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Polícia Militar do Acre qualificou a tropa e intensificou ações de combate à criminalidade em 2020

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Em um ano atípico, a corporação manteve-se no cumprimento de suas missões. Foto: Acervo PMAC

O ano de 2020 ficará marcado como um período atípico na História Contemporânea. Devido à pandemia da Covid-19, as relações de trabalho foram modificadas e os serviços presenciais deram espaço para o trabalho remoto, pois as pessoas tiveram que permanecer em suas residências. Entretanto, uma das classes profissionais que se mantiveram na linha de frente, no cumprimento de seus deveres constitucionais, foram os policiais militares.

O comando da Polícia Militar do Acre (PMAC) buscou cumprir todas as medidas necessárias para oferecer segurança aos seus profissionais que, diariamente, continuaram nas ruas, na missão de proporcionar segurança à comunidade. Máscaras de proteção, álcool 70% e testagem para a Covid-19 foram disponibilizados para o efetivo. Em uma união de esforços, a corporação intensificou as suas ações no combate à criminalidade, sem deixar de lado as medidas de prevenção à disseminação da pandemia.

Com um trabalho prévio de estudos e planejamentos, visando o emprego pontual de seu efetivo, a corporação realizou, em pontos estratégicos do Estado do Acre, 8.755 operações policiais, que são consideradas um reforço ao policiamento convencional diário, desempenhado pelos batalhões de área e unidades especializadas.

Em 2020, foram efetuadas 274.389 abordagens a pessoas. Foto: Acervo PMAC.

Com esses esforços, foram efetuadas 274.389 abordagens e a PM conseguiu apreender 738 armas de fogo e recuperar 904 veículos roubados, além de capturar 410 foragidos da Justiça e conduzir às delegacias de polícia 8.682 pessoas.

Para o comandante-geral da corporação, coronel Paulo César Gomes, o profissionalismo da tropa é marca determinante na composição dos números operacionais. “Mesmo diante de todas as adversidades de 2020, nossos policiais militares mantiveram-se altivos, comprometidos e dedicados”, destacou.

Qualificação para melhorar atendimento à comunidade

Em 2020, o comando da Polícia Militar do Acre priorizou uma política de aperfeiçoamento e qualificação profissional da tropa, com a realização de cursos, estágios e nivelamentos. Também foram realizadas as formações continuadas, específicas da carreira, como o Curso de Formação de Cabos (CFC), Curso de Habilitação de Oficiais Administrativos (Choa) e capacitação de militares no Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais (CAO), que colocam o policial militar em contato com as mais recentes formas de atuação na segurança pública.

Além disso, o ano também foi marcado pela capacitação e formação dos 243 novos policiais militares, que, desde abril, já atuam diariamente no serviço de policiamento ordinário, reforçando as ações de segurança.

A qualificação profissional da tropa foi uma das marcas da política organizacional da corporação em 2020. Foto: Acervo PMAC.

Houve ainda a formação de profissionais em áreas específicas, com cursos de: Inteligência; Operação de Aeronaves Remotamente Pilotadas (RPAs); Noções Básicas de Navegação com Sistemas de Posicionamento Global (GPS), e os Estágios de Intervenção Rápida e Ostensiva (Eiro) e de Policiamento Ambiental (Epam).

Ainda segundo o coronel Paulo César Gomes, a capacitação é um estímulo ao bom desempenho da atividade policial. “O aprimoramento é sempre importante, tendo em vista que, quando o policial retorna ao banco escolar para as instruções, adquire conhecimentos e isso tem um retorno na melhoria de qualidade do serviço ofertado à população”, afirma.

No ano de 2021, a corporação seguirá a política de qualificação do efetivo, com a realização de cursos como o de Ações Táticas Especiais (Cate), que se inicia em janeiro e habilita os profissionais a trabalharem na Companhia de Operações Especiais (COE/Bope), o de Cinotecnia, para aqueles militares que desejam trabalhar com policiamento com cães, além dos cursos voltados para o aprimoramento técnico e da carreira militar, como o de Oficial Administrativo (Choa), de Aperfeiçoamento de Sargentos (CAS) e o de Formação de Sargentos (CFS).

Estruturação da corporação

Um desejo antigo da corporação era ter um espaço adequado para o treinamento tático de sua tropa. O dia da entrega da Casa Tática, em janeiro de 2020, foi marcante para a Polícia Militar, que agora conta com um ambiente propício para a capacitação dos seus profissionais, em um espaço que permite simular a entrada tática em diversos espaços, como casas, apartamentos e ambientes confinados.

Em relação à aquisição de materiais, a Polícia Militar recebeu, este ano, 110 rádios comunicadores, 65 motocicletas e 60 nobreaks, além de produtos balísticos e acessórios oriundos de convênio com a Força Nacional de Segurança Pública (FNSP): fuzis, lançadores de granada, cotoveleiras, joelheiras, coletes e capacetes balísticos, granadas de diversos modelos, espargidores e munições de variados calibres – reais e de treinos –, entre outros.

Consolidação do ensino militar

Uma metodologia de ensino com base na disciplina, na valorização do civismo e dos valores morais e éticos, assim o Colégio Militar Tiradentes, gerido pela Polícia Militar do Acre (PMAC), tem consolidado a cada ano o ensino militar no estado, destacando-se no desempenho do seu trabalho educacional. Em razão de todo o empenho, a

O Colégio Militar Tiradentes foi destaque em 2020, ficando com nota 6, acima da média no Ideb. Foto: Acervo PMAC.

instituição conseguiu alcançar 6 pontos no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), referente ao ano de 2020.

Para o major da Polícia Militar, Agleison Alexandrino, diretor do colégio, essa pontuação, que está acima da média nacional do ensino fundamental II, é resultado de um trabalho conjunto de toda a equipe educacional. “O índice é uma vitória, pois estamos trabalhando com um pensamento de fazer a diferença e de contribuir cada vez mais com a educação do nosso estado e o resultado é satisfatório”, destacou o oficial.

Projetos e ações sociais da Banda de Música da PM

Buscando proporcionar um momento alegre e descontraído para as famílias encerradas em suas residências devido à pandemia, a “Furiosa”, como é chamada a Banda de Música da PMAC, iniciou a ação social denominada Patrulha Musical. Em cima do caminhão do Corpo de Bombeiros Militar do Acre (CBMAC) ou mesmo a pé, a Furiosa percorreu vários bairros de Rio Branco e municípios vizinhos, protagonizando verdadeiros shows. Nessas oportunidades, os militares também arrecadaram alimentos, que foram doados a famílias carentes.

O sucesso das apresentações foi tão grande, que ficou inviável para a Banda de Música contemplar todos os lugares solicitados. Então, a forma encontrada para alcançar um maior número de pessoas com sua música foi preparar um palco e transmitir ao vivo, via mídias sociais. Foram milhares de compartilhamentos, visualizações, comentários e curtidas.

A “Furiosa”, como é conhecida a Banda de Música da PM, realizou diversas apresentações musicais, em espaços públicos da capital acreana.

Outra ação desenvolvida pela Banda de Música foi o projeto Cidadania e Segurança. A Furiosa garantiu a segurança e, ao mesmo tempo, entretenimento à população.

A terceira ação desempenhada pela Furiosa foi o projeto Tocando a Vida, em que a banda visitou vários centros médicos e casas de apoio, como o Lar Vicentino, Colônia Souza Araújo e Fundhacre, levando música para pessoas em tratamento de saúde, em estado físico ou emocional crítico.

De acordo com o comandante da Banda de Música da PMAC, major Djair Vasconcelos, além de levar alegria e descontração para as pessoas por meio da música, os policiais da banda também foram empenhados, por alguns meses, no policiamento ostensivo, durante a madrugada, para coibir furtos aos comércios fechados.

Coordenadoria de Polícia Comunitária – Proerd/Escolar

O Proerd em Casa atendeu 5.053  alunos do 5° ao 9° ano, da rede pública e privada do estado. Foto: Arquio Ascom

O tradicional Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (Proerd) foi outro projeto da Polícia Militar do Acre (PMAC) que também teve que se adaptar à nova realidade mundial. A alternativa foi, em parceria com a Secretaria de Estado de Educação (SEE), usar a tecnologia para que as atividades continuassem. O Proerd em Casa foi implementado e atendeu 5.053 alunos do 5° ao 9° ano, da rede pública e privada, da capital e do interior do estado.

Policiamento Escolar

O Policiamento Escolar realizou 9.600 visitações nas escolas, diversas palestras e atendeu mil pais e alunos. Neste ano, o Policiamento Escolar fez uma parceria com o projeto Amigos Solidários e distribuiu duas mil cestas básicas nos bairros periféricos de Rio Branco e municípios do interior do estado, como Manoel Urbano, Assis Brasil, Xapuri, Bujari, Porto Acre e Senador Guiomard.

Escolas cívicos-militares

De acordo com o tenente-coronel Denilson Lopes, coordenador do Policiamento Comunitário, o ano de 2020 também ficou marcado pela criação e implementação das escolas cívicos-militares nos municípios de Cruzeiro do Sul e Senador Guiomard, que supriram uma demanda de 1.680 alunos da rede pública de ensino.

O modelo de escola cívico-militar é o conjunto de ações promovidas com vistas à gestão de excelência nas áreas educacional, didático-pedagógica e administrativa, baseada em padrões de ensino adotados pelos colégios militares do comando do Exército, das polícias militares e dos corpos de bombeiros militares.

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Bombeiros encerram buscas por diarista desaparecido no Rio Purus, no Acre

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Paulo do Graça foi visto pela última vez em uma canoa; embarcação foi encontrada abandonada, mas vítima não foi localizada.

A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia. Foto: cedida 

O Corpo de Bombeiros encerrou as buscas pelo corpo de Paulo do Graça, diarista que desapareceu nas águas do Rio Purus, em Sena Madureira, no Acre, na última segunda-feira (24). As operações, que incluíram buscas subaquáticas e superficiais, não obtiveram sucesso em localizar a vítima.

De acordo com relatos de moradores, Paulo foi visto pela última vez saindo do porto da comunidade Silêncio em uma canoa. No dia seguinte, o barco foi encontrado abandonado nas proximidades do seringal Regeneração, aumentando as preocupações sobre o seu paradeiro.

As equipes de resgate trabalharam por dias na região, mas as condições do rio e a falta de pistas concretas dificultaram as operações. A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia.

O Corpo de Bombeiros informou que, por enquanto, as buscas estão suspensas, mas podem ser retomadas caso novas informações surjam. Enquanto isso, familiares e amigos aguardam por respostas sobre o destino do diarista.

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Juiz da execução penal pode mandar monitorar conversa de advogado e preso

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As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas

A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia. Foto: internet 

O juiz da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o Ministério Público, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.

Com esse entendimento, a 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça negou provimento a recurso em Habeas Corpus ajuizado por uma advogada que teve suas conversas com um preso monitoradas pela Justiça de Goiás.

As escutas foram feitas no parlatório da unidade prisional, a pedido do MP, por indícios de que as atividades do preso, membro de uma organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada.

A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia relacionadas ao sigilo entre advogado e cliente.

Juiz da execução penal é competente

No entanto, a relatora do recurso, ministra Daniela Teixeira, observou que o Tribunal de Justiça de Goiás identificou motivos suficientes para justificar o monitoramento das conversas entre advogada e preso.

Isso porque ela não possuía vínculo formal com ele, como procuração para atuar em seu nome nos processos. E não foi designada pela família do detento.

As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas.

“A inviolabilidade do sigilo profissional pode ser mitigada em situações excepcionais, como quando há indícios da prática de crimes por parte do advogado”, explicou a ministra Daniela ao citar a jurisprudência do STJ sobre o tema.

Além disso, ela apontou que o juízo da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o MP, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.

“No caso em questão, o pedido do Gaeco foi motivado por indícios de que as atividades de um dos presos, líder da organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada”, concluiu ela. A votação foi unânime.

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Briga generalizada entre menores viraliza nas redes durante festa de Carnaval em Cobija

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Confronto ocorreu na Praça do Estudante durante tradicional jogo com balões e água; vídeos mostram momento de descontrole

O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. Foto: captada 

Um vídeo que circula nas redes sociais mostra uma briga descontrolada entre menores de idade durante as comemorações de Carnaval na Praça do Estudante, em Cobija, Bolívia, nesta segunda-feira. O confronto aconteceu enquanto os jovens participavam de um jogo tradicional boliviano que envolve balões e água, comum durante a festividade.

Nas imagens, é possível ver o momento em que a briga se inicia, com empurrões, socos e correria, deixando os espectadores em choque. Apesar da natureza lúdica da atividade, a situação rapidamente escalou para a violência, chamando a atenção de moradores e autoridades locais.

Até o momento, não há informações sobre feridos ou intervenção policial no local. O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. As celebrações, que costumam ser marcadas por alegria e diversão, foram manchadas pelo episódio de descontrole.

Veja vídeo com TV Unitel:

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