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Acre

Prefeitura prestigia entrega dos certificados aos alunos vencedores do Prêmio MPT na Escola

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(Fotos: Evandro Derze/Assecom)

Com o conto intitulado: “Criança informada não tem seus sonhos roubados”, e com o desenho: “A escola no combate ao trabalho infantil”, os alunos Giovanna Marques de Araújo e Pedro José Torres são os vencedores da etapa estadual e os grandes finalistas da etapa nacional do Prêmio MPT na escola 2003, desenvolvido pela Coordenadoria Nacional de Combate à Exploração do Trabalho da Criança e do Adolescente (CoordInfância), do Ministério Público do Trabalho, em parceria com o Sebrae e as secretarias de Educação do Estado e do Município.

Os dois tem 10 anos de idade e são alunos do 4º da escola municipal Monte Castelo. Na manhã desta quinta-feira (05) os dois estudantes receberam os certificados de finalistas em solenidade no auditório do MPT com a presença do prefeito Tião Bocalom, professores, representantes dos órgãos parceiros, gestores e alunos das escolas participantes: Theodolina Falcão Macedo e Frei Heitor da rede estadual e a dos vencedores, Monte Castelo, da rede municipal.

De acordo com o gestor da escola, Paulo Henrique participaram 70 alunos, sendo 35 do turno da manhã e 35 do turno da tarde.

A professora Leudete dos Santos destacou a dedicação de seus alunos. “Eu sei o quanto que eles se dedicaram durante o processo da execução do projeto na escola. Foi um trabalho bem árduo que nós realizamos”, disse.

A ação faz parte do Programa Resgate à Infância do MPT, no eixo educação e premia os melhores trabalhos produzidos por alunos das escolas participantes. O resultado final será revelado no próximo dia 12 de outubro, conforme explicou a Procuradora do Trabalho e coordenadora da CoordInfância, Michele da Rocha.

“O objetivo da premiação, na verdade, não é o prêmio em si, é que a temática do trabalho infantil seja levada para dentro da escola para que as crianças tenham um conhecimento dos seus direitos e possam exercê-los de maneira plena.”

Ainda segundo ela, a proposta é levar a temática do trabalho infantil para dentro das escolas e, mais especificamente incentivar que em sala de aula os alunos desenvolvam trabalhos artísticos com a temática. São quatro as categorias: conto, música, desenho e poesia.

Para o prefeito de Rio Branco, o fato de dois alunos do Município terem sido vencedores nesta etapa é resultado da qualidade de ensino praticada na rede municipal de educação.

“Realmente isso daqui demonstra a dedicação de cada um que faz educação no sentido da gente ter a melhor educação do nosso estado se Deus quiser. Eu estou muito feliz com a educação municipal de Rio Branco. Isso faz com que a educação realmente melhore cada vez mais e o orgulho nosso de ver aqui esses dois alunos classificados para etapa nacional”, ressaltou Tião Bocalom.

Os pais dos alunos não contiam o orgulho e a emoção. “Hoje é um dia muito feliz para nós. Ele é uma criança muito inteligente, sempre ele teve dom do desenho desde muito pequeno. Eu agradeço a escola e o Ministério Público pela oportunidade”, afirmou a mãe de Pedro, Maria Raimunda Araújo.

“Estou muito orgulhoso mesmo. Só tenho a agradecer a Deus por essa menina maravilhosa. Ela é muito atenciosa, muito inteligente, muito capacitada”, expressou Juscelino de Araújo, pai da Giovanna.

Diretora Maria Zélia, os vencedores Giovanna Marques, Pedro José e o prefeito Tião Bocalom (Foto: Evandro Derze/Assecom)

CONTO VENCEDOR:

Título: Criança informada não tem seus sonhos roubados
Autora: Giovanna Marques de Araújo

Certa vez uma menina que morava na zona rural da cidade de Rio Branco-Acre na Região Norte do Brasil que se chamava Ana ela vivia com seus irmãos em uma casa simples de madeira. Ana era irmã mais velha. Sendo assim não frequentava a escola porque tinha que cuidar dos seus irmãos mais novos.
Seus pais passavamo dia no plantio de milho, mandioca e ainda cuidavam dos animais e Ana cuidava de casa lavando roupa, cozinhando e dando banho nos seus irmãos. Fazia tudo isso com apenas 10 anos de idade. Com tantas responsabilidades não sobrava tempo para ela ir à escola. Na zona rural tudo é difícil e seus pais não conversava sobre ela ir à escola na zona rural.
Ana não sabia que criança não pode fazer trabalho de gente grande e assim Ana leva a vida de trabalho e mais trabalho.
Certa manhã Ana recebeu a visita de uma tia muito inteligente ela era irmã de seu pai a tia Diana percebeu que ela não frequentava a escola e levava a vida fazendo tarefa de gente grande sendo ainda criança. Então sua tia conversou com Ana e seus pais sobre o direito da criança a exploração do trabalho infantil e explicou que O Ministério Público do Trabalho vem trabalhando nas escolas para informar sobre o direito que as crianças têm. Um deles é estudar.
Mostrou um livrinho para Ana e seus pais que falava sobre esses direito principalmente de frequentar a escola, Ana e seus pais ouviram com atenção a explicação de tia Diana e durante a conversa Ana descobriu que quando uma criança trabalha como ela vem trabalhando, faz trabalho de gente grande sendo uma criança seus direitos não estão sendo respeitados.
Então Ana pediu para sua tia lhe ajudar. Entendeu que se ela continuasse a viver daquele jeito todos os seus sonhos seriam roubados.
A tia Diana na mesma hora atendeu o seu pedido e chamou ela para ir morar com ela na cidade. Logo começou a frequentar a escola e a partir daí Ana não parou de estudar, se formou pela Universidade Federal do Acre (Ufac) e levou a vida lutando pelo direito das crianças principalmente para que outras crianças conhecesse seus direitos como ela conheceu os seus através de um livrinho do MPT que impediu que os seus sonhos fosse roubados.

LEGENDA DO DESENHO VENCEDOR:
AUTOR: Pedro José Pinto Torres
“Aqui é uma menina, primeiro ela limpando a casa, depois ela descobrindo os direitos dela, aí depois ela no lugar que realmente ela deveria estar que é na escola”.

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O coordenador da Defesa Civil, major Sandro Cordeiro, informou neste domingo, 28, que o nível do Rio Acre em Brasiléia, monitorado pelo órgão, já apresenta processo de vazante, após atingir o pico nas últimas horas. De acordo com Cordeiro, a medição mais recente, realizada na régua linimétrica, aponta que o nível das águas está em 8,50 metros. “Ontem, por volta das 23h, o rio chegou ao ápice, atingindo 8,80 metros. Durante a madrugada, já foi registrada uma vazante de 30 centímetros”, explicou. Publicidade Segundo o coordenador, além da redução observada na área urbana, outras regiões também começam a apresentar recuo das águas. “Tanto a Aldeia dos Patos quanto Assis Brasil já se encontram nesse processo de vazante”, destacou. Apesar do cenário mais favorável, a Defesa Civil segue em estado de atenção. Cordeiro reforçou que o órgão continuará com o monitoramento permanente por meio da sala de situação. “Seguiremos atentos e, caso haja qualquer alteração no nível do rio, voltaremos a divulgar novos boletins oficiais”, concluiu. VEJA O VÍDEO:

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O nível do Rio Acre chegou a 14,86 metros na medição realizada às 5h21 deste domingo, 28, conforme boletim divulgado pela Defesa Civil Municipal de Rio Branco nas primeiras horas do dia. O patamar permanece acima da cota de transbordamento, que é de 14,00 metros, mantendo o risco de alagamentos em diversos pontos da capital.

Diante do avanço das águas, a Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos (SASDH) divulgou o boletim atualizado sobre a situação dos abrigos. Até o momento, 34 famílias foram acolhidas pelo município, totalizando 115 pessoas em situação de abrigo

Ainda segundo a Defesa Civil, nas últimas 24 horas foram registrados 7 milímetros de chuva em Rio Branco, fator que contribui para a continuidade da elevação do nível do manancial.

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Rio Acre segue em alta e atinge 14,94 metros em Rio Branco neste domingo

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Nível do rio sobe 8 centímetros em menos de quatro horas e mantém risco de alagamentos na capital

O nível do Rio Acre continua em elevação em Rio Branco neste domingo (28), segundo boletim divulgado pela Defesa Civil Municipal. Na medição realizada às 9h, o manancial alcançou 14,94 metros, permanecendo acima da cota de transbordamento, estabelecida em 14,00 metros.

De acordo com os dados oficiais, a primeira aferição do dia, realizada às 5h21, já indicava o rio em 14,86 metros, confirmando a continuidade da cheia observada desde a noite de sábado. Em menos de quatro horas, o nível subiu mais 8 centímetros, aumentando o risco de alagamentos em áreas ribeirinhas da capital acreana.

Apesar da elevação do rio, não houve registro de chuva nas últimas 24 horas em Rio Branco, com índice de 0,00 milímetro. A Defesa Civil destaca que a subida do nível é influenciada principalmente pelo volume de água proveniente das cabeceiras e dos afluentes do Rio Acre.

A cota de alerta do manancial é de 13,50 metros, patamar que já havia sido ultrapassado desde o sábado.

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De seringal à capital do Acre: Rio Branco completa 143 anos neste domingo

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Foto: Pedro Devani

Rio Branco celebra neste 28 de dezembro 143 anos de fundação. A data remete ao surgimento do antigo Seringal Volta da “Empreza”, criado em 28 de dezembro de 1882 pelo cearense Neutel Maia, às margens do rio Acre.

O local, inicialmente um seringal, rapidamente se transformou em um povoado estratégico, impulsionado pelo intenso movimento de vapores durante o período das cheias e pela instalação da casa comercial Nemaia e Cia., que atendia comerciantes, pequenos seringais e o abastecimento da região.

O crescimento espontâneo fez com que a Volta da “Empreza” deixasse de ser apenas um espaço privado e passasse a exercer papel central na economia e na vida social do médio rio Acre. Esse processo foi decisivo para que o povoado se tornasse palco de episódios importantes da história acreana, incluindo conflitos do fim do século XIX e início do XX e, posteriormente, a ocupação militar de 1903.

O nome Rio Branco surgiu nesse contexto de reorganização administrativa. Após a anexação do Acre ao Brasil, pelo Tratado de Petrópolis, o povoado passou a ser chamado de “Villa” Rio Branco, em homenagem ao Barão do Rio Branco, figura central na diplomacia que garantiu a incorporação do território ao país.

Entre 1903 e 1912, a denominação ainda oscilou entre Rio Branco e Penápolis, mas, em 23 de outubro de 1912, o Decreto Federal nº 9.831 elevou oficialmente o local à categoria de cidade com o nome definitivo de Rio Branco.

Ao longo das primeiras décadas, a área urbana permaneceu concentrada na margem direita do rio Acre, atual Segundo Distrito, onde surgiram os primeiros arruamentos, casas comerciais e bairros operários. A partir de 1909, a expansão avançou para a margem esquerda, com a abertura de novas ruas e a formação de colônias agrícolas, dando início ao processo de integração dos dois lados da cidade.

Por ser o mais importante núcleo urbano do estado e o principal centro político e econômico do Acre, Rio Branco foi escolhida como capital do antigo Território Federal e, posteriormente, do Estado do Acre.

Rio Branco é a quarta capital mais antiga da Região Norte, atrás apenas de Belém, Manaus e Macapá, consolidando-se como referência histórica, administrativa e populacional da Amazônia ocidental.

 

Fonte: Prefeitura de Rio Branco

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