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Brasil

Policial penal é preso com celulares e carregadores em presídio

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Os policiais encontraram quatro embrulhos, sendo três enrolados em plástico transparente contendo celulares e carregadores. Outro embrulho foi encontrado na bolsa contendo mais aparelhos celulares, carregadores e munições de pistola calibre 380.

O diretor da unidade pediu apoio da equipe de plantão para averiguar a denúncia e pediu que os servidores da penitenciária pegassem suas bolsas para uma revista.

rondoniagora.com

O Policial penal Eliseu S. P., 54 anos, foi preso na manhã do último sábado (8), após ser flagrado tentando entrar com aparelhos celulares e carregadores, que seriam repassados para apenados do Presídio Agenor Martins de Carvalho, em Ji-Paraná.

O diretor do presidio relatou na ocorrência, que recebeu informação da Polícia Civil relatando que um dos servidores lotados na penitenciária entraria com alguns aparelhos celulares e outros objetos que seriam entregues aos apenados.

Com a informação, o diretor da unidade pediu apoio da equipe de plantão para averiguar a denúncia e pediu que os servidores da penitenciária pegassem suas bolsas para uma revista.

Quando chegou a vez do servidor Eliseu, ele se recusou a pegar o material e abrir, diante de todos foi solicitado novamente que ele fizesse o procedimento, porém novamente se recusou.

Diante da negativa, foi realizada busca nas imagens de monitoramento da unidade o registro da entrada dos servidores, para saber se haviam realizado o procedimento obrigatório de revista material, que todos os servidores devem passar.

As imagens mostraram claramente que Eliseu entrou na unidade com uma mochila verde nas costas e não realizou o procedimento de revista material, dirigindo-se diretamente para o alojamento com sua bolsa.

Mais uma vez, o diretor solicitou ao servidor que realizasse o procedimento de buscar a bolsa e submeter à revista na presença das testemunhas, mas ele se recusou pela terceira vez.

Por ter descumprido o procedimento de segurança para acessar a unidade prisional, e demonstrando claramente que adentrou com a bolsa, Eliseu foi informado que seria necessário ceder à bolsa para que passasse o material no raio-X.

Em mais uma recusa, Eliseu afirmou que não permitiria que seus pertences fossem passados no raio-X. O policial penal buscou a bolsa no alojamento e abraçando-a resistiu ao procedimento solicitado.

Diante das suspeitas, foi realizado o desarmamento de Eliseu, recolhido seu aparelho telefônico, que foi lacrado em um envelope, e em seguida uma tentativa de revista, havendo resistência por parte de Eliseu mais uma vez, mas ele não entregou a bolsa para revista.

Foi solicitado apoio de policiais civis, que foram até a unidade e encaminharam o policial penal para a delegacia. Com a chegada dos civis, foi necessário o uso das forças para retirar a bolsa do servidor e o uso de algemas.

Ao revistar a bolsa de Eliseu, os policiais encontraram quatro embrulhos, sendo três enrolados em plástico transparente contendo celulares e carregadores. Outro embrulho foi encontrado na bolsa contendo mais aparelhos celulares, carregadores e munições de pistola calibre 380.

Sobre as munições, o servidor disse que era de sua propriedade. Com a autorização do policial penal, os civis foram até sua residência e apreenderam sua arma de fogo.

Ele recebeu voz de prisão e foi encaminhado para a delegacia da região, onde ficou à disposição da justiça.

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União Europeia quer que China adote ações climáticas mais ambiciosas

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Segundo o Fórum Econômico Mundial, Pequim é o maior emissor de gases de efeito estufa do mundo

Comissário europeu para o Clima, Emissões Líquidas Zero e Crescimento Limpo, Wopke Hoekstra26/03/2025REUTERS/Nadja Wohlleben • REUTERS/Nadja Wohlleben

União Europeia (UE) cobrou liderança da China em ações climáticas ambiciosas neste domingo (13).

Segundo o Comissário da UE para o Clima, Wopke Hoekstra, é fundamental cortar emissões de gases que aquecem o planeta, reduzindo a dependência da economia chinesa em relação ao carvão.

Hoekstra está em Pequim para discussões de alto nível com autoridades chinesas sobre questões ambientais e climáticas. A União Europeia também pretende incentivar a China a interromper a construção de novas usinas elétricas movidas a carvão e a eliminar gradualmente o uso do combustível fóssil.

“Incentivamos a China a assumir um papel de liderança no futuro e realmente começar a reduzir significativamente as emissões nos próximos dois anos, além de sair do domínio do carvão”, disse Hoekstra em uma entrevista à Reuters.

O número de usinas a carvão em construção tem aumentado na China — o maior emissor de gases de efeito estufa do mundo, de acordo com o Fórum Econômico Mundial.

Nos primeiros três meses deste ano, a China aprovou 11,29 gigawatts (GW) de novas usinas de energia a carvão, superando a taxa de aprovação no primeiro semestre de 2024, segundo um relatório do Greenpeace.

Na semana passada, Hoekstra disse ao Financial Times que a UE estava adiando a assinatura de uma declaração climática conjunta com a China, a menos que Pequim se comprometesse mais com a redução das emissões.

“Estamos abertos a analisar uma possível declaração, mas (…) o que é mais importante nesse tipo de declaração é o conteúdo que ela contém”, disse ele quando perguntado sobre o assunto, sem especificar qual compromisso a UE espera ver por parte da China.

Hoekstra disse que a UE está interessada em buscar áreas de cooperação com a China antes da conferência climática da ONU COP30, que será realizada no Brasil em novembro.

 

Fonte: CNN

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Chanceler alemão quer encontrar solução diplomática para tarifas de Trump

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Friedrich Merz não descartou contramedidas propostas pela França

Chanceler alemão Friedrich Merz em Kiev • 10/5/2025 Ludovic Marin/Pool via REUTERS

O chanceler alemão Friedrich Merz disse no domingo (13) que trabalhará intensamente com o presidente francês Emmanuel Macron e a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, para resolver a crescente guerra comercial com os Estados Unidos.

“Discuti isso intensamente no fim de semana com Macron e Ursula von der Leyen”, disse Merz à emissora alemã ARD. Ele acrescentou que também havia conversado com o presidente dos EUA, Donald Trump, sobre o assunto.

“Queremos usar esse tempo agora, as duas semanas e meia até 1º de agosto, para encontrar uma solução. Estou realmente comprometido com isso”, disse Merz .

No sábado (12), Trump ameaçou impor uma tarifa de 30% sobre as importações do México e da União Europeia a partir de 1º de agosto.

A fala acontece após semanas de negociações com os principais parceiros comerciais dos EUA não terem conseguido chegar a um acordo comercial abrangente.

Merz disse que a economia alemã seria duramente afetada pelas tarifas e que ele estava fazendo o possível para garantir que tarifas americanas de 30% não fossem impostas.

A unidade na Europa e um diálogo sensato com o presidente americano eram agora necessários, disse Merz, embora contramedidas não devessem ser descartadas. Quando perguntado se ele aceitaria as contratarifas propostas pela França, Merz disse: “Sim, mas não antes de 1º de agosto”.

Fonte: CNN

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Governo vai trabalhar para reverter taxação dos EUA, diz Alckmin

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Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

O governo federal vai trabalhar para reverter a imposição de tarifas comerciais sobre as exportações do Brasil aos Estados Unidos, anunciada na quarta-feira (9) pelo presidente Donald Trump.

“Nós vamos trabalhar para reverter isso, porque não tem sentido essa tarifa. Ela, inclusive, prejudica também o consumidor norte-americano. Nós entendemos que ela é inadequada, ela não se justifica. Vamos recorrer à Organização Mundial do Comércio (OMC)”, afirmou o vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, após a inauguração do Novo Viaduto de Francisco Morato, em São Paulo, neste domingo (13).

Segundo Alckmin, o governo se reunirá nos próximos dias com o setor privado, e também está sendo analisada a aplicação da Lei de Reciprocidade Econômica, sancionada em abril, que estabelece critérios para a suspensão de concessões comerciais, de investimentos e de obrigações relativas a direitos de propriedade intelectual, em resposta a medidas unilaterais adotadas por país ou bloco econômico que impactem negativamente a competitividade internacional brasileira.

“Os Estados Unidos têm conosco superávit na balança comercial, tanto de serviços quanto de bens. O Brasil não é problema para os Estados Unidos. Os Estados Unidos têm déficit na sua balança. E o Brasil e os Estados Unidos têm uma integração produtiva. Nós temos 200 anos de amizade com os Estados Unidos. Então, não se justifica e o mundo econômico precisa de estabilidade e de previsibilidade”, disse Alckmin.

O líder norte-americano anunciou uma taxa de 50% sobre todos os produtos importados dos brasileiros. A informação foi feita por meio de uma carta ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. As tarifas passam a valer a partir do dia 1º de agosto.

No documento, Trump justifica a medida citando o ex-presidente Jair Bolsonaro, que é réu no Supremo Tribunal Federal (STF) por tentativa de golpe de Estado. O presidente norte-americano também destacou ordens do STF emitidas contra apoiadores do ex-presidente brasileiro que mantêm residência nos Estados Unidos. Trump cita ainda supostos “ataques insidiosos do Brasil contra eleições livres e a violação fundamental da liberdade de expressão dos americanos”.

“A forma como o Brasil tem tratado o ex-presidente Bolsonaro, um líder altamente respeitado em todo o mundo durante seu mandato, inclusive pelos Estados Unidos, é uma vergonha internacional. Esse julgamento não deveria estar ocorrendo. É uma Caça às Bruxas que deve acabar imediatamente!”, escreveu Trump.

IPI zero

Alckmin lembrou ainda do início da aplicação do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) zero para o carro sustentável, medida anunciada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva na última semana, que retira o imposto do valor dos carros de entrada, ou seja, torna-os mais baratos.

“Isso pode reduzir o preço do carro de entrada em R$ 10.000, R$ 12.000. É uma medida importante que ajuda a população a ter acesso àquele carro mais barato e sustentável, um carro que não polui. Privilegia a eficiência energética, a questão da sustentabilidade e também é social”, disse Alckmin.

O decreto assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva na quinta-feira (10) abrange veículos compactos produzidos no Brasil e com alta eficiência ambiental e integra o Programa Nacional de Mobilidade Verde e Inovação (Mover), lançado no ano passado, visando a descarbonização da frota automotiva do país, por meio de incentivos fiscais, especialmente em relação às alíquotas do (IPI).

Para ter direito ao IPI zero, o carro sustentável deve atender a quatro requisitos: emitir menos de 83 gramas de gás carbônico (CO₂) por quilômetro, conter mais de 80% de materiais recicláveis, ser fabricado no Brasil (etapas como soldagem, pintura, fabricação do motor e montagem), se enquadrar em uma das categorias de carro compacto (veículo de entrada das marcas).

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