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Polícias Civil, Militar e Funai se reúnem com líderes indígenas para discutir combate à criminalidade em aldeias

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A Polícia Civil, em conjunto com a Policia Militar e com o apoio da Fundação Nacional do Índio (Funai), realizou na manhã desta sexta-feira, 15, ação de conscientização e prevenção com indígenas na Aldeia Paroá, em Feijó.

A ação visa conscientizar os indígenas acerca da participação em organização criminosas e banir o assunto no meio em que vivem. O delegado titular de Polícia Civil do município de Feijó, Railson Ferreira, em parceria com a Polícia Militar, contou com o apoio do sargento Esdras Gomes e do tenente Ronaldo Silva, para se deslocarem até a aldeia Paroá, onde se reuniram com mais de 100 indígenas da própria aldeia e redondezas.

Ação visa conscientizar os indígenas acerca da participação em organização criminosas e banir o assunto no meio em que vivem Foto: Sandro de Brito

O assunto abordado foi o avanço das organizações criminosas dentro das aldeias e o envolvimento crescente dos indígenas com o crime, principalmente com o tráfico, assim como medidas a serem tomadas para coibir tais práticas criminosas.

A ação foi motivada depois de, aproximadamente há uma semana, um indígena embriagado e supostamente sob efeito de entorpecentes, matar seu pai e irmão de apenas 12 anos de idade, tendo em vista também que cada dia que passa é comum ver acontecimentos como este dentro das aldeias.

Palestra foi ministrada pelo delegado Railson Ferreira na comunidade Foto: Sandro de Brito

Na oportunidade, o delegado Railson Ferreira iniciou a palestra acerca da conscientização e a manutenção da segurança pública, respeitando, sobretudo, os costumes e tradições dos povos indígenas. Ele falou sobre o valor que tem a cultura indígena e que, quando o assunto for crime, todos serão investigados ou presos como qualquer cidadão.

O encontro durou mais de uma hora com diálogo entre lideranças e autoridades que apresentaram posicionamentos firmes e cobranças por parte das autoridades para apoio aos lideres indígenas.

“Alguém lá na rua se relaciona com eles, aí eles vêm para cá. Se chegar alguém estranho na aldeia, avisem as lideranças, liguem para a polícia que estaremos à disposição”, destacou o tenente Ronaldo Silva.

Segundo o sargento Esdras Gomes, a cada dez boletins de ocorrências confeccionados pela Policia Militar que envolvem indígenas, sete são relacionados à bebida alcoólica, fora as ocorrências que são resolvidas no local.

“A perspectiva é de aproximação, de levar o nosso trabalho às comunidades indígenas para reprimir o crime organizado, que infelizmente vem se alastrando nas aldeias”, finalizou o delegado Railson Ferreira.

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Bombeiros encerram buscas por diarista desaparecido no Rio Purus, no Acre

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Paulo do Graça foi visto pela última vez em uma canoa; embarcação foi encontrada abandonada, mas vítima não foi localizada.

A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia. Foto: cedida 

O Corpo de Bombeiros encerrou as buscas pelo corpo de Paulo do Graça, diarista que desapareceu nas águas do Rio Purus, em Sena Madureira, no Acre, na última segunda-feira (24). As operações, que incluíram buscas subaquáticas e superficiais, não obtiveram sucesso em localizar a vítima.

De acordo com relatos de moradores, Paulo foi visto pela última vez saindo do porto da comunidade Silêncio em uma canoa. No dia seguinte, o barco foi encontrado abandonado nas proximidades do seringal Regeneração, aumentando as preocupações sobre o seu paradeiro.

As equipes de resgate trabalharam por dias na região, mas as condições do rio e a falta de pistas concretas dificultaram as operações. A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia.

O Corpo de Bombeiros informou que, por enquanto, as buscas estão suspensas, mas podem ser retomadas caso novas informações surjam. Enquanto isso, familiares e amigos aguardam por respostas sobre o destino do diarista.

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Juiz da execução penal pode mandar monitorar conversa de advogado e preso

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As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas

A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia. Foto: internet 

O juiz da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o Ministério Público, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.

Com esse entendimento, a 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça negou provimento a recurso em Habeas Corpus ajuizado por uma advogada que teve suas conversas com um preso monitoradas pela Justiça de Goiás.

As escutas foram feitas no parlatório da unidade prisional, a pedido do MP, por indícios de que as atividades do preso, membro de uma organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada.

A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia relacionadas ao sigilo entre advogado e cliente.

Juiz da execução penal é competente

No entanto, a relatora do recurso, ministra Daniela Teixeira, observou que o Tribunal de Justiça de Goiás identificou motivos suficientes para justificar o monitoramento das conversas entre advogada e preso.

Isso porque ela não possuía vínculo formal com ele, como procuração para atuar em seu nome nos processos. E não foi designada pela família do detento.

As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas.

“A inviolabilidade do sigilo profissional pode ser mitigada em situações excepcionais, como quando há indícios da prática de crimes por parte do advogado”, explicou a ministra Daniela ao citar a jurisprudência do STJ sobre o tema.

Além disso, ela apontou que o juízo da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o MP, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.

“No caso em questão, o pedido do Gaeco foi motivado por indícios de que as atividades de um dos presos, líder da organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada”, concluiu ela. A votação foi unânime.

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Briga generalizada entre menores viraliza nas redes durante festa de Carnaval em Cobija

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Confronto ocorreu na Praça do Estudante durante tradicional jogo com balões e água; vídeos mostram momento de descontrole

O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. Foto: captada 

Um vídeo que circula nas redes sociais mostra uma briga descontrolada entre menores de idade durante as comemorações de Carnaval na Praça do Estudante, em Cobija, Bolívia, nesta segunda-feira. O confronto aconteceu enquanto os jovens participavam de um jogo tradicional boliviano que envolve balões e água, comum durante a festividade.

Nas imagens, é possível ver o momento em que a briga se inicia, com empurrões, socos e correria, deixando os espectadores em choque. Apesar da natureza lúdica da atividade, a situação rapidamente escalou para a violência, chamando a atenção de moradores e autoridades locais.

Até o momento, não há informações sobre feridos ou intervenção policial no local. O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. As celebrações, que costumam ser marcadas por alegria e diversão, foram manchadas pelo episódio de descontrole.

Veja vídeo com TV Unitel:

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