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Presidente do Inep quer rever o Enem

O novo presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, Inep, Marcus Vinícius Rodrigues.
O presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Marcus Vinícius Rodrigues, pretende fazer uma revisão do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e não descarta a possibilidade de ver o exame antes de ser aplicado, algo que não era praxe entre seus antecessores. “Uma coisa é não ser de praxe, outra é não ser legal, o presidente do Inep tem autoridade para ver a prova”, disse hoje (24) a jornalistas.
Rodrigues diz que irá revisar o banco de questões do Enem, espécie de arquivo de onde são tiradas as questões das provas. “Vamos fazer com que o banco de questões tenha postura não ideológica, fazer com que esse banco priorize o que realmente é necessário medir, o conhecimento”. O presidente tomou posse nesta quinta-feira, em cerimônia no Inep, que contou com a presença do ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez.
Após o discurso de posse, o presidente do Inep conversou com jornalistas e o Enem foi um dos principais assuntos.
“Eu, presidente do Inep, posso ter acesso legal à prova. Isso vai ser conversado e, dentro de todos os aspectos técnicos e legais, isso sera discutido. O presidente do Inep pode fazer isso”, disse Rodrigues.
Sobre possibilidade de vazamento do exame, Rodrigues disse que confia no esquema de segurança atual: “Existe segurança e segurança que nos deixa muito tranquilos”.
Prioridades
No discurso de posse, Rodrigues disse que sua gestão terá 32 possibilidades, que serão detalhadas posteriormente. Segundo ele, a autarquia terá um tripé: qualidade, confiança e custo. “Não é preciso ter um alto custo para realizar um bom trabalho”, defendeu.
O presidente destacou a importância da formação de professores e do uso de tecnologias para melhorar a educação.
Hoje também tomaram posse os diretores do Inep. Três deles, já faziam parte do quadro da autarquia: Camilo Mussi, Diretor de Tecnologia e Disseminação de Informações Educacionais; Carlos Eduardo Moreno Sampaio, Diretor de Estatísticas Educacionais; e Mariângela Abrão, Diretora de Avaliação da Educação Superior.
O professor e administrador Paulo César Teixeira assume a Diretoria de Avaliação da Educação Básica, que entre outras atribuições, é responsável pelo Enem. O cargo havia sido ocupado por Murilo Resende, remanejado para a assessoria da Secretaria de Educação Superior do Ministério da Educação (MEC).
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Cúpulas de União Brasil e PP vão decidir candidaturas nos estados
A direção nacional da federação formada entre União Brasil e PP decidiu que todas as candidaturas a governador e ao Senado precisarão passar pelo aval do comando nacional das duas siglas. Até dezembro deste ano, a federação terá uma presidência compartilhada entre o presidente do PP, Ciro Nogueira, e do União, Antonio Rueda. Após isso, será escolhido um único representante para o grupo, mas as decisões ainda precisarão alcançar o consenso entre as duas legendas.
O arranjo, que ainda precisa ser confirmado pelo Tribunal Superior Eleitoral, obriga as duas legendas a terem a mesma posição no Congresso e nas eleições estaduais, municipais e nacional. Mesmo com um acordo para formar o grupo, há ainda alguns entraves regionais em estados em que PP e União têm posições divergentes.
Já há um início de divisão de qual dos dois partidos vai comandar quais estados. O PP estará à frente em nove, mesmo número do União, enquanto não há definição ainda sobre outros nove.
Ainda assim, como forma de evitar uma guerra interna nos estados que resultem em desfiliações em massa por conta das discordâncias sobre as candidaturas, os dois partidos decidiram que, mesmo nos estados em que já está decidido com quem ficará o comando, não haverá autonomia para os grupos locais decidirem as candidaturas a governador e senador. Os cargos serão escolhidos por consenso dentro da cúpula nacional das duas legendas.
Conflitos se espalham
Em Pernambuco, por exemplo, há um conflito triplo. O ex-prefeito de Petrolina Miguel Coelho (União) se movimenta para se candidatar a senador em uma chapa que teria o prefeito do Recife, João Campos (PSB), como candidato a governador. Por outro lado, o deputado Mendonça Filho (União) apoia a reeleição da governadora Raquel Lyra (PSD). O PP também é da base de Lyra, mas é comandado pelo deputado Eduardo da Fonte, que é rival de Mendonça.
Pelo acordo, Pernambuco será comandado pelo PP, mas ainda assim, para apoiar a candidatura da governadora isso precisará passar por um aval das duas cúpulas nacionais.
Há conflitos ainda no Ceará e na Bahia. O União comandará os dois estados, mas nos dois casos há deputados do PP aliados aos governadores do PT que administram as unidades da federação.
Outro exemplo é o Acre, onde o governador Gladson Camelli (PP) quer indicar um nome de seu partido para a sucessão, mas o senador Alan Rick (União) tenta ser candidato a governador. O Acre será comandado pelo PP, mas o partido precisará do aval da cúpula nacional das duas legendas para garantir a vaga de candidato ao governo
A tendência da direção nacional das legendas é dar prioridade para o União Brasil na Bahia e no Ceará e para o PP no Acre. Em Pernambuco, no entanto, ainda não há um consenso entre os principais nomes do partido
Na Paraíba não está definido qual partido irá comandar a federação. Assim como no Acre, lá há um conflito direto entre PP e União, que disputam a vaga de candidato a governador. Não há previsão ainda de qual lado o comando nacional do partido irá tomar.
Uma federação permite aos partidos do qual elas fazem parte somar forças. O grupo reunirá 107 deputados e 14 senadores. No caso da Câmara, a federação União-PP terá a maior bancada, superando o PL, de Jair Bolsonaro, que tem 92 deputados. Já no Senado o grupo empata com o PSD e com o PL pelo posto de maior bancada. Juntos, os partidos teriam ainda um fundo partidário quase bilionário, de R$ 954 milhões, além de seis governadores e 1.343 prefeitos, a maior quantidade entre as legendas.
Fonte: O GLOBO
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Motorista embriagado atropela cinco corredores durante prova do Sesi em Manaus
Condutor foi preso em flagrante com alto teor de álcool no sangue; duas vítimas estão em estado grave e uma deve passar por cirurgia.
Cinco corredores foram atropelados por um motorista embriagado durante a 1ª Corrida Nacional do Sesi, realizada na manhã desta quinta-feira (1º), na estrada da Ponta Negra, em Manaus (AM). O evento esportivo era promovido pelo Serviço Social da Indústria (Sesi).
Segundo informações da Polícia Civil do Amazonas, o motorista Alef Jardeu, de 33 anos, foi preso em flagrante após invadir a pista destinada aos participantes da prova. O teste do bafômetro apontou índice de alcoolemia quase duas vezes acima do limite legal considerado crime de trânsito. Ele deve responder por embriaguez ao volante e cinco acusações de lesão corporal.
Duas das vítimas permanecem internadas em estado grave no Hospital e Pronto-Socorro João Lúcio. Uma terceira foi levada ao Hospital Adventista, enquanto as demais receberam atendimento no local. Uma das pessoas atropeladas precisará passar por cirurgia.
A organização do evento e autoridades de trânsito ainda não se pronunciaram oficialmente sobre medidas de segurança durante a realização da prova. A Polícia Civil segue investigando o caso.
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Três são presos por fraudar licitação para compra de pneus em município de Roraima
Suspeitos são investigados por direcionar pregão em Caroebe; denúncia revelou vínculos entre empresa vencedora e pregoeiro responsável pelo processo.
Três pessoas foram presas suspeitas de envolvimento em um esquema de fraude em licitação no município de Caroebe, interior de Roraima. As prisões ocorreram durante investigações sobre um pregão presencial voltado à aquisição de pneus e câmaras de ar para a frota de veículos das secretarias municipais.
As apurações começaram após uma denúncia apontar indícios de irregularidades no certame, entre elas, o suposto direcionamento do processo licitatório para beneficiar uma empresa com ligações diretas com o pregoeiro responsável pela condução do pregão.
Os envolvidos foram autuados pelos crimes de associação criminosa, emprego irregular de verba pública, falsidade ideológica e fraude processual.
Após serem detidos, os suspeitos foram encaminhados ao sistema prisional e permanecerão à disposição da Justiça enquanto o caso segue em investigação.