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Polícia Militar do Acre poderá voltar a usar a farda antiga, com destaque para o azul escuro

Decisão foi tomada por uma comissão de policiais e aprovada pelo Estado Maior

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Por acrenews

A Polícia Militar do Acre deverá voltar a vestir a farda tradicional, a de cor azul escuro. Além da farda, os logradouros onde a polícia trabalha, a começar pelo quartel geral, em Rio Branco, também voltarão às cores antigas, que marcaram a história da PM. Aos 105 anos de idade, o fardamento deverá estar passando por sua terceira mudança de cor, aproximadamente. O atual comando mandou fazer um levantamento histórico para precisar essas variantes. Inclusive isso deverá resultar em um livro, segundo informou o comandante, coronel Paulo César Gomes.

A mudança atual seria, segundo o atual comando, um resgate histórico, com objetivo de valorizar as tradições dos mais de cem anos da PM.

Comandante-geral da Polícia Militar do Acre, coronel Paulo César Gomes da Silva

O comandante Paulo César Gomes informou que o regulamento em construção nesse momento, chamado de identidade visual das viaturas operacionais e administrativas, está sendo feito por uma comissão de policiais e é julgado pelo Estado Maior, formado por oficiais com parentes acima de majores. A decisão, segundo ele, passa distante de preferências políticas. É coisa bem particular da tropa, um trabalho histórico.

A padronização de viaturas e prédios da polícia, que levou a comissão a mudar também a cor da farda, devem ainda passar pelo crivo do governador Gladson Cameli (Progressistas), que gosta do tradicionalismo. Ele informou, entretanto, que respeitará as decisões tomadas pela comissão, formada por pessoas que vivem o dia a dia do combate ao crime nas ruas, a própria polícia.

HISTÓRIA RESUMIDA DA POLÍCIA MILITAR

A Polícia Militar está presente nos 22 municípios acreanos, para fazer cumprir a ordem e a disciplina. Os militares que estão à frente dos quartéis e postos policiais trabalham interruptamente, dia e noite, quer faça chuva, ou sol, para fazer cumprir a lei e combater à criminalidade nas periferias e nas zonas mais centrais das cidades. Fazem os patrulhamentos das estradas, florestas e rios, independente dos obstáculos que surjam no caminho. “A nossa Polícia Militar é a personificação do Estado na defesa e na proteção das pessoas e seus integrantes representam a verdadeira presença física do Estado no cumprimento da garantia da lei e da ordem”, declara o comando.

A Corporação da Polícia Militar do Acre (PMAC) surgiu das antigas Companhias Regionais de Polícia, constituída em 25 de maio de 1916, através de uma decisão do Governo Federal. De acordo com a história oficial no período de 1904 a 1916, a Corporação fazia o papel da segurança pública do antigo Território do Acre, sob a inspeção do Exército Brasileiro que patrulhava a região de fronteira com os países andinos. Com a publicação do decreto n° 12.077/2016, passou a ser chamada das Companhias Regionais, com o objetivo de manter a ordem pública nos Departamentos do Acre, Yaco e Juruá, inclusive do então recém-criado Departamento do Alto/Tarauacá. As Companhias Regionais foram o embrião da Polícia Militar de hoje, que todos os anos faz questão de comemorar a data alusiva do dia 25 de maio.

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Homem é esfaqueado pelo próprio irmão durante discussão na Baixada da Sobral

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Vítima foi socorrida pelo Samu e encaminhada ao Pronto-Socorro em estado estável

Silvério Soares do Nascimento, de 41 anos, foi ferido a golpes de faca na tarde desta quarta-feira (17), em uma residência localizada na Travessa São Matheus, no bairro da Pista, região da Baixada da Sobral, em Rio Branco.

De acordo com relatos de testemunhas, Silvério estava em casa com o irmão quando ambos iniciaram uma discussão. Durante o desentendimento, o suspeito se apossou de uma faca de mesa e desferiu dois golpes contra a vítima, atingindo as costas e a lateral do tórax.

Mesmo ferido, Silvério conseguiu sair da residência, mas acabou caindo em via pública. Populares que passavam pelo local encontraram o homem sangrando e acionaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que enviou uma ambulância de suporte básico para atender a ocorrência.

Após receber os primeiros socorros no local, a vítima foi encaminhada ao Pronto-Socorro de Rio Branco, onde deu entrada em estado de saúde estável.

A Polícia Militar esteve na residência para atender a ocorrência, porém, segundo informações repassadas no local, Silvério optou por não representar criminalmente contra o próprio irmão.

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Jovem é brutalmente agredido por grupo de homens no bairro Eldorado, em Rio Branco

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Vítima foi socorrida pelo Samu e encaminhada ao Pronto-Socorro com suspeita de fratura e luxação

Um caso de agressão física foi registrado no final da tarde desta quarta-feira (17), na rua Santa Luzia, no bairro Eldorado, região da parte alta de Rio Branco. A vítima, identificada como Rodrigo Gonçalves Bezerra, de 26 anos, foi violentamente atacada por vários homens.

De acordo com informações apuradas, o jovem teria sido agredido com ripas de madeira, barra de ferro e pedradas. A ação, conforme relatos preliminares, pode ter sido motivada por uma suposta forma de “disciplina”. Após as agressões, os autores fugiram do local e ainda não foram localizados.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado somente durante a noite. A equipe encontrou a vítima na própria rua Santa Luzia, prestou os primeiros atendimentos no local e, em seguida, encaminhou Rodrigo ao Pronto-Socorro de Urgência e Emergência de Rio Branco.

Na unidade hospitalar, o jovem foi entregue ao Setor de Traumatologia, onde os médicos constataram luxação no cotovelo esquerdo, hematomas no tórax posterior e suspeita de fratura em uma das costelas. Apesar das lesões, o estado de saúde da vítima foi considerado estável.

Segundo as informações disponíveis, a Polícia Militar não chegou a ser acionada para atender a ocorrência. O caso deverá ser apurado pelas autoridades competentes.

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Polícia Civil leva emissão da Carteira de Identidade Nacional a comunidades ribeirinhas de Sena Madureira

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O coordenador do Instituto de Identificação em Sena Madureira, Carlos Ferrari, e o oficial investigador da Polícia Civil, Marcos Oriar, se deslocaram até as comunidades ribeirinhas, garantindo que o serviço fosse prestado diretamente à população local

Polícia Civil esteve nas comunidades Campinas e Santa Polônia, em Sena Madureira, levando o direito à identidade a quem mais precisa. Foto: cedida

O Instituto de Identificação da Polícia Civil do Acre (PCAC), que atua no município de Sena Madureira, realizou, na última terça-feira,16, atendimentos para emissão da Carteira de Identidade Nacional (CIN) nas comunidades Campinas e Santa Polônia, localizadas às margens do Rio Purus, a cerca de uma hora de viagem de barco da cidade.

A ação teve como objetivo atender moradores de localidades de difícil acesso, especialmente pessoas com algum tipo de comorbidade ou limitação física, que enfrentam dificuldades para se deslocar até a sede da Delegacia de Polícia, onde funciona o posto de identificação.

Para a realização dos atendimentos, o coordenador do Instituto de Identificação em Sena Madureira, Carlos Ferrari, e o oficial investigador da Polícia Civil, Marcos Oriar, se deslocaram até as comunidades ribeirinhas, garantindo que o serviço fosse prestado diretamente à população local.

Ao todo, oito pessoas foram atendidas, entre elas uma idosa de 68 anos com problemas de locomoção, pessoas com problemas cardíacos, um senhor que sofreu um derrame, além de crianças que necessitavam do documento.

De acordo com o diretor do Instituto de Identificação, Júnior Cesar, a iniciativa reforça o compromisso da Polícia Civil com a população de Sena Madureira e com o programa Identidade para Dignidade, desenvolvido em parceria com o Tribunal de Justiça do Acre (TJAC), na comarca do município. “Essa ação leva cidadania, dignidade e acesso a direitos às comunidades mais distantes, assegurando a inclusão dessas pessoas nos serviços públicos essenciais”, destacou.

A mobilização do Instituto de Identificação reafirma o papel social da Polícia Civil do Acre, promovendo cidadania e garantindo direitos fundamentais à população ribeirinha.

“Essa ação leva cidadania, dignidade e acesso a direitos às comunidades mais distantes, assegurando a inclusão dessas pessoas nos serviços públicos essenciais”. Fotos: captada 

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