sessão antecipada, a Lei de Diretrizes Orçamentária (LDO) que prevê um gasto de R$ 6,7 bilhões para o ano de 2021. A votação também ocorreu em sessão virtual da Aleac, devido à pandemia da Covid-19, e contou com a participação de 17 parlamentares.
A lei é feita anualmente e tem como objetivo apontar as prioridades do governo e a meta fiscal para o ano. Ela serve de base para a Lei Orçamentária Anual.
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Bombeiros encerram buscas por diarista desaparecido no Rio Purus, no Acre
Paulo do Graça foi visto pela última vez em uma canoa; embarcação foi encontrada abandonada, mas vítima não foi localizada.

A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia. Foto: cedida
O Corpo de Bombeiros encerrou as buscas pelo corpo de Paulo do Graça, diarista que desapareceu nas águas do Rio Purus, em Sena Madureira, no Acre, na última segunda-feira (24). As operações, que incluíram buscas subaquáticas e superficiais, não obtiveram sucesso em localizar a vítima.
De acordo com relatos de moradores, Paulo foi visto pela última vez saindo do porto da comunidade Silêncio em uma canoa. No dia seguinte, o barco foi encontrado abandonado nas proximidades do seringal Regeneração, aumentando as preocupações sobre o seu paradeiro.
As equipes de resgate trabalharam por dias na região, mas as condições do rio e a falta de pistas concretas dificultaram as operações. A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia.
O Corpo de Bombeiros informou que, por enquanto, as buscas estão suspensas, mas podem ser retomadas caso novas informações surjam. Enquanto isso, familiares e amigos aguardam por respostas sobre o destino do diarista.
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Juiz da execução penal pode mandar monitorar conversa de advogado e preso
As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas

A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia. Foto: internet
O juiz da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o Ministério Público, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.
Com esse entendimento, a 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça negou provimento a recurso em Habeas Corpus ajuizado por uma advogada que teve suas conversas com um preso monitoradas pela Justiça de Goiás.
As escutas foram feitas no parlatório da unidade prisional, a pedido do MP, por indícios de que as atividades do preso, membro de uma organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada.
A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia relacionadas ao sigilo entre advogado e cliente.
Juiz da execução penal é competente
No entanto, a relatora do recurso, ministra Daniela Teixeira, observou que o Tribunal de Justiça de Goiás identificou motivos suficientes para justificar o monitoramento das conversas entre advogada e preso.
Isso porque ela não possuía vínculo formal com ele, como procuração para atuar em seu nome nos processos. E não foi designada pela família do detento.
As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas.
“A inviolabilidade do sigilo profissional pode ser mitigada em situações excepcionais, como quando há indícios da prática de crimes por parte do advogado”, explicou a ministra Daniela ao citar a jurisprudência do STJ sobre o tema.
Além disso, ela apontou que o juízo da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o MP, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.
“No caso em questão, o pedido do Gaeco foi motivado por indícios de que as atividades de um dos presos, líder da organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada”, concluiu ela. A votação foi unânime.
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Briga generalizada entre menores viraliza nas redes durante festa de Carnaval em Cobija
Confronto ocorreu na Praça do Estudante durante tradicional jogo com balões e água; vídeos mostram momento de descontrole

O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. Foto: captada
Um vídeo que circula nas redes sociais mostra uma briga descontrolada entre menores de idade durante as comemorações de Carnaval na Praça do Estudante, em Cobija, Bolívia, nesta segunda-feira. O confronto aconteceu enquanto os jovens participavam de um jogo tradicional boliviano que envolve balões e água, comum durante a festividade.
Nas imagens, é possível ver o momento em que a briga se inicia, com empurrões, socos e correria, deixando os espectadores em choque. Apesar da natureza lúdica da atividade, a situação rapidamente escalou para a violência, chamando a atenção de moradores e autoridades locais.
Até o momento, não há informações sobre feridos ou intervenção policial no local. O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. As celebrações, que costumam ser marcadas por alegria e diversão, foram manchadas pelo episódio de descontrole.
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