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Policiais civis prendem foragido da Justiça conhecido como “Cascavel” no bairro Calafate
Acusado, com mandado de prisão preventiva, é investigado por tráfico de drogas e crimes contra a vida; ação foi realizada por equipes da DHPP
O foragido Bastos de Souza Santos, conhecido pela alcunha de “Cascavel”, foi preso no fim da tarde de sábado, 1, no bairro Ilson Ribeiro, região do Calafate, em Rio Branco. A ação foi realizada por investigadores da Delegacia de Homicídios da Polícia Civil (DHPP), que cumpriam mandado de prisão preventiva contra o acusado.
De acordo com as informações da DHPP, os agentes avistaram Bastos em frente a uma residência na Rua Sabiá, durante uma investigação na região. O foragido, que já possui passagens pela polícia por tráfico de drogas, também é investigado por crimes contra a vida.
A prisão de “Cascavel” reforça o trabalho de combate à criminalidade na região, destacando a atuação das equipes especializadas da Polícia Civil. O acusado foi levado para a sede da DHPP, onde seguirá à disposição da Justiça.
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Vídeo: Polícia busca suspeito de tentativa de homicídio em bar no bairro Eldorado, em Brasiléia
Vítima foi atingida por ao menos três disparos; autor seria um mecânico identificado como Ortemildo.
Uma tentativa de homicídio foi registrada no início da noite desta sexta-feira (09) em um bar, localizado no bairro Eldorado, em Brasiléia. Segundo informações repassadas pela Polícia Militar, a guarnição foi acionada via COPOM após relatos de disparos de arma de fogo no local.
Ao chegar ao bar, os policiais constataram que a vítima, identificada como Francisco Diego Castro Pinheiro, de 32 anos, já havia sido socorrido e levado ao hospital. Uma vizinha relatou que um veículo de cor prata parou em frente ao estabelecimento e os ocupantes efetuaram diversos disparos. Ainda segundo ela, logo após o atentado, o local foi rapidamente limpo, o que dificultou a coleta de provas.
No hospital, os militares conversaram com um amigo da vítima, que identificou o autor dos tiros como Ortemildo, um mecânico que trabalha na oficina do Galego e mora na última rua do bairro Vila Vitória, na cidade vizinha de Epitaciolândia.
O médico de plantão, Dr. Eriks Melo, informou que a vítima foi atingida por pelo menos três disparos, e o hospital aguardou o resultado de uma tomografia para avaliar a extensão das lesões. Devido os ferimentos causados pelos disparos de arma calibre .22, Francisco somente foi transferido para a Capital na manhã deste sábado, dia 10, devido a preocupação de um dos projéteis estar próximo da coluna.
Em diligência, a equipe policial foi até a oficina e, posteriormente, à residência de Ortemildo, mas não conseguiu localizá-lo.
O suspeito está sendo procurado para que possa dar esclarecimentos que o levou a tentar contra a vida da vítima. Várias versões foram levantadas, mas, somente com a declaração das partes envolvidas, as autoridades poderão concluir o caso.
A tentativa de homicídio está sendo investigada pelas autoridades competentes.
Veja fotos e vídeos do momento da chegada de Francisco no pronto socorro na capital, Rio Branco.
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Avô é condenado a 74 anos por estupro de três netas em Rio Branco; crimes ocorriam durante visitas à família
Crimes ocorreram durante visitas à família; réu ameaçou uma das vítimas com morte por fogo. Caso foi revelado após denúncia da criança mais nova

Duas vítimas foram estupradas por volta de 2017, enquanto outra sofreu abusos em 2021. Foto: ilustrativa
Um avô foi sentenciado a 74 anos e três meses de prisão pelo estupro de suas três netas, então com 4, 6 e 7 anos, em Rio Branco (AC). O caso, julgado pela 2ª Vara da Infância e Juventude, teve detalhes chocantes revelados: os abusos ocorriam durante visitas do réu à família, quando ele dormia no mesmo quarto que as crianças.
Duas das vítimas foram violentadas em 2017, enquanto a terceira sofreu abusos em 2021. Segundo os autos, em sigilo de justiça, o acusado chegou a ameaçar incendiar uma das netas com gasolina caso ela revelasse os crimes. O caso veio à tona apenas quando a mais nova contou à mãe sobre os abusos.
O réu teve o pedido para recorrer em liberdade negado e permanece preso. A defesa ainda pode apelar da sentença. As identidades das vítimas e do condenado foram preservadas.

Vítimas tinham quatro, seis e sete anos de idade na época dos abusos, que eram cometidos quando ele visitava a família e dormia no mesmo quarto que as crianças. Foto: captada
Como os crimes aconteciam
Os abusos ocorriam quando o avô visitava a família e dormia no mesmo quarto que as crianças.
Duas das vítimas foram estupradas por volta de 2017, e a terceira sofreu abusos em 2021.
Segundo os autos do processo (mantidos em sigilo de Justiça), o réu chegou a ameaçar incendiar uma das netas com gasolina caso ela contasse o que acontecia.
O crime só foi descoberto quando uma das crianças revelou os abusos à mãe, que imediatamente acionou as autoridades. O réu foi preso e respondia ao processo em liberdade, mas, após a condenação, teve negado o direito de recorrer fora da prisão.
Situação processual
Processo corre em segredo de Justiça para preservar identidade das vítimas
Condenado não poderá recorrer em liberdade
Pena deve ser cumprida em regime fechado
Proteção às vítimas
Por se tratar de crimes contra vulneráveis, a identidade das vítimas e do condenado não foram divulgadas. As crianças e suas famílias recebem acompanhamento psicossocial para lidar com os traumas.
A decisão reforça o combate à violência sexual infantil no estado e serve como alerta para a importância da denúncia em casos de abuso. Autoridades destacam que canais como o Disque 100 estão disponíveis para relatos anônimos.

Autoridades destacam que canais como o Disque 100 estão disponíveis para relatos anônimos. Foto: cedida
A PM disponibiliza os seguintes números para que vítimas peçam ajuda:
- (68) 99609-3901
- (68) 99611-3224
- (68) 99610-4372
- (68) 99614-2935
Veja outras formas de denunciar casos de violência contra a mulher:
- Polícia Militar – 190: quando a criança está correndo risco imediato;
- Samu – 192: para pedidos de socorro urgentes;
- Delegacias especializadas no atendimento de crianças ou de mulheres;
- Qualquer delegacia de polícia;
- Secretaria de Estado da Mulher (Semulher): recebe denúncias de violações de direitos da mulher no Acre. Telefone: (68) 99930-0420. Endereço: Travessa João XXIII, 1137, Village Wilde Maciel.
- Disque 100: recebe denúncias de violações de direitos humanos. A denúncia é anônima e pode ser feita por qualquer pessoa;
- Profissionais de saúde: médicos, enfermeiros, psicólogos, entre outros, precisam fazer notificação compulsória em casos de suspeita de violência. Essa notificação é encaminhada aos conselhos tutelares e polícia;
- WhatsApp do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos:(61) 99656- 5008;
- Ministério Público;
- Videochamada em Língua Brasileira de Sinais (Libras).
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Justiça condena Antônia Lúcia por improbidade administrativa e determina perda do mandato

Reprodução
A Justiça Federal condenou a deputada federal Antônia Lúcia Câmara (Republicanos/AC) por atos de improbidade administrativa, determinando, entre outras penas, a perda do mandato e a suspensão dos direitos políticos por dez anos. A decisão, assinada pela juíza Luzia Farias da Silva Mendonça, da 1ª Vara Federal Cível da Seção Judiciária do Acre, reconhece que a parlamentar apropriou-se indevidamente de recursos públicos durante o mandato exercido na Câmara dos Deputados entre 2011 a 2014. A deputada pode recorrer no cargo.
Segundo a sentença, Antônia Lúcia se beneficiou de um esquema de contratação fictícia de assessor parlamentar para desviar salários pagos pela Câmara, totalizando R$ 138.573,42. O valor foi considerado tanto para o ressarcimento do erário quanto para o pagamento de multa civil, ambos atualizados com juros desde a data de cada pagamento irregular. O episódio teria acontecido entre 2011 a 2013.
A magistrada também determinou a perda da função pública atualmente exercida por Antônia Lúcia, que detém mandato de deputada federal, e proibiu a parlamentar de contratar com o poder público ou receber incentivos fiscais e creditícios pelo prazo de dez anos. Além de Antônia Lúcia, o assessor nomeado no esquema, Antônio Marcos Correa da Silva, também foi condenado. Ele teve os direitos políticos suspensos por oito anos e deverá pagar multa civil no valor de R$ 87.434,08, correspondente ao prejuízo causado à União com sua conduta. Marcos, que segundo os autos agia como “assessor fantasma”, sacava os salários e os repassava quase integralmente à então deputada, com quem não possuía vínculo funcional real.
Ambos os réus foram condenados ao pagamento das custas processuais. A juíza, no entanto, isentou-os da obrigação de pagar honorários advocatícios, conforme jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça. Caso apresentem recurso, o processo será remetido ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF).
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