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PL que prevê extinção do Igesac passa por mudanças na Aleac e deve entrar em pauta na próxima semana

Novo projeto de lei foi enviado à Aleac com proposta de extinção do instituto. Alguns pontos da proposta inicial devem ser mudados antes de ir para votação.

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PL que prevê extinção do Igesac passa por mudanças na Aleac e deve entrar em pauta na próxima semana – Foto: Ana Paula Xavier/Rede Amazônica Acre

Por Alcinete Gadelha

 

Após iniciar a tramitação e discussões na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), o projeto de lei que propõe extinção do Instituto de Gestão de Saúde do Acre (Igesac) deve passar por algumas mudanças e ser votado na próxima semana, segundo informou o líder do governo, deputado Pedro Longo (PV).

“Até o final da semana passada, fizemos alguns diálogos com os servidores do Igesac e estamos estudando alguns ajustes no projeto. A mudança na natureza jurídica, a PGE afirma que não é possível, deixaria os trabalhadores fragilizados e seriam facilmente derrubados no Judiciário. Sendo assim vamos melhorar a redação, fazer alguns ajustes pactuados com os trabalhadores do Igesac e creio que, em breve, vamos estar prontos para levar em votação no plenário”, disse.

Com a proposta de ser único meio que o governo alegava possível para garantir o emprego e legalizar a situação dos servidores do Pró-saúde, que corriam risco de ser demitidos, a lei que criou o Igesac foi aprovada e sancionada em junho do ano passado, em meio a protestos por parte de representantes da categoria, que chegaram a acusar o governo de golpe. Pouco mais de um ano depois, o governador Gladson Cameli voltou atrás e enviou novo PL à Aleac com a proposta de extinção.

As discussões na Aleac já iniciaram e representantes de sindicatos e servidores foram ouvidos e algumas mudanças, como a garantia de que não serão demitidos, permanência nos locais de trabalho, e a definição de salários e jornada de trabalho serão decididos entre o servidor e Secretaria Estadual de Saúde (Sesacre), estão entre as possíveis mudanças. A proposta ainda não atende ao pedido da categoria.

“O ponto da natureza jurídica, na reunião de hoje [terça,24], disseram que não vão acatar e vão extinguir o Igesac, anexando à Sesacre e deixando os concursados onde estão. Ainda não é o que a gente queria, que é a mudança na natureza jurídica, mas vamos continuar pressionando”, disse o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Acre (Sintesac), Adailton Cruz.

Na semana passada, a porta-voz do governo, Mirla Miranda, disse que o governador Gladson Cameli cumpriu a promessa de que ninguém seria demitido. “Ajustes precisam ser feitos. Atendeu a solicitação dos sindicatos. Agora aguarda a decisão da Aleac.”

Igesac

O Igesac hoje é quem administra as unidades integrantes no estado do Acre e funciona como uma terceirização do serviço porque possui natureza jurídica privada. E o PL não muda a natureza jurídica, mas vincula os cerca de 980 trabalhadores à Secretaria Estadual de Saúde (Sesacre) e eles permanecem nas unidades onde estão lotados.

“Nós estamos afirmando que o centro da polêmica precisa colocar em prioridade uma medida que assegure o trabalho e a carreira dos servidores. O que está proposto nesta Casa não assegura isso. E nós fizemos um bom debate na semana passada que apontou por um terceiro caminho, como alternativa para construir uma medida segura do ponto de vista jurídico e confortável”, disse o deputado Edvaldo Magalhães, do PCdoB.

Atualmente, o projeto de lei prevê que o Igesac seja extinto e que os servidores sejam colocados em um quadro de pessoal em extinção na Sesacre.

“Tem a preocupação da inconstitucionalidade e nós precisamos ajustar ele para que seja constitucional e garanta os empregos. Então, se mudar a natureza jurídica, que é um emenda que estamos pedindo e trabalhar a isonomia e manutenção deles nos setores estaria perfeito”, acrescentou Cruz.

Criação do Igesac

O objetivo da lei é legalizar a situação dos servidores do Pró-saúde no estado, que tem mais de mil servidores que corriam o risco de serem demitidos por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT). A decisão é de 2017 e, desde então, as categorias tentavam reverter a situação.

As discussões sobre a criação do instituto tinham começado em dezembro de 2019, mas, após resistência dos sindicatos, que chegaram a acusar o governo de querer terceirizar a saúde, o projeto não chegou nem a ser enviado para a Aleac.

Já no final de maio do ano passado, o projeto foi encaminhado para a Aleac e os deputados começaram as discussões, ainda com resistência da maioria dos sindicatos, e chegaram a realizar uma audiência pública para discutir alterações no projeto.

Veja como ficaram algumas alterações:

  • O Igesac tem como objetivo auxiliar a Sesacre em até 40% de suas unidades, a prestar serviços de assistência à saúde de forma gratuita, em todos os níveis;
  • Os serviços de saúde prestados pelo Igesac devem ser organizados em conformidade com as diretrizes e normas do Sistema Único de Saúde (SUS);
  • O Instituto deve ser regido por um Conselho Fiscal será composto por três membros;
  • Deve auxiliar a Sesacre na administração dos bens móveis e imóveis que compõem patrimônio dela, incluindo as instituições de assistência à saúde, de ensino e de pesquisa;
  • Os servidores da Sesacre só devem ser cedidos para o Instituto, caso seja de comum acordo mediante a vontade do servidor.

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“Anjo da Morte”, matador oficial do Comando Vermelho no Acre, é preso em operação policial na Cidade do Povo

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Acusado de nove assassinatos, Fábio Feitosa Souza foi cercado por dezenas de PMs após denúncias de moradores; já era réu confesso e tinha mandado de prisão em aberto.

Fábio Feitosa Souza, conhecido como “Anjo da Morte” e apontado pela polícia como o principal executor do Comando Vermelho (CV) no estado, foi preso na noite desta terça-feira (8) após uma operação do 2º Batalhão da Polícia Militar na Cidade do Povo, em Rio Branco.

Dezenas de agentes cercaram o local após denúncias de moradores, que relataram estar aterrorizados com a presença do acusado na região. Réu confesso em nove homicídios, Souza já tinha um mandado de prisão em aberto e foi encaminhado à Delegacia de Flagrante.

Histórico criminal
Na semana passada, o “Anjo da Morte” havia sido detido pela Delegacia de Crimes Organizados (DCORE) por falsidade ideológica e receptação, mas voltou às ruas. Desta vez, a prisão ocorreu após intensa mobilização das forças de segurança.

“A população nos alertou sobre a presença de um criminoso perigoso na área, e agimos rapidamente para neutralizar a ameaça”, afirmou o tenente-coronel Felipe Russo, comandante do 2º Batalhão da PM.

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Cigarros contrabandeados do Paraguai são apreendidos no Acre

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Foto: Cedida

A Polícia Militar do Acre (PMAC) apreendeu na tarde desta quarta-feira, 9, cigarros contrabandeados do Paraguai, durante fiscalização na BR-364, no município de Sena Madureira.

Durante barreira policial, realizada na área do 8º Batalhão da PMAC, uma equipe policial avistou um veículo Chevrolet, que aparentava transportar uma carga excessivamente pesada. Ao realizar abordagem ao veículo, o condutor disse à guarnição que estaria levando guarda-chuvas e desodorantes.

Após uma averiguação minuciosa, os policiais encontraram na parte traseira do carro 13 caixas contendo dezenas de maços de cigarros de origem paraguaia. Diante dos fatos, os militares deram voz de prisão ao homem, que foi encaminhado à Delegacia de Polícia Civil de Sena Madureira.

 

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BR-364 é liberada após protesto de moradores em Sena Madureira

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BR-364 é liberada após protesto de moradores em Sena Madureira

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou que o trecho da BR-364, no km 272, nas proximidades de Sena Madureira, foi totalmente liberado. A rodovia, que estava bloqueada desde as primeiras horas desta quarta-feira, 9, devido a uma manifestação popular, agora está com o tráfego normalizado nos dois sentidos.

Equipes da PRF e de outras forças de segurança acompanharam toda a movimentação no local até o momento da liberação da pista.

Apesar do desbloqueio, a PRF reforça o pedido para que motoristas redobrem a atenção e sigam com prudência, especialmente nos trechos que registraram grande fluxo de veículos durante o desvio.

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